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Benefícios Previdenciários -

Teoria e Prática

 Professor: Carlos Gouveia

 Professor: Rodrigo Sodero


SEGURIDADE SOCIAL
 A seguridade social é um sistema de ampla proteção
social que, visa amparar as essenciais (naturais)
necessidades da sociedade como um todo.
Assegurando um mínimo essencial para a
preservação da vida.

 O sistema da seguridade social está previsto nos art.


194 a 204 da Carta Cidadã de 1988, e compreende o
conjunto integrado de ações dos poderes públicos e
sociedade (particulares).

 A seguridade social engloba a saúde, previdência e


assistência sociais.

 Em tese, podemos dizer que a previdência fornece


benefícios, a saúde fornece serviços e a assistência
fornece ambos.
SEGURIDADE SOCIAL
 A diferença principal entre previdência (art. 201), saúde (art.
196) e assistência (art. 203) está na contribuição, sendo que a
primeira exige e as outras não.

 A seguridade social decorre de lei e regula relações entre


pessoas físicas ou jurídicas, de direito privado ou público
(beneficiários ou não) e o Estado (INSS – autarquia federal e
SRF – órgão da administração direta).

 O direito é composto de normas jurídicas e relações jurídicas,


sendo que estas têm sujeitos (ativo e passivo) e objeto.

 Na seguridade social os sujeitos ativos são os beneficiários


(segurado, dependentes e necessitados – art. 203) e os
passivos aqueles de quem pode ser cobrado: Poder Público
(União, Estados Membros, Municípios e Distrito Federal).
CONCEITUAÇÃO
A SEGURIDADE SOCIAL compreende
um conjunto integrado de ações de
iniciativa dos poderes públicos e da
sociedade, destinado a assegurar o direito
relativo à saúde, à previdência e à
assistência social.
SEGURIDADE SOCIAL

Organização:

Previdência Social – art. 201 e 202, CF/88

Seguridade Social Assistência Social – art. 203 e 204,


CF/88

Saúde – art. 196 a 200, CF/88


SEGURIDADE SOCIAL
I – Da Universalidade da Cobertura e do Atendimento
Universalidade da Cobertura – OBJETIVA
Universalidade do Atendimento – SUBJETIVA

II – Da Uniformidade e Equivalência dos Benefícios e Serviços às Populações


Urbanas e Rurais – art. 7 CF/88
Princípios da
Seguridade
Social
III – Da Seletividade e Distributividade na Prestação de Benefícios e Serviços
Recursos Finitos X Necessidades Infinitas
Universalidade X Seletividade

IV - Da Irredutibilidade do Valor dos Benefícios


As prestações constituem dívidas de valor
Benefício não pode sofrer arresto, seqüestro ou penhora
Precisam manter o valor de compra (inflação)
SEGURIDADE SOCIAL
V – Equidade na forma de Participação de Custeio – todos contribuem –
Princípio da Isonomia
Princípio da Capacidade Contributiva

VI – Diversidade da Base de Financiamento

Princípios da – o custeio provem – Diretamente – De toda a


Sociedade
Seguridade Social – Indiretamente – União
Estados
Município
Distrito Federal

VII – Caráter Democrático e Descentralizado da Administração

– mediante gestão quadripartite com participação :Trabalhadores


Empregados
Aposentados
Órgãos Colegiados do Governo
SEGURIDADE SOCIAL

União
Estados
Civil Municípios
Distrito Federal
Setor Público Militar
Principal
Setor Privado – RGPS
REGIMES
PREVIDENCIÁRIOS Oficial
BRASILEIROS União
Estados
Complementar Municípios
Distrito Federal

Privado Aberto
Fechado
SEGURIDADE SOCIAL
FINANCIAMENTO
 Diretos: financiamentos obtidos mediante
contribuições sociais;

 Indiretos: mediante receitas


orçamentárias da União, Estado, Distrito
Federal e Municípios (através de tributos);
SEGURIDADE SOCIAL
 As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à
seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando
o orçamento da União Federal.

 A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma


integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e
assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei
de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus
recursos.

 NENHUM BENEFÍCIO ou serviço da seguridade social PODERÁ SER


CRIADO, MAJORADO OU ESTENDIDO sem a correspondente fonte de
custeio total.

 As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas


após decorridos 90 dias da data da publicação da lei que as houver
instituído ou modificado (é o que chamamos de anterioridade mitigada ou
princípio nonagezimal);

 São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades


beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas
em lei.
SEGURIDADE SOCIAL
Constituem as CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS:

a) das b) c) d) e) Das f) Das


Empresas Empregados Trabalhadores Associações Incidentes Incidentes
Domésticos Desportivas sobre a sobre
Receita, Concursos de
Faturamento Prognósticos
ou Lucro – Loterias.

Recaem sobre Incide sobre o


a salário de
remuneração contribuição
paga ou
creditada aos
segurados ou
demais
pessoas
físicas,
referente ao
seu serviço ou
vínculo
empregatício.
LEGISLAÇÃO
PREVIDENCIÁRIA
A hierarquização do Direito Comum prevalece, também, no Direito da
Seguridade Social e, particularmente, no Direito Previdenciário.

CF

LEIS E MP’s

Decretos e Atos Adm.


SAÚDE
A palavra Saúde vem do adjetivo latino saluus, a, um, que tem o significado de
inteiro, intacto. O verbo salueo, es, ere, significa estar são. Em 1946, a OIT
definiu saúde como “um estado completo de bem-estar físico, mental e social, e
não somente a ausência de doença ou enfermidade”. O sistema de Saúde deve
envolver três espécies de categorias: prevenção, proteção e recuperação.

A SAÚDE é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas


sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos
e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação. (art. 2° Lei 8.212/91)

As atividades de saúde são de relevância pública, e sua organização obedecerá


aos seguintes princípios e diretrizes:
I - acesso universal e igualitário;
II - provimento das ações e serviços mediante rede regionalizada e
hierarquizada, integrados em sistema único;
III - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
IV- atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas;
V - participação da comunidade na gestão, fiscalização e acompanhamento
das ações e serviços de saúde; e
VI - participação da iniciativa privada na assistência à saúde, em obediência
aos preceitos constitucionais.

OBS: Exceção a regra que a Saúde só fornece serviços!!!


Saúde
 A Lei 8.080, em seu artigo 7°, acrescenta ainda outros princípios:
 a-) integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo
das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos
para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
 b-) preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e
moral;
 c-) igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de
qualquer espécie;
 d-) direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
 e-) divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a
sua utilização pelo usuário;
 f-) utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a
alocação de recursos e a orientação programática;
 g-) participação da comunidade;
 h-) descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera
de governo, com ênfase na descentralização dos serviços para os municípios e
regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
 i-) integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e
saneamento básico;
 j-) conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de
serviços de assistência à saúde da população;
 l-) capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
 m-) - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios
para fins idênticos.
Saúde
 De acordo com o artigo 199 da Lex legum, a assistência a saúde é livre à
iniciativa privada, ou seja os profissionais liberais, legalmente habilitados e as
pessoas jurídicas de direito privado, podem atuar em prol da saúde por impulso
próprio. Contudo, a um outro ponto que deve-se comentar: quando o SUS não
possuir meios de garantir a cobertura assistencial à população, o SUS poderá se
socorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada. Esta participação
complementar é realizada por convenio, tendo preferência as entidades sem
fins lucrativos e/ou filantrópicas.

 Sem esquecer que incumbe ao Poder Público fornecer a quem não possa
custear, gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuo,
assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento,
habilitação ou reabilitação. No caso do idoso a Lei 10.741/03 reforça ainda mais
estas diretrizes.

 Obs.: Tem casos onde existem Leis específicas.

 NÃO PODEMOS ESQUECER QUE AS AÇOES E OS SERVIÇOS SÃO DE


RELEVANCIA PÚBLICA. (ART. 197 DA CF)
ASSISTÊNCIA SOCIAL
A ASSISTÊNCIA SOCIAL é a política social que provê o atendimento das
necessidades básicas, traduzidas em proteção à família, à maternidade, à
infância, à adolescência, à velhice e à pessoa portadora de deficiência,
independentemente de contribuição à seguridade social.

Para Wladimir Novaes Martines a Assistência Social é um conjunto integrado de


atividades particulares e estatais direcionadas para o atendimento dos
hipossuficientes, consistindo os bens oferecidos em pequenos benefícios em
dinheiro, assistência à saúde, fornecimento de alimentos e outras pequenas
prestações. Para o renomado autor, a Assistência complementa e amplia os
serviços e benefícios da Previdência Social.

A organização da assistência social obedecerá às seguintes diretrizes:


I - descentralização político-administrativa;
II - participação da população na formulação e controle das ações em todos os
níveis;
III – proteção à família, a maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
IV – amparo às crianças e adolescentes carentes;
ASSISTÊNCIA SOCIAL
V – a promoção da integração ao mercado de trabalho;
VI – a habilitação e a reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à
vida comunitária; e
VII – a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem
não possuir meios de prover à própria manutenção ou tê-la provida por sua família, conforme dispuser a
Lei.

Assistência Social deve tem como princípio basilar:


→ promover a supremacia do atendimento as necessidades sociais de forma universal,
promovendo o respeito a dignidade do cidadão, promovendo meios para a inserção do
individuo, como membro da sociedade.

 Além desse princípio, as ações de Assistência Social destinam-se, também, a grupos


específicos de pessoas que se encontram em situação de fragilidade e vulnerabilidade, tais
como:

 os que estão em desvantagem pessoal, como os portadores de deficiência ou incapacidade;


 os que se encontram em situações circunstanciais ou conjunturais, tais como:

 - as crianças e jovens submetidos ao abuso e exploração sexual;


 - as crianças obrigadas a trabalhar, com o conseqüente abandono escolar;
 - as crianças e adolescentes vítimas de abandono e desagregação familiar;
 - os moradores de rua;
 - os migrantes;
 - os dependentes do uso e vítimas da exploração comercial das drogas;
 - crianças, idosos e mulheres vítimas de maus tratos.
OBS: Os benefícios assistenciais podem ser de forma continuada ou
eventual:

a-) Pagamento de um salário mínimo ao idoso e ao deficiente que


não consigam prover sua existência nem quando ajudados por
familiares;
b-) Auxílio natalidade ou por morte. Poderão ser estabelecidos
outros benefícios eventuais para atender necessidades advindas de
situações de vulnerabilidade temporária, com prioridade para a
criança, a família, o idoso, a pessoa portadora de deficiência, a
gestante, a nutriz e nos casos de calamidade pública.
LOAS
FUNDAMENTO LEGAL
Artigo 203,V, da CF/88
Lei 8.742/96.
Decreto 1744/95

CONCEITO
É o benefício da assistência social no valor de 1
salário mínimo pago a pessoa portadora de
deficiência e ao idoso que comprovar não
possuir meios de prover à própria manutenção
ou tê-la provida por sua família. Também
conhecido como Renda Mensal Vitalícia.
BENEFICIÁRIOS
Deficiente, Idoso
PONTOS ESPECÍFICOS
a) Exame médico pericial;
b) Revisão;
c) Benefício Personalíssimo;
d) Pagamento a mais de uma pessoa da mesma
família
e) A renda per capita1/4 do mínimo
L.O.A.S.
Renda Mensal do Período de
Pressuposto Data do Recebimento Duração
Benefício Carência

a) Da data da a) Morte do
a) Deficiente ou idoso a) Um salário mínimo apresentação do beneficiár Não há
requerimento io

b) Cessação
das
b) Renda per capita
condiçõe
inferior a 1/4 do s.
s que lhe
mínimo *
deram
origem

c) Não exercer atividade


remunerada

d) Não ser filiado a


previdência social
nem receber
benefício público
REGIME GERAL DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL
A PREVIDÊNCIA SOCIAL é conceituada com seguro público coletivo,
compulsório e é organizada sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o
equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá a:

I – Cobertura de eventos de doença, invalidez, morte e idade


avançada
II – Proteção à maternidade, principalmente a gestante
Organização da III – Proteção ao trabalhador em situação de desemprego
involuntário
Previdência Social IV – Salário-família e Salário-reclusão para os dependentes dos
segurados de baixa renda.
V – Pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao
cônjuge ou companheiro e dependentes.

O RGPS garante a cobertura de todas as situações elencadas acima salvo uma


única exceção: do desemprego involuntário
REGIMES DE PREVIDÊNCIA
 No Brasil temos vários regimes previdenciários, sendo os mais importantes:
 RGPS – Lei 8213/91 e Lei 8212/91. Composto pelos segurados obrigatórios e
facultativos aos quais percebem seus benefícios através do INSS;
 RJU – Lei 8112/90. Composto pelos servidores públicos civis da União;
 RPE e RPM – Composto pelos servidores Estaduais e Municipais, sua
normatização é dada pela CF no artigo 149 § 1º c/c artigo 40 da CF;
 RPPC – Este tipo de regime pode ser aberto ou fechado:
 Aberto - quando todos tem acesso. Ex; Titulo de capitalização previdenciária
do banco do Brasil. Fiscalizadas pela SUSEP – MF;
 Fechado – quando apenas certos empregados de uma empresa tem acesso.
Ex: Telos. Fiscalizada pelo MPAS;
 RPM – Prevista nos artigos 42 e 142 da CF
BENEFICIÁRIOS DO RGPS
 Beneficiário é toda pessoa física que recebe ou possa vir a receber
alguma prestação previdenciária (benefício ou serviço) da Previdência
Social. Desta forma a pessoa jurídica esta excluída do rol dos beneficiários.
Contudo, a pessoa jurídica é considerada como contribuinte do RGPS.
Contribuinte é todo aquele sobre o qual recai a obrigação tributária, sendo
eles (no RGPS), por força do artigo 195 da Carta Magna :

 Segurados: Obrigatório e Facultativo


 Empresa e equiparados à Empresa
 Empregador domestico
SEGURADOS
FUNDAMENTO LEGAL:
Artigos 11 da Lei 8.213/91, 12 da Lei 8.212/91 c/c artigos 9º e 11º do Decreto 3.048/99

CONCEITO:
É Segurado da Previdência Social nos termos do artigo 9º e seguintes do Decreto n.
3048/99, de forma compulsória, a pessoa física, que exerce atividade remunerada, efetiva
ou eventual, de natureza urbana ou rural, com ou sem vínculo de emprego, a título
precário ou não como aquele que a lei define como tal, observadas, quando for o caso, as
exceções previstas no texto legal, ou exerceu alguma atividade das mencionadas acima,
no período imediatamente anterior ao chamado “período de graça”.
Também é segurado aquele que se filia facultativa e espontaneamente à Previdência Social,
contribuindo para o custeio das prestações sem estar obrigatoriamente vinculado ao RGPS,
ou a outro regime qualquer.

Para Sergio Pinto Martins, a idéia de segurado esta ligada a esboçada no contrato de
seguro do Direito Civil, em que o segurado faz um contrato de seguro com uma
seguradora para ficar coberto contra certo risco. Desta forma, podemos concluir que
segurado: é todo aquele que contribui para o sistema visando perceber um tipo de contra-
partida ou benefício, tendo ele vínculo ou não empregatício. Assim existe atualmente duas
subespécies de segurados: Obrigatórios e Facultativos.

Lazzari e Castro, alocam que os Segurados são os principais contribuintes do Sistema


Previdenciário, sendo estes também, seus maiores beneficiários.
SEGURADOS
Obrigatórios Facultativos

•Empregado •Dona de casa;


•Empregado Doméstico •Estudante;
•Contribuinte Individual •Estagiário ou bolsista;
•Trabalhador Avulso •Brasileiro residente no exterior;
•Segurado Especial •Membro do conselho tutelar.

 Nota: Os dependentes são considerados segurados especiais,


por força de lei, pois existe entre elas (segurado e dependente)
uma ligação que aloca os dependentes sob o manto da
proteção da Previdência.
SEGURADOS
I – Segurados II – Segurados III – Menoridade para fins
Obrigatórios Facultativos previdenciários

a) A determinação de a) Não exerce atividade a) 16 anos


ser Segurado advém que determine filiação
de lei – exercício de b) 14 anos na condição
atividade remunerada b) Não tem regime de aprendiz
próprio
b) Atividade laborativa,
remunerada e lícita - c) Contribui
urbana ou rural; voluntariamente para
- de forma eventual a previdência social
ou efetiva;
- com ou sem vínculo
empregatício;
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS
EMPREGADO EMPREGADO CONTRIBUINTE TRABALHADOR SEGURADO
DOMÉSTICO INDIVIDUAL AVULSO ESPECIAL
Art. 11 Lei 8.213/91 Art. 11, II Lei Art. 11, V Lei Art. 9, VI Decreto Art. 9, VII Decreto
Art. 9º Decreto 8.213/91 8.213/91 3048/99 3048/99
3048/99

Pressupostos: Pressupostos: OBS: Características: Regime de


1.Pessoa Física 1.Pessoa Física Recolhe 1. Curta duração economia familiar:
2.Pessoalidade 2.Pessoalidade individualmente e dos serviços 1.Trabalho realizado por
3.Urbana ou rural 3.Urbana ou rural por conta própria. prestados membros da família e
4.Não 4.Não Diferente do indispensável para a
2.Intermediação da
eventualidade eventualidade Empregado e do subsistência
mão de obra
5.Subordinação 5.Subordinação Empregado 2.Exercícios em
através do
Jurídica Jurídica Doméstico condições de mútua
sindicato ou do
6.Onerosidade 6.Onerosidade dependência e
órgão gestor da
7.Presta serviços colaboração
São Segurados mão de obra
a pessoa ou 3.Sem utilização de
família Obrigatórios 3.Com ou sem empregados
Não Requisitos:
8.Âmbito familiar contribuintes remuneração paga
1.Exclusividade
9.Finalidade não individuais: através do
(honorários e Exceção: Auxílio
lucrativa sindicato
funções eventual de terceiros:
compatíveis) 1. Empresários Exercido
2.Trabalho no 2. Trabalhador ocasionalmente, com
estabelecimento do Autônomo mútua colocaração e
empregador.. etc sem remuneração
Segurado Especial Urbano
 Com a introdução dos parágrafos 12 e 13 no artigo 201, da Carta Magna
através da EC 47, autoriza que seja dado tratamento especial aos
trabalhadores de baixa renda e as donas de casa, sendo garantidos a estes,
uma RMI de um salário mínimo, mediante contribuições reduzidas e com
contagem de carência de forma diferenciada. Apenas, estamos aguardando
a confecção da Lei que irá regulamentar a situação. Texto dos parágrafos:
 § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para
atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se
dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua
residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-
lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo. (Alterado pela
EC-000.047-2005)
 § 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o § 12
deste artigo terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais
segurados do regime geral de previdência social. (Acrescentado pela EC-
000.047-2005)
Segurado Aposentado
 O aposentado que voltar a exercer atividade abrangida pela RGPS, é seu segurado
obrigatório, com todos os deveres mais sem os direitos (apenas salário família e a
reabilitação profissional). Ferindo assim o princípio da reciprocidade contributiva retributiva.

 Para Marcelo Tavares “a norma, além de possuir caráter extremamente injusto, desrespeita
o princípio da contraprestação relativo às contribuições devidas pelos segurados, tendo em
vista que as prestações oferecidas ao aposentado que retorna à atividade são
insignificantes, diante dos valores recolhidos. Pode-se afirmar, inclusive, que pela natureza
das prestações oferecidas ( salário família, reabilitação profissional e salário maternidade),
não haveria filiação a regime previdenciário; pois a lei não admite nova aposentação do
segurado, recálculo da aposentadoria anterior ou prevê o pagamento de pecúlio – às novas
prestações vertidas não garantem as espécies mínimas de benefícios para que se tenha um
regime previdenciários: nova aposentadoria e nova Pensão.”

 Há, contudo, uma situação deveras estranha, o TRABALHADOR OU APOSENTADO vinculado


por exemplo ao Regime Próprio é impedido de contribuir de forma facultativa ao RGPS, por
força do escopado no artigo 201, parágrafo 5º que diz ser vedada a filiação ao regime geral
de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de
regime próprio de previdência. Entretanto, se o mesmo voltar a exercer uma atividade
abrangida pelo RGPS, ele considerado como segurado obrigatório. Sendo, portanto,
obrigado a contribuir.
DEPENDENTES
Benefícios recebidos pelos dependentes a) pensão por morte
` b) auxílio reclusão

Critérios para estabelecer dependência a) econômico


b) familiar

Dependentes de 1ª Classe a) cônjuge


b) companheiro (a)
c) filhos menores de 21 anos não antecipados
d) filhos inválidos de qualquer idade

Dependentes de 2 ª Classe a) pai


b) mãe

Dependentes de 3 ª Classe a) irmãos menores de 21 anos não-emancipados


b) irmãos inválidos de qualquer idade

Regras básicas: a) Classe superior exclui a inferior


b) Participantes de uma mesma Classe concorrem entre si
c) Dependente que perde a condição de dependente tem o
valor de seu benefício distribuído aos restantes
DEPENDENTES
Comprovação do vínculo e da dependência econômica – art. 22, § 3°do
Decreto 3048/99 – no mínimo 3 (três) dos seguintes documentos:

a) Certidão de nascimento do filho havido em comum


b) Certidão de casamento religioso
c) Declaração de imposto de renda do segurado em que conste o
interessado como dependente
d) Disposições testamentárias
e) Anotações constantes na CTPS, feita por órgão competente
f) Declaração especial feito por tabelião
g) Prova de mesmo domicílio
h) Procuração ou fiança reciprocamente outorgada
i) Conta bancária conjunta
j) Quaisquer outros documentos que possam levar à convicção do fato
que se quer provar

OBS: Da prova exclusivamente testemunhal para demonstração da dependência

Nota: O indivíduo, na modalidade de Contribuinte Individual que na data do óbito,


não pertencer mais aos quadros RGPS, posto não ter efetuado as
contribuições previdenciárias, retirará do dependente o direito a pensão por
morte?
SEGURADOS
 INSCRIÇÃO E FILIAÇÃO
 Da Inscrição
 Inscrição do Segurado: é o ato pelo qual o segurado É CADASTRADO no
Regime Geral de Previdência Social, mediante comprovação dos dados
pessoais e de outros elementos necessários e úteis a sua caracterização,
na seguinte forma:
SEGURADOS
 A inscrição do segurado em qualquer categoria
mencionada neste artigo EXIGE a idade mínima
de 16 anos.

 Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais


de uma atividade remunerada sujeita ao Regime
Geral de Previdência Social será obrigatoriamente
inscrito em relação a cada uma delas.

 A anotação na CTPS VALE para todos os efeitos


como prova de filiação à previdência social,
relação de emprego, tempo de serviço e
salário-de-contribuição, podendo, em caso de
dúvida, ser exigida pelo INSS a apresentação dos
documentos que serviram de base à anotação.
Da Filiação
 Filiação do Segurado:é o vínculo que se
estabelece entre pessoas que contribuem para a
previdência social e esta, do qual decorrem direitos e
obrigações.

 A filiação à previdência social DECORRE


AUTOMATICAMENTE do exercício de atividade
remunerada para os segurados obrigatórios e da
inscrição formalizada com o pagamento da primeira
contribuição para o segurado facultativo.

 Nota: A anotação na CTPS valerá para todos os efeitos


como prova da efetiva filiação à Previdência Social nos
moldes do artigo 19 do Decreto 3048/99
CNIS - Cadastro Nacional de
Informações Sociais
 CNIS é a base de dados nacional que contém informações
cadastrais de trabalhadores empregados e contribuintes
individuais, empregadores, vínculos empregatícios e
remunerações.
 No intuito de criar uma base de dados integrada, o Governo
Federal determinou a criação do CNT - Cadastro Nacional do
Trabalhador, através do decreto 97.936 de 1989, na forma de
consórcio entre Ministério da Previdência e Assistência Social
(MPAS), Ministério do Trabalho (MTb) e Caixa Econômica Federal
(CEF). Posteriormente assumiu, conforme lei 8.212 de 1991, a
denominação de CNIS.
 A partir de 10/07/1994 os dados do CNIS são considerados para
todos os efeitos como prova de filiação à previdência, relação de
emprego, contagem de tempo de serviço e de contribuição dentre
outras.
 Prazos administrativos para o CNIS, ver artigos 31 parágrafo
único do Decreto 3048/99 c/c artigo 29-A da Lei 8213/91;(180
dias do pedido)
 1º Pagamento, ver artigo 41 § 6º da Lei 8213/91. ( 45 dias da
apresentação)
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
 CONCEITO: é o valor que serve de base para incidência das alíquotas
das contribuições previdenciárias ( fonte de custeio) e como base para o
cálculo do salário benefício. Segundo o artigo 214, incisos I e II do
Decreto 3048/99 Salário de Contribuição, pode ser assim explicitado,
senão vejamos:
I - para o EMPREGADO e o TRABALHADOR AVULSO: a
remuneração auferida, assim entendida a totalidade dos rendimentos
pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês,
destinados a retribuir o trabalho, inclusive as gorjetas, os ganhos
habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de
reajuste salarial ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho
ou sentença normativa;
II - para o EMPREGADO DOMÉSTICO: a remuneração registrada na
CTPS, observados os limites mínimo e máximo legais;
III - para o CONTIBUINTE INDIVIDUAL e SEGURADO
FACULTATIVO: o valor por ele declarado, não podendo exceder o
limite legal.;
IV - para o DIRIGENTE SINDICAL na qualidade de empregado:a
remuneração paga, devida ou creditada pela entidade sindical, pela
empresa ou por ambas;
V - para o DIRIGENTE SINDICAL na qualidade de trabalhador
avulso: remuneração paga, devida ou creditada pela entidade sindical.
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
 O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde ao piso
salarial legal ou normativo da categoria ou, INEXISTINDO
ESTE, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou
horário;

 O limite máximo do salário de contribuição é aquele publicado


mediante portaria do Ministério da Previdência sempre quando
ocorrer alteração no valor dos benefícios, atualmente a tabela
de Contribuição encontra-se da seguinte forma:
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
SALÁRIOS – DE - CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTAS
Até R$ 868,29 7.65 %
de R$ 868,30 a R$ 1.140,00 8.65 %
de R$ 1.140,01 a R$ 1.447,14 9.00 %
de R$ 1.447,15 até R$ 11,0%
2.894,28

PORTARIA MPS Nº 142, DE 11 DE


ABRIL DE 2007 – DOU DE
12/04/2007
Salário de Benefício
CONCEITO

 O salário de benefício é o valor básico usado para o cálculo da renda


mensal inicial (RMI), dos principais benefícios previdenciários.

 É a importância apurada a partir dos salários de contribuição do


segurado. Mas não há correspondência absoluta entre o valor do salário
de benefício e o valor do benefício, pois este último resulta de nova
apuração aritmética.

Definição Legal

 Artigo 28 da Lei 8.213/91 define o salário de benefício como sendo " o


valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma
especial e o decorrente de acidente de trabalho, exceto o salário família
e o salário maternidade, será calculado com base no salário-de-
benefício."
 Artigo 31 do Decreto 3048/99 define o salário de benefício como " o
valor-básico utilizado para cálculo da renda mensal inicial dos benefícios
de prestação continuada, inclusive os regidos por normas especiais,
exceto o salário-família, a pensão por morte, o salário maternidade e os
demais benefícios de legislação especial."
Salário de Benefício
BENEFÍCIOS QUE NÃO SERÃO CALCULADOS COM BASE NO SALÁRIO DE
BENEFÍCIO
• Salário família: o valor é o mesmo para todos aqueles que têm direito;

•Saláriomaternidade:
➔ remuneração integral no caso da empregada e avulsa;
➔ valor do último salário de contribuição para a doméstica;
➔ 1/12 do valor sobre o qual incidiu a última contribuição anual para a segurada
especial;
➔ 1/12 da média dos últimos salários de contribuição, apurados em período não
superior a 15 meses, para a segurada contribuinte individual.

•Pensão por morte: o valor é calculado com base no valor da aposentadoria que
o segurado recebia ou daquela a que teria direito se tivesse aposentado por
invalidez na data de seu falecimento.

•Auxílio reclusão: o valor é de 100% da aposentadoria que o segurado percebia


no dia de sua prisão ou que teria se estivesse aposentado por invalidez.
Salário de Benefício
Tabela de cálculo do Benefício
BENEFÍCIO CÁLCULO DO SALÁRIO DE BENEFÍCIO
Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a
Aposentadoria por idade,
80% de todo período contributivo, multiplicado pelo fator previdenciário ( na Ap.
Aposentadoria por tempo de
por idade é optativo). Para os filiados até 28/11/1999, o período será calculado a
contribuição
partir de julho de 1994 ( Implantação do Real)
Aposentadoria por invalidez,
Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a
Aposentadoria especial,
80% de todo período contributivo. Para os filiados até 28/11/1999, o período será
Auxílio-doença,
desde julho de 1994. Aqui não se aplica o fator previdenciário
Auxílio-acidente
Fator Previdenciário
CONCEITO
Estabelecido pela Lei 9.876/99, é um coeficiente atuarial que busca devolver ao
segurado a poupança acumulada (contribuições pagas), distribuída ao longo da
vida de aposentado.

Principais Pontos:

Foi a forma do governo estimular as pessoas a se aposentarem mais tarde.


Na prática o fator previdenciário é a aplicação da idade mínima para
aposentadoria, que foi rejeitada na votação da EC 20/98.
E é aplicado aos segurados filiados ao RGPS a partir de 29/11/1999 no cálculo da
Aposentadoria por tempo de contribuição, sendo entretanto opcional na
Aposentadoria por idade.

É levado em consideração para o cálculo do Fator Previdenciário:


a) idade do segurado na data de sua aposentadoria;
b) o tempo que ele contribuiu para a previdência;
c) sua expectativa de sobrevida, ou seja o prazo médio o qual o benefício será
pago (fonte IBGE).
Fator Previdenciário
FÓRMULA DE CÁLCULO

f= Tc x a x [1+(Id + Tc X a)]
Es 100

f - fator previdenciário
Es - expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria
Tc - tempo de contribuição até o momento da aposentadoria
Id - idade no momento da aposentadoria
a - alíquota de contribuição correspondente a 0,31 (20% da empresa e 11% do segurado)

Ex: Maria Treme Treme, tem 47 anos de idade e contribuiu para o RGPS por 30 anos, sua
expectativa de sobrevida de acordo com o IBGE é de 30,8 anos. Qual o valor do FP?

Es= 30,8; Tc= 30 + 5= 35 (acréscimo p/ mulheres); Id= 47; a= 0,31

f= 35x 0,31 x [1+ (47+ 35 x 0,31)]= 0,59


30,8 100
OBS: Se o índice apurado for menor que 1 o fator previdenciário incidirá de
forma negativa e se for maior ou igual a 1 o fator previdenciário não provocará
redução na RMI.
Fator Previdenciário
 Para efeito da aplicação do fator previdenciário, ao tempo de contribuição
do segurado serão adicionados: (artigo 29 parágrafo 9° da Lei 9.876/99)

 a) cinco anos, quando se tratar de mulher;

 b) cinco anos, quando se tratar de professor que comprove exclusivamente


tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil
e no ensino fundamental médio;

 c) dez anos, quando se tratar de professora que comprove exclusivamente


tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e
no ensino fundamental médio.

 OBS: Por conseguinte, para as mulheres e professores, com exceção dos


professores do 3° Grau, nasceu um bônus de cinco anos para o cálculo do
fator previdenciário. Desta sorte, professores e mulheres que por exemplo
se aposentem com trinta e três anos de serviço, têm seu cálculo realizado
como se o período de contribuição fosse de 38 anos.
Renda Mensal Inicial
CONCEITO
É a a primeira parcela do benefício de prestação continuada a ser pago pela
Previdência Social. O valor dependerá da espécie de benefício e do valor do
salário do benefício.

Formula do cálculo:
RMI= SBXCF
RMI - Renda Mensal Inicial
SB - Salário de Benefício
CF - Coeficiente de Cálculo (cada benefício tem o seu)
Renda Mensal Inicial
Benefício Renda Mensal Inicial

Auxílio-doença 91% do SB

Aposentadoria especial 100% do SB

Aposentadoria por invalidez 100% do SB

Aposentadoria por tempo de contribuição 100% do SB

Auxílio-acidente 50% do SB

70% do SB + 1% por grupo de 12 contribuições


Aposentadoria por idade - julho de 94
mensais até o limite de 100%

Aposentadoria por tempo de contribuição 70% do SB + 5% por grupo de 12 contribuições


(proporcional) - inscritos até 16/12/98 mensais até o limite de 100%
Carência
CONCEITO
É o número mínimo de contribuições mensais necessário para que o beneficiário
faça jus ao benefício previdenciário (artigo 26 do Decreto 3048/99)
REGRAS

a) contribuições devem ser mensais. Ex: carência em 12 meses deve ser paga em
12 meses, não se admitindo o pagamento de tudo de uma só vez;

b) cálculo da carência é considerado a partir do 1º dia do mês correspondente à


competência a que se refere o recolhimento da Contribuição. Ex: Segurado que
iniciou suas atividades no dia 30, tem contabilizado todo o período do mês para
efeitos de carência;

c) a Lei 8.231/91, aumento o prazo de carência de 60 para 180 meses para as


aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial, criando ainda uma
tabela progressiva para quem tiver ingressado no RGPS antes da edição da Lei
(artigo 142).
Carência
 A título meramente exemplificativo peguemos um trabalhador inscrito antes
da edição da Lei, que sofresse a contingência no ano de 2000, assim a
carência para ele exigida seria de 114 meses.

 A carência exigida para a concessão de Benefício Previdenciário não


necessita ser compreendida de contribuições recolhidas para um único
sistema e nem que o período seja todo especial.

 Outro ponto que merece atenção e o qual confunde muitos estudiosos do


tema: é se seria permitida a antecipação de contribuição, ou seja pagar as
contribuições antecipadamente para poder se aposentar antes?

 R: Não é permitida a antecipação de contribuição devido a


natureza tributária das contribuições sociais, pois a hipótese de
incidência do fato gerador será com o efetivo trabalho. Assim,
como inexiste a possibilidade de antecipar o fato impossível da
obrigação, também inexiste a possibilidade jurídica de antecipar
as contribuições.
ESPÉCIES DE PRESTAÇÕES
O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes
PRESTAÇÕES, expressas em benefícios e serviços:
I - quanto ao SEGURADO:
 a) aposentadoria por invalidez;
 b) aposentadoria por idade;
 c) aposentadoria por tempo de contribuição;
 d) aposentadoria especial;
 e) auxílio - doença;
 f) auxílio - acidente;
 g) salário - maternidade; e
 h-)salário - família.

II - quanto ao DEPENDENTE:
 a) pensão por morte; e
 b) auxílio-reclusão.

III - quanto ao SEGURADO e DEPENDENTE


 a) reabilitação profissional e social.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
FUNDAMENTO LEGAL
Artigo 42 a 47 da Lei 8.213/91.
Artigo 43 a 50 do Decreto 3048/99
Artigo 201, I da Carta Cidadã

CONCEITO

É o benefício previdenciário devido ao segurado que,


estando ou não em gozo de auxílio doença, for
considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de
reabilitação para o exercício de atividade que lhe
garanta a subsistência.
E ser-lhe-á paga enquanto, permanecer nessa
condição.
Portanto, não é vitalícia. Se recuperar a capacidade
laborativa cessará o benefício

BENEFICIÁRIOS
Todos os segurados.

PONTOS ESPECÍFICOS

A aposentadoria por Invalidez poderá ser transformada


em Aposentadoria por Idade, desde que requerida pelo
segurado, observada a carência exigida (na data de
início do benefício a ser transformado).
.
PRESUPOSTO:
Qualidade de Segurado
Carência
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Se a incapacidade para o trabalho


não for total, mesmo assim o
segurado poderá se aposentar por
invalidez?

A Jurisprudência vem atenuando a


exigência de estar o segurado
absolutamente incapaz para
qualquer atividade. Ex: Trabalhador
braçal que pode voltar a
desempenhar serviços leves, mais
devido a idade avançada e o pouco
grau de instrução, não conseguiria
desempenhar outra atividade.
(ver Processo nº 96.03.075346-7, 5ª
Turma – Relatora Des. Suzana
Camargo)

Beneficiários : Todos os Segurados


Aposentadoria por Invalidez
Renda Mensal Data do Período de
Pressupostos Duração
do Benefício Recebimento Carência
a) Enquanto
a) Empregado: a permanecer a
contar do 16° dia condição de
a) Qualidade de incapaz do
de afastamento e segurado para
Segurado demais segurados exercício de
a contar da data da atividades que lhe
incapacidade garanta a
subsistência.
b) A partir do dia 12 contribuições
b) Incapacidade imediato ao da mensais com
verificada através de 100% do salário cessação do auxílio- b) Pela morte ressalvas.
exame médico-pericial de benefício. doença, no caso do do segurado.
a cargo do INSS segurado em gozo de
auxílio-doença Exceção: Não há
carência se a
Não pode ser inferior invalidez for
c) Não ser portador ao salário minímo; se acidentária e/ou
necessitar do auxílio
de doença ou lesão de outra pessoa o c) E a todos os doença
ao se filiar ao RGPS, salário será segurados quando c) Pelo retorno profissional.
salvo se a lesão ou acrescido de 25%. requerido após o 30° ao trabalho.
OBS: este valor não dia do afastamento.
doença for agravada é considerado para o
pelo trabalho. cálculo da pensão
por morte.

d) Afastamento de
todas as atividades.
Auxílio - Doença
CONCEITO

 É o benefício previdenciário
devido ao segurado que ficar
incapacitado para seu trabalho ou
para sua atividade habitual por
mais de 15 dias consecutivos.

 OBS: Não será devido auxílio-


doença ao segurado que se filiar
ao RGPS já portador da doença. E
se a doença for agravada? Se a
doença for agravada pela
atividade laborativa ele terá direito
ao benefício. Neste sentido AC n.
0421152-90 TRF 4º Região.
Auxílio - Doença
FUNDAMENTO LEGAL
Artigo 201, I, CF/88.
Artigo 59 a 64 da Lei 8.213/91.
Artigo 71 a 80 do Decreto 3048/99

BENEFICIÁRIOS
Todos os segurados (obrigatórios e facultativos).

PONTOS ESPECÍFICOS
Quem é o responsável pelo pagamento do benefício? 15 dias/Empresa, 16 dia em diante INSS.

E se o segurado exercer várias atividades e a incapacidade se der em apenas uma delas? Mesmo se for em
1 delas ele será agraciado pelo auxílio. Exceção: artigo 73 do Decreto 3048/99, se nas diversas atividades o
segurado exercer a mesma profissão, será exigido o afastamento imediato de todas. Agora se ele tiver
várias atividades e se incapacitar definitivamente para uma delas, o auxílio-doença será devido
indefinitamente, não cabendo sua transformação em aposentadoria por invalidez enquanto a incapacidade
laborativa não se der plenamente em todas as atividades.

Aprevidência deverá processar de ofício o benefício quando tiver ciência da incapacidade do segurado,
mesmo se este ainda não houver requerido. (artigo 76 do Dec. 3048/99).

O empregado Segurado é considerado pela empresa como licenciado. O contrato é suspenso. Portanto não
pode ser dispensado. E o empregado possuirá estabilidade no emprego de 12 meses caso a doença seja
derivada de acidente. Podendo esta estabilidade ser ampliada conforme a categoria, os metalúrgicos
normalmente tem estabilidade até a aposentadoria.

O Segurado que pedir judicialmente aposentadoria por invalidez, e for considerado incapaz
temporariamente pode ter declarado pelo Judiciário o auxílio doença. Não configurando julgamento extra
petita. Neste sentido: RESP nº 124771/SP, STJ, 6º Turma.
Auxílio - Doença
Renda Mensal do Período de
Pressuposto Data do Recebimento Duração
Benefício Carência

a) Será de 91% do a) Empregado a a) Comum - 12


a) Qualidade de salário de a) Pela morte do
contar do 16° dia segurado contribuições
segurado benefício. Esse mensais.
do afastamento.
percentual vale
também para os b) Pela
b) Demais b) Acidentário -
b) Carência em benefícios de recuperação da
segurados, do início não há
alguns casos origem acidentária. capacidade
da incapacidade. carência
laborativa
b) Para o segurado
c) Todos os
especial o valor será
segurados, da data c) Pela c) Decorrente
c) Incapacidade de um salário mínimo.
do requerimento transformação de doença
verificada através Se comprovar
quando feito após o em grave - não há
de exame médico contribuições para o
30° dia após o aposentadoria carência. (lista
pericial sistema terá a RMI
afastamento da por invalidez de doenças)
calculada com base
atividade.
no SB.
d) São ser portador
de doença ou lesão
ao se filiar ao
RGPS.
ALTA PROGRAMADA
 A alta programada é um mecanismo aplicado pelo
governo federal desde agosto do ano passado no intuito
de cortar ao máximo o pagamento de benefícios aos
segurados da Previdência Social. O dinheiro desviado do
INSS é direcionado para o superávit primário, quantia
que o governo reserva para o pagamento de juros da
dívida pública.

Essa "economia" é conseguida à custa de muito


sofrimento por parte dos trabalhadores, que têm seu
direito ao auxílio-doença recusado em função da política
de corte de benefícios.
O sistema estabelece antecipadamente a data em que o
trabalhador lesionado deve voltar ao trabalho.

Contudo, a alta não previa o restabelecimento físico e


psicológico do lesionado. Muitas vezes o segurado tinha
o benefício cortado mesmo estando hospitalizado e
incapacitado para o trabalho.
Em recente decisão do juiz federal Gilberto Jordan
comprova a lógica perversa por detrás da alta
programada. Segundo o juiz, "o procedimento da forma
como é possível entendê-lo nessa fase cognitiva é odioso
e perigoso". Mais adiante ele completa: "o procedimento
alta médica programada é uma afronta à dignidade da
pessoa humana".

A alta programada foi alvo de inúmeros protestos e


ações na justiça em todo o país. Em São José dos
Campos, várias manifestações foram realizadas em
frente ao INSS contra a aplicação do sistema. Caso a
Previdência Social descumpra a decisão da justiça, a
antecipação de tutela estabelece multa de R$ 1.000,00,
por cada trabalhador.
Auxílio - Acidente
FUNDAMENTO LEGAL
Artigo 86 da Lei 8.213/91.
Artigo 104 do Decreto 3048/99

CONCEITO
É o benefício ( indenização) previdenciário devido ao segurado
que após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de
qualquer natureza, resultar em sequela definitiva, a qual
implique em redução da capacidade laborativa que
habitualmente desempenhava.

BENEFICIÁRIOS
Empregado, Segurado Especial e Trabalhador Avulso.

PONTOS ESPECÍFICOS
Cumulatividade com outro benefício. O percebimento de salário
ou outro benefício, não prejudicará a continuidade do
percebimento. Salvo se for Aposentadoria frente ao escopado no
artigo 86, parágrafo 3 da Lei 9.528/97.
Não pode ser cumulado com outro auxílio-acidente que possua
a mesma origem.

O auxílio - acidente integra o cálculo do salário de qualquer


aposentadoria. Mais não contará para concessão de pensão por
morte.

No caso de reabertura de auxílio-doenca por acidente que tenha


dado causa ao auxílio- acidente, o mesmo será suspenso até a
cessação do auxílio-doença reaberto.

Obs: Estabilidade de 12 meses no caso de acidente de trabalho


após a cessação do auxílio doença decorrente do acidente,
independente da percepção de auxílio-acidente.
Auxílio - Acidente
Renda Mensal do Data do Período de
Pressuposto Duração
Benefício Recebimento Carência
a) O benefício
será devido a
a) Pela morte
contar do dia
a) Qualidade de segurado do
seguinte a da
segurado
cessação do
auxílio doença
b) O segurado deve se
enquadrar em uma das b) Pelo início
seguintes situações: 1. de
Redução da capacidade pagamento
para o trabalho que
habitualmente exercia. 2. a) 50% do SB de a) Não há
b) Da data do
Redução da capacidade e aposentado
requerimento
que exija maior esforço ria por
quando não
para o desempenho da invalidez.
mesma atividade que precedido de
OBS: Podia
exercia à epoca. 3. auxílio
cumular
Impossibilidade de doença.
desempenho da atividade
com a
anterior à epoca do aposentado
acidente, porém permita o ria até a Lei
desempenho de outra 9.528/97
atividade.
Aposentadoria por Idade

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Artigo 201, I, da CF/88.
Artigo 48 a 51 da Lei 8.213/91.
Artigo 51 a 55 do Decreto 3048/99.
CONCEITO
É o benefício previdenciário pago
mensalmente ao segurado que completar a
idade necessária à concessão do benefício.
Sendo assim definido:
a) homem (urbano) - 65 anos;
b) mulher (urbana) - 60 anos;
c) homem ( rural) - 60 anos;
d) mulher ( rural) - 55 anos.
BENEFICIÁRIOS
Todos os segurados (obrigatórios e
facultativos)
Aposentaria por Idade

Renda Mensal do Data do Período de


Pressupostos Duração
Benefício Recebimento Carência

a) Qualidade de a) Para empregado


segurado. e doméstico:
1. A partir da data
b) Homem - 65 do desligamento,
anos quando requerida
Mulher - 60 anos em até 90 dias.
2. A partir do a) 180
requerimento, contribuições
a) 70% do salário de quando não houver
c) Redução do mensais, ou
benefício mais 1% deste desligamento ou a) Indeterminada
limite de idade em tabela do art.
por grupo de 12 quando requerido
5 anos para os - cessa com a 142 da Lei
contribuições, não após o prazo de 90 morte do segurado
trabalhador rural 8.213/91 para
ultrapassará 100% do dias. os inscritos
benefício.
antes de julho
de 1991.
d) Lei 10.666/03 -A
qualidade de
b) Para os demais
segurado não é
segurados - a partir
levada em conta,
da data do
mas sim o tempo
requerimento.
de contribuição
exigido .
Aposentadoria por Idade

 Principais Pontos:
A aposentadoria poderá ser
requerida pela empresa da forma
compulsória quando o trabalhador
tiver cumprido a carência, quando
este completar 70 anos se homem
e 65 se mulher.

A aposentadoria por idade é


irreversível e irrenunciável, depois
que o beneficiário perceber o 1º
pagamento, não poderá desistir
do beneficio. O empregado não
precisa sair do emprego para
requerer a aposentadoria.
Aposentadoria por Tempo de Contribuição

FUNDAMENTO LEGAL
Artigo 201,§7º, CF/88.
Artigo 52 a 56 da Lei 8.213/91.
Artigo 56 a 63 do Decreto 3048/99
CONCEITO
É o benefício previdenciário pago ao
segurado que completar o tempo de
contribuição exigido pelo RGPS. Sendo 35
anos para homens e 30 anos para mulheres
BENEFICIÁRIOS
Todos os segurados (obrigatórios e
facultativos)
PONTOS ESPECÍFICOS
Aposentadoria proporcional (até a EC 20/98)
Comprovação documental do período
contributivo
Aposentadoria por tempo de
Contribuição
Renda Mensal do Data do Período de
Pressupostos Duração
Benefício Recebimento Carência
a) Qualidade de a) Mulher - 100% do a) Para empregado
segurado - dispensa da salário de benefício aos e doméstico:
desta qualidade para os 30 anos de contribuição. 1. A partir da data
que possuem n° mínimo Homem - 100% do do desligamento,
de contribuições (Lei salário de benefício aos quando requerida
10.666/03) 35 anos de contribuição. em até 90 dias.
2. A partir do
requerimento,
b) Para os professores - a) 180
quando não houver
100% do salário de desligamento ou contribuições
b) Tempo mínimo de
benefício com redução quando requerido mensais, ou
contribuição exigido
de 5 anos no período após o prazo de 90 a) Indeterminada tabela do art.
de contribuição dias. - cessa com a 142 da Lei
morte do segurado 8.213/91 para
c) Mulher - 70% do os inscritos
salário benefício aos 25 antes de julho
anos de contribuição de 1991.
Homens – 70% do
b) Para os demais
c) Comprovação do salário benefício aos 30
segurados - a
tempo de contribuição anos de contribuição.
partir da data do
através de documentos. Em ambos será
requerimento.
acrescido 5% para cada
grupo de 12
contribuições até do
limite de 100% do SB.
Aposentadoria por tempo de contribuição
Antes EC/98 - Direito
Até 16.12.1998 - Regra Após EC 20/98 - Tempo de
Adquirido - Tempo
de Transição Contribuição
de Serviço
Homem = 35 anos + 53
idade + 20% pedágio
Homem = 35 anos Homem = 35 anos
Mulher = 30 anos + 48 Mulher= 30 anos
Mulher = 30 anos
idade + 20% pedágio –
Inaplicável – IN 57/01

INTEGRAL 100 % SB Fator


Previdenciário – após
100% SB
100% SB 29.11.99
36 últimos SC ou
36 últimos SC 80% todo período
novas regras
contributivo - julho 94 -
após 29.11.99

Homem = 30 anos + 53
idade + 40% pedágio
Homem = 30 anos
Mulher = 25 anos +
Mulher = 25 anos 48 idade + 40%
pedágio
PROPORCIONAL Não é mais possível
70% SB + 6% para cada 70% SB + 5% para cada
grupo de 12 além dos ano que supere os
30/25 anos até o 30/25 até o limite de
limite de 100% SB 100% SB
Dicas Importantes
 (Art. 202, Constituição Federal, e artigos
52/58 da Lei 8.213/91)
 carência: 180 contribuições mensais (ver
artigo 142 da Lei 8.213/91). 25 anos de
serviço para a segurada e 30 anos de
serviço para o segurado. Renda Mensal:
artigo 53.
 o que conta como tempo de serviço: artigo
58 do Decreto 2.172/97.
 tempo de serviço do professor: artigos 56
da Lei 8.213/91 e 59 do Decreto 2.172/97.
 prova do tempo de serviço: artigos 60, 61 e
162/171 do Decreto 2.172/97. Não
aceitação de prova exclusivamente
testemunhal, salvo força maior ou caso
fortuito. Tempo de serviço rural (Súmula
149 do Superior Tribunal de Justiça):
prova exclusivamente testemunhal
não basta.
 contagem recíproca de tempo de serviço:
artigos 94/99. Para efeito dos benefícios
previstos no Regime Geral de Previdência
Social, é assegurada a contagem recíproca
do tempo de contribuição na atividade
privada, rural e urbana, e na administração
pública, hipótese em que os diferentes
sistemas de previdência social se
compensarão financeiramente.
Aposentadoria Especial
FUNDAMENTO LEGAL
Artigo 201,§1º, CF/88.Artigo 57 a 58 da Lei 8.213/91.
Artigo 64 a 70 do Decreto 3048/99
CONCEITO
É o benefício previdenciário devido ao segurado que tenha
trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, sujeito
a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.
BENEFICIÁRIOS
Todos os segurados (obrigatórios e facultativos). Muito embora o
Decreto 3048/99 fala que só será concedida ao empregado,
avulso e individual desde que cooperado.
PONTOS ESPECÍFICOS
a) Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) - é um documento
emitido pela empresa, de acordo com a forma estabelecida pelo
INSS, o qual comprova a efetiva exposição do segurado aos
agentes nocivos Este Formulário será feito com base em laudos
técnico de condições ambientais do trabalho expedido por
médico ou engenheiro do trabalho. A empresa é obrigada a
fornecer cópia autenticada para trabalhador em caso de
demissão.
b) Perícia médica - o INSS vai analisar o PPP, podendo, se
necessário, inspecionar o local de trabalho do segurado para
confirmar as informações.
c) Enquadramento dos agentes nocivos - independente da data
do requerimento do benefício, a análise de trabalho, para fins de
enquadramento como atividade exercida sob condições
especiais, deverá ser efetuada com observância das Leis
respectivas a época.
Aposentadoria Especial
Renda Mensal do Período de
Pressupostos Data do Recebimento Duração
Benefício Carência

a) Qualidade de segurado -
a) Indeterminada
dispensa desta qualidade Para empregado: - cessa com a
para os que possuem n°
mínimo de contribuições 1. A partir da data do morte do
desligamento, segurado
(Lei 10.666/03)
quando
requerida em até
90 dias.

a) 180 contribuições
mensais, ou tabela do
art. 142 da Lei
100% do SB 8.213/91 para os
b) Comprovação perante o inscritos antes de
2. A partir do b) Ocorre a perda julho de 1991.
INSS, do tempo de trabalho do benefício para o
requerimento, quando
habitual e permanente, não não houver segurado que
ocasional nem intermitente voltar a trabalhar
desligamento ou
exercido em condições em condições
quando requerido especiais
especiais. após o prazo de 90
dias.
3. para os demais
segurados: da data
da entrada do
requerimento
Aposentadoria Especial
Abra o olho!!!

 A conversão de tempo Comum em


Especial deixou de existir por força da
Lei nº 9.032/95.

 A Periculosidade e a penosidade
deixaram de existir no nosso
ordenamento com a edição do Decreto
nº 2.172/97.

 A conversão de tempo de serviço com


contagem recíproca (RGPS e RPPS)
continua a existir mesmo ante ao
vedamento imposto pelo INSS através
do Parecer CJ/MPAS nº 2.549/98.

 Atualmente as empresas ajudam a


custear a Ap. Especial recolhendo
uma aliquota que hoje varia de 06,09
e 12% recolhido através da GFIP.
Provas necessárias para concessão do benefício da
Aposentadoria Especial
 Prova é o instrumento pelo qual se busca comprovar que um determinado
fato é verdadeiro.
 No caso da Aposentadoria Especial, a prova se reveste dos requisitos
necessários para comprovação normativa da incidência, ou seja, tempo de
carência e exercício de trabalhos nocivos a saúde ou a integridade física
pelo período de 15, 20 ou 25 anos.
 Para comprovar a carência basta o segurado comprovar o prazo de
contribuição através da externalização da contratação Ex: registro na CTPS,
ou de comprovantes dos recolhimentos das contribuições previdenciárias.
 Para comprovar a hipótese de incidência de atividade especial o Segurado
atualmente deverá demonstrar através de Laudo Técnico Pericial que
desenvolve atividades especiais, e que estas atividades especiais
encontram-se em níveis intoleráveis, sendo as mesmas exercidas de modo
habitual e permanente.
 Lembrando que a comprovação da atividade deve sempre respeitar o
mandamento legal contemporâneo e que é necessário pelo menos um
indicio de prova material para se socorrer ao Poder Judiciário. Assim se na
época que o trabalhador se ativou na atividade especial esta era
comprovada através das atividades por ele realizadas e não por Laudo
Técnico este conceito legal que deverá prevalecer.
PPP
 O perfil Profissiográfico Previdenciário –PPP é documento que certifica o
histórico de trabalho do trabalhador, informando, dentre outros pontos, as
condições ambientais em que o trabalhador encontrava-se exposto em seu
ambiente laboral. O PPP foi legalmente instituído pela Lei 9528/97, a qual
alterou o artigo 58 da Lei 8.213/91. Todavia sua aplicação restou contida,
pois se exigia a sua regulação por norma administrativa, a qual só ocorreu
em 05/12/2003, através da IN nº 99. Essa norma administrativa
estabeleceu através do artigo 148 a exigência do PPP a partir de 1º de
janeiro de 2004.

 Assim a comprovação da atividade especial para fins de Aposentadoria


Especial se dará através do PPP.

 Contudo respeitando-se o princípio da irretroatividade legal, o PPP somente


poderá ser exigido para comprovação das atividades especiais
posteriormente a 1º de janeiro de 2004. No período que antecede a esta
data, a atividade especial será comprovada por laudos técnicos
contemporâneos (SB 40, DIRBEN 8030, DSS 8030), ou pela simples alusão
da profissão desde que a norma contemporânea assim capitula-se.
PPP
 O artigo 148 § 4 da referida IN determina que o PPP deverá ser emitido
pela “empresa, no caso do empregado; pela cooperativa no caso de
cooperado filiado; pelo OGMO ou sindicato da categoria no caso do
trabalhador avulso. Este artigo bem como a IN não comentam nada acerca
da emissão do PPP dos demais segurados do RGPS. Isto, nos levar a crer
que a emissão do PPP por exemplo para o contribuinte individual será
realizada as suas expensas.

 Outro ponto importante é quando o PPP deverá ser impresso, senão


vejamos:
a) rescisão contratual ou desvinculação do sindicato (OGMO) ou
cooperativa de trabalho;
b) para fins de análise de benefício de incapacidade, com o objetivo
de se poder analisar o liame entre a incapacidade e a atividade laboral
exercida;
c) para reconhecimento de contagem de período especial;
d) e no caso de solicitação para fins de fiscalização, o qual poderá ser
feito pelo próprio segurado ou pela autarquia previdenciária.
PPP
 E quem são os legitimados para requisitar o PPP, por falta de delimitação
normativa, todo o segurado tem direito de ter expedido o seu PPP,
independente se o mesmo execerce ou não atividade especial.

 Desta forma o PPP deverá ser emitido com base em laudos técnicos
PCMSO e PPRA, sendo atualmente o PPP o único elemento a qual o INSS
deverá analisar para a concessão ou não da Aposentadoria Especial.
 A IN nº 99 de 05/12/2003 alterou a IN nº 95 de 07/10/2003. A IN nº 99
assim inseriu no artigo 162 dessa norma administrativa, tabela que indica
em uma coluna o período de trabalho e na outra as normas que regem o
enquadramento e as provas necessárias a esse enquadramento.
 A referida tabela encontra-se assim disposta:
Tabela de tempo e provas
PERÍODO TRABALHADO ENQUADRAMENTO
De 05/09/60 a 28/04/95 Fórmulário, CP/CTPS, LTCAT para o ruído. Quadro Anexo
Dec. 53.831/64 e Anexos I e II do Dec. 83.080/79
De 29/04/95 a 13/10/96 Formulário, LTCAT ou demais obrigações ambientais
obrigatório para ruído. Código 1.0.0 do Quadro Anexo do Dec.
53.831/64 e Anexo I do Dec. 83.080/79
De 14/10/96 a 05/03/97 Formulário, LTCAT ou demais obrigações ambientais para
todos os agentes. Código 1.0.0 do Quadro Anexo do Dec.
53.831/64 e Anexo I do Dec. 83.080/79

06/03/97 a 31/12/98 Fórmulário, LTCAT ou demais demonstrações ambientais,


para todos os agentes. Anexo IV do RBPS, aprovado pelo
Dec. 2.172/97

De 01/01/99 a 05/05/99 Fórmulário, LTCAT ou demais demonstrações ambientais,


para todos os agentes com confrontação com as informações
do CNIS. Anexo IV do RBPS aprovado pelo Dec. 2.172/97 c/c
artigo 19 e § 2 º do artigo 68 do RPS –Dec. 4.079/02
06/05/99 a 31/12/03 Fórmulário, LTCAT ou demais demonstrações ambientais,
para todos os agentes com confrontação com as informações
do CNIS. Anexo IV do RPS aprovado pelo Dec. 3.048/99 c/c
artigo 19 e § 2 º do artigo 68 do RPS –Dec. 4.079/02
A partir de 01/01/04 Formulário (PPP), que deverá, ser confrontado com as
informações relativas ao CNIS para homologação da
contagem de tempo especial. Anexo IV do RPS aprovado pelo
Dec. 3.048/99 c/c artigo 12 artigo 19 e § 2 º do artigo 68 do
RPS –Dec. 4.079/02
Conversão de Tempo de Serviço

 A Aposentadoria Especial, como, visto, poderá ser concedida àquele


trabalhdor que labore por 15, 20 ou 25 anos em atividades nocivas à saúde
humana.
 O benefício será concedido:
após 15 anos de trabalho quando os níveis de nocividades são máximos;
após 20 anos de trabalho quando os níveis de nocividade são médios;
após 25 anos de trabalho quando os níveis de nocividades são mínimos.

 Ocorre que muitas vezes o trabalhador não conseguia por vários motivos
concluir o tempo de labor na mesma atividade inciada. Assim para facilitar a
percepção de benefício previdenciário – aposentadoria especial ou por
tempo de contribuição – àqueles segurados que venham militar em
atividades de nocividade máxima, média, mínima ou sem nocividade
poderão ver o tempo convertido por um fator conversor que preserve o
equilíbrio atuarial do tempo trabalhado.
Conversão de Especial para Especial
 Conversão de especial para Especial - A existência de 3 hipóteses de
incidência da norma jurídica que ocasionam o direito à percepção da
Aposentadoria Especial levou o legislador à criação da possibilidade de
conversão de tempos de serviços nocivos exercidos em diversos graus de
nocividade laboral, ou seja a conversão de uma atividade especial de
nocividade máxima – 15 anos para uma de nocividade mínima - 25 anos.
 Conversão de Comum para Especial - Até antes da vigência da Lei
9.032/95 era possível converter tempo comum para especial, onde poder-
se-ia através do fator conversor redutor trocar um tempo de serviço comum
pelo ficto especial a fim de que se pudesse aposentar nos termos da
Aposentadoria Especial. Contudo, para tanto o mesmo deveria contar com
períodos mistos: especial e comum.
 Conversão Especial para Comum - Esta modalidade serve para daquele
segurado que trabalhou por um determinado tempo exposto a agentes
especiais, sem contudo, ter completado o tempo para adimplementação do
benefício na modalidade Especial. Deste modo, é dado a ele o direito de
converter o tempo especial por um fator multiplicador no qual o seu tempo
especial será contado com um acréscimo para a contagem da
Aposentadoria.
Tabela de conversão
Atividade a Para 15 Para 20 Para 25 Para 30 Para 35
converter anos anos anos anos anos
(mulher) (homem)

De 15 anos 1,00 1,33 1,67 2,00 2,33

De 20 anos 0,75 1,00 1,25 1,50 1,75

De 25 anos 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40

De 30 anos 0,50 0,67 0,83 1,00 1,17


(mulher)

De 35 anos 0,43 0,57 0,71 0,86 1,00


(homem)
Salário Maternidade

FUNDAMENTO LEGAL
Artigo 201, II, CF/88
Artigo 71 a 73 da Lei 8.213/91.
Artigo 93 a 103 do Decreto 3048/99

CONCEITO
É o benefício previdenciário destinado ao descanso
da mulher trabalhadora em virtude de nascimento de
seu filho ou adoção. Período 120 dias.

BENEFICIÁRIOS
Todas Seguradas

PONTOS ESPECÍFICOS
a) Prorrogação do benefício - em casos excepcionais,
os períodos anterior e posterior ao parto podem ser
aumentados em mais 2 semanas, mediante atestado
médico;
b) Parto antecipado - o período de carência será
reduzido em número de contribuições equivalentes
ao número de meses em que o parto foi antecipado;
c) Aborto não criminoso - a segurada terá direito a 2
semanas de salário-maternidade;
d) Cumulação com benefício por Incapacidade - o
salário-maternidade não poderá ser cumulado com
outro benefício por incapacidade. O benefício de
incapacidade é suspenso.
e) Adoção ou guarda judicial - A Lei 10.421/2002,
agraciou a mãe adotiva e a guardiã para fins de
adoção.
Salário Maternidade

Período de
Pressuposto Renda Mensal do Benefício Data do Recebimento e Duração
Carência

a) Empregada,
a) Qualidade a) Empregada - renda igual a remuneração avulsa e
de segurada integral doméstica não
a) Benefício é devido durante 120 há.
dias, com início 28 dias antes e
b) término 91 dias depois do parto. b) Contribuinte
b) Avulsa - renda mensal igual à sua
Nascimento, individual e
remuneração integral equivalente a 1 mês de
adoção ou facultativa- 10
trabalho
guarda judicial meses.

c) Doméstica - igual ao último salário de c) A segurada


contribuição especial embora
não tenha
d) Especial - 1 salário mínimo. carência, deverá
comprovar o
exercício de
atividade rural
nos últimos 10
meses
e) Individual/Facultativo - 1/12 da soma dos 12 imediatamente
últimos SC apurados em períodos não anteriores ao
superiores a 15 meses requerimento do
benefício,
mesmo que de
forma
descontínua.
Salário Família

FUNDAMENTO LEGAL
Artigo 201,IV, da CF/88
Artigo 65 a 70 da Lei 8.213/91.
Artigo 81 a 92 do Decreto 3048/99

CONCEITO
É o benefício previdenciário pago aos trabalhadores de baixa
renda para ajudar na manutenção dos dependentes. O salário
família é devido mensalmente na proporção do respectivo
número de dependentes.

BENEFICIÁRIOS
Empregado e trabalhador avulso (arrumar na apostila o avulso
percebe)

PONTOS ESPECÍFICOS
a) Direito do pai e da mãe - ambos poderão perceber o
benefício se forem empregados ou trabalhadores avulsos;
b) Conservação dos documentos - a empresa deverá
conservar por 10 anos os comprovantes de pagamento e as
cópias das certidões correspondentes;
c) Impossibilidade de incorporação - as cotas do benefício não
serão incorporadas, para qualquer efeito.
d) O valor das cotas será proporcional nos meses de admissão
e demissão do empregado. Para o avulso sera integral
independente do número de dias trabalhados
Salário Família

Data do
Renda Mensal do Período de
Pressuposto Recebimento e Duração
Benefício Carência
Duração

a) A partir da data da
a) Qualidade de a) O valor é calculado apresentação dos a) Pela morte do
segurado com base em Não há.
documentos segurado
quotas na comprobatórios
proporção do
respectivo n° de
filhos ou
b) Ter filho ou equiparados. Valor: b) Pela morte do filho ou
equiparado, até R$ 21,27 a R$14,99 equiparado ou
14 anos ou de acordo com o quando este
inválido rendimento. completar 14 anos.
Pensão por Morte

FUNDAMENTO LEGAL
Artigo 201,V, da CF/88
Artigo 74 a 79 da Lei 8.213/91.
Artigo 105 a 115 do Decreto 3048/99

CONCEITO
É o benefício previdenciário devido aos
dependentes em decorrência do falecimento do
segurado. Tem por objetivo suprir as necessidades
dos dependentes do segurado por ocasião da
morte deste.

BENEFICIÁRIOS
Dependente de qualquer tipo do segurado. Ordem
de pagamento pela tabela de classes. (vide
apostila)

PONTOS ESPECÍFICOS
Ordem de pagamento pela tabela de classes.
a) 1º classe - cônjuge/companheiro(a) e filhos;
b) 2º classe - pais;
c) 3ª classe - irmãos.
Pensão por Morte

Data do
Renda Mensal Período de
Pressuposto Recebimento e Duração
do Benefício Carência
Duração

a) 100% do valor
a) Do óbito do
da
segurado, se
aposentadori a) Pelo falecimento
a) Óbito do segurado requerida até 30 Não há
a que o do pensionista
dias do
segurado
falecimento
recebia

b) Pensionista
b) Da data de
b) Qualidade de menor, pela
requerimento,
segurado do emancipação
após 30 dias do
falecido ou aos 21 anos,
falecimento
salvo inválido

c) Da data da c) Pensionista
c) Qualidade de
decisão judicial, inválido, pela
dependente do
quando morte cessação da
beneficiário
presumida. invalidez
Auxílio Reclusão

FUNDAMENTO LEGAL
Artigo 201,IV, da CF/88
Artigo 80 da Lei 8.213/91.
Artigo 116 a 119 do Decreto 3048/99

CONCEITO
É o benefício previdenciário devido aos dependentes de
baixa renda recolhido à prisão.

BENEFICIÁRIOS
Dependente de qualquer tipo do segurado.

PONTOS ESPECÍFICOS
A lei 10.666/03 estabelece em seu bojo que caso o
segurado recluso exerça uma atividade remunerada e
contribuir na condição de individual ou facultativo, não
acarretará a perda do benefício para os dependentes.
Contudo, o segurado recluso, não terá direito ao auxílio
doença e nem a aposentadoria durante o percebimento do
auxílio-reclusão pelos seus dependentes. Podendo haver
opção pela mais vantajosa com a anuência dos
dependentes.
Auxílio Reclusão
Data do
Renda Mensal do Período de
Pressuposto Recebimento e Duração
Benefício Carência
Duração
a) 100% da
a) Do recolhimento
aposentadoria
do segurado,
a) Qualidade de que teria direito o
quando a) Pela morte do
segurado segurado rateada Não há
requerido até 30 segurado
preso proporcionalment
dias depois
e entre
deste
dependentes.

b) Do requerimento,
b) Qualidade de b) Pela emancipação
quando após o
dependente do do dependente
prazo previsto
segurado ou aos 21 anos
no item anterior

c) Dependente
c) Segurado de
inválido, pela
baixa renda
cessação da
preso
invalidez
d) A suspensão do
benefício se o
preso fugir,
restabelecendo
quando
capturado desde
que não perca a
qualidade de
segurado
Manutenção e perda da Qualidade de Segurado

Regra: A manutenção da qualidade de


segurado é conseguida através da
contribuição.

Exceção: Manutenção da qualidade de


segurado independente de Contribuição.
Período de GRAÇA
A perda da qualidade de Segurado ocorrerá
no dia 16 do segundo mês ao término dos
prazos fixados no artigo 13 do Decreto
3048/99.
Restabelecimento da qualidade de Segurado
- para o trabalhador que voltar a contribuir
para o RGPS, as contribuições anteriores
serão computadas nos moldes da Lei
10666/03. vide apostila.
Tabela de Graça
Situação do Segurado Manutenção da Qualidade de Segurado

1. Em gozo de benefício Sem limite de prazo


2. Segurado que deixar de exercer
Até 12 meses após a cessação de
atividade remunerada ou estiver
benefício por incapacidade ou após a
suspenso ou licenciado sem
cessação das contribuições
remuneração

3. Segurado acometido de doença de


segregação compulsória (normas de Até 12 meses após cessar a segregação
vigilância sanitária ou epidemiológica)

4. Segurado detido ou recluso Até 12 meses após livramento


5. Segurado incorporado às Forças Até 3 meses após o licenciamento,
Armadas. provisório ou não
Até 6 meses após a cessação das
6. Segurado facultativo
contribuições
Graça

 O prazo poderá ser prorrogado por até 24 meses, se


o segurado já tiver pago mais de 120
contribuições mensais sem interrupção que acarrete
a perda da qualidade de segurado.

 O prazo será acrescido, AINDA, de 12 meses para o


segurado desempregado, desde que comprovada
essa situação por registro no órgão próprio do Ministério
do Trabalho e Emprego.

 Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva


todos os seus direitos perante a previdência
social.
REFERÊNCIAS
 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do
Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
 CASTRO, Carlos Alberto P.; LAZZARI João Batista. Manual de Direito
Previdenciário. 8. ed. São Paulo: LTr. 2007
 GOES, Hugo Medeiros de. Manual de direito previdenciário. Rio de
Janeiro: Ferreira. 2006.
 JUNIOR, Miguel Horvath. Direito previdenciário. 3. ed. São Paulo:
Quartier Latin. 2005
 Martins, Sergio Pinto. Direito da Seguridade Social. 24. ed. São Paulo.
Atlas. 2007.
 MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil interpretada e
legislação constitucional. 4. ed. São Paulo: Atlas. 2004.
 OLIVEIRA, Aristeu. Manual prático da previdência social. 14. ed. São
Paulo: Atlas. 2006
 TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito Previdenciário. 9. ed. Rio de
Janeiro: Lúmen Juris. 2007.
 VIEIRA, Marco A.R. Manual de direito previdenciário. 6. ed. Rio de
Janeiro: Impetus. 2006.

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