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INFLAMAÇÃO
ANTIINFLAMATÓRIOS
NÃO-ESTERÓIDES
INTRODUÇÃO
• A inflamação é um mecanismo de defesa
natural do organismo à qualquer agressão
eventualmente sofrida.
• Sua intensidade mostra-se diretamente
proporcional ao tamanho do trauma
sofrido.
• A resposta inflamatória costuma ser
dividida em três fases: a inflamação
aguda, a resposta imune e a inflamação
crônica (KATSUNG, 1998).
• Os antiinflamatórios não-esteróides (AINEs)
são indicados em processos inflamatórios,
dos quais a dor, o edema e a disfunção
decorrentes trazem desconforto e prejuízo
funcional ao paciente.
• A grande maioria das algias odontológicas
tem sua etiologia nos processos inflamatórios.
Portanto, o conhecimento dos mecanismos de
ação dos fármacos antiinflamatórios (AINEs)
são de importância para que possamos
apresentar aos pacientes uma opção
terapêutica segura e rápida no controle dos
problemas advindos da inflamação.
• Segundo TORTOMANO et al
(1994), como a maioria dos
procedimentos cirúrgicos bucais
determinam respostas
inflamatórias, a indicação do uso
de AINEs se faz necessária toda
vez que as manifestações
inflamatórias superarem o
benefício da regeneração tecidual
determinada pela reação
inflamatória.
• ARBEX et al (1992) relataram que
os AINEs possuem propriedades
antitrombótica, antitérmica,
analgésica e antiinflamatória.
– Seu efeito antiinflamatório vem da
inibição da síntese de
prostaglandinas, efetuada mediante
a inativação da enzima
ciclooxigenase.
Como escolher um AINEs?
• TODOS OS AINEs POSSUEM
ATIVIDADE
ANTIINFLAMATÓRIA SIMILAR.
• Por isso, a escolha baseia-se na:
toxicidade relativa, conveniência para
o paciente, CUSTO e experiência de
emprego.
COX-1 x COX-2
• A inibição da COX-1 (enzima constitutiva)
acarreta efeitos adversos digestivos e
renais dos AINE por bloqueio da função
protetora das PGs nesses sítios.
• O uso atual de inibidores seletivos da
COX-2 (enzima induzível na inflamação)
leva ao tratamento da inflamação sem
efeitos adversos comuns.
EFEITOS AINEs
Meia-Vida Biológica:
tempo necessário para um órgão ou tecido
eliminar 50% de uma substância radioativa
administrada. Corresponde ao tempo de
disponibilidade do fármaco ao nível do tecido,
e reflete a duração da sua ação ou efeito
terapêutico.
CORTICOTERAPIA SISTÊMICA
Perfil Farmacológico dos Glicocorticóides
Meia-vida Duração
Fármaco biológica da ação
(min. horas) terapêutica
MANIFESTAÇÕES ALÉRGICAS
GRAVES:
• Choque anafilático; • Edema de glote;
• Broncoespasmo; • Rinite alérgica
• Dermatoses alérgicas
• Reações a drogas, materiais dentários,
soros e transfusões.
USO EM DOENÇAS ALÉRGICAS
• Em decorrência de suas propriedades antiinflamatórias
e imunossupressoras
• Não é o tratamento de escolha: 1ª opção anti-
histamínicos
• Corticóides intravenosos ou intramusculares podem ser
terapia coadjuvante a epinefrina (0,5 ml 1:1000, SC,
15/15 mins) no tratamento emergencial da anafilaxia.
• Redução do broncoespasmo e edema de laringe:
atividade de contração cardíaca e das catecolaminas
vasculares
• Não são efetivos como medida isolada na fase aguda do
quadro, devido a sua latência (seus efeitos só ocorrem
após várias horas).
O USO EM PROCEDIMENTOS
ENDODÔNTICOS
• Ocorre significante redução da dor pós-
tratamento com o uso sistêmico, sendo o efeito
significativo somente nas primeiras horas.
• A inflamação dos tecidos periapicais é
considerada a fonte de dor pós-tratamento.
Estímulos irritativos podem ser bactérias,
produtos de degradação, restos necróticos,
medicamentos intracanal que forçam o ápice.
• Dor sem edema acentuado não deve ser tratado
com corticóides.
O USO EM PROCEDIMENTOS
ENDODÔNTICOS
• TRIANCINOLONA;
• ACETATO DE METILPREDNISOLONA;
• BETAMETASONA;
• DEXAMETASONA
CORTICOTERAPIA TÓPICA
Indicações terapêuticas em
ODONTOLOGIA
AFECÇÕES DA MUCOSA ORAL:
• Aftas; • Ulcerações;
• Pênfigo; • Líquen plano
• Gengivite descamativa
AFECÇÕES ENDODÔNTICAS:
• Pulpotomia
• Biopulpectomia.
USO EM AFECÇÕES MUCOSA ORAL