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A EJA a partir da LDBEN

9.394/96
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) constitui, de acordo com a
LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96):

 Modalidade específica da Educação Básica destinada ao atendimento


dos jovens e adultos “que não tiveram acesso ou continuidade de
estudos no ensino fundamental e médio na idade própria” (art. 37).
 Nos termos da lei, em seu parágrafo primeiro, cumpre aos sistemas de
ensino assegurar, a esses jovens e adultos que não conseguiram
escolarizar-se na chamada idade regular, a oferta de oportunidades
educacionais apropriadas nas quais sejam respeitadas as
“características do alunado, seus interesses, condições de vida e de
trabalho” (art. 37, § 1º).
Declaração de Hamburgo (V CONFINTEA – 1997)

 “Por educação de adultos entende-se o conjunto de processos de


aprendizagem, formal ou não, graças ao qual as pessoas consideradas
adultas pela sociedade a que pertencem desenvolvem as suas
capacidades, enriquecem os seus conhecimentos, e melhoram as suas
qualificações técnicas ou profissionais ou as reorientam de modo a
satisfazerem as suas próprias necessidades e as da sociedade. A
educação de adultos compreende a educação formal e a educação
permanente, a educação não formal e toda a gama de oportunidades
de educação informal e ocasional existentes numa sociedade
educativa multicultural, em que são reconhecidas as abordagens
teóricas e baseadas na prática."
O Parecer CNE/CEB nº 11/2000 atribui à EJA três
funções básicas:

A função reparadora.
A função equalizadora.
A função permanente ou qualificadora.
 Tal definição do público a quem se destina a EJA não se limita
somente a dimensão etária (OLIVEIRA, 1999), contemplando sua
especificidade social ao referir-se, de maneira particular, a um
determinado contingente da população que, em sua infância e/ou
adolescência, teve negado o direito ao aceso e permanência na
escola.
 A EJA se define, portanto, pelas características e especificidades dos
sujeitos jovens e adultos excluídos dos processos formais de
escolarização, tanto em razão de condições socioeconômicas
desfavoráveis como da incapacidade do sistema de ensino em
assegurar oferta de vagas para os mesmos.
 Compreender estas características e especificidades constitui, pois,
condição fundamental para a efetividade tanto da oferta de
oportunidades educacionais para estes jovens e adultos quanto para o
atendimento de suas demandas educativas.
 Impõe-se, portanto, para a formulação de políticas educacionais
direcionadas a este público e para a construção de propostas
educativas destinadas a atendê-lo, a necessidade de contemplar o
caráter próprio desta modalidade de ensino.
Características dos alunos jovens e adultos que
procuram ou frequentam a EJA:

 O mundo do trabalho como primeiro aspecto a ser considerado no esforço de


compreensão da especificidade da Educação de Jovens e Adultos,
cujas implicações, ao mesmo tempo em que respondem
significativamente pelas dificuldades enfrentadas nas salas de aula
desta modalidade de ensino, representam também o quadro de
referências para a construção de alternativas para essas mesmas
dificuldades.
 Um segundo aspecto que levantamos, e que também guarda relações
muito próximas com a realidade do mundo do trabalho, diz respeito à
construção da identidade do aluno jovem e adulto trabalhador – suas
crenças, valores, representações – e o modo como tal identidade
repercute na sua relação com a escola.
Implicações para a prática pedagógica

 Nesta circunstância, a atuação do professor assume um papel crucial,


podendo constituir-se em fator determinante para a permanência ou
não deste aluno em sala de aula.
 Impõe-se a necessidade de que o espaço escolar e a postura dos
professores estejam abertos às especificidades próprias de sua
condição.
 Assim, a prática educativa realizada com este aluno não pode se
limitar à repetição de modelos mecânicos de ensino da leitura e da
escrita que desconsiderem os contextos culturais e o mundo de
significados em que o mesmo está situado.
Dificuldades

 A realidade das condições que dispõem a maioria das experiências de


escolarização de alunos jovens e adultos, seja na escola regular ou
em espaços alternativos, sobretudo no seio dos grupos populares e
dos movimentos sociais, nem sempre corresponde às exigências e
especificidades desta modalidade de ensino, bem como às
necessidades requeridas pelo trabalho pedagógico nela realizado.
 Faltam materiais e recursos didáticos adequados, condições mínimas
de trabalho e um corpo de conhecimentos acumulados que oriente a
prática educativa no enfrentamento dos desafios que lhe são
impostos.
A Educação de Jovens e Adultos, em face da heterogeneidade e da
diversidade cultural que caracteriza o público a que se destina, requer do
educador:

 “Conhecimentos específicos no que diz respeito ao conteúdo,


metodologia, avaliação, atendimento, entre outros” (ARBACHE, 2001,
p. 19).
 O trabalho com jovens e adultos, como ressalta Ireland, “exige da
maioria dos professores uma nova aprendizagem” (1995, p. 4)
Dificuldades...

 Poucos são os cursos existentes para formar ou habilitar educadores neste campo
da educação.
  
 Na maioria dos casos, pela falta de condição para sistematizarem suas próprias
experiências e pela dificuldade em ter acesso à pequena produção de
conhecimentos disponível na área, os educadores de jovens e adultos têm como
único espaço de formação a sua própria prática.
 A inexistência, para a maioria dos educadores, de formação profissional específica
e de oportunidades de acesso à produção de conhecimentos e à reflexão
acadêmica acerca da EJA acaba por potencializar as limitações associadas à forma
com que a escola está organizada, os modelos que orientam o seu funcionamento
e as práticas pedagógicas estabelecidas no seu interior, tradicionalmente voltados
ao atendimento da criança e do adolescente no ensino regular.
Dificuldades...

 Descontinuidade
 Epontaneismo
 Improviso
Voltamos a questão:

 Formulação de políticas educacionais direcionadas


a este público e para a construção de propostas
educativas destinadas a atendê-lo, a necessidade
de contemplar o caráter próprio desta modalidade
de ensino.
A formação continuada e em serviço...

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