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1383-85

Um tempo de
Revolução
Vídeo 1

A CRISE DO SÉCULO
A REVOLUÇÃO DE
XIV EM PORTUGAL
1383

A CRISE DO A CRISE DINÁSTICA A BATALHA DE


SÉCULO XIV ALJUBARROTA
E morrendo o dito rei ( Rei de Portugal), não deixando filho
varão, que a herança dos ditos reinos fique livre e
desembargada à dita Infanta, Dª Beatriz sua filha. E os
naturais farão homenagem ao dito rei de Castela casando com
a dita infanta. Que o dito rei de Castela se chame Rei de
Portugal como marido da dita Infanta, depois da morte do dito
rei de Portugal, assim que a linha direta deste fosse de todo
extinta.

Tratado de Salvaterra de Magos

1- Que princípios são estabelecidos por este Tratado?


1-Em que consistia o Tratado de
Salvaterra de Magos?
• Consistia num contrato de casamento da filha
herdeira de D. Fernando, D. Beatriz com o rei
de Castela, estabelecendo-se que se não
houvesse descendentes a rainha de Portugal
seria D. Beatriz o que punha em causa a
independência de Portugal, dado que ela era
casada com o rei de Castela.

Vídeo 2
Que rei para Portugal?
Qual a origem da crise dinástica portuguesa de 1383-85?

Após a morte de D. Fernando, a viúva D. Leonor Teles mandou


aclamar, por todo o reino, a sua filha D. Beatriz como rainha de
Portugal. Esse facto gerou uma forte contestação como nos
relata Fernão Lopes na sua Crónica.

Aconteceu que um dos principais lugares onde a rainha


mandou levantar pendão e tomar a voz por sua filha foi a
D. Leonor Teles
cidade de Lisboa. […] Os da cidade, quando ouviram isto, não
lhes custou menos saberem que tinham de apregoar arraial
“pela rainha de Castela, sua senhora” do que lhes custaria Receio de perder
a independência
ouvirem que os haviam de entregar cativos em poder de nacional
mouros. Houve entre eles grandes murmurações e
perturbação, dizendo uns para os outros:
- Agora se vende Portugal dado, que tantas cabeças e sangue
custou a ganhar, quando foi tomado aos Mouros!

Fernão Lopes, Crónica de D. Fernando, séc. XV


2- Qual a reação da população portuguesa quando a D. Leonor
aclamou D. Beatriz, como rainha de Portugal.

• O povo fica descontente com esta aclamação.


A burguesia, alguns nobres e clérigos decidem
revoltar-se e apresentar um novo candidato
ao trono.
3-Identifica os candidatos ao trono e
os grupos sociais que os apoiavam
Principais acontecimentos da
Revolução::
A REVOLUÇÃO DE 1383/ 85
Os problemas de sucessão ao trono provocaram
uma grande divisão da sociedade portuguesa

NOBREZA E CLERO POVO E BURGUESIA

APOIAVAM D. BEATRIZ APOIAVAM D. JOÃO,


MESTRE DE AVIS

- Consideravam D. Beatriz como - A Burguesia desejava obter


legítima sucessora do pai poder político

- Pretendiam manter e reforçar - O Povo desejava melhorar as


os seus privilégios suas condições de vida
Alvoraçaram-se as gentes da cidade , sabendo como el- rei de Castela
vinha chegando ao Reino.E disseram uns aos outros:
-Vamos ao Mestre peçamos-lhe afincadamente que seja sua mercê em
toda a maneira , de tomar encargo de defender esta cidade e o reino , e
nós o serviremos com os corpos e haveres e lhe daremos tudo quanto
temos. E assim farão todos os outros do reino que verdadeiros
portugueses forem.
Então , o comum povo e não sujeito a alguns que o contrário disto
sentissem , lhe pediram por mercê que se chamasse “Regedor e Defensor
do Reino”. E ele vendo o seu grande desejo, aceitou fazê-lo.

Fernão Lopes, Crónica d’el rei D. João I

1-A que grupo social se refere o autor do documento?


2- Que pedido fez esse grupo ao Mestre de Avis?
3- Que título é dado pelo povo de Lisboa ao Mestre?
A burguesia traçou um plano para que o povo se revoltasse definitivamente contra
a Regente D. Leonor Teles e o seu amante castelhano, o conde de Andeiro. Este
plano consistia no assassinato do conde pelo Mestre , fazendo o povo pensar que o
mestre é que estava a ser vítima de um assassinato arranjado pela D. Leonor. Desta
forma, enquanto o Mestre matou o conde um pagem foi enviado pela cidade
gritando que estavam a matar o Mestre e o povo foi em seu auxílio e quando viu que
ele se encontrava bem aclamou-o Regedor e Defensor do Reino.
A REVOLUÇÃO DE 1383/ 85
Estes dois grupos entraram em confronto quando D. Beatriz foi
aclamada como rainha.
Em Lisboa, D. João, Mestre de Avis matou o Conde Andeiro e obrigou
D. Leonor Teles a fugir para Castela.
D. João foi aclamado “Regedor e Defensor do Reino”.
Começou-se a preparar a resistência a uma invasão castelhana.
O rei de Castela, a pedido de sua sogra, D.
Leonor Teles invade Portugal, iniciando a
guerra.

Visiona o vídeo da batalha de


Aljubarrota
A REVOLUÇÃO DE 1383/ 85
A RESISTÊNCIA À INVASÃO CASTELHANA

Em 1384, o rei de Castela invade Portugal. Lisboa é cercada por terra e por mar.
No entanto, esta 1ª invasão não tem sucesso. Quem comanda o exército portu-
guês passa a ser D. NUNO ÁLVARES PEREIRA que derrota os castelhanos na
batalha dos Atoleiros.
Legalmente… e:

Juntos em Coimbra, fidalgos e prelados que concordavam em defender Portugal, e


alguns procuradores de certas vilas e cidades do Reino começaram a falar uns com
os outros sobre o governo do Reino e sobre quem o havia de governar. Nisto, chegou
o dia das Cortes.
Estava aí um notável varão, homem de perfeita autoridade de saber, grande letrado
em leis , chamado Dr. João das Regras. Disse aquele doutor :
-Assim, pelas cousas que vimos até agora, este João, Mestre de Avis , que tanto
trabalhou e trabalha por honra e defesa destes reinos é apto e merece esta honra e
estado de rei. E por acordo unânime de todos os grandes e do povo comum,
responderam que elevassem o Mestre à alta dignidade e estado de rei e que não se
consentisse que mais ninguém falasse contra isto.

Fernão Lopes, Crónica de D. João Is

1-Quais foram a s razões apresentadas por DR. João das regras para a escolha do
Mestre, como rei de Portugal?
A REVOLUÇÃO DE 1383/ 85
A RESISTÊNCIA À INVASÃO CASTELHANA
Perante este clima de guerra entre os dois países, foi necessário escolher um novo rei que
governasse Portugal após a morte de D. Fernando.
Uma vez que grande parte da população não aceitava D. Beatriz, foi necessário reunir
Cortes para escolher o rei entre os vários candidatos.
Foi assim que, nas Cortes de Coimbra, , o Dr. João das Regras defendeu a nomeação do
Mestre de Avis como rei.
O Mestre foi também aclamado como rei de
Portugal nas Cortes de Coimbra de 1385, onde
se defendeu que todos os candidatos ao trono
eram filhos ilegítimos e só o Mestre e que se
mostrou um homem corajoso capaz de lutar
pela independência de Portugal.

Dinastia de
Avis
A REVOLUÇÃO DE 1383/ 85
A CONSOLIDAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

Apesar de se ter escolhido novo rei para Portugal, os Castelhanos não desistiram
e voltaram a invadir o nosso país. Apesar de mais numeroso, o exército castelhano
foi derrotado na BATALHA DE ALJUBARROTA, onde D. Nuno Álvares Pereira usou
a táctica do quadrado.

Vídeo 3
D. Nuno aproveitou pequenas elevações do
terreno, onde colocou arqueiros. Mandou

TÁCTICA DO QUADRADO:
cavar fossos (chamados covas-de-lobo)
disfarçados com folhas, para que os cavaleiros
castelhanos lá caíssem.

Depois dispôs as suas forças em três alas, sendo que uma


delas (maior) ficava de reserva à retaguarda, comandada por
D. João Mestre de Avis.
Aplica os teus conhecimentos : :

Imagina que eras nobre e vivias na época da revolução de 1383/85.


De que lado te colocarias: tomarias partido por D. Beatriz ou por D. João, Mestre de
Avis?
O que pensar? O que fazer?
Tens que pensar bem!
Defendendo D. Beatriz, estarias a defender a legítima sucessora de D. Fernando.
Virias a beneficiar de mais alguns privilégios. Mas... poderias estar a «vender
Portugal, que tantas cabeças e sangue custou a ganhar (...)».
Se te colocasses do lado de D. João, Mestre de Avis, poderias colocar em risco os
teus privilégios, mas... estarias a defender a independência de Portugal.
Consideras que quem apoia um dos lados de um conflito, deve fazê-lo para defender
princípios (neste caso, a independência de Portugal), ou apenas porque espera
receber benefícios?
Então, já decidiste que posição tomar? Escreve um pequeno texto em que
justifiques a tua opção.

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