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SISTEMAS
PROPULSORES
Rafael Lucena
Professor: Miguel Celis
Modelagem da Embarcação
Foi deixado livre a escolha pelo orientador, a mesma foi vista em tempos
passados pelo autor na mesma disciplina;
Dimensões
L= 29,5 m
B= 7 m
D= 4,02 m
7
T= 2 m
MODELAGEM DA EMBARCAÇÃO
Em que:
KG= 1,948 m
LCG= 29,5/2
LCG= 14,75 m
ANALISE DE ESTABILIDADE
• De acordo com a Maritime Organization na resolução: A-749 (18) - que define as normas
da autoridade marítima para embarcações, os parâmetros de estabilidade para navios de
tipo aço devem obedecer aos seguintes critérios:
• RT= RR+RV
Em que:
• RT- resistência total
• RR- resistência residual
• RV- Resistência viscosa
Para Van Oortmerssen, a resistência residual seria calculada da
seguinte forma:
RESISTÊNCIA AO AVANÇO
Em que:
Fn= v/sqrt (gL)
W= р*g*h
∆- deslocamento em m³
t= 0,130765
ELEMENTOS DE INTERAÇÃO
CASCO-PROPULSOR
• Eficiência do casco (ŋh)
Em que:
RT- Resistência total ao avanço da
Nh = 1,177076
embarcação
VS- Velocidade de serviço
T- Empuxo
VA- Velocidade de avanço
DIMENSÕES DA GEOMETRIA PARA
O CÁLCULO DO PROPULSOR
• A distância limite na coordenada z é de 2480,7011mm ou 2,480 metros, a distância que o
hélice será posicionado irá depender, no caso deste projeto, das normas da ABS
• Importante lembrar que neste ponto limite será posicionado primeiramente o leme
Seguindo os critérios propostos pela ABS, foi especificados os distanciamentos na região do cadaste da
embarcação. Para esse dimensionamento preliminar seguindo a ABS, o input necessário gira em torno apenas do
tamanho do propulsor. Nesse sentido, foi analisada de forma iterativa no software de modelagem utilizado, o
Rhinoceros.
POSICIONAMENTO DO HÉLICE
Comparação
140
120
100
80
60
40
20
R (KN) R (KN)
PROJETO DO HÉLICE
• Por séries sistemáticas
• CONDIÇÃO LIVRE
A metodologia da série tem início definindo inicialmente o número de pás,
característica muito importante para evitar vibrações indesejadas e
possíveis ressonâncias no casco. Iniciaremos o estudo com um hélice de 4
pás.
• Keller
Em que:
Z- Número de pás
T- Empuxo em kgf
Fonte: Enautica
PROJETO DO HÉLICE
• Dados da embarcação
L= 29,5 m
B= 7 m
D= 4,027 m
T= 2 m
Vs= 10 nós
PROJETO DO HÉLICE
• Condicão livre
PROJETO DO HÉLICE
Em que:
KT= T/ p*(n^2)*(D^4) KT- coeficiente de empuxo (obtido no gráfico da série)
p- densidade da água
D- diâmetro do propulsor.
PROJETO DO HÉLICE
• Logo, após este resultado que corresponde ao n0, poderemos enfim calcular a potência
que o motor deve ter nessa condição livre, através das seguintes formulações:
• Em que:
Em que:
• Assim, o valor do BHP deve ser de 85% a 90% do valor do MCR, logo como aproximadamente o valor de BHP
tinha dado 677,7279 hp (com as margens de mar 10% e margens de motor 10%) o valor do MCR deveria ser de
753,031 hp, logo foi selecionado de acordo com este número o motor adequado, segue abaixo o que foi
explicado:
SELEÇÃO DO MOTOR
• MARCA: Caterpillar
• Curso 162.0 mm
• Cilindrada 32.1 B
• Peso Seco Mínimo 3152.0 kg Catálogo Motor C32 ACERT TIER 3- Caterpillar. Fonte:
http://www.cat.com/pt_BR/products/new/power-systems/marine-power-systems/
• Comprimento Mínimo 2121.0 mm commercial-propulsion-engines/18499457.html
• Hélice que segue abaixo é somente uma estimativa do propulsor adequado ao projeto
Em que:
BHP- Potência do motor (BHP=711,6142
hp ), BHP do segundo relatório com as
margens de mar, motor e rotação.
nm- Eficiência mecânica, consideramos
com um valor igual a 0,98
• Mas ABS não fornece formulações empíricas para aproximação do diâmetro do tubo
telescópico
• Através da norma DNV (Capítulo 4/ Parte 4/ Seção 01/ Parte B (design)/ item 3- pág:08), o
diâmetro mínimo do propulsor é
F- Fator para o tipo de instalação propulsiva, que no caso do projeto é 100 (valor utilizado para todas as instalações diesel e
veículos de transmissão).
k- Fator para a caracterização do design utilizado no eixo (valor utilizado 1,22 localizado no item 5).
P- Potência no eixo em em KW.
N0- Velocidade de rotação do motor em rpm.
di e d- Pode-se utilizar uma relação igual a 1 visto na norma, para os diâmetros externo e interno do eixo.
σb- Tensão mínima especificada para eixos propulsores em geral (valor utilizado 600 MPa localizado no item 2)
Em que:
L- Espaçamento entre mancais em m
D- Diâmetro do eixo ao qual é aplicado o mancal
CAIXA REDUTORA
I= 1600/235= 6,80
CAIXA REDUTORA
• Isto significa que a redução deve ser de aproximadamente 7:1,
anteriormente calculamos a potência no eixo, e através desse
valor que foi de 697,3820 KW transformamos este valor para
0,697 MW e pelo gráfico fornecido pela Wartsila sabe-se que a
caixa redutora estará na posição vertical (gráfico azul) ou
horizontal (gráfico laranja) e também o seu tamanho
d- diâmetro do eixo em mm
Nota: Geralmente este valor do raio do
r- raio do flange em mm flange pela norma DNV não pode ser
t- espessura do flange em mm. menor que 20% do diâmetro do eixo.
Convergindo com o indicado pela ABS
VEDAÇÃO DA ANTEPARA
No modo 1 a maior vibração ocorre na extremidade do tubo telescópico e de maneira vertical (que
não pode ser observado na figura, mas sim no vídeo da deformação no programa Ansys); a escala
de cores ao lado revela onde de fato se necessita de uma maior observação (sendo críticas as áreas
em vermelho). Como é o primeiro modo de vibração a maior deformação se encontra na
extremidade onde se localiza o propulsor
RESULTADOS
• O mancal escolhido para esse projeto, faz parte de uma série de mancais
resistentes em ferro ou aço fundido para atender as demandas da indústria,
oferecem uma capacidade de máxima carga e maior vida útil. A empresa
Timken fabrica 2 séries de mancais: SAF e SDAF, este último é recomendado
para aplicações que necessitem de uma maior capacidade de carga.
• O mancal escolhido para esse projeto, faz parte de uma série de mancais
resistentes em ferro ou aço fundido para atender as demandas da indústria,
oferecem uma capacidade de máxima carga e maior vida útil. A empresa
Timken fabrica 2 séries de mancais: SAF e SDAF, este último é recomendado
para aplicações que necessitem de uma maior capacidade de carga.
• Tamanhos de diâmetros: de 1,37 pol até 11,8 pol, podendo existir casos
especiais de até 39,3 pol. Como o eixo propulsor tem aproximadamente 5,55
polegadas, está adequado ao projeto
FLANGE NA SAÍDA DA CAIXA
REDUTORA
• A ABS referencia a espessura mínima dos flanges, como citada
anteriormente assim como fornece informações acerca do
diâmetro mínimo dos parafusos os quais incorporarão os
encaixes dos flanges:
Onde:
P: Potência do motor considerando as perdas de transmissão (BHP
ou SHP)
[kW];
p: Número de parafusos;
D p : Diâmetro primitivo do flange [mm]; 𝜍 𝑈 : Tensão de escoamento
do material do parafuso = 1000 [N/mm²] (ABS);
n: rotação do eixo.
FLANGE NA SAÍDA DA CAIXA
REDUTORA
• Na norma DNV não foi encontrado nada falando sobre.
• Procurando em outras normas como forma de comparação, o diâmetro do
parafuso dos flanges, do material da RBNA (Registro Brasileiro de Navios
e Aeronaves), título 11- seção 03- pág:16, de acordo com a regra a
espessura dos flanges deve ser de no mínimo 25 % do diâmetro do eixo
calculado e o diâmetro dos parafusos deve ser: