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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Ciência de Saúde


Curso de Licenciatura em Farmácia: 2° ano, 2° modulo, 2°
semestre, 10º Grupo
Unidade Curricular: Farmacologia Geral

Tema: Reacções Adversas Medicamentosas (RAM)

Docente: Discentes:
Simone A Chunguane Fernanda dos Santos
( Farmaceutico) Graça Chacuromba
Hélder Cinco-Reis
Tina Manuel Charles
Beira, 2018
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Conteúdos

 Recção adversa a medicamentos

 Classificação das RAM,

 Classificação das reacções adversas de acordo com a


gravidade

 Classificação das reacções adversas quanto à


frequência
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Objectivos
Geral
 Classificar as reacções adversas quanto a gravidade
e frequencia da sua ocorrência.

Específicos
 Identificar as reacções adversas dos medicamentos;
 Mencionar os tipos de reacções adversas;
 Exemplificar as reacções adversas e respectivos
fármacos causadores.

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Introdução
 Embora os medicamentos sejam formulados,
indiscutivelmente sob critérios de proteção e
segurança, convive-se com o risco associado ao seu
uso.

 Após o procedimento de anamnese farmacêutica, é


importante detectar, diagnosticar, tratar, e se for o
caso; prevenir possíveis RAMs.

 Além disso, algumas anomalias fetais e neonatais


devem-se ao uso de medicamentos durante a
gravidez e o parto
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Cont.
 Com a instalação de um sistema de notificação para
registro de suspeitas de reacções adversas a
medicamentos, os países dotados de Centro
Nacional de Monitorização de Medicamentos
enviam seus registros ao Centro Colaborador de
Uppsala, na Suécia, coordenado pela OMS, que é
responsável pela manutenção do Vigibase, Base
Mundial de Dados Sobre RAMs

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Cont.

 Pequeno grupo de drogas mais utilizadas é


responsável por um número desproporcional de
reações.

 Aspirina e outros analgésicos, digoxina,


anticoagulantes, diuréticos, antimicrobianos,
esteróides, antineoplásicos e hipoglicemiantes orais
são responsáveis por 90% das reações.

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Historial

 Teve seu início após um episódio de fibrilação em uma


jovem de 15 anos, no uso de clorofórmio como
anestésico em uma cirurgia de rotina do pododáctilo.
 Na época, a revista médica britânica The Lancet
solicitou aos médicos que notificassem morte
associada com anestesia.
 Em 1968, iniciou-se o Programa OMS de Vigilância
Internacional de Medicamentos, com o objetivo de
acumular e organizar os dados existentes em todo o
mundo sobre RAMs
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Reacção adversa a medicamentos (RAM)

 A Organização Mundial de Saúde (OMS) define


reação adversa a medicamentos (RAM), como:
"qualquer efeito prejudicial ou indesejável, não
intencional, que aparece após a administração de um
medicamento em doses normalmente utilizadas no
homem para a profilaxia, o diagnóstico e o tratamento
de uma enfermidade(OMS, 2016).

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Classificação das RAM
1. Dependentes do paciente

 Previsíveis: apresentam como fatores de risco idade,


sexo, patologia associada e polifarmácia.

 Imprevisíveis: São assim denominadas porque


somente se descobre a forma de reação do organismo
ao medicamento quando o mesmo é administrado.
Ocorrem nos seguintes casos: Intolerância, Alergia,
Indiossincrasia.
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Classificação das RAM

Dependentes do medicamento

 Dependentes do efeito farmacológico;

 Dependentes do efeito tóxico;

 Dependentes de interação medicamentosa.

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Classificação e Mecanismos de Produção de
Reações Adversas
Propõe-se seis diferentes tipos de reações
indesejáveis:

 Superdosagem relativa. Ex: surdez por digitalicoso


e antibioticos aminoglicosideos.

 Efeitos colaterais. Ex: sonolência pelos


benzodiazepínicos, arritmias cardíacas com os
glicosídios.

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Cont.

 Efeitos secundários. Ex: a tetraciclina, um


antimicrobiano de ação bacteriostática pode depositar
em dentes e ossos, quando utilizada na pediatria,
estas deposições podem descolorir o esmalte dos
dentes decíduos assim como dos permanentes.A
deposição óssea pode provocar redução do
crescimento ósseo

 Idiossincrasia. Ex: Um exemplo seria a anemia


hemolítica por deficiência de glicose-6-fosfato
desidrogenase (G6PD).
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Cont.

 Hipersensibilidade alérgica. Ex: anafilaxia, uma


resposta súbita e potencialmente letal, provocada
pela liberação de histamina e de outros mediadores.

 Tolerância. Ex: Tolerância produzido pelos


barbitúricos reduzindo seu efeito anticonvulsivante.

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Classificação Rawlins e Thompson

 As reações adversas produzidas por medicamentos


podem subdividir-se em dois grandes grupos:

 Tipo A

Sao as que resultam de efeitos farmacológicos


normais, o resultado de uma ação e um efeito
farmacológico exagerado de um fármaco administrado
em doses terapêuticas habituais (M.J.V.M. Gomes
&A.M.M.Reis, 2001)

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Exemplo:

 O efeito colateral, que é caracterizado por um


prolongamento do efeito farmacológico da droga, tais
como:

Hemorragia com os anticoagulantes, hipoglicemia


com antidiabéticos, sonolência produzida por
ansiolíticos, hipotensão com antihipertensivos.
(Reações adversas a medicamentos. (PEREIR,José,
2011)

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Tipo B
 São reações que possuem efeitos farmacológicos
totalmente anormais e inesperados,mesmo
administrado em doses habituais.

Ex: A tetraciclina, por exemplo, quando armazenada


em temperaturas elevadas, degrada-se
transformando-se em uma massa viscosa marrom e
produz uma síndrome do tipo Fanconi, com
aminoacidúria, glicosúria, acetonúria, albuminúria,
piúria,(https://www.researchgate.net/publication/2422
42836)
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Cont.

 Uma terceira limitação é que Rawlins e Thompson não


estabelecem claramente quais reações não poderiam estar
incluídas dentro de sua classificação.

 As reações do tipo B são aquelas caracterizadas como "tudo que


não é tipo A“ abrangendo desde reacções alérgicas até aquelas
provocadas por algumas formulação farmacêutica.

 Tais questionamentos como orientação, oito novas categorias


foram propostas por Wills e Brown, 1999, modificando a
classificação de Rawlins e Thompson, conforme segue:
(M.J.V.M. Gomes &A.M.M.Reis, 2001)

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São reações adversas relacionadas com a dose do
medicamento, a qual pode ser previsível com o
conhecimento do mecanismo de ação da droga ou
1. TIPO A excipiente. Exemplo: taquicardia com o uso de
broncodilatador b agonista não seletivo

Reações previsíveis, envolvem interação do


microorganismo com o hospedeiro e desaparecem com
a retirada do medicamento.
2. TIPO B Açucares contido nos medicamentos causando cárie
dentária.
Causada por características químicas e pela
concentração do agente agressor e não pelo efeito
farmacológico da droga.
3. TIPO C Ex: queimadura por ácidos, lesão gastrointestinal por
irritante local.

Natureza física da preparação (formulação).


Ex:Retirada a droga ou alterada a formulação cessa a
reação adversa na inflamação ou fibrose em torno de
4. TIPO D implantes ou infecção no sítio de uma injeção.

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Ocorrem após a suspensão da droga ou
redução da dose, a reintrodução da droga
pode melhorar o sintoma, são
farmacologicamente previsíveis.
5. TIPO E
Exemplos: opióides, benzoadiazepínicos,
antidepressivos tricíclicos, nicotina, beta-
bloqueadores e clonidina.

São alguns dos medicamentos que


desencadeiam alterações características após
retirada abrupta.

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São reações que ocorrem somente em
indivíduos susceptíveis, geneticamente
determinada. Desaparecem com a retirada do
medicamento.
6. TIPO F
Exemplos: hemólise com o uso de sulfonamidas
em indivíduos com deficiência de G6PD,
porfiria.

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São reações adversas genotóxicas, causadas
por medicamentos que promovem danos
7. TIPO G genéticos irreversíveis.
Exemplo: talidomida provocando focomelia

Decorrente da ativação do sistema imune, não


são farmacologicamente previsíveis, não são
8. TIPO H relacionadas à dose. Desaparecem com a retirada
da droga.
Exemplo: choque anafilático por penicilina
Tipo U
(não classificadas)
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Classificação das reacções adversas de acordo com a
gravidade

Não requer tratamentos específicos ou


Leve antídotos e não é necessária a
suspensão da droga.

Ex. Distúrbios digestivos, cefaleias,


fadiga, mudança no padrão do sono

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Exige modificação da terapêutica
medicamentosa, apesar de não ser
necessária a suspensão da droga
Moderada agressora.

Pode prolongar a hospitalização e


exigir tratamento específico.

Ex: Erupção cutânea, tremor muscular,


distúrbios visuais, mudança no humor
ou função mental

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Potencialmente fatal, interrupção da
administração do medicamento e tratamento
Grave específico da reacção adversa, requer
hospitalização ou prolongar a estadia de
pacientes já internados.

Ex. Insuficiência hepática, arritmia cardíaca.


Contribui directa ou indirectamente para a morte
do paciente. São retirados do mercado. Ex:
Letal TroglitazonaRAM
e Terfenadina.
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Classificação das reacções adversas quanto à
frequência

Muito comum >1/10>10 >1/10 >10

Comum frequente >1/100 e <1/10 > 1% e < 10%

Incomum Infrequente >1/ 1.000 e <1/100 > 0.1% e < 1%


Cont.

Rara >1/ 10.000 e <1/ 1.000 > > 0.01% e < 0.1%

Muito rara <1/ 10.000 <0.01%

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Referencias Bibliográficas

 VASKO, MR & BRATER DC. Interações de Drogas.


CHERNOW B. Farmacologia emTerapia Intensiva.
 Revinter, M.J.V.M. Gomes & A.M.M.Reis. Ciências
Farmacêuticas. São Paulo.
 Pereira, J. G.(2011). Reações adversas a medicamentos.
 (https://www.researchgate.net/publication/242242836)
acesso no dia 6 de outubro de 2018.

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