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Sociedade e Tecnologia

Sergio Fialho
UNIFACS
Gestão da Inovação

Sociedade e Revoluções
Tecnologia Tecnológicas

Ciência e
Conceitos de
Tecnologia
Inovação

Economia da Gestão da Política de


Inovação Inovação Inovação
Estrutura Social, Modo de Produção e Tecnologia

Cultura, Valores e Ideologia

Instituições e Regulação - Estado


Grupos
Sociais
Modos de Gestão da Produção

Processos Produtivos (Forças e Relações)


Existem muitos sinais de que está emergindo um
novo tipo de sociedade:

quais são seus traços principais ?

Economia
Emprego
Trabalho
Situação Social
A sociedade emergente é o resultado da
convergência de 3 processos independentes:

A Revolução da TI, configurada como paradigma


nos anos 70
A reestruturação do capitalismo e do estatismo
nos anos 80
O movimento cultural e social dos anos 60 e 70
(especialmente o feminismo e o ambientalismo)

A Revolução Tecnológica não criou a nova


sociedade, mas sem a Revolução Tecnológica a
nova sociedade não existiria.
1 – UMA ECONOMIA INFORMACIONAL
• As fontes de produtividade e competitividade de Firmas,
Regiões e Países, dependem, mais do que nunca, do
Conhecimento, da Informação e da Tecnologia

• Tem um extraordinário potencial de resolver nossos


problemas, MAS, pelo dinamismo e desregulamentação,
é potencialmente mais excludente do que a economia
industrial, devido à ausência de controle social das
forças de mercado
2 – UMA ECONOMIA GLOBAL
• Não é a mesma coisa que a economia mundial

• É uma economia cujas atividades estratégicas


dominantes tem o potencial de trabalhar como uma
unidade em Tempo Real e em Escala Planetária

• Atinge todo o planeta, mas não inclui o planeta inteiro

• Articula o que tem valor, especialização (pessoas e


regiões) e desconecta o que não tem

• Primeiro, Segundo, Terceiro e Quarto Mundo


3 – A EMPRESA REDE
• É o núcleo da dinâmica da nova economia: as
estruturas em rede competem, não as empresas
isoladas

• Conjunto específico de conexões em rede entre


diferentes firmas e segmentos organizados para um
Projeto específico

• Redes para exploração de projetos específicos


• Multinacionais: rede de subsidiárias e fornecedores
• Alianças estratégicas entre corporações
• Redes entre pequenas empresas
• Redes entre corporações e pequenas empresas

• O projeto é a unidade operacional atual da economia


Sociedade e Tecnologia

Instituto de Tecnologia de Lausanne


-37 milhões de empresas e fundos
-Relações acionárias de 43 mil empresas
-1.318 controlam 60% das vendas mundiais
-147 controlam 40% do núcleo
-Maioria são bancos

-Propagação mundial de problemas nos nós


-Concentração de poder
4 - TRABALHO E EMPREGO
• Não há surto de desemprego no mundo
• Existe alto desemprego nos países, regiões e setores
tecnologicamente atrasados e pessoas não
qualificadas
• Impacto efetivo depende das estratégias das firmas e
das políticas de governo
• A questão geral real é a enorme ansiedade e
descontentamento com o trabalho
• Novas relações de poder entre Trabalho e Capital:
• Automatizar/externalizar a produção
• Subcontratar firmas
• Obter concessões dos trabalhadores
• Ao invés de demissões, temos demissões-
>subcontratações por tempo/tarefa->sem estabilidade
e benefícios sociais
5 - POLARIZAÇÃO E EXCLUSÃO SOCIAL
• Polarização e exclusão social: os processos
(globalização, redes, individualização do trabalho)
enfraqueceram os sindicatos e o estado social

• Os trabalhadores dependem de conseguir renovar


suas competências que vivem em constante mutação

• Existem poderosas tendências à Desigualdade,


Polarização e Exclusão social (EUA -> anos 20), pela
mediação tecnológica do acesso ao conhecimento e à
informação e pela conexão segmentar exercida pelas
redes

• A Era da Informação não tem que ser a era da


Desigualdade, mas nesse momento é.
Sociedade e Tecnologia

Estudo do Escritório de Orçamento do Congresso Americano (1979-


2007)
•1% da população mais rica – 275% entre 1979 e 2007
•1% mais rico – dobrou a participação na renda nacional (8% para 17%)
•20% mais pobres – 18%

“Revoltas metropolitanas”- também quero participar da festa !


Existem muitos sinais de que está emergindo um
novo tipo de sociedade:

quais são seus traços principais ?

Cultura e Comunicação
Política
6 – A CULTURA
• Cultura baseada em comunicações simbólicas em rede,
flexíveis e efêmeras, organizadas pelo complexo da
mídia eletrônica, cada vez mais mediada por
computadores
• Expressões culturais cada vez mais confinadas na, ou
formatadas pela, mídia
• Sistema de mídia mudou:
• Canais limitados > Diversificado
• Mensagens padrão > Mensagens por segmento
• Unidirecional > Interconexão e Interatividade
• Oligopólios, segmentação de mercados e interação
• Imersos no hipertexto, nosso contato com a vida real se
dá através dos símbolos que circulam na rede, sujeitos
aos manejos das organizações de mediação e aos
formatos das tecnologias: o virtual é o nosso real
Vídeos:

Poder da Comunicação

A Internet e a Política
7 – A POLÍTICA

• A Mídia tornou-se o espaço essencial da Política

• Não há política só na Mídia, mas sem presença na


mídia, atores e ideias são marginalizados da Política

• A comunicação precisa ser simplificada, o símbolo


mais direto é a imagem, a imagem mais simples é a da
pessoa: a competição política gira em torno da
personalização da política
7 – A POLÍTICA
• A arma mais efetiva no espaço do marketing político é
a mensagem negativa, que atinge o caráter do
oponente: o escândalo é a forma predominante da luta
política

• O Marketing Político é essencial, o custo é alto


(imagem, inteligência, acesso à mídia)

• Pelo custo, o acesso ao poder torna-se uma forma de


gerar recursos para manter-se no poder (corrupção
sistêmica)

• Quem sobrevive, sobrevive de forma instável-efêmera

• O que não sobrevive é a legitimidade da política e a


esperança do cidadão
O TEMPO SEM TEMPO
• A Sociedade em rede, estrutura social dominante na Era da
Informação, é organizada em torno de novas formas de
(relação com o) Tempo (não para todos, mas a todos afeta)

• Tempo Biológico. Tempo de Relógio. Tempo sem Tempo.

• As TIC:

• Comprimem o tempo cada vez mais, até onde ?


• Afetam a percepção de sequenciamento das coisas –
vivemos tudo ao mesmo Tempo, imersos em conexões
que se superpõem, com distintas cronologias de
diversos contextos independentes

• Transações financeiras, guerras instantâneas, alteração do


ciclo de reprodução da vida, torção das muitas cronologias
dos variados trabalhos, exilar a morte
O TEMPO SEM TEMPO

• O processo de produção capitalista sempre operou para


eliminar as barreiras do tempo - produtividade

• Mas na Sociedade em Rede – que é uma sociedade


capitalista – todos os processos dominantes tendem a um
contexto Tempo Intemporal

• Enquanto a maior parte da população do mundo vive o


tempo biológico ou o tempo do relógio industrial

• Ocorrem guerras tecnológicas instantâneas, enquanto


guerras prolongadas e seus atores permanecem anos após
anos em uma destruição em câmara lenta, até que são
descobertos por algum programa de TV
O TEMPO SEM TEMPO
As contradições fundamentais da sociedade atual se
expressam intensamente na relação com o Tempo, entre:

A aniquilação do tempo ou de-sequenciamento


pelas redes: o ser humano como suporte de
fluxos com distintas cronologias que o atingem
simultaneamente

A consciência do Tempo glacial, a evolução em


câmara lenta do nosso ambiente cosmológico

(uma batalha assumida pelo movimento ambiental)


O ESPAÇO DOS FLUXOS

• Espaço onde operam as funções dominantes, que


fluem (exercem sua lógica de acumulação) pelas
interações e expansão de uma rede de circuitos
eletrônicos e sistemas de informação

• Porém: os circuitos eletrônicos conectam complexos


reais de produção, gestão e informação territorialmente
baseados: o espaço dos lugares, o espaço onde o
homem vive de forma integral

• O espaço dos lugares continua a ser o espaço


predominante da Experiência, da Vida Cotidiana, e do
Controle Social e Político, onde se enraíza a cultura e
se transmite a experiência humana
O ESPAÇO DOS FLUXOS
•A Sociedade em Rede é a prevalência da lógica do
espaço dos fluxos sobre a lógica do espaço dos lugares

•O espaço dos fluxos estrutura e formata o espaço dos


lugares
• O capital financeiro cria/destrói cidades e regiões
• O dualismo intra-metropolitano

•Além das contradições entre espaço dos fluxos e espaço


dos lugares, como as redes TIC se difundem na
sociedade, segmentos do espaço dos fluxos são
penetráveis por forças de resistência às funções
dominantes: movimentos sociais, governos locais,
expressões da experiência das pessoas
REFLEXÕES
• O que é a Sociedade em Rede ?

• É a Sociedade que é estruturada, em suas funções e


processos dominantes, em rede
• É uma Sociedade Capitalista – e é necessário analisá-la
também assim – mas é uma nova forma de capitalismo

• É apenas uma mudança morfológica ?

• Novas formas sociais sempre foram fundamentais como


expressão e fonte dos principais processos sociais:

• Burocracia
• Fordismo
REFLEXÕES
• Mas essa transformação social é ainda mais significativa,
porque a arquitetura em rede:

• É particularmente dinâmica, aberta e flexível


• É potencialmente capaz de se expandir indefinidamente e sem
rupturas
• É capaz de desligar/ignorar componentes indesejáveis, segundo
instruções dos “nós dominantes”

• Essa “lógica de redes” está na raiz dos maiores efeitos na


sociedade atual

• Fluxos de capital que atravessam controles e ampliam a incerteza


• Trabalhadores individualizados, terceirizados, subcontratados
• Comunicações simultaneamente globais e segmentadas
• Pessoas e territórios com valor são linkados, sem valor são excluídos
REFLEXÕES – O PODER
• As redes transformam as relações de Poder

• O Poder tradicional segue existindo:


• Capitalista sobre trabalhadores
• Homem sobre mulher
• Aparatos estatais sobre sociedade civil e corpos e
mentes

• Mas existe uma ordem mais elevada de Poder:

O Poder dos Fluxos nas redes prevalece sobre os


fluxos dos poderes tradicionais
REFLEXÕES – O PODER
• Capitalistas dependem de incontroláveis fluxos financeiros

• Muitos trabalhadores são também investidores, também


sujeitos aos fluxos financeiros

• Trabalhadores nas redes são dependentes da dinâmica da


rede, seus empregos e renda dependem de seu
posicionamento no fluxo, mas que de seu trabalho e saber

• Estados são ignorados pelos fluxos globais de riqueza,


informação e crime – para sobreviver, buscam alianças
multilaterais (UE)

É necessário o desenvolvimento de uma rede de


instituições políticas: local, nacional, internacional,
REFLEXÕES – O PODER
• A eficiência do poder nas redes depende crescentemente do
compartilhamento de Códigos Culturais, a aceitação comum
de certos Valores e de certas Categorias para significar a
experiência

• O desafio para este mecanismo de dominação social é,


então, o desenvolvimento de códigos culturais alternativos,
propondo novos significados e mudando as regras do jogo

• Por isso a afirmação da identidade é tão fundamental,


porque corrige o significado da lógica abstrata das redes a
partir da experiência efetiva – SOU, LOGO EXISTO
REFLEXÕES
• Também se desenvolvem movimentos sociais baseados em
Identidade, que questionam a lógica crescente dos fluxos:
• Voltados para alterar as bases culturais da sociedade
• Com potencial de serem fontes essenciais da mudança
social nesta Era da informação

• Os mais frutíferos e ativos são o ambientalismo, feminismo

• Outros são reativos, agregados baseados em identidades de


religião, território, etnia, valores éticos

• Em todos os casos, afirmam a primazia:


• Da Experiência sobre a Instrumentalidade
• Do Significado sobre a Função
• Do Valor de Uso da Vida, sobre o Valor de Troca nas
redes
REFLEXÕES

A lógica da Sociedade em rede parece introduzir o fim da


história, para adaptabilidade e circularidade dos fluxos

No entanto, como qualquer outra forma social,


na verdade abre um novo campo de
contradição e conflito, no qual pessoas em todo
o mundo se recusam a se tornarem sombras
dos fluxos globais e projetam seus sonhos – e
as vezes seus pesadelos – na luz de fazer uma
nova História
Sociedade e Tecnologia
- Emerge uma nova sociedade – quais seus traços ?
- Processos socioeconômico, tecnológico e cultural
- A Economia: informacional e global
- A Empresa Rede como novo tipo de entidade
- Trabalho e emprego: desemprego, ansiedade e poder
- Polarização e Exclusão Social
- Cultura – formatada pela mediação, Salve a interatividade !
- Política – mídia, personalização e escândalo, custo e corrupção
- Tempo – compressão (até onde ?) e sequenciamento
- Espaço dos Fluxos e Espaço dos Lugares

Nova forma capitalista, poder dos fluxos e redes, nova política


Traços Emergentes
Economia – Informacional, Global, em Rede
Trabalho – domínio empresarial, precarização
Riqueza – polarização social
Cultura – mediação tecnológica, interatividade
Política – mídia, corrupção, interatividade

Interatividade e Democracia
Educação, Cultura e Participação
Políticas Públicas, Leis
Poder sistêmico e Transformação
Dilemas da Mudança Estrutural

Capitalismo = Desigualdade - Capitalismo = + Desigualdade

+ Capitalismo (+ Competência Tecnológica)


+ Regulação (Leis e Políticas públicas)
+ Políticas Sociais Complementares
+ Educação e Cultura
+ Política e DEMOCRACIA

- Desigualdade
+ Transformação
UNIFACS
Administração
Gestão da Inovação

Revolução da Tecnologia da Informação


(o contexto da Inovação)
Tecnologia e Sociedade

- Natureza das Revoluções Tecnológicas


- As 3 revoluções mais recentes – identidades e diferenças
- Revolução das TIC - multicampo e integração tecnológica
- Surtos tecnológicos e integração econômica
- O paradoxo de Solow
- Adaptação organizacional e institucional (limite político)
- Um primeiro olhar sobre a política e a mudança
natureza das revoluções tecnológicas

“o gradualismo, o conceito de que toda


mudança deve ser suave, lenta e firme,
nunca foi lido nas rochas” (Gould, paleontólogo)
estabilidade - descontinuidade - estabilidade

transformação da “cultura material” pelos


mecanismos de um novo paradigma
tecnológico
conceitos básicos

tecnologia da informação
o conjunto convergente de tecnologias em

microeletrônica
computação (hardware e software)
telecomunicações/radiodifusão
optoeletrônica
+
engenharia genética
características das revoluções industriais

1ª Revolução Industrial 2ª Revolução Industrial


30 anos finais do Século XVIII 100 anos depois

máquina a vapor eletricidade


fiadeira motor de combustão
novos processos em interna
metalurgia produtos químicos com
substituição de base científica
ferramentas por máquinas fundição do aço
telégrafo
telefone
características das revoluções industriais

Elemento Comum Central

Inovação Fundamental em Geração / Distribuição


de Energia

Processo Central de todos os Processos

Difusão em todo o Sistema Econômico -> Tecido


Social
as revoluções industriais e a revolução da TIC

Elementos Comuns
- descontinuidade nas bases materiais da sociedade
- penetrabilidade em todos os processos
- introdução de novos conhecimentos e informações

Diferenças Fundamentais
• cerne nas tecnologias de informação,
processamento e comunicação
• ciclo de realimentação cumulativo entre
inovação e seu uso
• apropriação e redefinição pelos usuários em
larga escala
• difusão planetária radical
a revolução da tecnologia da informação

microeletrônica
chips:

• capacidade de integração (largura das linhas no chip/mícron):

• De 1971: 2.300 transistores A 2010: 1 bilhão

• capacidade de memória (quantidade de bytes em memória DRAM)

• 1971: 1024 bytes A 2010: 4.000.000.000 bytes

Chip Intel (2009)


• Tecnologia de 65 nanômetros (bilionésimos de metro)
• 275 milímetros quadrados (uma unha)
• 100 milhões de transistores
• 1 bilhão de operações por segundo
a revolução da tecnologia da informação

computadores
• 1941: Z-3 (alemanha) - para auxiliar cálculos de aeronaves

• 1943: Colossus (inglaterra) - para decifrar códigos inimigos

• 1946: ENIAC (eeuu) - primeira máquina de uso geral (patrocínio


militar): 30 toneladas, 2,75 metros de altura, 70 mil resistores, 18
mil válvulas a vácuo, área de um ginásio esportivo.

• 1964: IBM 360/370 - domínio da indústria de computadores (+


Control Data, Digital, Honeywell, Burroughs, NCR)

• 1970: B-500 19 KB RAM, 750 mil dólares

• 2010: Notebook: 4.000.000 KB RAM, 500 dólares

• A maior parte das empresas líderes dos anos 60/70 estava decadente
ou desaparecera na década de 90
a revolução da tecnologia da informação

telecomunicações

na base, novas tecnologias de “nós” (roteadores e comutadores


eletrônicos) e de conexões (tecnologias de transmissão)

1956: cabo telefônico transatlântico metálico


transporta 50 circuitos de voz compactadas
1995: cabo de fibra ótica pode transportar 85 mil
circuitos
2009: capacidade de transmissão é 2.000.000 maior
que a do cabo metálico

capacidades elevadas de transmissão + arquiteturas avançadas


de comutação e roteamento (ATM e TCP/IP) são a base da
INFOVIA atual
dinâmica da revolução tecnológica moderna

Tecnologias materiais avançados


fontes de energia
da Informação nanotecnologia

Interface digital conecta


campos tecnológicos

A Expansão é Exponencial
a revolução da tecnologia da informação

cada grande avanço em um campo


tecnológico específico amplifica os
efeitos das tecnologias de informação
conexas.
a revolução da tecnologia da informação

o papel do contexto sócio-econômico

60s 80s
forte demanda o contexto
tecnológica do sócio
sistema militar econômico
constrói as bases 70s acelerou a
da revolução as onda seguinte
de crescimento
a invenção do tecnologias
microprocessador emergentes
(Ted Hoff) visou
entraram
atender apenas a
uma empresa de em sinergia
calculadoras reestruturação
(japonesa) global da
economia
mundial
a revolução da tecnologia da informação

o papel do contexto sócio-econômico

70s e 90s 80s e 90s

Surtos reestruturação
tecnológicos e global da
integrativos economia
mundial
UNIFACS
Administração
Gestão da Inovação

Revolução da Tecnologia da Informação


(os obstáculos)
“Vê-se computadores por
toda parte, menos nas
estatísticas de produtividade”
Robert Solow, prêmio Nobel em 1987

O PARADOXO DE SOLOW
As pesquisas mostraram que a
questão central é o processo de
difusão da tecnologia na sociedade
(Nelson e Winter, 1982)
• A difusão e aprendizagem é um processo
complexo
• Depende de estratégias empresariais, que
são diferenciadas, e conduzem a assimetrias e
heterogeneidade em mercados específicos
• Retornos dependem de capacitações
especificas, que decorrem do
APRENDIZADO que ocorre dentro das
firmas
(DOSI, FREEMAN, NELSON, ADLER,
CASTELLS)
Os benefícios só são significativos quando
acompanhados de mudanças organizacionais
(ADLER, 1992)
São necessárias mudanças na estrutura
organizacional e na organização do trabalho

(CASTELS, 1996)
A formação de redes é necessária ao incremento
dos processos de aprendizagem
As firmas desenvolvem processos
de aprendizagem e adaptação
diferenciados (Malerba, 1992)
Existe limitação gerencial para
atender à necessidade de
transformação organizacional
colocada pela nova tecnologia
(Farbey, 1995)
(Bell):
O desenvolvimento do novo
paradigma sócio-técnico (a
sociedade da informação), depende
da convergência coordenada:
- a nível das firmas (mudanças
tecnológicas e organizacionais)
- a nível estatal-social (mudanças
institucionais)
Esses estudos SUSTENTAM a
hipótese do paradoxo como
fenômeno relacionado ao processo
de difusão da tecnologia e não
apenas à sua disponibilidade
e INDICAM a necessidade de re-
estruturações e aprendizagens
organizacionais para viabilizar a
incorporação da TI ao desempenho
das organizações
Conclusões
Está em curso a etapa inicial de um
processo de transformação do
paradigma técnico-econômico-social
do século XX
Essa incorporação efetiva depende
da implementação concomitante de
inovações e adaptações:
- modelos gerenciais
- organização do trabalho
- regulação do emprego e do
trabalho
Estrutura Social, Modo de Produção e Tecnologia

Cultura, Valores e Ideologia

Instituições e Regulação - Estado


Grupos
Sociais
Modos de Gestão da Produção

Processos Produtivos (Forças e Relações)

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