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Interpretação do Apocalipse

por D. Estevão Bettencourt


- 17 de Maio de 2004
INTRODUÇÃO:

APOCALIPSE:
 símbolos e suas cenas aterradoras;
 tentativa de se calcular a data do
fim do mundo e das calamidades;
 Interpretação: não é fácil, pois
requer critérios precisos deduzidos
do próprio gênero literário
apocalíptico;
 Busca do problema suscitado pelo
livro e a solução mais plausível
para o mesmo.
1. QUE É UM APOCALIPSE?

 A palavra grega apokálypsis quer


dizer revelação;
 grande divulgação entre os
judeus nos dois séculos
imediatamente anteriores e
posteriores a Cristo;
 Origem:autênticos profetas foram
escasseando em Israel após o
Exílio Babilônico (587-538 a.C.);
DOMINAÇÕES NA PALESTINA:
 336-323 a.C. - Império Macedônico;

 323 –198 aEC - Egito (dinastia dos


Ptolomeus) ;

 198 – 142 aEC – Síria (dinastia


Selêucida)

 63 aEC – 70 dEC – Império Romano


 duras circunstâncias de vida o
povo de Israel
 Sem profetas: necessidade do
povo ser consolado e alentado
para não desfalecer.
 autores judeus:gênero literário
apocalíptico ou da revelação
Gênero Apocalíptico
 afinidade com a profecia, mas...
 não se identifica com a mesma.
 tende a incutir aos leitores uma
confiança inabalável na Providência
Divina.
 em vez de o fazer de maneira escolar ou
meramente teórica, exortando à fé, o
autor recorre a um artifício: atribui a um
famoso personagem bíblico do passado
(Enoque, Moisés, Elias, Daniel) ou a um
anjo do Senhor revelações proféticas a
respeito da época que ele e seus
correligionários estão vivendo.
O AUTOR/PERSONAGEM
APOCALÍPTICO:
 descreve os tempos atribulados
que os leitores experimentam e
assegura que a tormenta
passará;
 a causa de Deus triunfará sobre a
facção dos ímpios;
 ocorrerão em breve o juízo final
da história e a consumação dos
tempos.
 É isto que dá ao apocalipse a
aparência de profecia;
 ao descrever os fatos de sua
época (como se tivessem sido
preditos por Enoque ou Moisés...),
os descreve na base de suas
observações e experiências
pessoais.
 Recurso: personagem famoso da
Antigüidade como revelador da
mensagem;
 tende a incutir mais ânimo e
esperança nos leitores;
DETALHES:
 se o próprio autor sagrado,
contemporâneo dos leitores
imediatos, predissesse dias
melhores, não teria a mesma
autoridade que era
inegavelmente reconhecida a
Enoque, Moisés, Elias, Daniel...
 o escritor sagrado tinha
fundamentos para consolar seus
companheiros perseguidos e
predizer a vitória final do bem
sobre o mal, porque esta é
anunciada por todas as profecias
e promessas feitas a Israel.
 O autor de um apocalipse nada
acrescenta de novo a essas
promessas; apenas as torna
atuais, repetindo-as de maneira
solene e enfática em momento
penoso da história do seu povo e
anunciando para breve o
cumprimento das mesmas.
 a Salvação, já oferecida por Deus
em fases anteriores de
tribulações de Israel, era penhor
de que, também dessa vez, o
Senhor não abandonaria seu
povo.
PÁGINAS MAIS TIPICAMENTE
APOCALÍPTICAS
DO ANTIGO TESTAMENTO
Daniel 7 – 12;
 Secções: escritas no séc. II a.C.
sob o domínio dos sírios ou
Antíocos na Palestina;
 em estilo de sonhos e visões, são
apresentados os reis persas,
macedônios, egípcios, sírios que
imperaram sobre Israel até
Antíoco IV Epifânio (175-164);
 o autor: anuncia a intervenção
final de Deus e salvação a ser
trazida pelo Messias.
 Não é fácil entender um apocalipse
 exuberante simbolismo que coloca o
leitor diante de um cenário cósmico,
que conjuga o céu e a terra.
 Pseudonímia: um contemporâneo dos
seus primeiros leitores fala-lhes como
se fosse um personagem antigo e
venerável.
Exemplo: Daniel
 No Apocalipse de São João é um
ANJO quem revela.
 O caráter esotérico (ou reservado): as
revelações deviam ficar em segredo
até os dias do autor do apocalipse,
como em Dn 8,26; 12,9.
 intervenções de anjos: ministros de
Deus ou intérpretes das visões ou
revelações
 Conf. Ez 40,3; Zc 2,1s; 2,5-9; 5,1-4; 6,1-
8; Ap 7, 1-3; 8, 1-13.
SIMBOLISMO RICO E SINGULAR
 Animais podem significar homens e povos;
feras e aves representam geralmente as
nações pagãs; os anjos bons são descritos
como se fossem homens, e os maus como
estrelas caídas.
 O recurso aos números é freqüente,
explorando-se então o simbolismo dos
mesmos (3, 7, 10, 12, 1000 como símbolos
de bonança; 3 1/2 (como símbolo de penúria
e tribulação).
 passagens bíblicas e extra-bíblicas
paralelas
 cenas estranhas sem se preocupar com a
sua verossimilhança – ex.: Jerusalém nova
em Ap 21,127; Ez 47,1-12
PROFECIA APOCALIPSES
 uma palavra dita em  a índole moralizante
nome de Deus desaparece quase por
(prophemi ) completo;
 nem sempre visa ao  o que preocupa o autor
futuro;
sagrado são os
 refere-se muitas vezes acontecimentos finais
a situações do
da história,
presente,
 caráter fortemente  que redundarão em
moralizante, válido derrota definitiva dos
para os maus e prêmio para os
contemporâneos bons;
 visões, os sonhos e os  visões, os sonhos e os
símbolos fantasistas símbolos fantasistas
com mais sobriedade com menos sobriedade
Relação: apocalipses e
profecias
 Já se encontram alguns de seus
elementos nos escritos dos
profetas,
 passagens de profetas que têm
estilo apocalíptico
 pode haver nos escritos
apocalípticos trechos de índole
profética
 São proféticas as passagens de
Dn 2,34.44s; 7,9-14; 12,1-3.
2. CIRCUNSTÂNCIAS DE
ORIGEM DO APOCALIPSE DE
SÃO JOÃO
FIM DO SÉC. I D.C.

 dos cristãos disseminados no


Império Romano: perseguição feroz;
 Jesus deixou este mundo,
intimando aos discípulos para que
aguardassem a sua volta gloriosa;
 não lhes quis indicarem o dia nem a
hora de sua vinda(cf. Mt 24,43; 1 Ts
5,2s);
 Jesus pediu que eles vigiassem e
orassem em expectativa
 os discípulos esperavam que a sua
vinda se desse em breve, enquanto
ainda vivesse a geração dos
Apóstolos mesmos.
 passavam os decênios e essa
esperança se dissipava
 parecia que Cristo havia esquecido a
sua Igreja e que era inútil crer no
Evangelho.
Nero, em 64 primeira perseguição
 "Ser discípulo de Cristo“ = "inimigo
da Humanidade (Imp. Romano)“;
 oposição entre mentalidade cristã e
mentalidade pagã
 os cristãos tinham não raro que se
abster das festas de família, das
celebrações cívicas, dos jogos
públicos,
 Ásia Menor: culto aos Imperadores
 ambiente era carregado de maus
presságios:
ESMIRNA
 um templo consagrado à deusa
Roma, desde 195 a.C.
 em 26 d.C.: santuário em honra
de Tibério, Lívio e do Senado

PÉRGAMO: desde 29 a.C., fora


instituído o culto do Imperador.

ÉFESO: nos inícios do reinado de


Augusto, foi construído um altar
dedicado a este soberano no
recinto do "Artemision" ou
templo de Diana.
HABITANTES DA ÁSIA MENOR
 inclinados a tal forma de culto
 beneficiados pelos governantes
de Roma
OUTRO PERIGO:
 Acolhida às “religiões dos
mistérios" (de Mitra, Cibele,
Apolo...), recém-trazidas do
Oriente.
 Que fascinavam pela sua índole
secreta e por sua promessa de
divinização.
Cristianismo: profissão rigorosa em
um Deus único e transcendente e
um só Salvador, Jesus
X
aliança de todas as forças do
paganismo
=
Ser cristão =sofrer o ódio e o
boicote geral de parentes, amigos e
concidadãos não cristãos, de tal
modo que até mesmo na vida
cotidiana do lar o cristão se sentiria
sufocado por causa de sua fé.
Situação = sugeria aos discípulos
de Jesus 2 atitudes:
 ou a apostasia em relação ao
Divino Mestre
 ou uma espécie de pacto com as
idéias do paganismo =
sincretismo religioso
FINALIDADE DO LIVRO Ap
 alentar nos seus fiéis a coragem
depauperada
 o livro da esperança cristã ou da
confiança inabalável no Senhor
Jesus e nas suas promessas de
vitória.
 São João: prometido dias melhores
aqui na terra em recompensa da
fidelidade a Cristo ?
 sentido geral do livro
 que quer anunciar a vitória do Bem
sobre o mal, do reino de Cristo
sobre as maquinações dos
pecadores
DIVERGÊNCIAS
Referem-se á época precisa em que
haveria essa vitória do Bem sobre o
mal
 SISTEMA "ESCATOLÓGICO": foi posta
de lado na Idade Média - profetiza o
fim do mundo para breve;
 SISTEMA DA HISTÓRIA ANTIGA (do
século I aos séculos IV/V): o Ap
descreveria a luta do judaísmo e do
paganismo contra os discípulos de
Cristo, luta que terminou com a queda
da Roma pagã (476) e o triunfo do
Cristianismo;
 SISTEMA DA HISTÓRIA UNIVERSAL: o
Apocalipse apresentaria, sob a forma de
símbolos, uma visão completa de toda a
história do Cristianismo e os episódios
de cada época e do fim do mundo.
INTERPRETAÇÕES:
falhas, pois não levam em conta
suficiente o estilo próprio do livro e
querem deduzir do Apocalipse notícias
que satisfaçam curiosidade do leitor
OBSERVAÇÕES:
 nem todo o livro do Apocalipse está
redigido em estilo apocalíptico!

 1,4-3,22: as coisas que são (revisão da


vida das sete comunidades da Ásia
Menor às quais São João escreve); o
estilo é SAPIENCIAL e PASTORAL;

 4,1-22,15: as coisas que devem


acontecer depois. Esta é a PARTE
APOCALÍPTICA propriamente dita,
para a qual se volta a nossa atenção.
ESTRUTURA DE 4,1 – 22, 15 : :
4,1-5,14: a corte celeste, com sua
liturgia. O Cordeiro "de pé, como que
imolado" (5,6), recebe em suas mãos
o livro da história da humanidade.
Tudo o que acontece no mundo está
sob o domínio desse Senhor, que é o
Rei dos séculos.
Obs.: a parte apocalíptica do livro se
abre com uma grandiosa cena de paz
e segurança; qualquer quadro de
desgraça posterior está subordinado
a essa intuição inicial.
OS TRÊS SEPTENÁRIOS
 6,1-8,1: OS 7 SELOS
 8,2-11,18: AS 7 TROMBETAS
 15,5-16,21: AS 7 TAÇAS.

Não seria o fruto de um arranjo lógico


ou do trabalho de um espírito que
reflete sobre os acontecimentos e
procura discernir alguns fios
condutores por debaixo das diversas
ocorrências da vida cotidiana?
ESTILO DO AUTOR:
 vôo de uma águia que gira em torno do
objeto contemplado até finalmente dar o
bote ou dizer claramente o que quer.
 o autor sagrado não expõe os
sucessivos acontecimentos concretos
da história do Cristianismo,
 mas apresenta a realidade invisível que
se vai afirmando constantemente por
detrás dos episódios visíveis da história.
 o Apocalipse apresenta (sob forma de
símbolos) a luta entre Cristo e Satanás,
luta que é o fundo e a coluna dorsal de
toda a história.
Cada SEPTENÁRIO
(os 7 selos, as 7 trombetas e o as 7
taças) é conseqüentemente uma
peça literária completa em si
mesma; o número 7, aliás, significa
plenitude ou totalidade, segundo a
mística dos antigos.
17,1 – 22,15

Após os três SEPTENÁRIOS, ocorre a


queda dos agentes do mal:
 17,1-19,10: a queda de Babilônia
(símbolo da Roma pagã);
 19,11-21: a queda das duas Bestas
que regem Babilônia (o poder imperial
pagão e a religião oficial do Império);
 20,1-15: a queda do Dragão, supremo
instigador do mal.
 21,1-22,15 = secção final mostra
a Jerusalém celeste, Esposa do
Cordeiro e antítese da Babilônia
pervertida (Roma).
 22,16-21 = constitui o EPÍLOGO
do livro.
SENTIDO DO TRÍPLICE
SEPTENÁRIO CENTRAL DO
APOCALIPSE
OS 7 SELOS (6,1-8,1):
A lenta abertura do livro que está nas
mãos do Cordeiro.
OBS.: É o SEPTENÁRIO mais sóbrio e
nítido, que, pode-se dizer, resume o livro
inteiro;
 PRIMEIRO SELO corresponde a "UM
CAVALO BRANCO”(5,2), que reaparece
em 19,11-16;
seu montador é o Senhor dos Senhores e
o Rei dos Reis (19,16) = figura
alvissareira: uma BOA-NOVA!
OS TRÊS FLAGELOS CLÁSSICOS DA
HISTÓRIA:
 O SEGUNDO SELO corresponde ao
cavalo vermelho, símbolo da guerra
(6,3s);
 O TERCEIRO SELO é o do cavalo negro,
símbolo da fome negra e da carestia que
a guerra acarreta (6,5s);
 O QUARTO SELO é o do cavalo
esverdeado, símbolo da peste e da
morte decorrentes da guerra e da fome
(6,7s).
A Bíblia freqüentemente os menciona.
VER: Lv 26,23-29; Dt 32,24s; Ez 5,17;
6,11-12; 7,15; 12,16.
 O QUINTO SELO apresenta os
mártires no céu pedindo a Deus
justiça para a terra = clamor dos
justos
 O SEXTO SELO é o desfecho da
história: chegou o Grande Dia do juízo
final (6,17); os justos na bem-
aventurança celeste; os 144.000
assinalados (vindos do judaísmo),
numa liturgia celeste.
PRIMEIRO SEPTENÁRIO

 os aspectos aflitivos da história da


humanidade
 o anseio dos justos para que a ordem
se restabeleça;
 a consumação da história é, para os
fiéis, vitória e felicidade.
 Consolação = mostrar que as
calamidades sob as quais os homens
gemem, estão envolvidas num plano
sábio de Deus,
O SÉTIMO SELO (8,1)
 silêncio de meia-hora
 O vidente espera a execução dos desígnios
de Deus contidos no livro aberto.
 silêncio de meia-hora é o "gancho" do qual
pende o SEGUNDO SEPTENÁRIO

 O SEGUNDO e o TERCEIRO SEPTENÁRIOS


(8,2-11,18 e 15,5-16,21)
 retomam o conteúdo do primeiro com
algumas variantes.
 terminam cada qual com a consumação da
história (sétima trombeta em 11,1418 e
sétima taça em 16,17-21).
 SEGUNDO SEPTENÁRIO: flagelos que
afligem o mundo profano: a terra, a
vegetação, as águas, os astros...

 TERCEIRO SEPTENÁRIO: as sortes da


Igreja perseguida pelo Dragão
(Satanás) e seus dois
agentes/”Bestas” (o poder imperial
pagão, que manipula a religião oficial
do Estado pagão).
No SEGUNDO SEPTENÁRIO há o "gancho"
do qual pende o TERCEIRO SEPTENÁRIO:
em Ap 10,8-11 é entregue a João um
livrinho, doce na boca e amargo no
estômago. = outra série de revelações:
notícias pesadas para os cristãos fiéis).
 11,19 a 15,4 = intervalo ocorrente entre
o SEGUNDO e o TERCEIRO
SEPTENÁRIOS, que prepara a série das
taças
APRESENTANDO:
 CAP.12: os grandes protagonistas da
história da Igreja: a Mulher e o Dragão =
síntese da mensagem da Apocalipse e
da história da Igreja
 13,1 e 11: as duas Bestas, manipuladas
pelo Dragão,
 17,1-20,15 : os agentes do mal estão
fadados a perecer, dando lugar à
Jerusalém celeste e à bem-aventurança
dos justos.
CONTRASTE:

MUNDO REALIDADE CELESTE


 narrativas de  narrativas de paz e
flagelos triunfo
 os justos padecem  plena segurança no
na terra céu
 aflições (na terra)  alegria (no céu)
INTENÇÃO DO AUTOR DO Ap:
 dizer aos seus leitores que as
tribulações desta vida estão em relação
estrita com a Sabedoria de Deus;
 foram cuidadosamente previstas pelo
Senhor, que as quis incluir dentro de um
plano muito harmonioso, plano ao qual
nada escapa.
 os cristãos se deviam lembrar de que
tais adversidades não esgotam toda a
realidade;
 são apenas as facetas externas e
visíveis de uma realidade que tem seu
aspecto celeste e grandioso;
 as calamidades não deveriam
impressioná-los;
 Constituíam o lado avesso e inferior
de um tapete que, visto no seu
aspecto autêntico e superior, é um
verdadeiro tapete oriental, de ricas
cores e belos desenhos.
 forma de consolo que o autor sagrado
queria incutir aos seus leitores
 Acontecimentos ambíguos e têm
duas faces: uma exterior, visível, e
outra, porém, interior, invisível aos
olhos da carne (mas perceptível aos
olhos da fé),
Ap 12,1-17
 Síntese da história da Igreja sob a
forma de luta entre a Mulher e o
Dragão, figuras paralelas às da Mulher
e da serpente em Gn 3,15;
 Mulher: gloriosa e dolorida ao mesmo
tempo;gera seu Filho, que tem os
traços do Messias;
 Messias: escapa ao Dragão e é
arrebatado aos céus.
 batalha entre Miguel com seus anjos e
o Dragão;
 Dragão: projetado do céu sobre a terra,
onde procura abater a Mulher-Mãe,
perseguindo-a de diversos modos.
 o próprio Deus se encarrega de defender
a Mulher no deserto durante os três
anos e meio = 1260 dias = de sua
existência.
 a Serpente antiga atira-se contra os
demais filhos da Mulher, tentando perdê-
los.
EXPLICAÇÃO DOS SÍMBOLOS:
 Dragão representa Satanás, o
"mentiroso e homicida desde o início"
(cf. Jo 8,44).
 Mulher: perpassa toda a história da
salvação;
 à primeira Eva (= Mãe dos vivos) Deus
prometeu um nobre papel na obra da
Redenção;
 primeira Eva: prolongou-se na Filha de
Sion (o povo de Israel, do qual nasceu o
Messias);
 a filha de Sion culminou na segunda Eva,
Maria SS.,Mãe de Redentor;
 a Mulher é gloriosa como Maria, mas
dolorida como o povo de Israel.
 maternidade de Maria continua na da
Santa Mãe Igreja; esta tem a garantia
da incolumidade (cf. Mt 16,18) que
Cristo lhe prometeu,
 mas os filhos que ela gera nas águas
do Batismo estão sujeitos a ser
atingidos pela sanha do Dragão, que
age neste mundo como um Adversário
já vencido,
 S. Agostinho diz que o demônio é um cão
acorrentado; pode ladrar, fazendo muito
barulho, mas só morde a quem se lhe
chegue perto
 batalha entre Miguel e o Dragão não
corresponde à queda original dos anjos
 significa plasticamente a derrota de
Satanás, vencido quando Cristo venceu a
morte por sua Ressurreição e Ascensão
 Satanás só age por permissão de Deus.
 1260 dias - não designa cronologia,
mas tem valor simbólico = 3 e 1/2
anos = metade de 7 anos;
 símbolo do inacabamento e da dor
 toda a história da Igreja na medida
em que é algo de ainda não rematado
ou na medida em que é luta penosa
entre a primeira e a segunda vinda de
Cristo, no deserto deste mundo.
Ap 20,1-10
 fala de aparente reino milenar de Cristo
sobre a terra
 O milênio seria inaugurado pela
ressurreição primeira, reservada aos justos
apenas,
 Terminado o milênio, Satanás seria solto
para realizar a sua invectiva final,
 que terminaria com a sua perda definitiva.
 Dar-se-iam então a ressurreição segunda,
para os demais homens, e o juízo final.
 teoria milenarista: entendida ao pé da letra,
foi professada por antigos escritores da
Igreja
Jo 5,25-29
O SENHOR JESUS distingue duas
ressurreições:
 uma, que se dá "agora" ("e já veio"),
no tempo presente, quando ressoa a
pregação da Boa Nova; é espiritual,
devida ao BATISMO; equivale à
passagem do pecado original para a
vida da graça santificante.
 A outra é simplesmente futura e se
dará no fim dos tempos, quando os
corpos forem beneficiados pela vida
nova agora latente nas almas.
Ap 20,1-10
 ressurreição primeira é a passagem
da morte para a vida que se dá no
Batismo de cada cristão,quando este
começa a viver a vida sobrenatural
 ressurreição segunda é, sim, a
ressurreição dos corpos, que se dará
quando Cristo vier em sua glória para
julgar todos os homens e pôr termo
definitivo à história.
Portanto,
 Mil anos
= a história da Igreja na medida em que
é luta vitoriosa
=símbolo de plenitude, de perfeição
="mil felicidades",
="todas as felicidades“

Cristo venceu o Príncipe deste mundo


(cf. Jo 12,31)
 DEMÔNIO = semelhante a um cão
acorrentado, que muito pode ladrar, mas
que só pode morder a quem
voluntariamente se lhe chegue perto
(S. Agostinho);
 Esta é a situação do Maligno na época
que vai da primeira à segunda vinda de
Cristo;
FIM

MARANATHÁ

AMÉM!VEM, SENHOR JESUS!

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