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GEOGRAFIA NA ANTIGUIDADE, IDADE MEDIA, IDADE MODERNA E

CONTEMPORANEA
0.INTRODUÇÃO

O trabalho procura descrever os pensamentos geográficos na antiguidade, idade


media, moderna e contemporânea”, não só mas também com a descrição das
características de cada fase ou idade.

Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que
possuímos, recorreu-se a pesquisa bibliográfica que consistiu nas interpretações
sólidas e fundamentadas por diferentes autores de destaque que debruçaram-se sobre
o tema em alusão e também recorreu-se a pesquisa documental, para recolher
informações em diversos relatórios, monografias e teses de doutoramento.
0.1.OBJECTIVOS

• 0.1.1.Objectivo geral

• Compreender pensamento geográfico na antiguidade, idade media, moderna e


contemporânea

• 0.1.2.Objectivos específicos

• Identificar as características do pensamento geográfico nas idades supracitadas;

• Explicar a essência do pensamento geográfico por idades


1.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Conceitos

• Na perspetiva de Andrade (2006) define geografia Etimologicamente ciência responsável


pela simples descrição da Terra (do grego: geo =Terra; grafia = estudo)

• Para Moraes (1989) geografia percebe-se como ciência que explicar as diferenças entre os
lugares. Para isso, precisamos estudar as relações espaciais responsáveis por tais
diferenças.

• Face a estes conceitos podemos perceber geografia como ciência que procura
compreender o Homem como transformador do espaço natural (Espaço Geográfico).
1.1.GEOGRAFIA NA ANTIGUIDADE

A antiguidade é o período que se estende entre 4000 a. C. a 3500 a. C. até a queda


do Império Romano do Ocidente em 476 d.C. Na Antiguidade a Geografia era um
conhecimento utilizado, principalmente para desenhar roteiros a serem percorridos e
para informar os recursos a serem explorados em um determinado lugar.

Assim sendo, o homem põe em movimento as forças naturais de seu corpo, a fim de
apropriar-se dos recursos da natureza imprimindo-lhes forma útil a vida humana.
Então, o espaço geográfico foi sendo visto como uma segunda natureza (cidades,
agricultura, estradas instrumentos de trabalho).
Os mapas elaborados pelo povo da antiguidade tinham a função de delimitar
fronteiras, localizar água, terras férteis, rotas de comércios, entre outros.
Inicialmente, havia a concepção de que a Terra tinha a forma de um disco com
massa continental que flutuava na água.

As primeiras civilizações da antiguidade desenvolveram atividades relacionada ao


espaço natural que ocupavam. No vale dos grandes rios como o Nilo e o Eufrates a
economia baseava-se na agricultura. Já os povos que viviam próximos ao mar,
dedicavam-se à pesca, navegação e ao comércio marítimo. Nesse sentido, os povos
da antiguidade- egípcios, mesopotâmicos, fenícios, hebreus e persas-
desenvolveram-se em geral às margens de grandes rios.
A partir da contribuição dos gregos, o conhecimento geográfico recebeu grande
impulso na antiguidade. Tais contribuições decorrem do posicionamento geográfico
da Grécia, que possibilitou a navegação, o comércio e o domínio sobre os povos do
mediterrâneo, além do desenvolvimento social, político, econômico e cultural.

Os gregos realizaram estudos sobre sistemas agrícolas, sistemas de montanhas,


técnicas de uso do solo, os rios com variados regimes, a distribuição das chuvas, a
sucessão das estações do ano, o relacionamento entre campo e cidade, entre outros.
O conhecimento geográfico era produzido pelo senso comum e filosófico, pois era
possível a um filósofo realizar estudos de cunho geográfico.
1.1.1.PENSADORES DA GEOGRAFIA NA ANTIGUIDADE

• Importantes filósofos:

• Tales de Mileto (640- 558 a.C) além de ser filósofo, era considerado matemático, astrônomo, físico e
realizou estudos de interesses geográficos. Ele concebia a Terra como um disco boiando sobre a água.

• Anaxímenes de Mileto (610-547 a.C) filósofo e meteorologista, contribuiu na distinção dos planetas e
estrelas e nos princípios do Geocentrismo.

• Hipócrates (460-350a.C) para ele, era necessário localizar e conhecer cada lugar para fazer uma correta
avaliação dos hábitos, costumes e aspectos físicos de cada lugar, além de vários outros estudos.

• Heródoto ( 485-425 a.C) contribuiu bastante para o conhecimento geográfico, foi o primeiro a fazer
um elo entre História e Geografia, estudou as populações e suas características e é considerado o pai da
História.
GEOGRAFIA NA IDADE MEDIA

A Geografia sofreu um retrocesso na idade média. o estabelecimento do feudalismo e o


fortalecimento político da igreja católica mudaram a dinâmica dos estudos que vinham sendo feito
até então.

Do ponto de vista do feudo, o espaço visível passou a ser muito reduzido, as pessoas tinham uma
limitação geográfica de seus espaços conhecidos, uma vez que, nasciam, viviam e cresciam em
função das relações feudais.

A crise dos sistema feudal impulsionou a atividade comercial na Europa. Era fundamental ampliar os
horizontes geográficos para conquistar novos mercados por meio de ofertas e de novos
produtos. Essa necessidade, levou muitos comerciantes a investir nas expedições marítimas. Nascia
assim, o período das grandes navegações e da expansão Ibérica, o que foi fundamental para o
renascimento da geografia.
1.2.1.Principais características da idade média

• Periodização: 476 d.C. a 1453 d.C;

• Declínio do comércio e avanço da práticas agrárias ( agricultura e pecuária);

• Regressão do conhecimento científico e geográfico;

• Escassa circulação monetária;

• Forte poder da igreja;

• A Idade Média também era conhecida como idade das trevas, porque o
conhecimento parou de avançar.
GEOGRAFIA NA IDADE MODERNA E CONTEMPORANEA

A partir do séc. XVI, com a formação de novas colônias e com o


impulso do comércio colonial, os países europeus substituíram as
expedições exploradoras por expedições científicas. Ao Cientistas,
naturalistas, botânicos e geógrafos passaram a fazer parte das viagens
pra fazer o inventário dos recursos existentes, estudar novas espécies
para que elas fossem plantadas e comercializadas.
No séc. XVIII descobrem a Austrália, Nova Zelândia e a Sibéria.

Filósofos como Montesquieu (1689-1755), Kant(1724-1804), Goethe(1749-1832)


e Hegel(1770-1831), se preocupam com as questões do espaço com a Geografia Social,
buscando a relação entre a humanidade e o meio ambiente. Até então a Geografia seguia
duas tendências:

• Primeira tendência: a geografia confundia os estudos matemáticos sobre a forma e as


dimensões da Terra (geodésia), com a Cartografia e com a Astronomia;

• Segunda tendência: a geografia se preocupava com a descrição de povos, de lugares


exóticos, do modo de vida, suas atividades, seus costumes e as relações com os lugares
onde viviam.
Foi neste âmbito, que surge a Geografia Moderna com caráter científico e acadêmico sendo
produzida e pensada nas universidades. No séc.XIX, é tempo de inventariar o interior dos
continentes, de organizar expedições de conhecimento, de fazer mapas, de explorar novos
recursos em novas áreas. A Geografia é reconhecida oficialmente e é ensinada nas Escolas.
Para dar mais cunho cientifico, sugem seguintes teorias geograficas:

• A Teoria do Positivismo Geográfico;

• A Teoria do Determinismo Geográfico

• A Teoria Evolucionista

• Teoria do Possibilismo Geográfico


Teoria do Positivismo Geográfico

Esta teoria concebida pelo filósofo Augusto Comte (1798-1857),


defendia a ideia de que a ciência geográfica deveria deixar de se apoiar
na especulação da origem dos fenômenos e se apoiar apenas
na observação, na experimentação e na comparação dos resultados
procurando a causa dos fenômenos e formulando leis. Esta teoria
influenciou a Geografia Tradicional. A humanidade é apenas um
elemento da paisagem e as relações sociais são pouco valorizadas.
Teoria Evolucionista

A partir da evolução das espécies, de suas mudanças e variações


com Lamarck (1744-1828) e Darwin (1809-1882). Lamarck, acreditava que as
espécies evoluíam pelas alterações ocorridas no corpo, por causa do uso e do desuso
dos órgãos como resposta a uma adaptação ao meio ambiente. Essas mudanças
seriam transmitidas hereditariamente. Darwin, porém, descreveu a influência do
ambiente na evolução das espécies e a adaptação dessas espécies no meio ambiente.
Darwin, provou que as mudanças ocorrem pela seleção natural e não pela lei do
“uso e desuso”, de Lamack.
Teoria do Determinismo Geográfico

Esta teoria desenvolveu-se na Alemanha com Ratzel (1844-1904), que sustentava que as
condições ambientais, em especial o clima são capazes de influenciar o desenvolvimento
intelectual e cultural das pessoas. Afirmava que nas áreas de clima temperado a população
teria um maior desenvolvimento do que nas áreas tropicais quentes e húmidas. Esta teoria,
também, tentava explicar os deslocamentos e as conquistas dos povos. Afirmava que os
grupos humanos ao crescer, tendem a alargar os seus territórios, ocupando territórios
vizinhos. Reforçou a ideia de supremacia racial e influenciou a expansão nazista alemã.

Mais tarde Ratzel passou a considerar as influências das condições culturais e da história na
determinação das sociedades e de suas atividades.
Teoria do Possibilismo Geográfico

• Na perspetiva de Rodrigues citando Vidal de La Blache (1845-1918), que afirmava que as pessoas poderiam atuar no meio,
modificando-o e determinando o seu desenvolvimento (o meio natural oferece inúmeras possibilidades e a sua utilização
depende do uso e dos costumes diferenciados e do desenvolvimento histórico de cada sociedade. Os modos de produção e o
comércio permitiriam contatos e a difusão de técnicas e hábitos). La Blache, valorizou a ação humana e definiu a Geografia
como “ciência dos lugares” e não dos homens. Região definida como objeto de estudo da Geografia seria o espaço da
Geografia Física (meio natural) e a Geografia Humana (o aproveitamento que o homem faz do meio). Ele enfatizou a
ocupação do ambiente natural.

• Cada região do planeta possuiria uma história e uma individualidade que a diferenciaria de outras regiões. Surge daí a
Geografia Regional subdividida em Geografia Urbana, Geografia Econômica, Geografia Humana, Geografia Agrária,
Geografia da Industrial e Comércio.

Referências bibliográficas

• ANDRADE, Manuel Correia de.Geografia: ciência da sociedade. Recife: Editora Universitaria


UFPE, 2006.

• FERREIRA, Conceicao Coelho; Simoes, Natercia Neves. A evolucacao do pensamento geográfico.


Lisboa: Gradiva, 1990.

• MORAES, A. R. A Gênese da Geografia Moderna. São Paulo: Hucitec/EDUSP, 1989

• QUEIROZ, T. A. As Heresias Medievais. São Paulo: Atual, 1988

• RODRIGUES, Auro de Jesus, 1996, Geografia: Introdução à Ciência Geográfica/ Auro de Jesus
Rodrigues. _ São Paulo; ed. Avercamp, 2008

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