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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA


UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA MECÂNICA
PROFESSOR: LEONARDO DOMINGOS PEREIRA

• BÁSICOS DE FORNOS DE FUNDIÇÃO


• FORNO CUBILOT
• DIMENSIONAMENTO DE UMA CARGA DE FERRO
FUNDIDO
• PROJETO DE FORNO DE FUNDIÇÃO COM MATRIAL
RECICLÁVEL

João Manoel Oliveira


Robério Montenegro
Sérgio Ricardo
Fornos de Fundição
Fornos de
fundição

Fornos
elétricos

Indução Resistência Arco


Fornos a
combustível
Arco
Arco direto indireto

Fornos de Fornos de Fornos


cadinho Cubilot
revérbero rotativos
Forno de Fundição
 Um forno de fusão pode ser definido como uma unidade de
fusão que deve aquecer um dado peso de metal, de CQ
(composição química) determinada ou especificada, até a Tv
(temperatura de vazamento), com velocidade de fusão e
eficiência econômica especificadas.
Fornos Elétricos
 Em relação aos fornos combustíveis, o rendimento é superior
da transferência de energia à carga metálica do forno.

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Forno por Indução

Funcionamento:
 Embora existam diferentes tipos de indução, o princípio de
funcionamento é o mesmo para todos os fornos dessa
modalidade. Operam sob o mesmo princípio do
transformador, em que é passada uma corrente por uma
bobina primária (refrigerada).
 O metal (ou o cadinho) funciona como uma bobina
secundária. Desta forma são induzidos campos
eletromagnéticos, ou seja, correntes parasitas (correntes de
Foucault) no metal, que produz um efeito de aquecimento
Forno por Indução

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Forno por Resistência
Funcionamento:
 O aquecimento ocorre pela passagem de corrente elétrica
geralmente através de fios metálicos que apresentam elevada
resistência a passagem da corrente e de alto ponto de fusão,
tais como: Ni-Cr-Fe, Cr-Fe-Al, conhecidas comercialmente
como Kanthal, ou outros materiais resistivos como o carbeto
de silício, o silicato de Molibdênio e a grafita-molibdênio.
 A resistência faz com que a energia elétrica seja convertida
em energia térmica pelo efeito JOULE, semelhante aos
chuveiros elétricos residenciais. No seu interior é alojado um
cadinho onde fica o metal para ser fundido.
Forno por Resistência

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Forno a Arco Direto
 O forno a arco direto pode fundir qualquer tipo de sucata. Tem sua
maior aplicação em aciarias para fabricação de grandes quantidades
de aço e em fundições de grande porte.
 O forno a arco direto utiliza o calor desenvolvido pela descarga
elétrica em forma de arco entre dois pontos, ou seja, os eletrodos
e o metal.
 Esse arco é gerado pela passagem da corrente elétrica através do ar
ionizado (plasma), que separa os dois pontos entre os quais o arco
é formado.
 O arco elétrico pode saltar entre esses dois pontos. Desta forma, a
transferência de calor ocorre diretamente para a carga.
Forno a Arco Direto
Funcionamento:
 A corrente elétrica também flui através da carga metálica,
gerando um aquecimento adicional devido à inerente
resistência a sua passagem. Este aquecimento é em menor
proporção do que o oriundo pela formação do arco.
 A Temperatura do arco corresponde à temperatura de
ebulição do material que constitui o eletrodo. No caso de
eletrodos de carbono, esta temperatura é de 4.197ºC
(estima-se que a temperatura no centro do arco estaria na
faixa de 10.000 a 18.000ºC).
Forno a Arco Direto

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Forno a Arco Indireto
 O arco é formado entre os eletrodos e o calor irradiado para
a carga, é um forno pouco utilizado, principalmente devido
ao elevado custo dos eletrodos.
 O forno de arco indireto é monofásico, e geralmente é
basculante.
Funcionamento:
 Empregam dois ou três eletrodos para formar o arco entre
eles. O calor é gerado pelo arco elétrico entre eletrodos
horizontais, e é transmitido para a carga somente por
radiação, pois os eletrodos não mergulham na carga.
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Forno a Combustível
 Sob o ponto de vista do custo energético, a energia térmica
obtida quimicamente pela queima de combustíveis comerciais
é geralmente mais barata do que a obtida via conversão da
energia elétrica em calor.
 Combustíveis: carvão/coque; óleo combustível; G.L.P; gás
natural e etc.
Forno de Cadinho
Funcionamento:
 Consiste num recipiente construído de material refratário, argila e
grafite que são usados dentro de uma camada de revestimento
refratário, equipado com sistema de aquecimento por meio de
carvão, gás, óleo, petróleo, etc. e sistema basculante para
vazamento do metal líquido através de um bico.
 O combustível não entra em contato com o metal líquido.
 Normalmente o metal líquido é vazado em panelas (caias) ou o
cadinho contendo o metal líquido é removido da camada revestida
e transportada para a operação de preenchimento dos moldes.
Forno de Cadinho

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Forno de Revérbero
Funcionamento:
 É aquela em que o teto deflete a chama e os produtos de
combustão para a superfície do metal líquido. Amplamente
utilizado na fundição de metais não-ferrosos.
 Reação exotérmica, desprendendo calor para o funcionamento do
forno. O calor se transmite por radiação, isto é, pela reverberação
da abóbada e as paredes do forno, distribuindo-se pela soleira.
 Nesses fornos o carvão não está em contato com o metal, logo não
se produz um aumento no teor de carbono no ferro.
 NOTA 1: significado Reverberação - reflexão da luz ou do calor
 NOTA 2: ABÓBADA à parte superior do forno; SOLEIRA à parte
inferior do forno.
Forno de Revérbero

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Forno Rotativo
Funcionamento:
 Um forno rotativo compõe-se de uma casca cilíndrica de aço,
revestido com material refratário, e que pode girar ou oscilar
lentamente ao redor de seu eixo principal.
 O combustível pode ser gás, azeite ou carvão pulverizado, e o ar é
fornecido mediante um ventilador ou máquina soprante. Nos fornos
pequenos a rotação pode ser dado à mão, mas a maioria estão
montados sobre rolos e faz-se-lhes girar por um dispositivo de
corrente ou de fricção. A elevada temperatura da chama funde
e sobreaquece a carga, eleva uma temperatura superior ao refratário,
que cede seu calor à superfície inferior do metal quando ao girar o
forno se põe em contato com ela.
Forno Rotativo

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Forno Cubilot

FORNO CUBILOT

INOVAÇÕES
HISTÓRICO
TECNOLÓGICAS
CARACTERÍSTICAS

FUNCIONAMENTO PARTES ZONAS CARGA


TIPOS

Estudo de Caso
Histórico
Antes da primeira
Guerra Mundial
Desenvolvimento do forno Cubilot

Segunda Guerra
Aprimoramento do forno pelos alemães
Mundial

Década de 50 Primeiro bloco de motor é fundido utilizando fornos cubilot

Década de 80 Chegada do primeiro Cubilot moderno no Brasil

Existem mais de 150 fornos Cubilot de pequeno porte no Brasil e 3 fornos


Atualidade modernos de grande produção.

Produção de ferro 3,35 toneladas por ano, representando 4% da produção mundial;


fundido brasileira 7º no ranking mundial;

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Características
 O cubilô é um forno vertical feito de chapa de aço, revestida internamente por
tijolos refratários.

 Usado, principalmente, para fabricação de ferro fundido.

 Caracterizado pela alta produção, baixo custo e qualidade intermediária de

peças.

 Diâmetro interno do forno pode chegar a cerca de 1,80m.

 Altura pode superar 15 metros.

 Capacidade de fusão varia de 1 t/h até cerca de 50 t/h.

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Inovações Tecnológicas
 Automatização de todo o processo de produção;
 Controle de correção e dosagem automático com pesagem real;
 Controle de emissões com análise dos gases e reutilização dos
mesmos;
 Uso de escória básica para redução do nível de enxofre no ferro
fundido.

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Funcionamento – Preparação do
Forno

Colocam-se quantidades
Limpa-se o forno e
Liga-se o sopro de ar pré-determinadas de Carregamento continua
coloca-se uma pequena
quando toda a camada carga (ferro gusa, sucata até atingir o nível da
quantidade de madeira e
de coque é colocada. de aço e Fofo e porta de Carga.
coque( Ateia-se fogo).
Calcário (fundente)).
Funcionamento – Produção de
Ferro Fundido

Funciona sobre o
A carga entra por principio da contra
Metal Fundido deposita
abertura lateral corrente (A carga A escória evacuada pelo
se no fundo (crisol) e é
(alçapão) na parte metálica e coque orifício escoriador.
escoado pela bica
superior. descem e os gases
sobem).

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Partes
Partes (Crisol)
 Crisol : Região onde se
deposita o ferro fundido.

 O crisol apresenta um
volume limitado,
representando assim um
problema para grandes
quantidades de ferro
fundido.

 Solução: Instalação do
Antecrisol.

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Zonas

 Zona de Fusão

 Zona do Cadinho

 Zona de Carga

 Zona da Chaminé

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Tipos
Forno Cubilot a combustão de sólidos:
Vantagens:
 Menor custo
 Maior poder calorífico
 Utilização mais ampla e fácil

Desvantagens:
 Alto índice de poluição
 Contaminação do material com enxofre
 Grande produção de fuligem
Tipos
Forno Cubilot a Gás:
Vantagens:
 Menor índice de poluição
 Não é nocivo ao material fundido
 Ótimo para produção de ferro fundido nodular
Desvantagens:
 Utilização de esferas cerâmicas
 Menor eficiência calorífica
 Maior custo operacional

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Carga
 O Cubilot faz pouco para refinar o metal, e a composição do seu
produto final depende principalmente do que é colocado nele.
 Para determinar essa composição deve-se analisar os metais que são
adicionados ao Cubilot e a percentagem de determinados constituintes
nesses metais, abaixo segue um exemplo:
METAL CARBONO SÍLICIO MANGANÊS FÓSFORO ENXOFRE
Ferro gusa nº 1 3,5% 2,5% 0,72% 0,18% 0,016%

Ferro gusa nº 2 3,5% 3,0% 0,63% 0,20% 0,018%

Sucata de Fofo 3,4% 2,3% 0,50% 0,20% 0,030%


Retornos (peças 3,3% 2,5% 0,65% 0,17% 0,035%
defeituosas)
Carga
 Ex.: Supõe-se que 3000 kg de ferro são carregados no cubilot. Decide-se
fazer a carga com 10% de gusa nº1, 20% de gusa nº2, 30% de sucata de ferro
e 40% de retornos. A quantidade de cada elemento no produto será:
Quantidade de silício (haverá uma perda de 10% de silício durante o processo):

Gusa nº1................................3000x0,10x0,025 = 7,5 kg


Gusa nº2................................3000x0,20x0,030 = 18 kg
Sucata ...................................3000x0,30x0,023 = 20,7 kg
Retornos................................ 3000x0,40x0,025 = 30,0 kg
76,2 kg
76,2∗0,9
Porcentagem final de silício= ∗ 100 = 2,29%
3000

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ESTUDO DE CASO

Projeto de Forno confeccionado


com Material Reciclável para
Fundir Alumínio
Características:
 Aquecimento resistivo;
 Suportar até 10 kg;
 Chegar a 1200°.
Material utilizado para a confecção do forno:
Base de madeira
Cimento refratário
Duas resistências espiraladas (1000W)
Lata cilíndrica de aço inox esmaltado
Pegador de aço para tampa
Braço de madeira
Fios com bitola de 1,5 mm de diâmetro
Dimensionamento do diâmetro da bitola do fio:
As duas resistências são ligadas em série:
RTOTAL = R1 + R2 = 1000 + 1000 = 2000W
Utilizando uma tensão de 220V:
P = VI
I = P/V = 2000/220 = 9,09A
Para a corrente encontrada, utiliza-se um fio com a
bitola de 1,5mm, de acordo com a tabela abaixo:
Dimensionamento do cadinho:
ρ = 2700 kg/m³
Calculando o volume mínimo para o cadinho:
ρ = m/V
V = 10/2700 = 0,0037m³
Como o cadinho tem a forma cilíndrica, calcula-se o raio:
V =πr².h
0,005 = πr²(0,3)
r = 0,073 m
Dimensões adotadas para o cadinho:

Diâmetro 25 cm
Altura 35 cm

Vantagens sobre forno por chama:

• Maior rendimento e praticidade:


• Mais limpo;
• Mais versátil.
OBRIGADO!

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