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INCIDÊNCIA

E
PREVALÊNCIA
POPULAÇÃO DE RISCO

Medidas de ocorrência de doenças – estimativa correta do


número de pessoas em consideração – apenas pessoas
potencialmente suscetíveis à doença em estudo – população
de risco.
Exemplos:
- Acidentes de trabalho – pop. de risco: trabalhadores
- Carcinoma do colo uterino – pop. de risco: mulheres de 25 a 69
anos
PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA

Prevalência: é o número de casos em uma população definida em um


certo ponto no tempo.

Incidência: é o numero de casos novos que ocorrem em certo período em


uma população específica.

Alta prevalência e baixa incidência: diabetes (uma vez iniciada é


permanente).

Baixa prevalência e alta incidência: resfriado comum (ocorre


freqüentemente mas dura um curto período de tempo).
PREVALÊNCIA

Número de casos da doença


P 10n
População
Prevalência pontual: dado coletado para um ponto no tempo.

Prevalência no período: número total de pessoas que tiveram a


doença durante um período de tempo, dividido pela população no
meio do período em risco de ter a doença.
Fatores podem influenciar a prevalência:

severidade da doença (se muitas pessoas que desenvolvem a


doença morrem, a prevalência diminui);

duração da doença (se uma doença é de curta duração, sua


prevalência é menor do que a de uma com longa duração);

número de casos novos ( se muitas pessoas contraem da doença,


sua prevalência é maior do que se poucas pessoas contraírem);
Fatores que podem significar o aumento da prevalência:

maior duração da doença;

aumento da sobrevida sem a cura;

aumento da incidência;

imigração de casos;

emigração de pessoas sadias;

imigração de pessoas suscetíveis;

melhora dos recursos diagnósticos (melhora do sistema de


informação).
Fatores que podem significar a diminuição da prevalência:

menor duração da doença;

maior letalidade;

diminuição da incidência;

imigração de pessoas sadias;

emigração de casos;

aumento da taxa de cura da doença.


Os estudos de prevalência geralmente não
fornecem evidências de causalidade, mas
são úteis na avaliação das necessidade e
no planejamento dos serviços de saúde.
INCIDÊNCIA CUMULATIVA (IC) OU RISCO

Número de pessoas que desenvolve ram a doença no período


IC  10n
Número de pessoas sem a doença no início do período

É apresentada, freqüentemente, como o número de casos por 1000


pessoas.

A incidência cumulativa é a probabilidade ou o risco de um indivíduo da


população desenvolver a doença durante um período específico. Dada
sua simplicidade.
Figura 1 - Medidas de ocorrência de doenças - exemplo

Pessoas Tempo*
1 7
2 4
3 7
4 5
5 > 2

6 4
7 7
8 > 3

9 3
10 7
11 2
12 > 1

13 5
** Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7

Período sem a doença


* Tempo total de observação e sem a doença (em anos).
Período com a doença ** Anos de acompanhamento
Perda de acompanhamento

> Morte
A partir dos dados da Figura 1:
-a incidência cumulativa para doença em questão, no período de 7 anos
de acompanhamento, foi de 53,4 casos por 100 pessoas ou 53,4% [(7
casos / 13 pessoas) x 100].
- a prevalência no início do 3º ano = 3*100 / 13 = 23,1%
- a prevalência no início do 4º anos = 4*100 / 12 = 33,3%
- a prevalência no início do 5º ano = 4*100 / 11 = 36,4%
TAXA DE INCIDÊNCIA (DENSIDADE DE INCIDÊNCIA)

Número de pessoas que ficaram doentes no período


I 10 n

Pessoas - tempo em risco

Numerador: refere-se às primeiras manifestações da doença.

Para cada indivíduo na população, o tempo em risco é aquele durante o


qual a pessoa permaneceu livre da doença.

Denominador: soma de todos os períodos livres de doença para todas


as pessoas durante o estudo. Pode ser obtido de maneira aproximada
multiplicando-se a população média em estudo pelo tempo de
acompanhamento.
Figura 1 - Medidas de ocorrência de doenças - exemplo

Pessoas Tempo*
1 7
2 4
3 7
4 5
5 > 2

6 4
7 7
8 > 3

9 3
10 7
11 2
12 > 1

13 5
** Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 57 pess-
ano

Período sem a doença


* Tempo total de observação e sem a doença (em anos).
Período com a doença ** Anos de acompanhamento
Perda de acompanhamento

> Morte
Para os dados da Figura 1:
Taxa de incidência (ou densidade de incidência), considerando todo o
período:
= 7 casos *100 / 57 pessoas-ano = 12,3 casos por 100 pessoas-ano
Se tivéssemos acompanhado 100 pessoas por 1 ano esperaríamos a
ocorrência de aproximadamente 12 casos.
LETALIDADE

Mede a severidade de uma doença e é definida como a proporção de


mortes dentre aqueles doentes por uma causa específica em um certo
período de tempo.

Número de mortes por determinad a doença no período


Letalidade (%)  10 n
Número de casos da doença no período

Para os dados da Figura 1:

Letalidade nos 7 anos = 3*100 / 7 = 42,9%

Incidência acumulada para os óbitos (“taxa de mortalidade”) =

= 3*100 / 13 = 23 óbitos para cada 100 pessoas ou 23,1% (em 7 anos)


Exemplo: estudo realizado nos Estados Unidos, onde foi medida a taxa
de incidência de acidente vascular cerebral em 118.539 mulheres com
idade entre 30-55 anos que, em 1976, não tinham história de doença
coronariana, acidente vascular cerebral ou câncer (Tabela 1).

Tabela 1 – Relação entre hábito de fumar e taxa de incid6encia de


acidente vascular cerebral (AVC) em uma coorte de 118.539 mulheres.

Taxa de incidência ou
Pessoas-ano de
Hábito de Número de casos de Densidade de
observação (em 8
fumar AVC incidência de AVC (por
anos)
100.000 pessoas-ano)

Nunca fumou 70 395.594 17,7

Ex-fumante 65 232.712 27,9

Fumante 139 280.141 49,6

Total 274 908.447 90,2


INCIDÊNCIA CUMULATIVA (IC) OU RISCO

A partir dos dados da Tabela 1, a incidência cumulativa para acidente


vascular cerebral, no período de 8 anos de acompanhamento, foi de
2,3 casos de AVC por 1000 mulheres [(274 casos de AVC / 118.539
mulheres) x 1000] .
Bibliografia

Kerr-Pontes LRS, Rouquayrol MZ. Medida da Saúde Coletiva.


Rouquayrol MZ, Almeida-Filho N. Epidemiologia e Saúde. Rio de
Janeiro: Medsi, 2003, pp. 50-61.

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