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Seminário PAE

A fibra muscular como um órgão


de secreção hormonal

Maurício dos Santos Pereira

Supervisor:
Guilherme Lucas
Histórico

Contração do músculo esquelético


medeia respostas metabólicas e
fisiológicas em outros órgãos, que
não são dependentes do sistema
nervoso.

Fator "humoral" liberado em resposta


ao aumento da demanda de glicose
durante a contração: o “fator
exercício”.
“A estimulação elétrica de músculos paralisados em indivíduos lesados na medula
espinal sem impulsos aferentes ou eferentes induz muitas das mesmas alterações
fisiológicas que nos seres humanos intactos.”

“A contração dos músculos esqueléticos foi capaz de se comunicar com outros órgãos
através de fatores humorais, que são liberados na circulação durante a atividade
física. Esses fatores podem influenciar direta ou indiretamente a função de outros
órgãos, como o tecido adiposo do fígado, do sistema cardiovascular e do cérebro.”
As miocinas
• São citocinas ou peptídeos produzidos,
expressos e liberados pelo músculo.
• Podem exercer efeitos autócrinos,
parácrinos ou endócrinos.
• Incluem miostatina, fator inibição de
leucemia (LIF), IL-6, IL-7, BDNF, fatores de
crescimento insulínicos (IGF), fator de
crescimento de fibroblastos 2 (FGF-2), FSTL-
1 e irisina.
• Podem mediar efeitos protetores do
exercício muscular, no que diz respeito a
doenças associadas com um estilo de vida
fisicamente inativo.
O músculo e o músculo:
um mecanismo de autorregulação
IL-7: miogênese;

IL-8: angiogênese;

IL-15: anabolismo muscular;

Fator induzido por células leucêmicas: (LIF):


regeneração e crescimento celular;

BDNF: aumento da quebra de gordura.


As miocinas e sua ação endócrina
O músculo e o tecido adiposo: yin e yang

“Para neutralizar o efeito das adipocinas


pró-inflamatórias, outro órgão ou tecido
deve oferecer proteção e contribuir para
a produção de componentes anti-
inflamatórios oponham os fatores pró-
inflamatórios produzidos pelos
adipócitos.

O músculo esquelético poderia secretar


proteínas que neutralizam os efeitos
nocivos das adipocinas pró-inflamatórias
produzidas pelo tecido adiposo.”
O músculo e o tecido adiposo: yin e yang

Adipocina: proteína secretada pelo Tecido Adiposo Branco (TAB) e outros tecidos.

Citocinas ou peptídeos que influenciam a função adipocitária e, quando liberada em níveis


séricos, afeta vias metabólicas.

Quando o adipócito é estimulado, são desencadeados inúmeros sinais da cascata


inflamatória que induzem a expressão e secreção de proteínas de fase aguda e mediadores
da inflamação.
Irisina e o tecido adiposo
• É secretada principalmente
pelo músculo e em pequenas
quantidades pelo tecido
adiposo;

• Melhora a homeostase da
glicose, o perfil lipídico e os
parâmetros metabólicos em
animais e atua no tecido
adiposo induzindo o
"escurecimento“.
Irisina além do tecido adiposo
O músculo e o tecido adiposo: a IL-6
A produção de IL-6 pelo músculo
leva à...

... Aumento de produção de glicose


pelo fígado.

... Aumento da captação de glicose


pelo próprio músculo.

... Aumento da síntese de glicogênio


no músculo.

... Aumento de lipólise no tecido


adiposo.
As citocinas são nocivas?
Citocina: proteína de baixo peso molecular com diversas funções metabólicas e
endócrinas que participam da inflamação e resposta do sistema imune, além de serem
sensores do balanço energético.
A dicotomia do IL-6
Exercício físico e produção de IL-6
Por outro lado... A expressão de IL-6 tende a
reduzir conforme a cronicidade do exercício.
O músculo e o cérebro

Sensação de prazer após o exercício: i) O aumento de força não está


fatores neurotróficos e hormônios, necessariamente relacionado ao
incluindo BDNF, beta-endorfina, aumento muscular. ii) Em estudo
serotonina, dopamina e noradrenalina.
Entretanto, não se sabe como os
x recente, quatro espécies de pássaros
apresentaram hipertrofia muscular no
músculos comunicam ao cérebro e período pré-migração mesmo sendo
facilitam a produção, ação e sinalização submetidos à restrição e movimentos.
desses neurotransmissores.
O músculo e o cérebro: BDNF
O exercício leva ao aumento O aumento de BDNF leva à...
sérico de BDNF.
Doenças neurodegenerativas

Hipertrofia e novos mioblastos


(regeneração muscular)
Em resumo...
Período pós natal: GH Armazenamento: insulina

Glicose Proteína Gordura


O fator de crescimento insulínico (IGF) possui ação
metabólica (como a insulina) e ação no controle do
crescimento.

Crescimento Vida adulta


A importância da miocina
do ponto de vista clínico
A inatividade física é um forte fator de risco
para a acumulação de gordura visceral e
consequente ativação de uma rede de vias
inflamatórias.

Uma grande quantidade de tecido adiposo


subcutâneo pode ter pouco ou nenhum efeito
prejudicial e pode oferecer proteção contra
doenças crônicas, enquanto existe forte
evidência para efeitos prejudiciais da gordura
e gordura visceral no fígado e no músculo.
O acúmulo de gordura visceral pode resultar em processos inflamatórios
generalizados

Escaneamento de ressonância magnética demonstrando massa de gordura visceral antes e depois de 14


dias de redução diária de exercício de caminhada.
Miostatina: reduz a hipertrofia muscular;
aumenta a tolerância ao exercício
aumenta o consumo de oxigênio do músculo.

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