Síntese

Unidade 1.3

Fernando Pessoa,
Poesia dos heterónimos
 Unidade 1.3
Fernando Pessoa, Poesia dos heterónimos

Fernando Pessoa, Bernardo Soares,

Ricardo Reis e Álvaro de Campos, Rui Pimentel
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Fernando Pessoa, Poesia dos heterónimos

Alberto Caeiro
O poeta «bucólico»

O fingimento artístico

• O poeta «bucólico», em contacto

com a Natureza, como se fosse
um «guardador de rebanhos».
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Fernando Pessoa, Poesia dos heterónimos

Alberto Caeiro
O poeta «bucólico»

Reflexão existencial

• O primado das sensações: elege as sensações

como modo de apreensão direta da realidade

• Suspende o pensamento e a consciência.

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Fernando Pessoa, Poesia dos heterónimos

Ricardo Reis
O poeta «clássico»

O fingimento artístico

• O poeta «clássico» de tipo horaciano.

• Concilia o culto do prazer moderado

do epicurismo com a renúncia própria
do estoicismo.
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Fernando Pessoa, Poesia dos heterónimos

Ricardo Reis
O poeta «clássico»

Reflexão existencial

• A consciência e a encenação da mortalidade:

a vida é uma viagem em direção à morte, para a qual

ele se prepara, aceitando-a sem revolta nem angústia.
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Fernando Pessoa, Poesia dos heterónimos

Álvaro de Campos
O poeta da modernidade

O fingimento artístico

• O poeta que celebra a

modernidade do seu tempo, o
«ruído cruel e delicioso», o
triunfo dos maquinismos («Ode
triunfal»).
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Fernando Pessoa, Poesia dos heterónimos

Álvaro de Campos
O poeta da modernidade

Reflexão existencial

• Sujeito – o «eu» dividido e pessimista;

• consciência do fracasso do poeta cansado de sonhar;

• tempo – o presente marcado pelo tédio existencial e a

nostalgia da infância – o tempo feliz.
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Fernando Pessoa, Poesia dos heterónimos

Álvaro de Campos
O poeta da modernidade
O imaginário épico

Matéria épica - a exaltação O arrebatamento do canto:

do Moderno: a celebração
das «coisas todas modernas»,
a apoteose do «ruído cruel e
delicioso da civilização de
hoje».
um canto arrebatado, visível na
impetuosidade da linguagem e no
delírio verbal de «Ode triunfal» e
de «Ode Marítima» (pontuação
expressiva, onomatopeias,
interjeições, léxico surpreendente,
etc.).
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Fernando Pessoa, Poesia dos heterónimos

Alberto Caeiro

Linguagem, estilo e estrutura:

 Vocabulário do campo semântico da Natureza

 Linguagem simples, familiar (linguagem próxima da infantil)

 Simetrias, paralelismos de construções

 Verso livre
 Métrica irregular
 Predomínio da comparação
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Fernando Pessoa, Poesia dos heterónimos

Ricardo Reis

Linguagem, estilo e estrutura:

 Forma poética preferida – ode de tipo horaciano

 Irregularidade métrica

 Rimas interiores

 Linguagem erudita, alatinada (no vocabulário e na sintaxe)

 Estilo laboriosamente construído, pensado

 Uso frequente da anástrofe

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Fernando Pessoa, Poesia dos heterónimos

Álvaro de Campos

Linguagem, estilo e estrutura:

 Na primeira fase:  Na segunda fase:

- verso longo, próprio para a exaltação; - versos longos alternam

- ritmo amplo; com versos curtos;
- pontuação emotiva; - recursos expressivos
- onomatopeias; mais usados: comparação e
- aliterações; metáfora, anáfora.
- metáforas inusitadas;
- hipérboles expressivas.