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FISIOTERAPIA NA BRONQUIOLITE

VIRAL AGUDA

Fisioterapeuta Raquel de Jesus Santana Pizol


Pós graduando em Fisioterapia em Emergência hospitalar
Introdução
• A bronquiolite viral aguda (BVA) é uma doença
inflamatória aguda que resulta em obstrução das vias
aéreas de pequeno calibre, é uma das doenças mais
frequentes do sistema ventilatório e acomete
neonatos, lactentes e crianças até os três anos de
idade
• Sua maior incidência ocorre no período de outono e
inverno
Etiologia
• iniciada por infecção das VAS por algum vírus
sazonal,
• vírus sincicial respiratório (VSR) o responsável
mais freqüente
• adenovírus,
• Rinovírus,
• Parainfluenza tipos 1, 2 e 3,
• Influenza
• metapneumovírus humano
Vírus Sincicial Respiratório (VSR)
• O VSR apresenta um período de incubação de
2 a 8 dias após o contato inicial, cerca de um
dia após a infecção as crianças começam a
eliminar o vírus nas secreções respiratórias, a
sua eliminação persiste por um período
variável de alguns dias a vários meses
Fisiopatologia
• A obstrução parcial da luz bronquiolar leva à
hiperinsuflação, enquanto a obstrução total
produz atelectasias, provocando hipoxemia,
como resultado do aumento de resistência ao
fluxo aéreo e das alterações nas trocas
gasosas . Em conseqüência destes fatores,
ocorre alteração na relação
ventilação/perfusão que resulta em hipoxemia
e hipercapnia, que podem progredir para
Insuficiência Respiratória Aguda
Quadro clínico
• Espirros e rinorréia com secreção clara
• Febre
• Inapetência
• Tosse
• Irritabilidade
• Dispneia
• chiado
Exame Físico
• Taquipnéia
• Triagem
• Batimento de asa de nariz
• crepitações e sibilancias
• cianose
Exame Físico
Escala de Woods-downes - Ferres
• leve -1 a 3 pontos
• moderada -4 a 7 pontos
• grave -8 a 14 pontos
Exames complementares
• Oximetria
• Gasometria
• Teste de imunofluorescência direta
• Rx de Torax
Tratamento
O tratamento de escolha para a bronquiolite
viral aguda é sintomático, incluindo
oxigenoterapia, hidratação, e embora
controverso por vários autores também são
utilizados agentes broncodilatadores e
corticoesteróide e fisioterapia respiratória
Fisioterapia Respiratória
• As técnicas atuais são consideradas passivas
agem exclusivamente sobre o tempo
expiratório e são fundamentadas na mecânica
respiratória e particularidades
anatomofisiologicas da criança.
Fisioterapia Respiratória
• Como técnicas atuais podemos citar
• AFE
• DRR
• GPR
Discussão
• Abordagem fisioterápica recomendada pelos
franceses é constituída por técnicas passivas que
agem exclusivamente sobre o tempo expiratório,
que são fundamentadas na mecânica respiratória,
respeitando as particularidades da fisiologia
respiratória das crianças menores,que têm
brônquios estreitos, riqueza de células secretivas,
pouca ventilação colateral, características que
favorecem o colapso alveolar, a estase das
secreções e a formação de bolhas por
represamento de ar.
Discussão
• A indicação de fisioterapia respiratória em BVA está
baseada na constatação de melhora clínica do paciente
após a intervenção, sendo assim uma terapêutica
comumente empregada. As técnicas fisioterapêuticas
recomendadas na Conferência do Consenso dos termos
de fisioterapia respiratória de Lyon em 1994 são as
técnicas atuais de fisioterapia respiratória, no Brasil,
em alguns centros, inclusive nos serviços do Hospital
de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP) é utilizada na rotina do atendimento de
crianças com comprometimento respiratório.
Discussão
• Segundo diretriz da Academia Americana de
Pediatria, a BVA é uma enfermidade que tem
um curso clínico de três semanas, o
tratamento é basicamente de suporte, com
oferta de oxigênio e hidratação, e a utilização
de fisioterapia respiratória nos pacientes
internados não tem impacto na melhora
clínica do doente e na diminuição do tempo
de hospitalização.
Discussão
• De a cordo com as pesquisas realizadas por
diversos autores ressaltam que não há
nenhuma evidência científica que comprove a
eficácia da fisioterapia respiratória em recém
nascidos e lactentes portadores de
bronquiolite, mas que a utilização de um
escore, baseado em sinais clínicos, pode
contribuir para respaldar as técnicas de
obstrução em lactentes com bronquiolite.
Conclusão
• Apesar dos dados conflitantes na literatura, a
fisioterapia respiratória em pacientes pediátricos
é aplicada com freqüência em algumas unidades
hospitalares da América do Sul e Europa, pois
agem na redução de complicações pulmonar,
alguns fisioterapeutas já utilizam de rotina, as
técnicas de fisioterapia respiratória consideradas
atuais observando melhora destes na pratica
diária, pois são fundamentadas na mecânica
respiratória, respeitando as particularidades
anatomofisiologicas dos lactentes e crianças
menores.
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