povos que viviam à margem de seu império, com língua, religião e costumes distintos dos considerados civilizados. Armas usadas pelos bárbaros As migrações dos bárbaros Migrações bárbaras, ou período das migrações, ou a expressão alemã Völkerwanderung , à série de migrações de vários povos que ocorreu entre os anos 300 e 800 a partir da Europa Central e que se estenderia a todo o continente. A referência aos bárbaros, nome cunhado pelos gregos e que em grego antigo significava apenas estrangeiro, foi usada pelos Romanos para designar os povos que não partilhavam os seus costumes e cultura (nem a sua organização política). Estas migrações nem sempre implicaram violentos combates entre os migrantes e os povos do Império Romano, embora estes tenham existido. O Renascimento Carolíngio Foi o incentivo dado à produção cultural (letras, artes e educação) durante o governo de Carlos Magno. Ele estimulou o desenvolvimento da cultura, com a abertura de escolas e mosteiros, a tradução e a cópia de manuscritos antigos e a patrocinação de artistas. Além de contribuir para preservação e transmissão da cultura da Antiguidade Clássica. A DIVISÃO DO IMPÉRIO Após a morte do imperador Teodósio em 395, a unida de do Império é definitivamente quebrada com a divis ão feita pelos seus dois filhos:Arcádio (Augusto desde 383), o mais velho, obteve o Oriente c om sede em Constantinopla; Honório (Augusto desde 393), recebe u o Ocidente com sede em Milão ou Ravena. Na época, este ato não representava qualquer inovação, já que a partilha das responsabilidades e atribuições era prática corrente. A fragmentação do poder real Os senhores feudais não conseguiam monitorar nem dar autoridade para seu feudo que era imenso ou foi se fragmentando por causa que o suserano doava terras para o vassalo e os feudos foram se fragmentado. A ORGANIZAÇÃO DO SENHORIO
Os Senhorios ou Domínios Senhoriais eram uma das
características principais do Sistema Feudal que vigorou na Europa durante grande parte da Idade Média e com especial destaque durante os séculos X e XI. Consistiam em domínios pertencentes a um senhor, a quem o rei, além de terras, concedia autoridade efetiva sobre todos os habitantes dessas terras, nomeadamente a autoridade para fazer justiça, cobrar impostos e organizar a defesa militar. O Senhorio era essencialmente composto por duas partes: A Reserva: para das terras que o senhor reservava para si; era cultivada por servos e criados e pelos camponeses livres sob a forma de trabalho gratuito; Os Mansos: parcelas da propriedade que o senhor concedia aos camponeses livres (ou vilãos) para estes explorarem. em troca, os camponeses davam ao senhor uma parte da produção sob a forma de rendas e trabalhavam gratuitamente (2 a 3 dias por semana) na Reserva (a estes trabalhos gratuitos era dada a designação de corveias). O clero O termo "clero" é utilizado para se referir ao conjunto de homens que foram treinados pela Igreja Católica para servir como eclesiásticos. O clero é dividido em dois grupos: o de tipo regular, formado por membros recolhidos de uma ordem religiosa, e o de tipo secular, formado por membros que vivem junto à população leiga. O grupo como um todo é representado até hoje principalmente por monges, padres, bispos, arcebispos, cardeais e o papa. A organização social A Aristocracia Aristocracia significa nobreza. É a classe social superior. O termo aristocracia tem origem no grego “aristokrateia”, que significa “governo dos melhores”. Aristocracia é uma forma de organização social e política em que o governo é monopolizado por uma classe privilegiada. Para Aristóteles, a aristocracia era o governo de poucos, dos melhores cidadãos no sentido de possuírem melhor formação moral e intelectual para atender aos interesses do povo. A aristocracia seria uma constituição original do governo, que poderia ser transformada em oligarquia, caso os governantes atendessem a interesses privados. A aristocracia teve origem na necessidade de um novo governo que combatesse a tirania, forma de governo em que o poder se concentrava em uma pessoa os trabalhadores do campo A terceira ordem da sociedade da Alta Idade Média era formada pelos servos. A relação que deu inicialmente entre os colonos e os proprietários das vilas romanas pode explicar a origem da servidão no feudalismo. Diferentemente dos escravos, os servos estavam presos á terra e dali não podiam sair. Mesmo que um feudo mudasse de senhor, não poderia ser expulsos dele, passando a prestar obrigações ao novo senhor. Além dos servos, havia os vilões, pequenos proprietários que, por algum motivo, tinham entregado suas terras a um senhor. Embora livres, deviam várias obrigações ao dono do feudo. Camponeses no trabalho da colheita: As mulheres A sociedade era muito machista, a mulher era como um objeto de desejo ou obrigação para um homem, sempre naquele mesmo padrão, escondidas em roupas, poucas sabiam ler, só as que tinham pais bastante ricos, elas sabiam cuidar da casa, do marido, e dos filhos, costurar, cozinhar... A mulher era totalmente rebaixada, dizendo nos dias atuais, a mulher era a mesma coisa que uma empregada doméstica gratuita.