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ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS

OPERATÓRIO DE CIRURGIA TORÁCICA

Caio Veloso da Costa


Especialista em Urgência e Emergência pela Residência Multiprofissional em Atenção Hospitalar – UNIFESP
Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva – Adulto – ASSOBRAFIR
Declaração de Conflito de Interesse

Declaro não haver qualquer conflito de interesse com os


dispositivos citados na apresentação

Abordagem Fisioterapêutica no pós operatório de Cirurgia Torácica


Cirurgias Torácicas
• Ressecções pulmonares
1. Nodulectomia
2. Segmentectomia
3. Lobectomia
4. Pneumectomia

• Traumas de tórax

• Transplante pulmonar

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Cirurgias Torácicas
Toracostomia
1. Dor
2. Maior tempo de recuperação
3. Menor mobilidade
4. Maior impacto na Função Pulmonar

Videotoracoscopia
1. Menor tempo de recuperação
2. Menor impacto na Função Pulmonar

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Cirurgias Torácicas

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Cirurgias Torácicas
• Complicações
1.Fístula Broncopleural
2.Sangramentos
3.Dor
4.Pneumonia
5.Hipoxemia
6.Atelectasia

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Abordagens
• Avaliação e Preabilitação

• Avaliação Pré-operatória

• Manejo na Terapia Intensiva

• Manejo na Enfermaria

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Avaliação e Preabilitação
• Avaliação de Risco
1. Timed Up and Go
- Até 10”: Normal
- 10” – 20”: Baixo Risco
- 20”- 30”: Risco Moderado
- Acima 30”: Alto Risco

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Avaliação e Preabilitação
2. Teste de Caminhada de 4m
- > 1 m/s – Capacidade preditiva de deambulação independente
- < 0,6 m/s – Risco de queda e necessidade de assistência
- < 0,4 m/s - Dispositivos auxiliares. Risco de maior tempo de
internação

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Avaliação e Preabilitação
3. Teste de Sentar e Levantar de 5”
- Tempo de corte: 12”

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Avaliação e Preabilitação
• Treinamento Muscular Inspiratório
1. 2x/dia, por 15 dias antes da cirurgia
2. Carga de 20-30% da Pimáx
3. Terapia segura para o Pós-op.
4. Capaz de reduzir complicações pulmonares

• Treinamento Resistido
1. Carga baseada na Resistência Máxima
2. Carga progressiva
Clin Rehabil. 2015 May;29(5):426-38.
Clinical Rehabilitation. 2016.

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Avaliação e Preabilitação
• Endurance
1. Velocidade baseada em Teste submáximo
2. 2-3x/semana por 15 dias antes da cirurgia

Clin Rehabil. 2015 May;29(5):426-38.


Clinical Rehabilitation. 2016.

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Abordagem Pré-operatória
• Educação do paciente
1. Dor
2. Tosse
3. Mobilidade
4. Cuidados com o dreno torácico

• Acupuntura
1. VG - 20 (Baihui) - Ansiedade

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Manejo na Terapia Intensiva
• Fístula Broncopleural
- Fuga aérea para dentro do espaço pleural, podendo ser decorrente de lesões da
árvore traqueobrônquica ou do parênquima pulmonar
- Alta mortalidade quando escape maior que 50% do volume minuto
- Estratégia protetora + PEEP Baixa = Menor chance de escape
- Ventilação Independente ou Unilateral

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Manejo na Enfermaria
• Diagnósticos Funcionais
1. Redução de ADM de Ombro
2. Dor
3. Complicações pulmonares
4. Redução de Mobilidade

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Manejo na Enfermaria
• Redução de ADM de Ombro
- Taxa de 30% de redução de ADM
- Ombro ipsilateral à cirurgia mais comprometido
- Posição em adução e Bloqueio anestésico de Serrátil

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Manejo na Enfermaria
• Dor
- Local do dreno
- Fatores desencadeantes
- Eletroterapia – TENS
- Acupuntura - P-7 (Lieque – Dor no tórax)

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Manejo na Enfermaria
• Complicações pulmonares

- Redução do Volume Corrente → Redução da Capacidade Inspiratória → Redução


da CV/CRF

- Atelectasia, Pneumonia e Hipoxemia

- Aumento de tempo de internação, morbidade e custos hospitalares

- Taxa de 10-24%
Best Practice & Research Clinical Anaesthesiology (2015). doi:10.1016/j.bpa.2015.10.004.

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Manejo na Enfermaria

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Manejo na Enfermaria
• Complicações pulmonares
1. Higiene Brônquica
2. Reexpansão Pulmonar

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Manejo na Enfermaria
• Higiene Brônquica
1. Tosse eficaz reduzida pela Dor

2. Técnicas assistidas mais indicadas


- Drenagem Autógena, Ciclo Ativo da Respiração, TEF etc

3. Uso de oscilação oral de alta frequência


- Shaker® ou Acapella®
- Menor taxa de complicações pulmonares, febre e tempo de internação
hospitalar Journal of Physiotherapy. 2015; 61:16–20

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Manejo na Enfermaria

Journal of Physiotherapy. 2015; 61:16–20

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Manejo na Enfermaria
• Reexpansão Pulmonar

Pressão Transpulmonar = Pressão Alveolar – Pressão Pleural

- Inspirações Profundas
- Incentivadores Respiratórios
- Pressão Positiva

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Manejo na Enfermaria
• Inspirações Profundas
- Muito utilizadas
- Manobra de Capacidade Inspiratória
- Geralmente associada a elevação de MMSS

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Manejo na Enfermaria
• Incentivadores Respiratórios
- Parte de muitos protocolos de prevenção de complicações
pulmonares
- Sem efeitos na redução de complicações e custos hospitalares
- Recomendação da AARC: 10-20 inspirações/hora
- Incentivadores orientados à Volume são mais recomendados

Chest. 2015 May 14. doi: 10.1378/chest.14-2696

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Manejo na Enfermaria

Respiron® Voldyne®

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Estratificação é a Chave!!!
Índice Nenhum (0 ponto) Leve (1 ponto) Moderado (2 pontos) Grave (3 pontos)
Radiografia de tórax “Limpo” Alterações crônicas Infiltrados e ou Infiltrados e
(ex. DPOC) Atelectasias Atelectasias > 2 lobos
Nível de Atividade Deambula Assistência para Acamado -
sair do leito
Oxigenação Ar Ambiente FiO2< 40% e SpO2< FiO2> 40% e SpO2< 92% -
92%
Pós-operatório - - A partir do 4º PO POI-4º PO
Total Recomendação
Mínimo: 0-2 Pontos 10-20 inspirações/hora seguido de tosse
Leve: 3-4 Pontos 10-20 inspirações/hora com incentivador respiratório
Moderado: 5-6 Pontos BiPAP/CPAP intermitente
Grave: > 7 Pontos VNI: BiPAP ou CPAP

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Manejo na Enfermaria
• Mobilidade Reduzida
1. Saída do Leito
2. Deambulação
3. Cicloergômetro

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Manejo na Enfermaria
• Saída do Leito
- Poltrona por pelo menos 8 horas/dia
- Ortostatismo assistido 3x/dia
- Cuidados com o Dreno

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Manejo na Enfermaria
• Deambulação
- Recomendada já após 4 horas de cirurgia
- Melhora na Função Pulmonar (VEF1), Redução de complicações pulmonares
- Meta diária de distâncias
1. Poi: 50 metros
2. 1º PO: 100 metros
3. 2º PO: 250 metros
4. Se metas atingidas, incrementar com exercícios funcionais
5. Intensidade prescrita com BORG 3-5 e ou Velocidade obtida pela TC4m
J Thorac Dis 2016;8(Suppl 1):S107-S110

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Manejo na Enfermaria

App: Pedómetro (disponível para Android e IOS)

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Manejo na Enfermaria
• Cicloergômetro
- Recomendado quando há impedimento da Deambulação
- Drenagem de tórax em sistema fechado
- Meta diária
1. Poi: 5’
2. 1º PO: 10’
3. 2º PO: 15’

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Manejo na Enfermaria
• Resultados do serviço (ano de 2017 – 112 pacientes):
- Deambulação
1. Poi: 180 metros
2. 1º PO: 250 metros
3. 2º PO: 300 metros

- Complicações Pulmonares:
1. 5%

- Uso de Pressão Positiva:


1. 35% dos pacientes

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1. Essa abordagem é diferente da que vocês usam?
2. Se sim, em quais aspectos?
3. A abordagem é impraticável na realidade de
vocês?
4. Se não, o que acham de começar?

Abordagem Fisioterapêutica no pós operatório de Cirurgia Torácica


Muito Obrigado!!!

Contato
caiovelosodacosta@yahoo.com.br
LinkedIn: Caio Veloso da Costa

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