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SILVA, Janice
“O protagonista poderá ser nobre ou camponês,
Theodoro da. indígena ou europeu. Cada um construiu à sua maneira,
Descobrimento e ao longo dos séculos XV, XVI e XVII o substrato
colonização. São necessário à elaboração de uma identidade latino-
americana.” (p. 07)
Paulo: Ática, 1987.
“Vamos desconfiar da empresa e degustar a epopéia.
[...]” (p. 07)
A percepção dos descobrimentos como empresa recai
na armadilha de pensar que, na Idade Média, já se
supusesse que as navegações ibéricas iriam
desembocar no desenvolvimento do capitalismo
comercial.
SILVA, Janice
“O homem do século XV vivia aprisionado em seu
Theodoro da. pequeno mundo. As informações sobre a Ásia e a África
Descobrimento e eram muito esparsas e contraditórias. A América não
fazia parte dos mapas. Os mercadores eram em geral
colonização. São homens melhor informados do que o restante da
Paulo: Ática, 1987. população. Eles procuravam compreender as
diferenças das civilizações e, ao mesmo tempo, integrá-
las dentro da ótica do cristianismo. Com Marco Polo
podemos compreender duas grandes questões: as
dificuldades em se definir uma geografia do globo e o
peso ético que a narrativa bíblica impunha em seus
relatos.” (p. 19)
As viagens de Marco Polo se realizaram em um período
de aliança com os mongóis. Sua família havia se
estabelecido em Constantinopla, capital do Império
Bizantino, onde possuía uma casa de comércio com
entreposto em Soudak, na Criméia.
SILVA, Janice
Theodoro da. As narrativas de Marco Polo não prezavam pela
Descobrimento e exatidão, mas pela exuberância na descrição dos reinos
distantes.
colonização. São
Paulo: Ática, 1987.
O tempo da narrativa é demarcado pela extensão da
viagem e pelo exótico, de forma que o seu texto não
expressa uma relação matemática entre tempo e
espaço.
As narrativas de viagens de Marco Polo são marcadas
pela ideia de aventura e de apego à fé cristã, visto que
sua relação com Deus guardava sua vitória e também a
proteção contra as investidas de inimigos.
SILVA, Janice
Theodoro da. Exemplo dessa narrativa é a descrição do massacre
que os cristãos sofreriam nas montanhas de Bagdá, da
Descobrimento e qual foram salvos pela sua confiança em Deus.
colonização. São
Paulo: Ática, 1987. “Uma série de valores éticos e religiosos hierarquizam
todos os fatos ocorridos durante a viagem. Marco Polo
reinterpreta a geografia, procurando através dela impor
sua narração como verdade plena. [...]” (p. 23)
O tempo do tesouro e o tempo do mistério
SILVA, Janice
“Saqueando ou colonizando, os europeus mantinham
Theodoro da. sua concepção de tempo representada pela salvação
Descobrimento e da alma. O trabalho era um agente de purificação. [...]”
(p. 35)
colonização. São
Paulo: Ática, 1987.
“As relações de trabalho assumiram inúmeras formas
nas Américas portuguesa e espanhola. Tanto o trabalho
compulsório quanto o livre incorporaram igualmente a
percepção de tempo forjada pela Igreja. [...]” (p. 35)
A “geografia do imaginário”
SILVA, Janice
Theodoro da. “A descoberta do continente americano e a posterior
viagem de circunavegação reestruturavam
Descobrimento e definitivamente a concepção de espaço. [...]” (p. 43)
colonização. São
Paulo: Ática, 1987. O mapeamento do mundo se mostra como uma
demonstração de poder do continente europeu sobre o
resto do mundo, visto que ele aconteceria a partir da
sua perspectiva.
A alegoria da conquista