Sei sulla pagina 1di 42

LICENCIAMENTO

AMBIENTAL

09/05/2008
O que é o Licenciamento
Ambiental?
O Licenciamento Ambiental é um
procedimento pelo qual o órgão ambiental
competente permite a localização,
instalação, ampliação e operação de
empreendimentos e atividades
utilizadoras de recursos ambientais, e que
possam ser consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou daquelas
que, sob qualquer forma, possam causar
degradação ambiental.
 A Política Nacional de Meio Ambiente,
que foi instituída por meio da
Lei Federal nº 6.938/81 estabeleceu
mecanismos de preservação, melhoria
e recuperação da qualidade do meio
ambiente visando assegurar em nosso
país o desenvolvimento
socioeconômico e o respeito à
dignidade humana. O Licenciamento é
um desses mecanismos
Como fazer o Licenciamento
Ambiental em SP?
 Localização da área:
 1) RMSP
 2) Litoral ou Interior
Característica do empreendimento /atividade Órgão
(clique na característica abaixo para localizar o órgão Ambiental
licenciador) Licenciador

Pode provocar CETESB


significativo impacto ambiental e é fonte de poluição
(com exceção de atividade de mineração)

Pode provocarsignificativo impacto ambiental DAIA


e/ou envolve mineração
É fonte de poluição e foi objeto de autuação (AIA) CETESB
ou envolve supressão, exploração, manejo de vegetação
nativa e intervenções em áreas de preservação DEPRN
permanente
É fonte de poluição CETESB

DEPRN
Envolve supressão, exploração, manejo de vegetação nativ
a e intervenções em áreas de preservação permanente
GRAPROHAB
Envolve loteamento e desmembramento para fins habitacio
nais, condomínios e conjuntos habitacionais
 Legislação básica
- Resolução CONAMA nº 001/86 - Dispõe sobre critérios
básicos e diretrizes gerais para o Relatório de Impacto
Ambiental - RIMA
- Resolução CONAMA 237/97 - Regulamenta os aspectos de
licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do
Meio Ambiente

Legislação complementar sobre EIA/RIMA


- Resolução SMA nº 26/93Disciplina o licenciamento ambiental
dos empreendimentos minerários no Estado de São Paulo.

- Resolução SMA nº 42/94Procedimentos para análise de


EIA/RIMA.

Resoluções complementares na Secretaria do Meio
Ambiente
- Resolução SMA 51/06 - Disciplina o licenciamento ambiental
das atividades minerárias no Estado de São Paulo, integrando
os procedimentos dos órgãos públicos responsáveis.
Relatórios e Projetos
Ambientais
 EIA - ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL
 RIMA – RELATÓRIO DE IMPACTO
AMBIENTAL
 RAP – RELATÓRIO AMBIENTAL
PRELIMINAR
 PCA – PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL
 PRAD – PLANO DE RECUPRAÇÃO DE
ÁREAS DEGRADADAS
Licença Prévia
 Concedida na fase preliminar de planejamento
da atividade, servindo para aprovar sua
localização e concepção, atestando a viabilidade
ambiental do empreendimento. Sua emissão
ocorre após a aprovação do EIA/RIMA
 Solicitada à CETESB, em SP
 FATMA, em SC, FEEMA, no RJ, FEMA, em
MG ou ao IBAMA
 Tem como finalidade estabelecer condições para
o empreendedor prosseguir com a elaboração do
projeto.
 Comprometimento do empreendedor de que as
atividades serão realizadas observando os pré-
requisitos estabelecidos pelo órgão de meio
ambiente.
 Não autoriza o início de qualquer obra ou serviço
no local do empreendimento e tem prazo de
validade determinado.
 Exigências em alguns casos do RAP
 Analisado pelo DAIA – Departamento de
Avaliação de Impacto Ambiental

 Após a análise do RAP poderá ou não ser


exigido EIA/RIMA
 Para atividades de mineração
 Plano de Controle Ambiental e Relatório de
Controle Ambiental (PCA/RCA) – referem-se aos
controles e sistemas que a atividade manterá
durante a exploração de forma a minimizar os
impactos
 Plano de Recperação da Área Degradada (PRAD)
– disciplina as obras de recuperação da área
minerada após o término da extração
 Analisados pela CETESB
Licença de Instalação
 Análise da adequação ambiental do projeto
do empreendimento ao local escolhido
pelo empreendedor.
 Nesta licença constam as exigências
técnicas a serem cumpridas antes do início
da operação do empreendimento.
Empreendimentos instalados
antes de 1976
 Decreto Estadual n° 8.468/76 alterado pelo
Decreto n° 47.397/02 – dispensa de LP e
LI.
 Serão convocados pela SMA e CETESB
para obter a Licença de Operação (devem
estar operando dentro das conformidades
legais)
Licença de Operação

 Concedida após a análise e aprovação do projeto e dos


estudos ambientais
 Atesta a viabilidade e autoriza a implantação do
empreendimento, para que a atividade possa ter início

 Expedida pela CETESB

 A renovação da licença se dará a cada 2 ou 5 anos.


Sanções à falta de licenças
ambientais
 Advertência
 Multa de 10 a 10.000 vezes a UFESP
 Interdição temporária ou definitiva
 Embargo das obras
 Demolição
 Suspensão de financiamentos e benefícios fiscais
 Apreensão ou recolhimento temporário ou
definitivo dos equipamentos
Sanções à falta de licenças
ambientais
 Decreto Federal n° 3.179/99 estabeleceu
multas de (R$ 500 a R$ 10.000.000,00)
 Pena criminal: detenção de 1 a 6 meses
e/ou multa
 Lei de Crimes Ambientais – 9.608/98
Resolução SMA de 22/05/2007
 Projeto Ambiental Estratégico
 Licenciamento Ambiental Unificado
 Integrar e unificar o licenciamento
ambiental no Estado de SP
 Deverá analisar e alterar o processo de licenciamento
ambiental, atualmente executado pela CETESB, DEPRN,
DAIA e DUSM, organizando-o em uma única instituição
 Bases de armazenamento de combustíveis e produtos químicos
 Cemitérios
 Cogeração de energia
 Depósitos ou comércio atacadista de produtos químicos ou
inflamáveis
 Dutos e linhas internos (a unidades industriais, parcelamento de solo
e condomínios industriais licenciados)
 Estações de tratamento de água
 Fabricação de bio-combustível (exceto álcool)
 Postos e centrais de recebimento de embalagens vazias de
agrotóxicos
 Sistema de armazenamento e transferência de resíduos de construção
civil, desde que associadas a beneficiamento
 Sistema de transbordo, tratamento e disposição final de resíduos de
serviços de saúde
 Sistemas de tratamento de esgotos sanitários
 Termoelétricas
 Transbordos de resíduos sólidos domiciliares
 Usinas de reciclagem de resíduos de construção civil
CONTEÚDO DOS ESTUDOS
DE AVALIAÇÃO DE
IMPACTO AMBIENTAL
RAP
 Objeto de Licenciamento
 Justificativa do empreendimento
 Caracterização do empreendimento
 Diagnóstico ambiental preliminar da área
de influência
 Identificação dos Impactos Ambientais
 Medidas Mitigadoras
PCA/RCA
 MCE – Memorial de Caracterização do
Empreendimento
 Plantas de Detalhe, de uso e ocupação do solo,
planta de configuração final e da área recuperada
 Informações Gerais
 Localização
 Caracterização do empreendimento
 Uso e ocupação do solo
EIA/RIMA
 1) Área de Influência do Projeto:
 "definir os limites da área geográfica a ser
direta ou indiretamente afetada pelos
impactos, denominada de área de
influência do projeto, considerando em
todos os casos a bacia hidrográfica na qual
se localiza" (artigo 5º, III - Resolução
001/86 do Conama).
 2) Planos e Programas Governamentais
(Zoneamento Ambiental):
 "considerar os planos e programas
governamentais, propostos e em
implantação na área de influência do
projeto, e sua compatibilidade" (artigo 5º,
IV)
 3) Alternativas:
 o EIA deve "contemplar todas as
alternativas tecnológicas e de localização
do projeto, confrontando-as com a hipótese
de não executar o projeto" (artigo 5º, I), ou
seja, a equipe multidisciplinar deve
comentar outras soluções para a
localização e a operação pretendidas.
 4) Descrição Inicial do Local:

 diagnóstico ambiental da área, abrangendo


os meios físico, biológico e sócio-
econômico (artigo 6º)
 5) Identificação e Avaliação dos Impactos
Ambientais (AIA) do Projeto:

 o EIA deve "identificar e avaliar sistematicamente


os impactos ambientais gerados nas fases de
implantação e operação da atividade" (Artigo 5º, II)
e analisar os impactos ambientais do projeto através
da "identificação, previsão da magnitude e
interpretação da importância dos prováveis
impactos positivos e negativos (benéficos e
adversos), diretos ou indiretos, imediatos ou a
médio e longo prazos, temporários e permanentes;
seu grau de reversibilidade; suas propriedades
cumulativas e sinergéticas" (artigo 6º, II).
 6) Medidas Mitigadoras:

 o EIA deve realizar a "definição das medidas


mitigadoras dos impactos negativos, entre elas
os equipamentos de controle e os sistemas de
tratamento de despejos, avaliando a eficiência
de cada uma delas" (artigo 6º, III).
 Mitigar o impacto é tentar evitar o impacto
negativo, não sendo impossível evitá-lo,
procurar corrigi-lo, recuperando o ambiente.
A recuperação não é uma medida que se possa
afastar do EIA.
 7) Impactos Desfavoráveis e Previsão de Orçamento:

 no caso de obras e projetos federais prevê-se que, se


"identificados efeitos negativos de natureza ambiental,
cultural ou social, os órgãos ou entidades federais
incluirão, no orçamento de cada projeto ou obra,
doações correspondentes, no mínimo, a 1% do mesmo
orçamento destinadas à prevenção ou à correção desses
efeitos" (Decreto Federal 95.733/88).

 Portanto, a legislação define que a administração


pública não poderá alegar que não dispõe de dinheiro
para a prevenção ambiental, mas em muitos casos a
prevenção e correção de danos ambientais ocasionados
por obras públicas não ocorre.
 8) Medidas Compensatórias:

 entre as medidas mitigadoras previstas, o EIA


deve compreender a compensação do dano
provável, sendo esta uma forma de indenização.
 A Resolução 10/87 prevê que para o
licenciamento de empreendimentos que causem
a destruição de florestas ou outros ecossistemas,
haja como pré-requisito a implantação de uma
estação ecológica pela entidade ou empresa
responsável, de preferência junto à área.
 9) Distribuição dos Ônus e Benefícios
Sociais do Projeto:

 o EIA deve identificar os prejuízos e as


vantagens que o empreendimento trará
para os diversos segmentos sociais, seja
pelo número e qualidade de empregos
gerados ou pelos possíveis problemas
sociais em caso de necessidade de
migração de mão-de-obra.
Monitoramento e Acompanhamento
 O monitoramento e o acompanhamento da
implementação das medidas apresentadas no
EIA/RIMA, nas fases de implantação e operação da
atividade, e a avaliação de suas eficiências são de
grande importância, uma vez que é nessa fase que
se observará a efetividade das medidas propostas.
 O monitoramento pode se dividido em três tipos:

 Monitoramento: realizado pelos técnicos do próprio


Órgão Ambiental, de preferência, pelo mesmo
grupo multidisciplinar que analisou o EIA/RIMA
do empreendimento, para que se mantenha uma
uniformidade no processo.
 Automonitoramento: consiste na apresentação de
relatórios (semestrais, anuais, etc) por parte da própria
empresa, ao Órgão Ambiental, informando sobre a
implementação de cada medida apresentada no
EIA/RIMA.

 Monitoramento Participativo: trata-se da participação e


manifestação da comunidade afetada ou interessada, que
informará o Órgão Ambiental sobre qualquer questão que
não está sendo atendida pela empresa. Porém, para isso, a
população deve ser muito bem informada e orientada
sobre as medidas que deverão ser implantadas para a área
de influência e para o projeto.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

 A Resolução 001/86 do Conama diz que "o


estudo de impacto ambiental será realizado
por equipe multidiscilinar habilitada, não
dependente direta ou indiretamente do
proponente do projeto e que será
responsável tecnicamente pelos resultados
apresentados"
PRAD
 Possibilidades de recuperação
 provisória: quando a área degradada ainda
não tem seu uso final definido, ou quando
a execução está programada para longo
prazo
 Ações: medidas de estabilização
 Definitiva: quando o uso do solo estiver
definido, o que requer ações voltadas à
estabilização da área, promovendo a sua
reabilitação.
Conteúdo
 caracterização e avaliação completas das atividades
desenvolvidas ou a ser desenvolvidas pelo
empreendimento, assim como da degradação ambiental;
 definição e análise das alternativas tecnológicas de
recuperação;
 definição e implementação das medidas de recuperação;
 e proposições para monitoramento e manutenção das
medidas corretivas implementadas (Bitar & Ortega,
1998).
Áreas da mineração que devem
ser recuperadas
Áreas lavradas: Cavas (secas ou inundadas), frentes
de lavra (bancadas ou taludes), trincheiras,
galerias subterrâneas, superfícies decapeadas, etc
 Áreas de deposição de rejeitos: Pilhas ou corpos
de bota-fora, solos superficiais, estéreis, bacias
de decantação de rejeitos de beneficiamento
 Áreas de infra-estrutura: Áreas de funcionamento
de unidades de beneficiamento, vias de
circulação, etc
 Revegetação;
 Captação e condução das águas
superficias;
 Estabilização de taludes e blocos.

Potrebbero piacerti anche