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TEORIA GERAL DOS CONTRATOS

Disciplina: Teoria Geral dos Contratos


5 Distrato e Quitação

5.1 conceitos;

5.2 formas;

5.3 as regras jurisprudenciais.


6 Estipulação em favor de terceiro

6.1 definição;

6.2 elementos de composição;

6.3 os preceitos legais.


7 Vícios redibitórios

7.1 definição;

7.2 os fundamento jurídicos;

7.3 os caracteres;

7.4 as ações edilícias;

7.5 a prescrição e outras disposições.


DISTRATO

Distrato ou resilição bilateral

É um negócio jurídico que rompe o vínculo


contratual, mediante a declaração de vontade de
ambos os contraentes de pôr fim ao contrato que
firmaram.

(Maria Helena Diniz)


É um contrato que extingue outro, que ainda não
foi executado.

Efeitos não se exauriram e prazo de vigência não


expirou.
Submete-se às mesmas normas e formas relativas
aos contratos.

Art. 472 CC. O distrato faz-se pela mesma forma


exigida para o contrato.
Resilição unilateral

É a dissolução do contrato pelas simples


declaração e uma das partes.

Opera-se mediante denúncia notificada à outra


parte.

Muito comum no mandato, depósito, comodato.

Art. 473 CC
Art. 473. A resilição unilateral, nos casos em que
a lei expressa ou implicitamente o permita, opera
mediante denúncia notificada à outra parte.

Parágrafo único. Se, porém, dada a natureza do


contrato, uma das partes houver feito
investimentos consideráveis para a sua execução,
a denúncia unilateral só produzirá efeito depois
de transcorrido prazo compatível com a natureza
e o vulto dos investimentos.
Formas:

a) Consensual

As partes contratantes chegam a um consenso


sobre a forma da rescisão.

b) Unilateral

Apenas uma das partes contratantes o rescinde.


Formalidade:

Consensual - pela mesma forma exigida para o


contrato.

Unilateral - mediante denúncia notificada à outra


parte.
RECURSOS INOMINADOS. COMPRA E VENDA DE
IMÓVEL. DISTRATO NO QUAL A PARTE AUTORA DEU
AMPLA E GERAL QUITAÇÃO DE VALORES EM RELAÇÃO
À CONSTRUTORA, NADA MAIS PODENDO DELA
COBRAR, INCLUSIVE A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS, MORMENTE NA AUSÊNCIA DE
QUALQUER EXCEPCIONALIDADE CAPAZ DE ENSEJAR A
REPARAÇÃO POR DANOS IMATERIAIS. RECURSO DO
AUTOR DESPROVIDO. RECURSO DAS RÉS PROVIDO.
(Recurso Cível Nº 71007577968, Segunda Turma Recursal
Cível, Turmas Recursais, Relator: Roberto Behrensdorf
Gomes da Silva, Julgado em 16/05/2018).
CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL.
POSTERIOR DISTRATO ENTRE AS PARTES, COM
DEVOLUÇÃO DE QUANTIA EM DINHEIRO PARA O AUTOR.
RECIBO QUE DEMONSTRA QUITAÇÃO PELA RÉ.
AUSÊNCIA DE VÍCIOS (COAÇÃO). GRAVAÇÕES DE ÁUDIO
QUE NÃO INDICAM PENDÊNCIA DE PAGAMENTO DOS
VALORES OBJETO DE COBRANÇA. IMPROCEDÊNCIA
MANTIDA. 1-As partes firmaram contrato de compra e
venda de imóvel, fls. 29/30, transação essa que foi
posteriormente objeto de distrato, fl.41/41, ocasião em que
restou ajustado a devolução de R$ 20.000,00 em favor do
autor. Entretanto, alega o recorrente nunca ter recebido
essa quantia. 2- Sem razão, porquanto à fl. 128 consta
recibo de quitação da mesma data em que assinado a
resilição da compra e venda, 05/03/2015.
3-. Ao contrário do sustentado nas razões recursais, não
ficou evidenciado nos autos qualquer situação de coação,
aliás, argumento esse tão somente utilizado em sede de
recurso. 4- Do áudio acostado pelas partes, não é possível
se extrair a pendência financeira alegada pelo autor,
muito menos coação perpetrada pela ré para assinatura
do recibo, como pretende fazer crer o recorrente. 5. Desse
nodo, tenho que a sentença recorrida analisou
adequadamente a matéria, não comportando
modificação. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO
IMPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71007053028,
Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais,
Relator: Vivian Cristina Angonese Spengler, Julgado em
28/02/2018).
APELAÇÃO CÍVEL. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E MECÂNICA DE
VEÍCULOS. DISTRATO FIRMADO ENTRE AS
PARTES. QUITAÇÃO PLENA E TOTAL. AÇÃO DE COBRANÇA.
PEDIDO DE PAGAMENTO DE DIFERENÇAS.
IMPOSSIBILIDADE. Considerando que a parte autora
manifestou expressamente a concordância com o valor
recebido quando do término da relação contratual
existente entre as partes, dando plena e total quitação, a
ela cumpria comprovar a ocorrência de eventual dolo,
fraude, coação ou de qualquer outro vício que levasse à
anulação do pacto celebrado. Encargo que incumbia à
demandante, a teor do disposto no art. 373, I, do
CPC/15. Precedentes jurisprudenciais. APELAÇÃO
DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70074556531, Décima Sexta
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ana Maria
Nedel Scalzilli, Julgado em 22/03/2018).
Estipulação em favor de terceiro

É um contrato estabelecido entre duas pessoas,


em que uma (estipulante) convenciona com outra
(promitente) certa vantagem patrimonial em
proveito de terceiro, alheio à formação do vínculo
contratual.

(Maria Helena Diniz)


Exemplo:

Doação modal - o donatário se obriga com o


doador a executar encargo em benefício de certa
pessoa.

Seguro de vida - em que uma pessoa (estipulante),


mediante pagamento de prêmio, estipula que a
seguradora (promitente) pagará a terceiro por ele
indicado (beneficiário) quantia em dinheiro por
ocasião de seu falecimento.
Requisitos:

Subjetivo – três pessoas (estipulante, promitente


e beneficiário).

Objetivo – licitude e possibilidade do objeto.

Formal – forma livre de acordo com a natureza do


contrato.
Efeitos

Quanto às relações entre estipulante e promitente

Promitente obriga-se a beneficiar terceiro, mas o


estipulante tem o direito de exigir o
adimplemento dessa obrigação (art. 436) e de
substituir o terceiro independentemente da
anuência do promitente (art. 438).

Estipulante pode exonerar o promitente e revogar


o contrato.
Quanto às relações entre promitente e terceiro

- Terceiro passa a ser credor (art. 436, parágrafo

único)

Quanto às relações entre estipulante e terceiro

Estipulante pode substituir ou exonerar terceiro


(art. 437)
Vícios redibitórios

Falhas ou defeitos ocultos existentes na coisa


alienada, objeto do contrato, que a tornam
imprópria ao uso a que se destina ou lhe
diminuem o valor, de tal modo que o contrato não
se realizaria se os respectivos defeitos fossem
conhecidos, dando ao adquirente ação para
redibir o contrato ou obter abatimento do preço.
Requisitos

- Coisa adquirida em virtude do contrato


comutativo ou doação com encargo (art. 441,
parágrafo único CC)

- Vício ou defeito prejudicial à utilização da coisa

ou determinante da diminuição do valor (art.


441)

- Defeito grave

- Vício oculto
Efeitos

Art. 443 CC

Arts. 24 e 25 CDC

Se o alienante conhecia o defeito – restituirá o


que recebeu com perdas e danos.

Se o alienante não conhecia o defeito – restituirá


o valor recebido mais despesas contratuais.
Ações edilícias

Oriundas de vícios redibitórios

Ação redibitória – o adquirente rejeita a coisa,


redibindo o contrato (art. 444 CC).

Ação estimatória – o adquirente reclama o


abatimento do preço (art. 442 CC).
Prazos

Decadencial

Coisa móvel - 30 dias da tradição da coisa (art.


445 CC) e relação de consumo 30 dias produtos
ou serviços não duráveis e 96 dias duráveis (art.
26 CDC).

Bem imóvel – 1 ano (art. 445 CC).


Prazos

Decadencial

Coisa móvel - 30 dias da tradição da coisa (art.


445 CC) e relação de consumo 30 dias produtos
ou serviços não duráveis e 90 dias duráveis (art.
26 CDC).

Bem imóvel – 1 ano (art. 445 CC).

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