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Etapas do Desenvolvimento

Psicossexual Infantil

Profª Alba Lúcia Dezan


Brasília, Setembro/2013
A teoria da sexualidade
• A satisfação de uma necessidade não é suficiente
para que o indivíduo pare de “atuar” → há uma
energia que não foi completamente satisfeita
(desejo)  pulsão sexual
• A sexualidade infantil:
– Não tem relação com a genitalidade
– É perverso-polimorfa
– É autoerótica
– É constituída por impulsos parciais
– Não distingue excitação e satisfação
Pulsões
• Pulsão é um conceito-limite entre o somático
e o psíquico. É o representante psíquico dos
estímulos provenientes do interior do corpo e
que alcançam a psique. É uma medida da
exigência de trabalho imposta ao psíquico
como uma consequência de sua relação com o
corpo.
Pulsões
• O organismo deve encontrar formas de lidar com
os estímulos de tal forma que fiquem confinados
a um nível baixíssimo de interferência ou,
preferencialmente, sejam eliminados (o aparelho
psíquico é regido pelo princípio de prazer)

• O organismo busca no mundo externo meios de


satisfazer suas necessidades pulsionais.
Pulsões
• Pulsões originais:

Pulsão do Eu (autoconservação)

Pulsões sexuais
Fase Oral
• Fonte de satisfação pulsional: zona erógena
orobucal, órgãos do sentido, pele
• Objeto de investimento para satisfação: seio
materno (representação da mãe, do mundo
externo ainda desconhecido como tal)
• Dependência absoluta
• Fase oral de sucção
• Fase oral sádico canibal
Fase Oral
• Objetos parciais a partir da percepção de
prazer e/ou desprazer: objeto bom e objeto
mau  externalização do mau (mecanismo de
projeção) e internalização do bom
(mecanismos de introjeção e identificação)
• Integração do objeto: objeto total 
primórdios da preocupação, da ética
• Desmame: muito além da retirada do seio, a
introdução de outros elementos do mundo
externo.
Fase Anal
• Fonte de satisfação pulsional: região anal
• Objetos de satisfação pulsional: mãe e fezes
• Finalidade pulsional: prazer pela expulsão e
pela retenção
• Fase anal de expulsão
– Autoerotismo involuntário
– Sadismo (autoerotismo voluntário)
– As fezes e o ato de expeli-las são desvalorizados
Fase Anal
• Fase anal de retenção:
– Autoerotismo involuntário
– Autoerotismo voluntário
– Masoquismo
– As fezes têm conotação tanto de um presente que
se dá ao mundo quanto de um objeto que pode
destruí-lo de modo hostil
• Relacionamento de objeto: sádico e
masoquista
Fase Anal
• Sadismo: prazer em destruir/agredir o objeto
externo ou em controlar o objeto interno
– Sentimentos de onipotência
– Superestimação narcísica
– Noção de posse
• Masoquismo: finalidade passiva na relação
com o objeto e obtenção do prazer com
experiências dolorosas
– Provocação e agressão ao objeto externo faz com
que ele agrido o sujeito
Fase Fálica

• Da passividade e dependência à atividade e


independência

• Da dependência objetal ao amor objetal

• Principais desafios: abandonar a passividade


(menino) e abandonar o primeiro objeto de
amor (menina)
Fase Fálica
• Fonte da satisfação pulsional: órgãos genitais
(ainda não se trata de genitalidade!)
– Pênis: “único valor de existência” = FALO
• Da masturbação primária à masturbação
secundária → autoerotismo = exclusão do
objeto externo na vivência do prazer
Fase Fálica
• Descoberta das diferenças anatômicas entre
meninos e meninas:
– A diferença é negada
– O novo é angustiante → projeção do antigo
– Curiosidade infantil
– Descoberta das próprias limitações
– Reconhecimento do lugar que ela (a criança) ocupa
• Elaboração das próprias fantasias sobre sua
concepção (cena primária)
Fase Fálica
• Angústia de castração: “designação de um
conjunto complexo de reações afetivas que
decorrem da observação e constatação da
ausência do pênis” (Kusnetzoff, 1982, p.59-60)
– Consequência para o menino: medo da perda →
FOBIA
– Consequência para a menina: desejo de adquiri-lo
→ MELANCOLIA
Complexo de Édipo
• Analogia ao mito de Édipo, eternizado por
Sófocles: triângulo protagonizado pela Mãe,
pelo Pai e pela Criança (filho ou filha)
• Estrutura, organização central e alicerçadora
da personalidade humana.
• Positivo e Negativo = polaridades, não
valoração
• É resultado da cultura e insere o sujeito na
cultura
Complexo de Édipo
“Durante a vida inteira a pessoa continua
vivendo essa peça teatral, assumindo
diferentes papéis de um argumento que
reflete sua história passada com os
personagens do passado e com os diferentes
desfechos a que levaram as combinatórias em
seu interacionar quase infinito.”
(Kusnetzoff, 1982, p.65-66)
Complexo de Édipo - menino

Menino

Mamãe
Papai
Fálica
Complexo de Édipo - menino

Menino

Mamãe
Papai
Castrada
Complexo de Édipo - menino
• Amor pela mãe = impregnado pelo princípio
de prazer
• Amor pelo pai = impregnado pela realidade
• O amor pelo pai é narcísico e, ao mesmo
tempo, marcado pela ambivalência.
• Identificação com ambas as figuras parentais
• Soluções possíveis:
– Identificação e atividade
– Renúncia dos desejos e passividade
Complexo de Édipo - menina

Menina

Mamãe
Papai
Fálica
Complexo de Édipo - menina

Menina

Mamãe
Papai
Castrada
Complexo de Édipo - menina

Menina

Mamãe
Papai
Castrada
Complexo de Édipo - menina
• Primeiro objeto de amor e permanente
ambivalência
• Identificação com a mãe (Édipo negativo) =
posição ativa
• Identificação com o pai (Édipo positivo) =
posição passiva ameaça de regressão a uma
posição pré-edípica
• Mudança de objeto e de alvo
Complexo de Édipo - menina
• Vivência inequívoca do princípio de realidade
• Ressentimento para com a mãe
X
Investimento e ambivalência para com o pai
• Soluções possíveis:
– Renúncia ao pai e identificação com a mãe edípica
– Incorporação do pai e renúncia do amor outro e
estabelecimento de dependência em relação à
mãe pré-edípica

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