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Modelação do negócio com UML

António Lucas Soares, João Pascoal Faria


sumário

introdução à modelação do negócio

modelação da arquitectura do negócio


 conceitos básicos do negócio
 extensões UML para modelação do negócio

vistas sobre o negócio e sua modelação


 visão, processos, estrutura, comportamento

modelação de regras do negócio

da arquitectura do negócio à arquitectura do sistema de


informação
António Lucas Soares, João Pascoal Faria

António Lucas Soares


introdução à modelação do negócio

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

António Lucas Soares


modelação do negócio
objectivos
compreender melhor os mecanismos do negócio da
empresa

servir de base para criar sistemas de informação


adequados para apoiarem o negócio

servir de base para a melhoria de estrutura das operações


e do negócio

explorar novos conceitos para o negócio

servir de base para a certificação de qualidade

servir de base para a elaboração de manuais de procedimentos

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

António Lucas Soares


modelação do negócio
objectivos

um modelo global do negócio da empresa pode


ser a base da especificação de requisitos de SI:
 o SI torna-se parte integrante do negócio, apoiando e
melhorando o trabalho e os resultados
 os sistemas aplicacionais integram-se facilmente (...)
uns com os outros, podendo partilhar e trocar
informação
 mudanças nos processos são mais facilmente
incorporadas nos SI, reduzindo os custos de
manutenção e actualização
 a lógica do negócio pode ser reutilizada em vários
sistemas.

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

António Lucas Soares


modelação do negócio
arquitectura do negócio
o modelo do negócio captura a arquitectura do negócio (visão interna?)

uma arquitectura mostra as partes vitais de uma estrutura de uma


forma organizada

é uma ferramenta prática para gerir sistemas complexos tais como


sistemas de software ou uma empresa

arquitectura da empresa ou arquitectura do negócio é um conjunto


organizado de elementos com relações claras entre si formando um
todo definido pela sua funcionalidade

os elementos representam a estrutura organizacional e


comportamental do sistema de negócio, mostrando os processos e
estruturas essenciais

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

António Lucas Soares


modelação do negócio
arquitectura do negócio

características de uma "boa" arquitectura do


negócio
 captura a realidade do negócio tão correctamente e
verdadeiramente quanto possível
 incide nos processos e estruturas fundamentais com
um nível de abstracção apropriado
 representa uma visão consensual entre as pessoas
que operam o negócio
 adapta-se facilmente à mudança
 é fácil de compreender e facilita a comunicação
entre os diferentes interessados no negócio

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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modelação do negócio
arquitectura do negócio

requisitos para construir uma "boa" arquitectura


 os analistas devem possuir um bom conhecimento do
negócio (ou poder aceder a quem o tenha)
 a linguagem de modelação usada deve poder capturar
todos os conceitos importantes do negócio
 os modelos devem poder ser organizados em
diferentes vistas, cada uma ilustrando uma parte
específica do negócio
 o processo de desenvolvimento deve assegurar a
qualidade e precisão dos modelos produzidos

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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modelação do negócio
vistas ou perspectivas
modelo de Booman
et al., 1996

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modelação do negócio
vistas ou perspectivas
modelo de Eriksson e
Penker, 2000
visão
objectivos,
problemas,
conceitos

estrutura
recursos,
processos produtos
e serviços

objectos e
comportamento
(ciclos de vida, actores
interacções)

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modelação do negócio
porquê usar UML?

adequação dos conceitos da linguagem

técnicas de modelação bem estabelecidas

notação "normalizada"

pequena curva de aprendizagem

novas formas de ver a organização ou o negócio

a linguagem é suportada por várias ferramentas

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modelação do negócio
gestão de processos de negócio
modelo ebXML

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elementos de modelação

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modelação do negócio
elementos de modelação

processos, sub-processos e actividades

eventos

recursos

objectivos

problemas

regras

relações
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modelação do negócio
processos

processo (de negócio)


 conjunto de actividades que atravessa várias
unidades funcionais da organização e pelo qual esta
cumpre a sua missão, em particular a de criar valor
para o cliente
 exemplo: a satisfação de encomendas é um processo
que tem como entrada a encomenda do cliente e
como saída a entrega ao cliente dos produtos
encomendados
 a entrega dos produtos nas mãos do cliente é o valor
criado por este processo
 cliente pode ser interno ou pode ser outro processo
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modelação do negócio
conceitos básicos: processo
características gerais dos processos de negócio
 deve-se poder indentificar entradas, saídas e a transformação
levada a cabo pelo processo
 suportam as competências fundamentais na organização
 atravessam frequentemente as fronteiras estruturais e
funcionais da organização
 têm clientes externos, o seu valor é determinado em função do
valor proporcionam aos clientes da organização
 têm definidas medidas de desempenho
 podem ser projectados
 as tecnologias de informação podem ser usadas para
implementar um processo de negócio

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modelação do negócio
processos: resumo

tem objectivos
tem entradas tem saídas

usa recursos processo de negócio

tem actividades que são executadas


segundo alguma ordem, dependendo de
afecta uma ou mais
condições ou eventos que ocorrem durante unidades organizacionais
a execução do processo

cria valor para um cliente


(interno ou externo)
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modelação do negócio
processos: cadeia de valor
gestão de recursos humanos cadeia de
valor de
Porter
infraestrutura corporativa
(1985)
desenvolvimento tecnológico
produto
aprovisionamentos
cliente

serviço
logística logística marketing serviço
operações
de entrada de saída e vendas pós-venda

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modelação do negócio
sub-processos e actividades
um processo é composto por passos ou actividades
que são realizadas como parte do processo

cada uma destas actividades pode ser considerada


ela própria um processo (sub-processo)

categorias de actividades:
 directas - "monta a porta", "transporta a matéria-
prima", etc.
 indirectas - "manutenção da máquina", "elaborar o
plano de produção", etc.
 garantia da qualidade - inspecções, revisões, etc.
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modelação do negócio
eventos
um evento do negócio é um acontecimento externo que
requer uma determinada acção
 "o cliente cancelou a encomenda"
 "a matéria-prima não chegou a tempo"
 "a máquina estourou"

um processo pode gerar eventos com que outros processo


têm que lidar

um evento pode:
 iniciar a execução de um processo
 afectar o comportamento e execução de um processo
 concluir um processo

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modelação do negócio
recursos

recursos
 os objectos no negócio (físicos, abstractos,
informacionais): pessoas, materiais, informação,
produtos, etc.
 são usados, manipulados ou produzidos pelos
processos de negócio
 estão estruturados de várias formas e estão
relacionados entre si

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modelação da arquitectura da empresa
tipos de recursos
físicos: uma entidade com uma existência material ocupando um
volume espacial; matérias-primas, peças, máquinas, etc.

abstractos: uma ideia ou conceito, qualquer coisa não físico tal como
ordem de compra, contracto, conta, energia

informacionais: dados sobre algo, factos sobre outros objectos do


negócio; é uma representação de outros objectos tais como: plano,
encomenda, relatório

pessoas: um ser humano que actua num processo; é uma


especialização de um recurso físico, mas tem uma relevância
especial

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modelação do negócio
objectivos

objectivos
 propósito do negócio, os resultados que o negócio
como um todo tenta atingir
 finalidades, goals
 podem ser decompostos em objectivos mais
específicos e atribuídos a partes específicas do
negócio (processos, objectos)
 são estados desejados para os recursos e são
conseguidos pelos processos
 podem ser expressos por uma ou mais regras

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modelação da arquitectura da empresa
objectivos: características

podem dizer respeito à empresa como um todo ou


a um processo de negócio particular

 "ser líder do mercado dentro de 3 anos"

 "taxa de rejeição nas peças de alumínio injectado


inferior a 0.2%"

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modelação da arquitectura da empresa
objectivos: características

devem ser mensuráveis quer quantitativamente


(p.e., lucro, volume, tempo, taxa, etc.) quer
qualitativamente (p.e., confiança, reputação,
qualidade, etc.)

 "conseguir um tempo de ciclo inferior a 12 min"

 "conseguir os engenheiros a qualificação adequada"

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modelação da arquitectura da empresa
objectivos: características

um objectivo pode ser decomposto em sub-


objectivos, sendo necessário atingir os sub-
objectivos para atingir o objectivo em questão

 "reduzir os custos de não qualidade em 10%"


 "diminuir a taxa de rejeição em 15%"
 "detectar mais rapidamente problemas na máquina"
 "reduzir de 10 min para 3 min o tempo de paragem"
 "conseguir que os operadores realizem diariamente a
manutenção da máquina"

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modelação da arquitectura da empresa
problemas

objectivos estão relacionados com problemas

problemas são obstáculos quando se pretende


atingir os objectivos

 "que problemas ou obstáculos me impedem de atingir


este objectivo?"

 "se eu resolver este problema, que objectivos já posso


atingir?"

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modelação da arquitectura da empresa
regras

regra é uma declaração que controla ou afecta


tanto a execução dos processos de negócio
como a estrutura dos recursos do negócio

especifica que condições se devem verificar, ou


que condições condicionam as actividades que se
realizam em seguida

pode exprimir um objectivo, especificar a forma


como um processo deve ser realizado, restringir
o comportamento de um recurso

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modelação da arquitectura da empresa
regras: características

definem a forma como o negócio deve ser


conduzido, como os processos se devem
executar, como os recursos se estruturam e
relacionam entre si

podem ser impostas internamente para serem


atingidos os objectivos do negócio e também
externamente (legislação, outros negócios,
normas, etc.)

podem ser funcionais, comportamentais ou


estruturais
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modelação da arquitectura da empresa
regras: tipos
derivações: definem como informação numa forma pode
ser transformado em informação noutra forma
 fórmulas, inferências, etc.

restrições: condicionam a estrutura ou comportamento de


recursos
 pré-condições e pós-condições de uma operação
 invariantes de estado

existência: definem quando algo pode existir ou quando


algo pode ser criado
 quando é que um objecto pode ser criado ou destruído

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modelação do negócio
relações
todos estes elementos estão relacionados entre si
 regras afectam a forma como os recursos estão
organizados
 recursos são atribuídos a processos específicos
 objectivos estão associados à execução de processos

a finalidade da modelação do negócio é definir


estes conceitos e mostrar a interacção entre eles

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modelação do negócio
meta-modelo (1)

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modelação do negócio
meta-modelo (2)

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modelação do negócio
meta-modelo (3)

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notação de Eriksson-Penker

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modelação do negócio
extensões à UML (Eriksson-Penker)

extensões para modelação do negócio


 símbolos adicionais para modelar de uma forma mais
expressiva processos, objectivos, recursos e regras

mecanismos de extensão à UML


 estereótipos: extensões ao vocabulário da UML que permitem
criar novos elementos construtivos a partir dos já existentes
 propriedades (tagged values): extensão das propriedades de um
elemento construtivo da UML que permite criar nova informação
sobre esse elemento
 restrições: extensão da semântica da UML que permite criar
novas regras ou alterar as já existentes

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modelação da arquitectura da empresa
extensões à UML: processos

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modelação da arquitectura da empresa
extensões à UML: processos

exemplo

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modelação da arquitectura da empresa
extensões à UML: processos
processos, sub-processos, actividades

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modelação da arquitectura da empresa
extensões à UML: processos
propriedades (tagged values): acrescentam mais
informação ao modelo do processo de negócio
 objectivo
 propósito
 dono do processo
 actores do processo
 prioridade
 riscos
 possibilidades
 tempo
 custos

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modelação da arquitectura da empresa
extensões à UML: recursos

os recursos são representados como classes

estereótipos
 físico
 abstracto
 informação
 pessoa

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modelação da arquitectura da empresa
extensões à UML: recursos

exemplos de recursos

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modelação da arquitectura da empresa
extensões à UML: objectivos

os objectivos são representados como objectos

os diagramas de objectos são usados para


representar as dependências entre objectivos e
sub-objectivos

duas classes de objectivos pré-definidas:


objectivos quantitativos e objectivos
qualitativos

problemas são representados como notas,


estereotipadas para «problema»
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modelação da arquitectura da empresa
extensões à UML: objectivos

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modelação da arquitectura da empresa
extensões à UML: regras
as regras podem ser representadas através de uma linguagem formal
(OCL) ou informalmente em linguagem natural

as regras complementam os diagramas já estudados


 são usadas em todas as vistas
 podem estar relacionadas com outras regras

os diagramas UML já têm forma de representar regras: as restrições

alguns diagramas representam implicitamente regras


 classes - restrições estruturais nas associações (multiplicidade),
actividades - restrições comportamentais (fluxo de controlo),

neste método representam-se regras através de notas estereotipadas


para «regra»
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modelação da arquitectura da empresa
extensões à UML: regras

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vistas do negócio e sua modelação

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vistas do negócio
visão do negócio

a vista de visão do negócio descreve os


objectivos da empresa
algumas características
 guia o processo de modelação
 é um ponto de referência para decisões de
projecto quando se constrói um SI
 deve ser partilhada por todos os interessados
na empresa
 nem todos os objectivos aparecem
explicitamente referidos nas outras vistas

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vistas do negócio
visão do negócio: técnicas
definição da estratégia
 posicionamento da empresa em relação ao seu contexto actual e
futuro, identificação de objectivos estratégicos e de mudanças
necessárias

modelação conceptual
 definição dos conceitos do negócio importantes e suas relações

modelação de objectivos/problemas
 definição dos objectivos da empresa, decomposição em sub-
objectivos e identificação dos problemas que dificultam que os
objectivos sejam atingidos

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vistas do negócio
visão do negócio: definição da estratégia

definição da direcção para onde a empresa deve


caminhar

considerar aspectos tais como


 clientes, concorrentes, tamanho e posição na
indústria, lucro e crescimento, contexto, percepção
do público, nível de serviços…

técnicas
 SWOT - forças, fraquezas, oportunidades, ameaças

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vistas do negócio
visão do negócio: definição da estratégia

formulação da visão (vision statement)


 descrição do que a empresa se pretende tornar,
como vai operar, que tipo de resultados são
esperados
 contém descrições claras de objectivos de alto nível,
que serão posteriormente decompostos em objectivos
operacionais
 define formas de avaliar o cumprimento dos
objectivos estratégicos
 é algo que deve ser comunicado e partilhado por
todos na empresa

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vistas do negócio
modelação conceptual

o modelo conceptual define os conceitos mais


importantes do negócio e suas relações
algumas características
 uma definição clara dos conceitos usados na
empresa é fundamental para modelar o negócio
com detalhe
 é um modelo de alto nível do negócio que não
tem nada a ver com o desenho de uma base de
dados ou com o desenho dos objectos de um
sistema

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vistas do negócio
modelação conceptual: notação

o modelo conceptual é representado através de


um diagrama de classes

atributos e operações das classes têm pouca


importância nesta fase, devem só ser
representados aqueles que são essenciais para a
compreensão do conceito

deve-se usar a propriedade (tagged value)


"documentação" do UML

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vistas sobre a empresa
modelação conceptual: diagrama de classes

sugestões para a elaboração de um modelo


conceptual
 olhar para aquilo que a empresa faz (ou quer fazer)
em termos de produtos, serviços, clientes, processos-
chave, tecnologia, etc.
 procurar em documentos tais como a formulação da
visão, documentos de estratégia, manual de
qualidade, etc.
 entrevistar várias pessoas desde a gestão de topo até
aos empregados
 validar o modelo em várias fases com essas pessoas

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vistas sobre a empresa
modelação de objectivos

representação dos objectivos do negócio e dos


problemas que podem impedir o cumprimento
desses objectivos
algumas características
 descreve o que a empresa tenta atingir e a
forma de o fazer
 indica formas de melhorar o negócio e de
resolver conflitos entre objectivos
 tipicamente os objectivos mais detalhados
estão directamente ligados aos processos de
negócio

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vistas sobre a empresa
modelação de objectivos: notação

o modelos de objectivos/problemas é representado


através de vários diagramas de objectos
 cada objectivo é um objecto no diagrama
 as relações de objectivo/sub-objectivo são representadas por
dependências
 outras relações, por exemplo contradição entre objectivos, são
representadas por associações
 são usadas restrições para denotar se a decomposição em sub-
objectivos é completa ou incompleta
 para representar objectivos mutuamente exclusivos
(contraditórios) recorre-se a uma associação estereotipada para
«contraditório»

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vistas sobre a empresa
modelação de objectivos: notação

 um problema está sempre ligado a um objectivo


 os problemas podem ser formas de descobrir novos
objectivos
 os problemas também podem ser partidos em
problemas mais pequenos
 além do estereótipo «problema» são também usados
os estereótipos «causa», «acção» e «pré-requisito»
para representar formas de resolver problemas

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vistas do negócio
modelação de objectivos: modelo genérico

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vistas sobre a empresa
processos de negócio
a vista de processos mostra as actividades
realizadas para atingir objectivo(s) específicos,
assim como os recursos necessários para tal
algumas características
 a vista de processos de negócio é central nesta
metodologia
 descreve os processos fundamentais da
empresa (aqueles que interactuam com o
exterior ou que são críticos para o fornecimento
do produto)

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vistas do negócio
processos: identificação e especificação

questões a considerar para identificar e especficar


processos de negócio
 quais são as actividades necessárias?
 quando são executadas as actividades e em que
ordem?
 porque é que as actividades são executadas?; qual é o
objectivo do processo?
 como é que as actividades são executadas?
 quem ou o quê está envolvido na execução das
actividades?

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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vistas sobre a empresa
processos: identificação e especificação

questões a considerar para identificar e especficar


processos de negócio (cont.)
 o que é que é consumido ou produzido pelas
actividades?
 quem controla o processo?
 como é que o processo está relacionado com a
organização da empresa?
 como é que o processo se relaciona com outros
processos?

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vistas sobre a empresa
processos: passos gerais a seguir

identificar e modelar os processos fundamentais


 aqueles que interactuam com o exterior ou que são críticos para
o fornecimento do produto ou serviço aos clientes
 normalmente existem poucos (1 a 5) processos fundamentais
 têm interfaces com os clientes e são os processos que os clientes
usam para avaliar o desempenho do negócio

decompôr os processos fundamentais em subprocessos

identificar e modelar os processos de suporte


 processos que por si só não criam valor directamente para o
cliente, mas que se não existirem os processos fundamentais não
podem ser realizados

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vistas sobre a empresa
processos: diagramas de processos

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vistas sobre a empresa
processos: diagramas

objectos "objectivo"
 representa um objectivo/problema concreto atribuído ao
processo
objectos de entrada
 representam aquilo que é consumido ou refinado pelo processo
objectos de saída
 objectos que são produzidos pelo processo ou que são o resultado
do refinamento de um ou mais objectos de entrada
objectos "fornecedores"
 recursos que são usados no processo mas que não são consumidos
nem refinados
objectos de controlo
 recursos que controlam ou levam a cabo o processo

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vistas sobre a empresa
processos: "linha de montagem"

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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vistas sobre a empresa
processos: "linha de montagem"

caso de uso:
"verifica plano"
caso de uso:
"regista
reclamação"
caso de uso:
"introduz
encomenda"

caso de uso:
"inicia ordem caso de uso:
de produção" "resolve
reclamação"

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vistas sobre a empresa
processos: exemplos

empresa SóPeças

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vistas sobre a empresa
estrutura do negócio
a vista de estrutura mostra a estrutura de
recursos, produtos ou serviços e informação da
empresa
algumas características
 é uma vista complementar da vista de
processos
 os modelos da vista de estrutura são
construídos em conjunto com a vista de
processos
 são usados diagramas de classes e
objectos

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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vistas sobre a empresa
estrutura: modelos de recursos
descreve a estrutura de recursos da empresa
 diagrama de classes mostram as categorias de
modelos e suas relações
 diagrama de objectos mostra a configuração dos
recursos numa determinada altura

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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vistas sobre a empresa
estrutura: modelo de informação
descreve a estrutura da informação mais relevante
do negócio
 esta informação tem um valor estratégico
 está armazenada em sistemas de informação

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vistas sobre a empresa
estrutura: modelo organizacional
descreve a estrutura organizacional da empresa
 diagramas de classes descrevem a estrutura e regras
básicas
 diagramas de objectos descrevem a estrutura
organizacional num dado instante

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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vistas sobre a empresa
comportamento do negócio
a vista de comportamento descreve a forma como
recursos e processos se comportam ao longo do
tempo
algumas características
 mostra tanto o comportamento
individual como as interacções entre
recursos e processos
 ilustra o comportamento dinâmico dos
objectos envolvidos nos processos de
negócio
 tem um grau de detalhe elevado

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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vistas sobre a empresa
comportamento: modelação do estado

mostra o comportamento de um recurso individual


identificando os estados possíveis e o
comportamento em cada estado
 diagramas de estados: estados, eventos, acções

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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vistas sobre a empresa
comportamento: modelação da interacção

mostra a interacção entre diferentes recursos


 diagramas de sequência
 diagrama de colaboração

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da arquitectura do negócio à arquitectura do
software

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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da arquitectura do negócio à arquitectura do software
arquitectura do software

arquitectura do software é a estrutura ou


estruturas do sistema de computação que
incluem os componentes do software, as
propriedades visíveis externamente desse
software e as relações entre elas (Bass
Clements, Kazman, 1998)

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da arquitectura do negócio à arquitectura do software
arquitectura do software

princípios para desenhar uma "boa" arquitectura


de software
 subsistemas bem definidos com interfaces claras
 dependências simples entre subsistemas
 mecanismos de comunicação e padrões de interacção
simples e claros
 opções técnicas isoladas
 execução paralela sincronizada e clara
 facilidade de comunicação e visualização

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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da arquitectura do negócio à arquitectura do software
vistas de um sistema de software

FORMA
(ARQUITECTURA)
vista lógica vista de
(classes, packages, implementação
sub-sistemas) FUNÇÂO (componentes
de software)

vista de
casos de uso

vista de
vista de
instalação
(máquinas, conexões) processos
(processos, threads)

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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da arquitectura do negócio à arquitectura do software
arquitectura do software: vista lógica

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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da arquitectura do negócio à arquitectura do software
definir a arquitectura de software

o modelo da arquitectura da empresa ou do


negócio pode ser usado para definir a
arquitectura do software
 não há um mapeamento directo entre modelos das
duas arquitecturas
 não é uma tarefa automática, requer capacidade de
análise e síntese

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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da arquitectura do negócio à arquitectura do software
definir a arquitectura de software

o modelo de negócio é usado para modelar a


arquitectura de software para:

identificar
identificar os SI que encontrar requisitos
componentes para
suportam o negócio não funcionais
a implementação

ser a base para a


encontrar
análise e desenho
requisitos funcionais
do sistema

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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da arquitectura do negócio à arquitectura do software
determinação de casos de utilização

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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da arquitectura do negócio à arquitectura do software
definir a arquitectura: requisitos funcionais

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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outros exemplos e abordagens

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

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outros exemplos e abordagens
Modelação do sub-processo de captura de requisitos na
descrição do RUP (1/3)

intervenientes, actividades e fluxo de trabalho (diagrama de actividades):

interveniente
(worker)
(actor)

sequência

actividade swim lain

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outros exemplos e abordagens
Modelação do sub-processo de captura de requisitos na
descrição do RUP (2/3)

relações entre intervenientes e artefactos (diag. de classes):

interveniente
(como classe)

artefacto
(como classe)

associação

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outros exemplos e abordagens
Modelação do sub-processo de captura de requisitos na
descrição do RUP (3/3)

visão completa para uma actividade isolada,


com relações entre actividade e artefactos (diag. de actividades parcial):

business or domain
model

[outlined]
Feature List

Requirements

input
output/resultado

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outros exemplos e abordagens
Modelação do negócio segundo o RUP

 modelo de casos de utilização do negócio (business use-case model)


 é um modelo externo do negócio, na perspectiva dos clientes e outros
actores externos
 diagrama de casos de utilização em UML e descrições associadas
 enumera e relaciona:
 casos de utilização do negócio (business use cases) – correspondem a
processos de negócio primários como são vistos pelos actores externos
 actores (externos) em relação ao negócio (business actors) – correspondem
normalmente a clientes

 modelo de domínio
 diagrama de classes em UML e descrições associadas
 classes representam entidades (informacionais) do negócio - coisas
manipuladas no negócio (encomendas, contractos, contas), coisas do
mundo real com interesse para o negócio e conceitos que o sistema deve
seguir (inimigo, avião, míssel), entidades do negócio, eventos do
negócio, etc.

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outros exemplos e abordagens
Modelação do negócio segundo o RUP

 modelo de objectos de negócio (business-object model)


 é um modelo interno do negócio
 descreve como é que cada caso de utilização do negócio é concretizado
(realized) por uma colaboração (diagrama de classes + diagrama de
interacção) de objectos dos seguintes tipos:
 trabalhadores (workers) – desenvolvem actividades, podendo ser de fronteira
(boundary) (relacionam-se com o exterior) ou de controlo (internos)
 business entities - representam coisas, como facturas, que os trabalhadores
acedem, inspeccionam, manipulam, produzem ou usam
 work units – agrupamentos de entidades do negócio que formam um todo
reconhecível para um utilizador final
 actores em relação ao negócio

 não são advogados diagramas de actividades para descrever os


processos de negócio

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

António Lucas Soares


outros exemplos e abordagens
Ivar Jacobson, Objectory, 1995

Business
process Marketing Selling
layer
Support User Business
Actor

Support Set Goals Manage


layer Resources

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

António Lucas Soares


outras exemplos e abordagens
Ivar Jacobson, Objectory, 1995

entity object (factura, ...)

control object (empregado de armazém, ...)

boundary object (vendedor, ...)

implementam processos
descrever estrutura estática e interacção
António Lucas Soares, João Pascoal Faria

António Lucas Soares


Referências

Business Modeling with UML: business patterns at work. Eriksson,


Penker. Wiley, 2000

http://www.bpmi.org (Business Process Management Initiative)

http://www.bpmi.org/bpml.esp (Business Process Modeling Language)

http://www.oasis-
open.org/committees/tc_home.php?wg_abbrev=wsbpel (Web
Services Business Process Execution Language)

The Unified Software Development Process, Ivar Jacobson et al., Wiley,


1999

The Object Advantage: Business Process Reengineering with Object


Technology, Ivar Jacobson et al., Addison-Wesley, 1995

António Lucas Soares, João Pascoal Faria

António Lucas Soares

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