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1. Dimensões da Responsabilidade
1.1. Ato ilícito
1.2. Conduta
2. Responsabilidade objetiva
3. Responsabilidade subjetiva
3.1 Responsabilização segundo a nova LINDB
3.2 Dosimetria das Sanções na LINDB
3.3. Boa-fé
3.4. Aplicação de sanções pelo TCU
3.5. Violação de princípios
4. Agentes responsáveis perante o TCU
Sumário
–Responsabilidade Penal
–Responsabilidade Civil
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187),
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em
lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os
direitos de outrem.”
1. Dimensões da Responsabilidade
Responsabilidade civil:
Reparatória, também conhecida como
indenizatória ou compensatória.
visa apagar o prejuízo econômico infligido (indenização
do dano patrimonial), minorar o sofrimento infligido
(compensação do dano moral) ou compensar pela
ofensa à vida ou à integridade física de outrem
(compensação do dano).
1. Dimensões da Responsabilidade
Responsabilidade civil-administrativa:
Solidariedade
Premissa fundamental
A conduta de cada responsável deve ser avaliada de modo
particular, considerando os deveres que lhe competiam e
as circunstâncias em que atuou. Dito de outra forma, não
são admitidas análises amplas, genéricas e globalizantes.
Constatada a existência de ato administrativo eivado de
vício, pode ocorrer que nem todos os responsáveis sejam
punidos, pois, para que a sanção ocorra, é necessário o
exame individual da conduta e da culpabilidade dos
agentes, que pode estar presente em relação a um e
ausente em relação a outros.
1.2. Conduta
Conduta por ação
Entende-se por ação um comportamento que causa
mudanças no mundo exterior.
Ela é composta por duas fases: uma externa e outra
interna.
Na fase interna, o sujeito pensa, se propõe a atingir
determinada finalidade, escolhe os meios para poder
atingir esse fim e considera os efeitos que podem ser
causados.
Na fase externa, tenta atingir a meta proposta.
1.2. Conduta
Dolo
Boa-fé processual
Princípio da Equidade
A equidade, na sua acepção de valor, constitui um comando dirigido ao
julgador, quando da subsunção dos fatos ao Direito. Segundo o Ministro
do Supremo Tribunal Luiz Fux:
“Substancialmente, o juiz ao decidir o mérito, deve adotar a ‘solução que
reputar mais justa e equânime, atendendo aos fins sociais da lei e às
exigências do bem comum’. Nesse particular, a lei, utilizando-se de
conceitos juridicamente indeterminados, autoriza o juiz a inverter o velho
silogismo e adotar a solução justa para depois vesti-la com a regra legal
aplicável à luz da equidade e das exigências do bem comum, Assim, o juiz
deve levar em consideração não apenas a letra da lei, senão ambiente em
que ela vai ser aplicada, amoldando-a às novas realidades, sem contudo
estar autorizado a decidir contra legem, Essa regra in procedendo
funciona com plenitude quando há lacunas na lei.”
FUX, Luiz. Curso de Direito Processual Civil. Rio de Janeiro: Forense. 2001,
p.479-480.
3.2 Dosimetria das Sanções
Boa-fé Objetiva
Código Civil:
Boa-fé Objetiva
A boa fé objetiva impõe ao contratante um padrão de
conduta, de modo que deve agir como um ser humano
reto, vale dizer, com probidade, honestidade e lealdade.
Assim, reputa-se celebrado o contrato com todos esses
atributos que decorrem da boa-fé objetiva. Daí a razão pela
qual o juiz, ao julgar demanda na qual se discuta a relação
contratual, deve dar por pressuposta a regra jurídica ... de
agir com retidão, nos padrões do homem comum,
atendidas as peculiaridades dos usos e costumes do lugar.
(Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery in Código Civil
anotado e legislação extravagante. 2.ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2003 – P. 338-339)
3.3. Boa-fé
verá a seguir.
3.5. Violação de princípios
a) Agentes públicos;
b) Agentes privados em colaboração;
c) Agentes privados em conluio;
d) Pessoas jurídicas privadas;
e) Pessoas jurídicas de direito público; e
f) Agentes privados isoladamente (nova jurisprudência).
4. Agentes Responsáveis perante o TCU
a) agentes políticos;
b) servidores/empregados públicos; e
c) particulares em atuação colaboradora com o
poder público.
4.1. Agentes Públicos
Ocorrência de dano
Em geral, quando se de trata contratos e licitações, sem
querer ser exaustivo, devem estar caracterizadas algumas
dessas situações para a imputação de débito: aquisição de
bens ou serviços por valores superiores aos de mercado;
ausência ou inadequado fornecimento de bens ou serviços
já pagos pela Administração; aquisição de bens ou serviços
inservíveis para a Administração.
(Acórdão TCU 657/2008-Plenário)
4.1. Agentes Públicos
Ocorrência de dano
A ausência de prejuízos não afasta a ocorrência de
eventual licitude. Isso porque os preceitos das leis de
licitações, além de buscar a economicidade da contratação,
procuram dar concretude a diversos outros princípios
constitucionais, como o da moralidade, isonomia e
impessoalidade.
4.1. Agentes Públicos
Ocorrência de dano
De acordo com o princípio constitucional da
individualização da pena (inciso XLVI do art. 5º da
Constituição Federal), a ausência de efetivo prejuízo deve
ser considerada quando da verificação do grau de
reprovabilidade da conduta do gestor de forma a afastar a
aplicação de sanção ou reduzir a intensidade da pena (v.g.
Acórdão TCU 110/2010).
4.1.1. Licitações públicas
Pregão
Equipe de apoio
Contratação direta
Gestor público deve ser cauteloso ao decidir-se pela
contratação direta, pois a Lei 8.666/1993 considera ilícito
penal (art. 89) dispensar ou inexigir licitação fora das
hipóteses descritas em lei.
Lei 8.666/1993
“Art. 38. O procedimento da licitação será iniciado com a
abertura de processo administrativo, devidamente autuado,
protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a
indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a
despesa, e ao qual serão juntados oportunamente: (...)
VI - pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a licitação,
dispensa ou inexigibilidade; (...)
Parágrafo único. As minutas de editais de licitação, bem como as
dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser
previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da
Administração.”
4.1.6. Parecerista Jurídico
(Acórdão 3057/2016-Plenário)
4.2. Agentes privados
Código Civil
funções.
4.2.1. Responsabilização de Pessoas Jurídicas
Culpa corporativa
Acórdão 1720/2016-Plenário
Acórdão 1720/2016-Plenário
Citação da empresa belga AstraTranscor
(...)
5.1. Lei da Ficha Limpa
Conclusão
6. Conclusão
Ações penais;