Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A SEREM ANALISADAS
2
AULA 6
Noções Introdutórias
As empresas, de um modo geral, divulgam informações
contábeis e financeiras aos interessados pelo seu
desempenho econômico.
Obrigatórios
Não obrigatórios
4
AULA 6
RELATÓRIOS CONTÁBEIS
Obrigatoriedade
6
AULA 6
RELATÓRIOS CONTÁBEIS
Obrigatoriedade
No Brasil, as sociedades anônimas de capital aberto, na Bolsa de
Valores, são obrigadas a publicar seus relatórios contábeis, também
conhecidos como demonstrações financeiras, até o dia trinta de abril de
cada ano e são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários –
CVM e serão obrigatoriamente auditadas por auditores independentes,
registrados na mesma comissão (Parecer de Auditoria).
Obrigatoriedade
A Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/76),
estabelece que , ao fim de cada exercício social (ano
civil), a diretoria fará elaborar, com base na
escrituração contábil, as Demonstrações Financeiras
(ou Contábeis), que veremos a seguir, já em
conformidade com as alterações feitas pela Lei
11.638/2007:
8
AULA 6
RELATÓRIOS CONTÁBEIS
Obrigatoriedade
Sociedade Anônima Sociedade Anônima
de Capital Aberto de Capital Fechado
• BP
• BP
• DRE
• DRE
• DLPA /DMPL
• DLPA /DMPL
• DFC
• DFC (somente se na data do balanço
• DVA apresentar PL acima de 2 milhões de reais)
• Notas Explicativas • Notas Explicativas
• Parecer dos Auditores
Independentes
• Relatório da Administração
Sociedades Limitadas
-BP
-DRE
-DLPA
9
AULA 6
RELATÓRIOS CONTÁBEIS
Obrigatoriedade
S.A. de Capital Aberto - são as empresas que emitem títulos (ações) a serem
negociados em Bolsa de Valores ou em Mercado de Balcão (corretoras, instituições
financeiras), que possuem registro na CVM e ainda contem com uma instituição
financeira que realize a intermediação.
S.A. de Capital Fechado - são as empresas cujas ações estão normalmente divididas
entre poucos acionistas. A pessoa física que quiser comprar essas ações, terá de
convencer um dos atuais acionistas a vendê-las e irá precisar fazer uma escrituração
da transferência da propriedade das ações no livro de transferência de ações
nominativas da companhia.
10
AULA 6
RELATÓRIOS CONTÁBEIS
Obrigatoriedade
Sociedade Limitada (Ltda.) – são as empresas constituídas por duas ou
mais pessoas, formando uma sociedade, através de um contrato social,
onde esse, por sua vez, será dividido em cotas de capital, o que indica
que a responsabilidade pelo pagamento das obrigações da empresa, é
limitada à participação dos sócios ou quotistas.
AULA 6
RELATÓRIOS CONTÁBEIS
Obrigatoriedade
O tratamento das demonstrações financeiras, varia de acordo
com o tipo de constituição de sociedade empresarial, como
veremos:
Sociedades Limitadas
Notas explicativas
Devem complementar, juntamente com outros quadros analíticos ou
demonstrações contábeis, as demonstrações financeiras, servindo para
esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.
17
AULA 6
Lei 6.404/76
18
AULA 6
Lei 6.404/76
19
AULA 6
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL DAS EMPRESAS
Origem dos Recursos
Resumo Prático:
Demonstração Contábil Objetivo da Análise
Verificar a situação financeira da
BALANÇO PATRIMONIAL empresa e identificar qual a
política que a empresa adota
para obtenção e aplicação de
recursos.
26
AULA 6
Agrupamento das contas no Balanço Patrimonial
No Balanço Patrimonial as contas serão agrupadas e sub-totalizadas de modo a
facilitar o conhecimento e a análise da situação patrimonial e financeira da
companhia seguinte forma (artigo 178 da Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007):
ATIVO
As contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez,
dos elementos nela registrados, nos seguintes grupos (§ 1º do artigo
178 e artigo 179):
• Ativo Circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no
curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos
em despesas do exercício seguinte;
• Ativo Não Circulante: dividido em Realizável a Longo Prazo,
Investimentos, Imobilizado, Intangível.
Observação: Liquidez é a capacidade dos bens ou direitos serem
convertidos em dinheiro. Assim, serão dispostas, em primeiro lugar, as
contas de mais fácil conversibilidade (maior liquidez). 27
AULA 6
PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO
No Passivo as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de
exigibilidade, dos elementos nela registrados, nos seguintes grupos (§ 2º
do artigo 178 e artigo 180):
• Passivo Circulante: contemplando as obrigações, os encargos e
riscos, determinados ou estimados, os adiantamentos de clientes e
demais recebimentos antecipados, vencíveis no exercício seguinte.
• Passivo Não Circulante: dividido em Exigível a Longo Prazo,
Resultados Não Realizados e, no balanço consolidado, Participação de
acionistas não controladores.
No Patrimônio Líquido as contas serão divididas em: Capital Social,
Reservas de Capital, Ajustes de Avaliação patrimonial, Reservas de
Lucros, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados.
Observação: Exigibilidade é a exigência de pagamento. Assim, serão
dispostas, em primeiro lugar, as contas que têm prioridade de pagamento
(as mais exigíveis, com menor prazo de pagamento). 28
AULA 6
ESTRUTURA BÁSICA DO BALANÇO
PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Passivo circulante
Ativo circulante Passivo não circulante
Ativo não circulante PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Realizável a longo prazo
Investimento Capital Social
Imobilizado Reservas de Capital
Intangível Ajuste de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Lucros e Prejuízos Acumulados
AULA 6
Modelo da estrutura do B. patrimonial c/ agrup. de contas
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
. Disponibilidades . Duplicatas a Pagar
. Realizações (ou Créditos) . Aluguéis a Pagar
. Despesas antecipadas . Empréstimos a Pagar
. ICMS a Recolher
Total do Circulante Total do Circulante
NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE
. Realizável a longo prazo . Exigível a longo prazo
. Investimento . Resultados não realizados
. Imobilizado Total do Não Circulante
. Intangível PATRIMÔNIO LÍQUIDO
. Capital Social
. Reservas de Capital
. Reservas de Lucros
. Ajuste de Aval. Patrimonial
. (-) Ações de Tesouraria
. (-) Prejuízos Acumulados
Total do Não Circulante Total do Patrimônio Líquido
TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO
30
AULA 6
Observações importantes sobre o Balanço
Patrimonial
31
AULA 6
o Aplicação dos Recursos ou Aplicação dos Capitais: É o valor
total do Ativo. Representa a soma dos Bens e Direitos.
34
AULA 6
• A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
é um resumo ordenado das receitas, custos e
despesas da empresa em determinado período (12
meses).
• É apresentada de forma dedutiva (Vertical), ou
seja, das receitas subtraem-se as despesas e, em
seguida, indica-se o resultado (lucro ou prejuízo).
Receita
(-) Despesas Sentido vertical
Lucro ou Prejuízo (dedutivo)
35
AULA 6
Transferência do saldo da DRE para Lucros
Acumulados ou Prejuízos
o As contas de Receitas e Despesas (contas de resultado) serão
encerradas, no final do exercício, para a apuração do lucro ou
prejuízo.
o O confronto entre receitas e despesas provoca variações na
estrutura do Patrimônio Líquido afetando diretamente a grandeza
Patrimonial de uma empresa.
BALANÇO PATRIMONIAL
DRE
Ativo Passivo
1. Passivo Circulante
1. Ativo Circulante (+) Receitas
2. Passivo não Circulante
(Capital Circulante ou de Giro) (-) Despesas/Custos
(Capital de Terceiros)
36
AULA 6
Demonstração do Resultado
Resultado e resultado abrangente segundo a resolução 1.255/09 (NBC
TG 1000), seção 5:
5.7 Dentro dessa abordagem de duas demonstrações, a demonstração do resultado do exercício deve
apresentar, no mínimo, e obedecendo à legislação vigente, as contas a seguir enunciadas que
apresentem valores, com o lucro líquido ou prejuízo como última linha.
(a) receitas;
(b) custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos;
(c) lucro bruto;
(d) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais;
(e) parcela do resultado de investimento em coligadas (ver Seção 14 Investimento em Controlada e
em Coligada) e empreendimentos controlados em conjunto (ver Seção 15 Investimento em
Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture)), contabilizada pelo método de
equivalência patrimonial;
(f) resultado antes das receitas e despesas financeiras;
(g) despesas e receitas financeiras;
(h) resultado antes dos tributos sobre o lucro;
(i) despesa com tributos sobre o lucro excluindo o tributo alocado nos itens (k) deste item e (a) e (b)
do item 5.7A (ver item 29.27);
(j) resultado líquido das operações continuadas;
(k) valor líquido dos seguintes itens:
(i) resultado líquido após tributos das operações descontinuadas;
(ii) resultado após os tributos decorrente da mensuração ao valor justo menos despesas
de venda ou na baixa dos ativos ou do grupo de ativos à disposição para venda que
constituem a unidade operacional descontinuada;
(l) resultado líquido do período.
AULA 6
DR – Demonstração do Resultado
Receita de vendas e Serviços
(-) Deduções de vendas
Receita líquida de vendas
(-) Custo das Mercadorias/Serviços Vendidos
Lucro Bruto
Despesas/Receitas Operacionais
Op. Continuadas
(-) Despesas com vendas
(-) Despesas administrativas
(-) Despesas tributárias
(-) Despesas Gerais
(+ -) Receitas e Despesas com investimentos em outras sociedades
(+) Outras Receitas Operacionais
Resultado antes do resultado financeiro líquido
(+ -) Receitas e Despesas Financeiras
Resultado antes dos tributos sobre o lucro
(-) Provisão para CSLL e IRPJ
Resultado líquido das OPERAÇÕES CONTINUADAS
(+) Venda do ativo não circulante
Op. Descon-
(-) Custo do ativo não circulante vendido
tinuadas
(+) Resultado do ajuste a valor justo
Resultado das operações descontinuadas
(-) Provisão para CSLL e IRPJ- Operações descontinuadas
Resultado líquido das OPERAÇÕES DESCONTINUADAS
Resultado líquido do exercício
AULA 6
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
em 31.12.x1 e 31.12.x0
Expresso em R$
31.12.x1 31.12.x0
VENDAS DE PRODUTOS, MERCADORIAS E SERVIÇOS
Vendas de Produtos, Mercadorias e Serviços
(-) Deduções de Tributos, Abatimentos e Devoluções
= RECEITA
= LUCRO BRUTO
40
AULA 6
Observações importantes:
AULA 6
Resultado e resultado abrangente segundo a
resolução 1.185/09 (NBC TG 26):
82A. A demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas:
(b) cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua natureza (exceto
montantes relativos ao item (c);
(c) parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do
método de equivalência patrimonial; e
83. Os itens que se seguem devem ser divulgados nas respectivas demonstrações do resultado e do
resultado abrangente como alocações do resultado do período:
AULA 6
Resultado e resultado abrangente segundo a
resolução 1.185/09 (NBC TG 26):
A resolução CFC 1.185/09 NBC TG 26, elenca alguns itens identificados como outros
resultados abrangentes (ORA):
2012 2011
AULA 6
DLPA
• Conceito: A Demonstração de Lucros ou Prejuízos
Acumulados (DLPA) é um relatório contábil que tem por
finalidade evidenciar a Destinação do Lucro Líquido apurado no
final de cada exercício social.
• Estrutura da DLPA Lei n° 6.404/1976:
Art. 186. A demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
discriminará:
I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios
anteriores e a correção monetária do saldo inicial;
II - as reversões de reservas e o Lucro Líquido do exercício;
III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela
dos Lucros incorporada ao Capital e o saldo ao fim do
período. 47
AULA 6
DLPA
o Apresenta o resultado da entidade e as alterações nos lucros ou prejuízos
acumulados para o período de divulgação.
o Substitui:(NBC TG 1000, 3.18)
o Demonstração do Resultado Abrangente;
o Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
o Desde que as únicas alterações no PL sejam oriundas do resultado,
do pagamento de dividendos ou distribuição de lucros, correção de
erros de períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis.
A parte do lucro não distribuída aos proprietários e não utilizada para aumento do
capital, reservas e outros fins será acumulada em uma conta denominada lucros
acumulados. Não recomendável pela Lei 11.938/07 para as S.A. e Ltda de grande
porte.
AULA 6
Modelo de DLPA
Companhia:
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
Exercício findo em:
EXERCÍCI EXERCÍCIO
DESCRIÇÃO O ATUAL ANTERIOR
$ $
1.Saldo no início do período
2.Ajustes de exercícios anteriores
3.Saldo ajustado
4.Lucro ou Prejuízo do Exercício
5.Reversão de Reservas
6.Saldo à disposição
7.Destinação do exercício
• Reserva Legal
• Reserva Estatutária
• Reserva para Contingência
• Outras Reservas
• Dividendos Obrigatórios ($ por ação)
• Juros sobre Capital Próprio
8.Saldo no fim do exercício
49
AULA 6
DMPL
o Conceito: A Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido (DMPL) é um relatório contábil que visa a
evidenciar as variações ocorridas em todas as contas
que compõem o Patrimônio Líquido em um
determinado período.
o Elaboração da DMPL: Os dados para elaboração dessa
demonstração são extraídos do livro Razão, bastando
consultar a movimentação ocorrida, durante o exercício,
em cada uma das contas do Patrimônio Líquido.
50
AULA 6
Estrutura da DMPL
o As mesmas informações que a Lei determina para a DLPA devem
constar na DMPL, considerando que, nesta, as informações serão
relativas à movimentação de todas as contas do Patrimônio Líquido.
o Convencionalmente, as empresas têm elaborado a DMPL em um
gráfico com colunas, sendo destinada uma coluna para cada conta
integrante do Patrimônio Líquido.
o A DMPL conterá tantas linhas quantas forem as transações ocorridas
e que mereçam ser evidenciadas em relação à migração de valores
entre as contas.
o A soma algébrica da última linha do demonstrativo, que será indicada
na última coluna reservada aos totais, coincidirá com o total dessa
mesma coluna e corresponderá ao total do grupo do Patrimônio
Líquido constante do Balanço Patrimonial.
51
AULA 6
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - DMPL
CAPITAL RESERVAS AJUSTE DE AV. LUCROS
EVENTOS TOTAIS
SOCIAL DE CAPITAL PATRIMONIAL ACUMULADOS
AULA 6
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
ATIVIDADES OPERACIONAIS
DIRETO INDIRETO
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
AULA 6
a) Atividades Operacionais
Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados
das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente
resultam de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido
ou prejuízo.
AULA 6
AULA 6
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – DFC
MÉTODO DIRETO
ATIVIDADES OPERACIONAIS 2012 2011
Recebimento de clientes 220.000
220.000
Recebimento de juros 500
Duplicatas descontadas
Pagamentos:
(100.000)
- a fornecedores de mercadorias (100.000) (22.000)
(3.000)
- a aluguel (3.000) (3.000)
(15.000)
- de salários (15.000) (10.000)
- de juros (800)
- Pis (495)
(495)
- Cofins (2.280)
(2.280)
- ICMS (5.400)
(5.400)
- IPI (3.000)
(3.000)
- IR e CSLL (2.010)
(2.010)
Caixa líquido consumido nas atividades operacionais 88.815
88.815 (35.300)
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Pagamento pela compra de Imobilizado (20.000)
(20.000)
Pagamento pela compra de Investimento (5.000)
Pagamento pela compra de intangível (5.000)
Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (20.000)
(20.000) (10.000)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Aumento de capital 50.000
Distribuição de Lucros (50.000)
Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento (50.000) (50.000) 50.000
AUMENTO LÍQUIDO NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA 18.815 18.815 4.700
SALDO DE CAIXA + EQUIVALENTE DE CAIXA ANTERIOR 4.700 4.700 0
SALDO DE CAIXA + EQUIVALENTE DE CAIXA ATUAL 23.515 23.515 AULA 6 4.700
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – DFC
MÉTODO INDIRETO
ATIVIDADES OPERACIONAIS 2012 2011
Lucro líquido 49.66049.660 6.365
+ depreciação/amortização/exaustão 1.000 1.000 2.500
+ resultado da equivalência patrimonial 500
500
Lucro ajustado 51.16051.160 8.865
Aumento em clientes (55.000)
Aumento em PECLD 500 500 200
Aumento em estoques (12.750)(12.750) (2.550)
Aumento em Fornecedores 10.00010.000
Aumento em ICMS a pagar 12.60012.600 5.400
Aumento em IPI a pagar 7.000 7.000 3.000
Aumento em IR e CSLL a pagar 13.83013.830 2.010
Aumento em COFINS a pagar 5.3205.320 2.280
Aumento em PIS a pagar 1.155 1.155 495
Caixa líquido consumido nas atividades operacionais 88.815 88.815 (35.300)
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Pagamento pela compra de imobilizado (20.000)
(20.000)
Pagamento pela compra de softwares (5.000)
Pagamento pela compra de Investimentos (5.000)
Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (20.000)
(20.000) (10.000)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Aumento de Capital 50.000
Distribuição de lucros (50.000)
(50.000)
Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento (50.000) (50.000) 50.000
Aumento líquido nas disponibilidades 18.815 18.815 4.700
Saldo de caixa + equivalente de caixa anterior 4.700
4.700 0,00
Saldo de caixa + equivalente de caixa atual 23.51523.515 4.700
AULA 6
Demonstração do Valor Adicionado
o A DVA é um relatório contábil que evidencia o quanto de
riqueza uma empresa produziu, isto é, o quanto ela
adicionou de valor aos seus fatores de produção, e o quanto
e de que forma essa riqueza foi distribuída (entre
empregados, governo, acionistas, financiadores de Capital),
bem como a parcela da riqueza não distribuída.
o O valor adicionado que é demonstrado na DVA corresponde
à diferença entre o valor da receita de vendas e os custos
dos recursos adquiridos de Terceiros.
o O valor adicionado gerado em cada empresa em um
determinado período representa quanto essa empresa
contribuiu para a formação do Produto Interno Bruto (PIB) do
país no referido período.
62
AULA 6
DVA
Riqueza de informações:
63
AULA 6
Modelo de DVA
EXERCÍCIO EXERCÍCIO
ATUAL $ ANTERIOR $
CONTAS
1 - RECEITAS
1.1) Vendas de mercados, produtos serviços
1.2) Provisão p/ devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)
1.3) Não-operacionais
2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI)
2.1) Matérias-primas consumidas
2.2) Custo das mercadorias e serviços vendidos
2.3) Materiais, energia, serviço de terceiros e outros
2.4) Perda/Recuperação de valores ativos
3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1 – 2)
4 - RETENÇÕES
4.1) Depreciação, amortização e exaustão
64
AULA 6
EXERCÍCIO EXERCÍCIO
ATUAL $ ANTERIOR $
CONTAS
o De modo prático é preciso que cada nota faça referência a qual item
da demonstração se refere.
NOTAS EXPLICATIVAS
1.
2.
3.
4.
5. Caixa e equivalentes a caixa e aplicações financeiras
31/12/12
Bancos conta movimento 5.750
CDB – Certificado de Depósito Bancário, vencimento em 05/2012, pós fixado. 65.059
70.809
AULA 6
Notas Explicativas – segundo a resolução 1.255/09 (NBC
TG 1000), seção :
Estrutura das notas explicativas
8.2 As notas explicativas devem:
a) apresentar informações acerca das bases de elaboração das
demonstrações contábeis e das práticas contábeis específicas
utilizadas, de acordo com os itens 8.5 e 8.7;
b) divulgar as informações exigidas por esta Norma que não tenham sido
apresentadas em outras partes das demonstrações contábeis; e
c) prover informações que não tenham sido apresentadas em outras partes
das demonstrações contábeis, mas que sejam relevantes para
compreendê-las.
FORNECEDORES/
CLIENTES
INTERNO
EXTERNO
FISCO
sócios
ACIONISTAS E
FUNCIONÁRIOS INVESTIDORES
COLABORADORES AULA 6
A CONTABILIDADE:
Linguagem universal dos Negócios
AULA 6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-
financeiro. São Paulo: Atlas, 2002.
BRAGA, Hugo Rocha. Demonstrações contábeis. Estrutura, análise e interpretação.
São paulo: Atlas, 2003.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. Livro texto e livro de exercícios. São
paulo: Atlas, 1998.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. São Paulo:
Atlas, 2006.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. Livro Texto.São Paulo: Atlas, 1998.
____. Contabilidade empresarial. Livro de exercícios.Texto.São Paulo: Atlas, 1998.
____. Análise das demonstrações contábeis. Contabilidade empresarial. São Paulo:
Atlas, 2002.
MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanço: abordagem b´asica e gerencial.
São Paulo: Atlas, 2003.
NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo E. V. Contabilidade Básica. Estrutura das
demonstrações financeiras. São Paulo: Frase, 2004.
SANTI FILHO, A . de. Análise de balanços para controle gerencial. São Paulo: Atlas,
1993.
AULA 6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Princípios fundamentis e
normas brasileiras de contabilidade. Brasília: CFC, 2006.
INFORMAÇÕES OBJETIVAS PUBLICAÇÕES JURÍDICAS LTDA. Textos
legais. São Paulo: IOB, 2002/2008.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de contabilidade para
não contadores: Para as áreas de administração, economia, direito e
engenharia.. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
RIBEIRO, O. M. Estrutura e análise de balanços fácil. São Paulo: Saraiva,
1999.
SOBANSKI, J. J. Prática de orçamento empresarial: um exercício
programado. São Paulo: Atlas, 2000.
SÁ, Antonio Lopes. Dicionário de contabilidade. 9. ed. São Paulo: Atlas,
1995.
AULA 6
76
AULA 6