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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Instituto de Veterinária
Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública
Programa de Pós Graduação Em Ciências Veterinárias
Disciplina de Sanidade Avícola

Salmonelose Aviária
Patrícia Gonzaga Paulino
Doutoranda
Introdução
• O termo salmonelose é usado para denominar a infecção causada por bactérias do gênero
Salmonella.

• A Salmonella é um bacilo Gram negativo que infecta todos os animais, inclusive as aves e o homem.
No gênero Salmonella estão incluídos mais de 2500 sorotipos.

• São bactérias resistentes a condições ambientais, podendo sobreviver 10 dias nas fezes.

• A infecção das galinhas por Salmonella sp. pode induzir manifestações clínicas de formas distintas.
Família Enterobacteriaceae
Introdução
Gênero: Salmonella
Espécies: Salmonella enterica e Salmonella bongori

Salmonella enterica
6 subespécies (enterica, salamae, arizonae, diarizonae, houtenae e indica);
vários Sorotipos

Salmonella enterica subsp. enterica sorotipo Pullorum  Salmonella Pullorum

Existem três salmoneloses de importância na sanidade avícola:


Pulorose,
Tifo Aviário
Paratifo Aviário.
Pulorose
Diarréia branca, Septicemia fatal dos pintinhos

Causada pela espécie Salmonella Pullorum

• É mais comum em aves jovens ( três primeiras semanas)

• O hospedeiro natural é a galinha, porém existe relato em perus, faisões, pardal, canário, codornas e
papagaios.

• A mortalidade é variada, em casos extremos, pode chegar a 100%.


Tifo Aviário
Causada pela espécie Salmonella enterica subsp. enterica sorotipo gallinarum (S. Gallinarum)

• Pode acometer aves de qualquer idade, mas é mais comum em aves adultas

• O hospedeiro natural é a galinha, porém existe relato em perus, faisões, pardal, canário, codornas e
papagaios.

• A mortalidade varia de 40 a 80% do plantel.


Paratifo Aviário
O Paratifo Aviário não tem um agente específico.

• Sorotipos mais comuns S. Enteridis e S. Tiphimurium

• Algumas espécies relatadas na literatura: S. Senftenberg, S. Agona, S. Infantis, S. Hadar, S. Heidelberg

• As aves jovens são as mais suscetíveis à doença, e quando os sinais clínicos são aparentes é passível de
confusão com a pulorose.

• É raro em aves adultas podendo ocorrer em coinfecção bacterianas ou em casos de imunossupressão.

• É um patógeno que se adaptou muito bem ao trato intestinal de galinhas podendo persistir no trato intestinal e
ser eliminado nas fezes por semanas.
Porta de entrada e Eliminação
Transmissão
Transmissão

Fonte: png.tree
Patogenia
• Sinais Clínicos:

Fonte: American Association of Avian Pathogists


• Sinais Clínicos:

Fonte: American Association of Avian Pathogists


• Achados na necropsia:

Figura: Pontos necróticos no Intestino


Fonte: American Association of Avian Pathogists
• Achados na necropsia:

Figura: Aerossaculite
Figura: Pontos necróticos no Coração

Fonte: American Association of Avian Pathogists


• Achados na necropsia:

Figura: Ovário hemorrágico.


Figura: Fígado mostrando aumento de volume,
alteração na colocação, lesões na sua superfície.

Fonte: https://pt.engormix.com/avicultura/artigos/tifo-aviario-t36904.htm
• Achados microscópicos:

Infiltrados inflamatórios mistos desde de lesões fibrino-supurativa à piogranulomatosas


com presença de colônias bacterianas.
Diagnóstico Diferencial
• Encefalomielite aviária

• Aspergilose

• Colibacilose

• Pasteurelose

• Doença de Marek
Confirmação de Diagnóstico
Tratamento

Reduz a mortalidade mas não


elimina o portador.

Reduz a mortalidade, mas seu


uso foi proibido em 1998 pelo
MAPA

Resistências as drogas de eleição já foram relatadas na


literatura científica.
Recomendação: Fazer um antibiograma, antes do tratamento
Fatores relacionados a disseminação
Fatores relacionados a disseminação
Prevenção e Controle
• Medidas de Biossegurança
• Vacinação – Vivas e Inativadas

• Monitoramento periódico com testes sorológicos, moleculares e bacteriológicos.

• Exame das aves, no inicio da postura, por meio do “teste de pulorose”

• Controle de vetores

• Telagem nos galpões


Legislação associada à Salmonelose
PNSA
Programa de monitoramento periódico com colheita de materiais para diagnóstico laboratorial para
Salmonela.
Em função dos resultados laboratoriais, o Serviço Veterinário Oficial emite um certificado reconhecendo
o status sanitário do núcleo, além de adotar as medidas sanitárias de controle e erradicação indicada dos
casos positivos.

INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


Avós, bisavós e linhas puras:
+ para S. Gallinarum, Pullorum, Enteritidis ou Typhimurium = abate do núcleo e eliminação todos os ovos

Matrizes:
+ para S. Gallinarum ou Pullorum - idem avós.
+ para S. Enteritidis ou Typhimurium
= cancelamento certificação de livre e considerado controlado
somente quando da obtenção de resultados negativos e reforço de medidas
Legislação associada à Salmonelose

IN 78 de 2003 do PNSA – Contém normas para o monitoramento de salmoneloses em criadouros avícolas que
realizam comercio nacional ou internacional.

IN 56 de 2007 do MAPA – Controle Sanitário dos Estabelecimentos de Reprodução e Comerciais

IN 20 de 2016 do MAPA – Monitoramento e Controle Sanitário de Salmoneloses em estabelecimentos credenciados


no Serviço de Inspeção Federal

Portaria 210 de 1998 do MAPA – Rejeição de órgãos e outras partes com presença de processo inflamatório ou
condenação total se houver suspeita de comprometimento sistêmico.

Resolução RDC Número 13 de 2001 da ANVISA


Deve constar nos rótulos as instruções de uso, preparo e conservação dos produtos de origem animal com riscos
de presença de Salmonella spp.
Risco à Saúde Pública
• A Salmonella spp. é uma das principais causas de doenças transmitidas por alimentos, sendo
amplamente reconhecida como uma importante fonte de contaminação e infecção, através de
carne de aves ou ovos.

• Além disso, o aumento da frequência de resistência antimicrobiana é considerado uma das


principais ameaças à saúde pública ligada à produção de alimentos de origem animal, incluindo a
cadeia de produção de aves, o que é uma preocupação adicional na gestão de risco da
salmonelose.
Obrigada!

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