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Ms. Katiani Lucia Zape


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s |s primeiras notícias de organização governamental no Brasil remontam


ao período da transferência da corte de Lisboa para o Rio de Janeiro, em
1808. Quando aqui se instalou a sede da monarquia e D. João constituiu
os Ministérios de Negócios do Reino, de Negócios Estrangeiros e da Guerra
e de Negócios da Marinha e Ultramar.

s O contexto era caracterizado pelo patrimonialismo. Não havia distinção


entre os interesses público e privado. O aparelho do Estado funcionava
como uma extensão do poder do soberano, e os cargos eram considerados
prebendas - cargos que permitiam extrair benesses pessoais.

s | estrutura administrativa caracterizava-se neste período por sua


simplicidade: poucos órgãos com muita abrangência.
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s O Estado tinha a responsabilidade preponderante na oferta de emprego,


dada a insipiência do mercado privado, e a gestão dos negócios
governamentais.

s No Brasil Colônia, a rede fiscal se confundia com a apropriação de rendas,


monopólios e concessões.

s O Estado caracterizava-se por um modelo fortemente centralizado e pela


ausência de critérios e métodos científicos de gestão.
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s O modelo de administração burocrática foi introduzido no Brasil


partir da segunda metade dos anos 30 durante o Estado Novo,
Governo de Getúlio Vargas, sendo empreendida por Maurício
Nabuco e Luiz Simões Lopes.

s | reforma da |dministração Pública tornou-se necessária frente a


necessidade de acelerar a industrialização brasileira, a emergência
do capitalismo moderno no País e a necessidade de diminuir os
índices de corrupção e nepotismo.

s Com a reforma, a administração pública sofre um processo de


racionalização: surgimento das primeiras carreiras burocráticas, a
adoção do concurso como forma de acesso ao serviço público.
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3 

s Com o objetivo de realizar a modernização administrativa, foi criado o Departamento


|dministrativo do Serviço Público ʹ D|SP, em 1936.

s Esse Departamento assumiu as 45  6


    4
   

 
  
  
 do 
 
e de fixar o orçamento nacional.

s Em 1939, foram criados os D|Es - Departamentos |dministrativos dos Estados (os


͞Daspinhos͟) como projeções regionais do órgão central.

s Neste período, foi instituída a 4



4  3 enquanto atividade formal e
permanentemente 6
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.

s | partir da década de 40 tentou-se institucionalizar a figura do planejamento governamental


como ferramenta básica de gestão.

s Foram elaborados diversos planos de governo, muitos deles como conseqüência de


recomendações programas de cooperação internacional: Plano Qüinqüenal (1939) - Plano de
Obras e Equipamentos (1943) - Plano S|LTE (1948) - Comissão Mista Brasil EEUU (1951) -
Programas de Metas (1956) - Plano Trienal (1962).
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3 

s Embora tenham sido valorizados instrumentos importantes


à época, tais como o instituto do concurso público, o
surgimento de carreiras e do treinamento, o
patrimonialismo se mantinha vivo no quadro político
brasileiro.

s O coronelismo dava lugar ao:


s clientelismo - a utilização da administração pública com o
objetivo de prestar serviços para alguns privilegiados e ao
s fisiologismo - relação de poder político em que as ações e
decisões políticas são tomadas em troca de favores.
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O regime implantado após o golpe militar de |bril de 1964 encontrou dificuldades


de operação da máquina pública devido ao excesso de rigidez burocrática.

O principal marco da reforma administrativa deste período foi a edição do


Decreto-Lei 200/67.

| edição do Decreto 2000/67 foi a primeira tentativa de implementação de uma


reforma gerencial na administração pública brasileira, que aconteceu sob o
comando de |maral Peixoto e inspiração de Hélio Beltrão.

O referido instrumento legal continha aspirações descentralizadoras e preconizava


o fortalecimento da administração indireta por intermédio da descentralização e
da autonomia das autarquias, fundações e empresas estatais, como forma de
agilizar a atuação do Estado.

|ssim, muitas atividades foram transferidas para a administração indireta que


operava com maior dinamismo operacional.
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s | reforma baseada no DL 200/67, não repensou


os mecanismos de controle, enfraquecendo o
núcleo central do aparelho estatal, responsável
pela formulação das políticas públicas.

s Em meados dos anos 70, foi criada - Secretaria da


Modernização ʹ SEMOR introduziu novas técnicas
de gestão, na área da administração de recursos
humanos e desenvolvimento organizacional.
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s Em 1979, é criado o Programa Nacional de


Desburocratização - PND, sob a liderança de Hélio Beltrão.

s Esse programa visava identificar os principais obstáculos


que ͞perseguiam a vida do cidadão comum͟.

s O PND chegou a ter status de Ministério (Ministério


Desburocratização) e ganhou bastante popularidade junto à
opinião pública devido a sua efetividade no combate aos
entraves e procedimentos desnecessários, contudo, foi
extinto posteriormente.
s O impacto gerado pela reforma administrativa durante o período militar
aumentou a eficiência do Estado, porém excluiu a sociedade civil dos
processos decisórios.

s |s posições de poder eram ocupadas por grupos funcionais e


especializados.

s Neste período emergiu um patrimonialismo político ʹ os tecnocratas se


utilizavam de meios para comprar e incorporar os esforços de participação
política, estabelecendo vínculos com as lideranças políticas emergentes e
cooptando-as por meio da concessão de cargos públicos.
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s | transição democrática brasileira foi marcada


pelo movimento das diretas-já que permitiu a
eleição de Tancredo Neves, depois de duas
décadas de regime militar, num clima que
mesclava elementos de comoção nacional e de
razoável confiança com relação ao futuro
nacional.

s O grande desafio era o de construir as bases da


democracia nascente e o de dominar a inflação.
s Durante a transição democrática de 1985 as
ações rumo a uma administração pública
gerencial são paralisadas.

s Embora representasse uma grande vitória


democrática, a transição democrática teve como
um de seus custos o loteamento dos cargos
públicos da administração indireta e das
delegacias dos ministérios nos Estados para os
políticos dos partidos vitoriosos.
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s | CF de 1988 representou um avanço significativo no


campo da participação popular e incorporação do valor
da cidadania.

s Contudo, também promoveu o engessamento do


aparelho estatal, ao estender para os serviços do
Estado e para as próprias empresas estatais
praticamente as mesmas regras burocráticas rígidas
que adotadas no núcleo estratégico do Estado,
retirando assim, da administração indireta a
flexibilidade concedida pelo Decreto 200/67.
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s | crise dos anos 70, que provocou iniciativas de


reestruturação econômica e a reconfiguração das
estratégias empresariais chega no início dos anos 80, ao
Estado a partir, de três manifestações básicas:

1) crise financeira (incapacidade de geração de poupança


pública para a realização dos investimentos sociais);

2) crise de identidade (transição caracterizada pelo


abandono de alguns papéis tradicionais e incorporação de
novos) e;
3) crise do modo de administrar (explicada pelo
esgotamento do modelo burocrático).
s | partir de 1990, o Estado Brasileiro se vê
diante da competição internacional, da rápida
abertura aos capitais e do comércio
internacional, associados à privatização das
empresas estatais e à redução do peso do
Estado.

s Esse cenário contribui para o enfraquecimento


do modelo de gestão burocrático.
Reforma Gerencial
s Em meados de 95, durante o primeiro mandato de FHC, chega ao
Brasil um novo modelo de gestão pública ʹ Nova Gestão Pública
(New Public Management) ou reforma gerencial.

s Historicamente, a proposta da |dministração Gerencial brasileira,


teve seus lineamentos básicos no Plano Diretor da Reforma do
Estado" e na obra do ex-Ministro Bresser Pereira.

s Para Bresser a reforma gerencial se apresenta como uma "nova


forma de gestão da coisa pública mais compatível com os avanços
tecnológicos, mais ágil, descentralizada, mais voltada para o
controle de resultados do que o controle de procedimentos, e mais
compatível com o avanço da democracia em todo o mundo, que
exige uma participação cada vez mais direta da sociedade na gestão
pública.


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s No intuito de substituir o modelo burocrático pelo


gerencial a então Secretaria da |dministração Federal
(S|F) foi transformada no Ministério da |dministração
Federal e Reforma do Estado (M|RE);

s Foram instalados: a Câmara da Reforma do Estado, o


Conselho da Reforma do Estado (integrado por
representantes da sociedade civil), foi elaborado o
Plano Diretor da Reforma do |parelho do Estado -
documento de expressão da visão estratégica e orientador dos
projetos de reforma.


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s Änstitucional-legal: remoção dos obstáculos de natureza


constitucional e de outros ordenamentos;

s Cultural: substituir a cultura burocrática dominante


pela nova cultura gerencial;

s Gestão: implementação da reforma por meio da


adoção de novos arranjos institucionais, novas
competências e instrumentos gerenciais mais
adequados.
s Entre os problemas identificados estavam: o custo da máquina pública: gastos com
pessoal e com bens e serviços, ineficiência dos serviços públicos etc).

s Frente a tais questões foi proposto um novo arranjo institucional, distinguindo os


quatro segmentos fundamentais característicos da ação do Estado:

1) Núcleo estratégico: definição de leis e de políticas públicas, e cobrança de seu


cumprimento;

2) |tividades exclusivas: aquelas que são indelegáveis e que, para o seu exercício, é
necessário o poder de Estado;

3) |tividades não-exclusivas: aquelas de alta relevância, em que o Estado atua


simultaneamente com outras organizações privadas e do terceiro setor na
prestação de serviços sociais;

4) Produção de bens e serviços ao mercado: que corresponde ao setor de infra-


estrutura, onde atuam as empresas, públicas ou privadas, reguladas pelo
governo, portanto com tendências à privatização.
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1) a revisão do marco legal (reforma constitucional e da legislação
corrente);

2) a proposição de uma nova arquitetura organizacional (agências


reguladoras, executivas e organizações sociais);

3) a adoção de instrumentos gerenciais inovadores (contratos de gestão,


programas de inovação e de qualidade na administração pública);

4) a valorização do servidor (nova política de recursos humanos,


fortalecimento de carreiras estratégicas, revisão da política de
remuneração e intensificação da capacitação de funcionários, visando a
promover a mudança cultural).
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| emenda 19/98 trouxe medidas que implicaram tetos para o gasto com funcionalismo, alterações no caráter
rígido e equivocado do Regime Jurídico Único e introdução do princípio da eficiência entre os pilares do
direito administrativo.

s Controle de despesas e finanças públicas ʹ art. 169, § 4º;

s Políticas de avaliação e de desenvolvimento de recursos humanos no setor público ʹ art. 37, § 3, Ä; art.
41, § 4º.

s Figura do contrato de gestão ʹ art. 37, § 8º.

s "Princípio da Eficiência͞, art. 37 CF .

s |lteração do caput do art. 39 CF excluindo do ordenamento constitucional a obrigatoriedade da adoção


de um rege jurídico único para os servidores da administração direta, das autarquias e das fundações
públicas dos diversos entes da federação. Eficácia suspensa em agosto 2007 pelo STF devido a não
aprovação em dois turnos, art. 60, § 2º CF.

s | Lei 9.649/98, promulgada poucos dias antes da Emenda nº 19/98, autorizou o Poder Executivo a
qualificar como agência executiva a  ?
  4
que houvesse celebrado contrato de gestão
com o respectivo ministério supervisor, para o fim de cumprir objetivos e metas com este acertados.

s Promulgação da Lei 9.790/99 ʹ OSCÄP

s Promulgação da Lei 9.637/98 ʹ OS



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s Em 1999 foi extinto o M|RE, sendo suas funções absorvidas pelo


Ministério do Planejamento (que passou a ser denominado Ministério do
Planejamento, Orçamento Gestão).

s São reduzidas a implementação dos novos modelos institucionais


(|gências Executivas e Organizações Sociais) e dos novos instrumentos
(contratos de gestão), dando lugar a uma abordagem alternativa que
visava o fortalecimento do espírito empreendedor orientado para a
implementação dos programas do PP| ʹ Programa Plurianual.

s | intensificação do uso da tecnologia da informação orientadas para a


melhoria do atendimento ao cidadão, no relacionamento com o setor
privado, a transparência e modernização da gestão interna (governo
eletrônico, comprasnet, receitanet, quiosques, rede governo, sistemas
corporativos de gestão).

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s Em síntese, as experiências deste período


tiveram o mérito de re-introduzir na agenda
governamental os temas gestão e
planejamento, porém ocorreram de forma
fragmentada.

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s O primeiro movimento do governo Lula foi o estabelecimento de


um novo marco, simbolizado pelo compromisso de enfrentar
prioritariamente o problema da fome.

s Foi mantida a condução da área de gestão pública no Ministério do


Planejamento.

s No campo da gestão pública foi dada ênfase à adoção de um


Programa de Otimização: o contingenciamento fez com que
governo decidisse pela seleção de programas e revisão de seus
processos visando reduzir custos, melhorar a qualidade e reduzir
tempo de execução. Exemplo Programa Bolsa Família ʹ incluiu as
famílias beneficiadas pelo Bolsa Escola, Cartão |limentação e Vale
Gás.

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!

s Em paralelo duas iniciativas foram desenvolvidas:

1º | elaboração do novo PP| 2004 ʹ 2007, denominado


Plano Brasil de Todos - estabeleceu o direcionamento
estratégico a partir dos seguintes objetivos:
a) Änclusão social e redução das desigualdades sociais;
b) Crescimento com geração de trabalho, emprego e
renda, ambientalmente sustentável e redutor das
desigualdades; e
c) Promoção e expansão da cidadania e fortalecimento da
democracia.

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2º) | construção de um Plano de Gestão Pública
(SEGES, 2003) orientado para:
a) Redução do déficit institucional;
b) Fortalecimento da governança;
c) |umento da eficiência;
d) Transparência e participação.

s O Plano foi descontinuado e repetiu o que


aconteceu no governo anterior, visão
fragmentada.
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s | agenda de reformas insere-se no rol das questões de


Estado, e não no mero interesse partidário.

s Reformar o Estado brasileiro tem sido tarefa permanente


[Estado] e não transitória [governo].

s Na verdade se faz reforma da administração pública no


Brasil desde que se faz administração pública e,
freqüentemente, estas reformas focaram quase sempre o
fortalecimento institucional das áreas econômicas .

s |s reformas administrativas foram (e ainda são, em grande


medida) desenhadas como instrumento do ajuste.
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s | formulação de um plano estratégico não


assegura a sua implementação.

s O objetivo central é o de (re)descobrir o ͞elo


perdido͟ entre o modelo de desenvolvimento
e o modelo e gestão.

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