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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ- UFPA

INSTITUTO DE TECNOLOGIA – ITEC


CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ATERRO SANITÁRIO
EQUIPE:
FÁBIO BARROS
FILIPE RENAN
BRUNO VALLE
LUAN VIADO
RENATA
PRISCILA
DEFINIÇÃO
O aterro sanitário é a única opção aceitável para o que realmente é lixo, ou seja, resíduos que não
podem ser reaproveitados, nem reciclados. Pela atual cultura de nossa sociedade estes aterros sanitários
recebem inadequadamente resíduos reaproveitáveis e recicláveis. Esta realidade determina que os aterros
tenham a sua vida útil reduzida, tornando necessária a construção de um novo aterro em menos tempo.
Neste caso o problema é a enorme demanda de recursos para um empreendimento de engenharia que é
oneroso e ocupa grandes espaços. O diferencial do aterro sanitário é a responsabilidade com que se trata
o lixo a ser armazenado num local.
Desde a escolha da área, até a preparação do terreno, operação, determinação de vida útil e
recuperação da área após o seu encerramento, tudo é pensado, preparado e operado de maneira racional
para evitar danos à saúde pública e ao meio ambiente.
O terreno de um aterro sanitário é impermeabilizado para evitar que o chorume contamine o solo e o
lençol freático, além de ter um sistema de captação deste líquido para posterior tratamento.
NORMAS REGULAMENTADORAS
PERIGOSOS
• NBR 10157: 1987 – CRITÉRIOS PARA PROJETO CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO,
• NBR 8418:1984 – APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ATERROS DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS
PERIGOSOS
NÃO PERIGOSOS
• NBR 13896:1997 ATERRO DE RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS – CRITÉRIOS PARA PROJETO,
IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO.
• NBR 8419:1992/96 – APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ATERROS SANITÁRIOS DE RESÍDUOS
SÓLIDOS URBANOS
• NBR 15849:2010 ATERROS SANITÁRIOS DE PEQUENO PORTE
• NBR 15113:2004 – RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E RESÍDUOS INERTES – DIRETRIZES
PARA PROJETO IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO
PROCESSO DE ESCOLHA DAS ÁREAS
Estudo de alternativas locacionais
• ESTUDOS EXISTENTES PGIRS E ESTUDOS CARTOGRÁFICOS MUNICIPAIS – ZONEAMENTOS (DNPM,
DAC, PD, CARTOGRAFIAS)
• ÁREAS URBANAS OU PRÓXIMAS = DESCARTADAS
• GEOLOGIA – ÁGUAS, SOLOS, ROCHAS
• TOPOGRAFIA E DIMENSÕES
• LEGISLAÇÃO AMBIENTAL – DISTÂNCIAS
• BIOTA - SUPRESSÕES E ESPÉCIES AMEAÇADAS
• RECURSOS HÍDRICOS
• DISTÂNCIAAO CENTRO GERADOR – TRANSPORTE – ACESSOS
• RECEPTIVIDADE DA POPULAÇÃO
• JURÍDICO: AÇÕES, TACs
• CONSÓRCIO
CONCEPÇÃO DAS INSTALAÇÕES
ACESSOS -DURANTE TODA A VIDA ÚTIL DO ATERRO
• CINTURÃO VERDE
• ÁREAS DE RECEPÇÃO, BALANÇA, ADMINISTRAÇÃO, ESPECIAIS (EDUCAÇÃO, TRATAMENTOS)
PERIMETRO DOS RESÍDUOS
• SISTEMAS DO ATERRO SANITÁRIO
• SISTEMAS DE FUNDAÇÃO E DRENAGEM DE ÁGUAS DE FUNDAÇÃO
• SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO – BASE E COBERTURA DIQUES DE CONTENÇÃO, DE DISPARO OU
DIQUES DE SOLO
• SISTEMA DE DRENAGEM DE PERCOLADOS
• SISTEMA DE DRENAGEM DE GASES – QUEIMA E/OU APROV.
• SISTEMA DE ESTABILIDADE E MONITORAMENTO GEO E AMB.
• SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL
Diretrizes de projeto
• MÁXIMO VOLUME POR UNIDADE DE ÁREA - VERTICALIZAÇÃO
• DRENAGEM DE PERCOLADOS
• RESERVATÓRIO DE PERCOLADOS PARA CONDICIONAMENTO E REMOÇÃO PARA TRATAMENTO OU
TRATAMENTO LOCAL
• CONCEPÇÃO DE IMPERMEABILIZAÇÃO PARA EVITAR CONTAMINAÇÃO DO SOLO E O LENÇOL FREÁTICO
• DRENAGEM DE GASES, COLETA, QUEIMA OU APROVEITAMENTO
• CONCEPÇÃO DE COBERTURA PARA MINIMIZAR GERAÇÃO DE PERCOLADOS E DISCIPLINAR SAÍDA DO
BIOGÁS
• DRENAGEM DE ÁGUAS SUPERFICIAIS
• ÁREAS DE EMPRÉSTIMO, ARMAZENAMENTO DE SOLOS E EXECUÇÃO POR FASES
• ACESSOS AS CAMADAS MAIS ALTAS
• PLANO DE CONTINGÊNCIAS
• PLANO DE ENCERRAMENTO
COMO SE OPERA
O lixo é compactado e recoberto
periodicamente com uma camada de
terra para evitar o mau cheiro e para
não atrair vetores de doenças. Não
há catadores em atividade no terreno
e a quantidade de resíduos que entra
é controlada. Há um sistema de
captação e armazenamento ou
queima do gás metano resultante da
decomposição da matéria orgânica.
Ao final da vida útil a empresa que
opera é responsável por efetuar um
plano de recuperação do terreno.
DIFERENÇAS ENTRE ATERRO E
LIXÃO
ATERRO SANITÁRIO LIXÃO
CLASSIFICAÇÃO DOS ATERROS
SANITÁRIOS
CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICA
Os aterros classe I recebem os resíduos perigosos. Afinal, nem todo
resíduo pode ser jogado nos aterros sanitários comuns
Classe I (denominados classe II, não perigosos). Devido à periculosidade dos
(Perigosos) resíduos destinados aos aterros classe I, há um controle ainda maior,
visando evitar contaminação do solo, água e ar, através de protocolos
específicos.
O Aterro Sanitário e Industrial Classe II possui vida útil de 32 anos.
Classe II Esta unidade está apta a receber uma média de 2.200 toneladas/dia
(Não perigosos de resíduos sólidos urbanos e resíduos industriais classificados como
resíduos não perigosos de acordo com a ABNT NBR 10004/2004.
ATERRO CLASSE I ATERRO CLASSE II
ESTRUTURA COMPONENTE DE UM ATERRO
SANITÁRO
1. Guarita
2. Balança
3. Isolamento
4. Sinalização
5. Cinturão verde
6. Acessos
7. Iluminação de força
8. Comunicação
9. Abastecimento de água
10. Instalação de apoio operacional
ROTINA OPERACIONAL
RECEPÇÃO DOS RESÍDUOS

ÁREA DE DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS

DESCARGA

ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO

RECOBRIMENTO

DRENAGEM INTERNA DRENAGEM SUPERFICIAL

TRATAMENTO DO CHORUME
RECOBRIMENTO
RECOBRIMENTO
DRENAGEM INTERNA
DRENAGEM SUPERFICIAL
TRATAMENTO DO CHORUME
A quantidade e qualidade do chorume, variam bastante de um aterro
para outro e dependem de fatores como:
• Composição do lixo;
• Quantidade de resíduos dispostos;
• Forma de disposição (grau de compactação, cobertura, etc.);
• Índices de precipitação / evapotranspiração;
• Extensão da área ocupada pelo lixo;
• Tempo decorrido do início de disposição.
TRATAMENTO DO CHORUME
As técnicas que se aplicam no tratamento do chorume se assemelham com as utilizadas no
tratamento de esgotos:
• Lagoas anaeróbias;
• Lagoas facultativas;
• Reatores;
• Digestores;

Utiliza-se com mais frequência as lagoas anaeróbias e facultativas, onde ocorre a remoção da
carga orgânica do chorume pela ação das bactérias.
Após o tempo em que fica retido na lagoa (tempo de detenção) o líquido deve estar em condições
de ser lançado nos corpos d’água sem risco de contaminação.
EXEMPLO
• Aterro de grande porte (3500t/dia) Mauá/SP
Impermeabilização de base e sistema
de proteção
Arranjo final – 9 camadas de
resíduos
EXEMPLO 2
Aterro médio porte (500t/dia)
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
Arranjo final
CONCLUSÃO
Os aterros sanitários devem ser adequadamente preparados para
receber os resíduos a eles destinados, com infra-estrutura para a coleta e
tratamento dos resíduos e gases gerados. Outra alternativa está em
associar os aterros a uma termoelétrica, que a partir do gás do lixo, e
através do processo de combustão, possibilita a geração de energia
elétrica.
Os aterros sanitários se configuram como uma boa oportunidade para
investimentos que objetivam a redução das emissões de metano em
vários países, porém é necessário que as pessoas vejam a importância do
tratamento de resíduos sólidos.
REFERÊNCIAS
1. IPT, Manual do Lixo.
2. NBR 8419 (1984, 1992)
4 . ALBUQUERQUE, J. B. Torres de. Resíduos sólidos. Leme: Independente, 2011.
5. MOURA, Luiz Antônio Abdalla de. Qualidade e gestão ambiental. Belo Horizonte: Del Rey, 2011
6. MONTEIRO, José Henrique Penido et al. Gestão integrada de resíduos sólidos: manual de
gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM, 2001.

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