de Souza Acadêmica: Keilany Aruba Santos CARACTERIZAÇAO
O embate “norma culta” x “norma popular” sempre
norteou o ensino de língua portuguesa em nossas escolas, colocando aquela como “certa” e esta como “errada”, não se considerando que ambas as modalidades são as duas faces de uma mesma moeda, ou seja, a língua. Como desconsiderar uma situação onde o aluno fala “errado” perante a norma culta e mesmo assim ele pode ser compreendido? OBJETIVO GERAL: Demostrar a importância da gramática normativa dentro de um ambiente escolar, e analisar as variações da língua. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Compreender as dificuldades dos alunos em distinguir o saber de uma língua e o saber de uma gramática.
Entender a melhor forma de se ensinar gramática
normativa em sala de aula, considerando as variedades que compõem uma determinada língua. Esta pesquisa insere-se no contexto sobre a gramática normativa e variações linguísticas, tendo como base pesquisas de caráter bibliográficas explicativas. Ela está sendo desenvolvida a partir de dados secundários, tendo como algumas referências, Bagno (1999), Bortoni-Ricardo (2004) e Possenti (1996). Como dados deste estudo analisar as variações da língua e seu embate com a norma culta. O presente trabalho visa entender as causas que dificultam o aprendizado dos alunos das regras gramaticais, da chamada “norma culta”, e como são abordadas as variedades linguísticas no ensino de língua portuguesa. Portanto, essa pesquisa procura apresentar as possíveis respostas para o assunto aqui discorrido. Sírio Possenti (1996) Faz uma síntese do estudo da gramática normativa e, explana a importância de evoluir para outras teorias, sendo muito abrangente com relação as variações linguísticas em diversas situações cotidianas. Comenta também que “os grupos que falam uma língua ou um dialeto em geral, os mesmos julgam a fala dos outros a partir da sua e acabam considerando isto como defeito ou erro”.
Bortoni Ricardo (2004) Fala sobre a diversidade
linguística e a pluralidade cultural no Brasil. Ela diz que, quando usamos a linguagem para nos comunicar, também, estamos construindo e reforçando os papéis sociais próprios de cada domínio. BAGNO, Marcos Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. São Paulo. (Ed. Loyola, 1999; em 15ª ed.)
BORTINI RICARDO, Stella Maris. Educação em língua
materna: A Sociolinguística na sala de aula. São Paulo, parábola editorial, março de 2004.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na
escola. Campinas SP. Mercado de Letras : Associação de Leitura do Brasil, 1996.
SOARES, Magda. Linguagem e escola: Uma
perspectiva social. 17ª Ed. São Paulo: Ática,2008.