Profª. Orientadora: Nalha/UEG – Câmpus Jussara APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA A referida pesquisa constitui-se, sobretudo, a discussão acerca do ensino de gramática contextualizada identificando o processo de aquisição do ensino por parte dos profissionais de Língua Portuguesa durante a fase de mudanças no ensino atual de gramática no contexto educativo. Nota-se a importância de se discutir métodos alternativos de se trabalhar a gramática na sala de aula para adapta-la a realidade atual do ensino. Para que haja uma melhor explanação, traçou-se na referida pesquisa bibliográfica o estudo do contexto histórico no ensino de gramática, iniciando pela tradicional até a gramática cognitiva funcional. OBJETIVO GERAL: Problematizar e contextualizar o atual cenário no ensino de gramática, trazendo uma análise histórica-discursiva visando construir e/ou identificar métodos/caminhos que possibilitem um melhor ensino de gramática no cenário atual. ESPECÍFICOS Entender como dá-se o ensino de gramática na sala de aula; Realizar análise do cenário atual de ensino de Gramática; Compreender as principais influências históricas presentes no ensino de gramática e suas contribuições com a gramática contextualizada. Buscar por meio de bases bibliográficas os possíveis caminhos para uma melhor aceitação dos profissionais de Língua Portuguesa; Escrever um artigo apresentando os resultados da pesquisa; METODOLOGIA
A pesquisa é qualitativa e bibliográfica e busca
por meio da leitura de literaturas especializadas fazer uma análise textual e compreender como dá- se, de fato e historicamente o ensino de gramática e suas contribuições na contemporaneidade para o ensino da gramática contextualizada. Para isso as etapas de leitura de teorias, análises e produção escrita serão de fundamental importância para coleta dos resultados esperados. PRESSUPOSTOS Nossos professores de português nos ensinam a reconhecer os elementos constituintes formadores dos vocábulos (radicais, prefixos, etc.) a fazer a análise sintática, a utilizar a concordância adequada, sempre recomendando correção no uso que fazemos da língua. Entretanto, raramente nos é dito para que é feito este estudo, qual sua origem, como ele se desenvolveu e com que finalidade (MARTELOTTA, 2008 p. 45). PRESSUPOSTOS Nossos professores de português nos ensinam a reconhecer os elementos constituintes formadores dos vocábulos (radicais, prefixos, etc.) a fazer a análise sintática, a utilizar a concordância adequada, sempre recomendando correção no uso que fazemos da língua. Entretanto, raramente nos é dito para que é feito este estudo, qual sua origem, como ele se desenvolveu e com que finalidade (MARTELOTTA, 2008 p. 45). PRESSUPOSTOS
Quando um enunciador comunica alguma coisa, tem
vista agir no mundo. Ao exercer seu fazer informativo, produz um sentido com a finalidade de influir sobre os outros. Deseja que o enunciatário acredite no que o eu lhe diz, faça alguma coisa, mude de comportamento ou de opinião. Ao comunicar, age no sentido de saber fazer. Entretanto, mesmo que não pretenda que o destinatário aja, ao fazê-lo saber alguma coisa, realiza uma ação, pois torna o outro detentor de um certo saber.( FIORIN, 2007, p.74) PRESSUPOSTOS
[...] a verdade é que toda a criação se concretiza
transpondo (independentemente de quaisquer preconceitos psicologistas) o crivo da individualidade criadora; e é essa individualidade criadora que interpreta, num registro predominantemente estético, uma visão de mundo coletivizada (REIS, 1981, p. 112- 3). PRESSUPOSTOS
[...] falar em gramática contextualizada é um tanto
redundante porque a linguagem nunca ocorre de maneira isolada, fora de um contexto — linguagem é interação e só ocorre se houver um objetivo de comunicação (ANTUINES, 2014) Resultados esperados O interesse em aprofundar-me na Gramática Contextualizada deu-se pela necessidade do reconhecimento de que a língua é uma construção social, e que grande parte da população não tem/teve a oportunidade de usufruir o suficiente da escola para elaborar/conhecer uma fala e escrita “culta”. Enfatizando assim a necessidade de questionar os professores de Língua sobre a proposta de ensino, questionando-os sempre acerca do que concebe-se por gramática, quando propõe-se a ensina- los. Para que esta pesquisa fosse possível foram utilizadas inúmeras bibliografias especializadas na área de línguas, podendo citar ANTUNES (2004); REIS (1981); FIORIN (2007); MARTELOTTA (2008), dentre outras literaturas que abarcam esta mesma temática. REFERÊNCIAS ANDRADE, Maria Lucia. Relevância e contexto: o uso de digressões na língua falada. São Paulo: Humanistas, 2001 ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola . Editorial, 2003. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 2001 FERREIRA, Maria Cristina Leandro. Saussure, Chomsky, Pêcheux: a metáfora geométrica do dentro/fora da língua. In: Linguagem & Ensino, Vol. 2, No. 1, 1999. FIORIN, José Luis. Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto, 1989
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