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CASO CLÍNICO 04

GRUPO 4A:

• G U S TA V O M E N E Z E S

• HANNAH GRIPP

• I S A M AT T O S

• ISABEL NARCISO
IDENTIFICAÇÃO
Leito 07 - Enfermaria Convênio SUS
Prontuário: 718629
Data de Entrada: 13/03/2017
Paciente: LLB; 68 anos; sexo feminino; viúva; natural de Carazinho – RS; procedente de
Divisópolis – MG; professora aposentada.
QUEIXA PRINCIPAL

“Dor na barriga”
HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL
Paciente relata que há 18 dias iniciou quadro de dor em fossa ilíaca direita do tipo pontada.
Informa ter realizado esforço ao carregar a neta no colo. Relata uso de vicky®, sem melhora do
quadro. Após 9 dias procurou serviço médico em Divisópolis com queixa de dor intensa,
aparecimento de mancha eritematosa no local associada a náusea e febre termometrada de
38°C. Fez uso de medicamentos na unidade médica que não sabe informar os nomes. Houve
persistência do quadro, o qual evoluiu com formação de pústula no local. Nega prurido e
ardência no local. Nega dispneia, vômitos e diarreia. Nega lesões precedentes ao quadro.
HISTÓRIA PREGRESSA
oHérnia incisional após apendicectomia há três anos, histerectomia total e perineoplastia há
onze anos devido a prolapso uterino, diabetes melitus tipo 2 (faz uso de metformina e
glibenclamida), hipertensão arterial sistêmica (faz uso de losartana), alérgica à cefalexina e à
amoxicilina.
HISTÓRIA FAMILIAR
oPai falecido por acidente vascular encefálico aos 70 anos. Mãe falecida aos 84 anos. Irmão
falecido por infarto agudo do miocárdio aos 47 anos.
HISTÓRIA GINECO-OBSTÉTRICA
oGIIPIIA0, partos vaginais sem complicações durante gestações e/ou partos. Menopausa aos 51
anos de idade. Fez uso de terapia de reposição hormonal durante 3 anos.
HISTÓRIA BIOPSICOSSOCIAL
oViúva, natural de Carazinho – RS, procedente de Divisópolis – MG, reside em boas condições de
moradia.
EXAME FÍSICO
ECTOSCOPIA
oPaciente em regular estado geral com nível de consciência preservado, mucosas úmidas e
normocoradas, escleras anictéricas, acianótica, febril, com perfusão tissular adequada, sem
linfonodos palpáveis em região inguinal, tireoide com volume e consistência anatômicos,
fâneros bem implantados com onicólise em primeiro dedo da mão direita, presença de flictena e
hiperemia em quadrante inferior direito do abdome.
DADOS VITAIS
oPA: 135 x 90 mmmHg
oFC: 90 bpm
oFR: 20 irpm
oSatO2: 97%
oTax: 38,3°C
SISTEMA RESPIRATÓRIO
oExpansibilidade simétrica, frêmito tóraco-vocal fisiológico, sons pulmonares em seus devidos
lugares de ausculta, som claro pulmonar.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
oIctus não visível e não palpável, ritmo cardíaco regular em dois tempos sem sopros.
SISTEMA DIGESTIVO
oAbdome globoso, presença de ruídos hidroaéreos, doloroso à palpação profunda de mesogastro
e de flanco direito.
*FOTO AUTORIZADA PELA PACIENTE
EXAMES SOLICITADOS
HEMOGRAMA

(Data da coleta: 13/03/2017, 22:53:01)


ERITROGRAMA
HEMÁCIAS (Valor de Referência: 4.000.000 – 5.200.000) 4.080.000 / mcl
HEMOGLOBINA (Valor de Referência: 12,0 a 16,0) 11,0 g / dl
HEMATÓCRITO (Valor de Referência: 36 a 46) 33,6%
VCM (Valor de Referência: 82 a 100) 82.4 / fl
HCM (Valor de Referência: 26 a 36) 27.0 / pg
CHCM (Valor de Referência: 32 a 36) 32,7 g / dl
ÍNDICE DE VARIAÇÃO DO TAMANHO DAS HEMÁCIAS (RDW) 13,4
LEUCOGRAMA
GLOBAL DE LEUCÓCITOS: 15.750 /MCL
(Valor de Referência: 5.000 a 10.000)
Valores de Referência:
MIELÓCITOS 0% 0 / mcl 0% 0
METAMIELÓCITOS 0% 0 / mcl 0% 0
BASTONETES 12% 1.890 / mcl 0% 0 a 1.000
SEGMENTADOS 65% 10.237,5 / mcl 22 a 40 % 1.800 a 7.000
EOSINÓFILOS 1% 157,5 / mcl 1a5% 0 a 600
BASÓFILOS 0% 0 / mcl 0a2% 0 a 200
MONÓCITOS 5% 787,5 / mcl 3 a 10 % 80 a 1.200
LINFÓCITOS TIPICOS 17% 2.677,5 / mcl 45 a 75 % 1.000 a 5.000
Granulações tóxicas finas em aproximadamente 10% dos neutrófilos
CONTAGEM DE PLAQUETAS 341.000 mm3
VALOR DE REF.: 150.000 A 450.000 mm3
MATERIAL: SORO
DETERMINAÇÃO DA PROTEINA C REATIVA
(P.C.R): POSITIVO 48 mg/l

MÉTODO AGLUTINAÇÃO EM LÁTEX VALOR REFERÊNCIA: NEGATIVO: INFERIOR A 6 mg


UREIA 45 mg/dl
VALOR DE REF.: 10 a 40 mg/dl.

CREATININA 1,10 mg/dl


VALOR DE REF.: 0,60 a 1,30 mg/dl.
DIAGNÓSTICO
CELULITE
INTRODUÇÃO
A celulite infecciosa é uma infecção cutânea frequente, que não deve ser
confundida com a celulite comum (lipodistrofia ginóide). O último quadro
consiste nas depressões da pele nas áreas corporais com gordura que é
chamado também de "celulite" de forma errônea, mas que é essencialmente
uma queixa estética. Já a celilite infecciosa, muitas vezes também diagnosticada
como erisipela ou fogo de Santo Antônio, tem uma abordagem completamente
diferente.
DEFINIÇÃO
A celulite infecciosa ou celulite bacteriana é uma doença das camadas mais profundas da pele
que a torna muito vermelha, inchada e dolorida. Compromete derme, epiderme e tecido celular
subcutâneo.
CELULITE INFECCIOSA
Causada geralmente pela bactéria Streptococcus B, hemolítico do grupo A (mais raramente por
outras bactérias).
Ambos os sexos.
Entre quinta e sexta década de vida*.
Áreas mais acometidas MMII e rosto.
FATORES DE RISCO
Doenças de pele preexistentes Inchaço por retenção de linfa (linfedema)
Traumas Diabetes mellitus
Feridas operatórias Etilismo
Alterações vasculares Corticoterapia
Poliomielite Quimioterapia
Infecção nos ossos (osteomielite)
QUADRO CLÍNICO
 Apresenta área dolorida
Vermelhidão
Calor local
Inchaço
Possível porta de entrada (ou seja, ferida de pele)
Não há distinção entre a pele saudável e a afetada
Vesículas, bolhas e petéquias
O quadro quando piora, provoca febre, calafrios, mal estar, enjoo, vômitos e se ocorrer no rosto
pode piorar em poucas horas, especialmente quando ocorre em crianças.
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico clínico!
Exames complementares → em casos graves
Hemograma
proteína C reativa
Hemoculturas (2 amostras) se febre = positiva em 5% casos
USG = afastar coleções
TRATAMENTO
Deve ser instituído imediatamente com o uso de antibióticos apropriados, na grande maioria
das vezes, doses sistêmicas (intramuscular ou endovenosa), pelo menos no início do tratamento,
seguindo para o antibiótico via oral se o processo melhorar com as medidas iniciais. Boa parte
dos pacientes, portanto, são internados para observação e tratamento.
*cefalexina, cefadroxila, macrolídeos, clindamicina ou dicloxacilina uso oral, ou com oxacilina,
cefalotina ou ceftriaxona, uso endovenoso.
ERISIPELA
Estreptococcia cutânea → instalação aguda da lesão + síndrome infecciosa (febre, calafrios,
cefaléia, mal estar, toxemia);
Infecção da derme e epiderme, vasos linfáticos superficiais;
Mais comum em adultos > 30 anos com fator predisponente (insuficiência vascular periférica,
diabetes, obesidade);
Porta de entrada → placa eritematosa e edemaciada, quente, dolorosa e brilhante, com bordas
elevadas bem delimitadas;
Dor, hiperemia, edema e aumento da temperatura local;
Etiologia Streptococcus pyogenes (79%), S. Aureus;
Lesões elevadas com clara diferenciação entre a área acometida e a pele de aspecto normal
CELULITE x ERISIPELA
A diferença entre elas é profundidade que a infecção atinge. A erisipela atinge as camadas mais
superficiais da pele e a celulite atinge as camadas mais profundas e também, a camada de
gordura que fica embaixo da pele.
REFERÊNCIAS
Atlas de dermatologia em povos indígenas - III - Doenças causadas por bactérias. SciELO Books
2010.
http://www.cremesp.org.br/pdfs/eventos/Infec%E7%F5es%20de%20pele%20e%20partes%20m
oles.pdf Camila Delfino Programa de Educação Médica Continuada CREMESP – abril 2013.
http://revista.fmrp.usp.br/2003/36n2e4/20infeccoes_tecidos_moles_sindromes_infecciosas.pdf
Cacilda da Silva Souza - Simpósio: URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS INFECCIOSAS

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