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Prof. Dr.

Antônio José Peron


Curso de Agronomia - UFT
SISTEMA DE PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE

 Cria: produção de bezerros

 Recria: desmama à reprodução (fêmea) ou início da


engorda (machos e fêmeas descartes).
 Engorda: abate dos animais.

 Objetivo: maior peso à desmama e redução da fase de


recria, da idade ao abate e à reprodução

• Novilho precoce (24 meses) e super-precoce (12 a 15


meses) ao abate;
• Novilha precoce à reprodução (15 a 24 meses).

• Nutrição, sanidade, genética e gestão.


Tempo gasto na produção
Recria

47%

22%
31%

Engorda Cria
Sistemas de produção - Cria
 Bezerro(a) desmamado(a) de 5 a 8 meses de idade
 Peso à desmama: 160 a 240 kg de peso vivo
Sistema de Recria
 Novilhos são recriados para engorda ou Tourinhos (seleção
genética)
 Novilhas são recriadas para engorda ou futuras matrizes de
reposição (seleção)
 Estratégias de manejo dependente do mercado e região
CARACTERIZAÇÃO DAS CATEGORIAS DE CRIAÇÃO
DOS ANIMAIS
CRIA – Produção de bezerros
 Necessidade de elevado capital imobilizado:
(sanidade/nutrição)
- Extensas áreas de terra;
- Manutenção de matrizes;
- Manutenção de novilhas;
- Manutenção de touros (mesmo utilizando IA);
MÃO DE OBRA DE ALTA QUALIDADE
 Mão de obra de alta qualidade:

- Manejo sanitário  Prevenção de doenças


- Manejo genético  Reprodutores testados
- Manejo nutricional  Quantidade e Qualidade
 Giro de capital mais demorado (gestação +
lactação)

 Preços oscilam com a época de venda

 Menor flexibilidade na época de comercialização


RENTABILIDADE DA CRIA
 Produção de bezerros (M e F)
 Produção de tourinhos
 Suprir os descarte de matrizes
Visão antiga:
- CRIA era considerada como a etapa menos importante e
lucrativa
- Produtividade na década de 70  70 a 75 Kg PV/ha/ano
Avanço tecnológico:
- Produtividade atual (2014) 200 a 300 Kg PV/ha/ano
PRINCIPAIS AVANÇOS

Mineralização  Principalmente de matrizes


- Com aumentos substanciais na fertilidade e no
número de crias/ano.
Melhoramento Genético  novas raças e tipos de
cruzamentos (inseminação artificial, IATF, transf.
embrião)
- Redução na idade à 1° cria
- Aumentando o peso à desmama dos bezerros
- Melhorando a conformação da carcaça
PRINCIPAIS AVANÇOS

Sanidade  Novas vacinas e medicamentos


- Redução na mortalidade até a desmama
- Redução de prejuízos com ecto e endoparasitas

Nutrição  Fator mais importante


- Aumento na fertilidade das matrizes
-Aumento no peso à desmama dos bezerros

Inseminação Artificial  Permitindo a que touros


superiores fecundem milhares de matrizes/ano
RENTABILIDADE DA CRIA EM FUNÇÃO DO NÍVEL
TECNOLÓGICO
RECRIA
 Compra de bezerros desmamados e venda de garrotes
ou bois magros
 Rápido giro de capital (!?)
 Altos riscos devido à grandes oscilações de preço
- Atividade basicamente comercial
• Necessidade mínima de mão de obra
• Mínimo capital imobilizado
- Animais podem ser prontamente comercializados
- Comercialização feita eventualmente no próprio leilão
RECRIA

• Dispensa cuidados genéticos


- Produto já vem pronto
• Poucos cuidados sanitários e nutricionais
- Pouco tempo de posse dos animais (ou não . . .)

 O sucesso da atividade está em saber comprar e


vender, ou seja, comprar na baixa e vender na alta.
RENTABILIDADE DA RECRIA

O mesmo avanço tecnológico que atinge a fase de


CRIA atinge também a fase da RECRIA
- Produtividade na década de 70  150 Kg PV/ha/ano.
- Produtividade atual (2014)  260 Kg/ha/ano

Hoje em dia há uma tendência do


desaparecimento da fase de RECRIA, vindo esta a ser
encarada como uma parte da fase de ENGORDA
RENTABILIDADE DA RECRIA

- Bezerros desmamados cada vez mais pesados


- Maturidade sexual cada vez mais precoce
- Abate precoce dos animais

Melhoramento Genético  Nessa fase não é possível a


participação direta do melhoramento genético, o qual
deve ter sido explorado na fase de CRIA

- Uma boa RECRIA depende de uma boa CRIA


NUTRIÇÃO  Nessa fase os animais possuem alta taxa de
crescimento o que requer alta exigência nutricional
- Durante a fase de CRIA o animal pode dobrar seu peso, ou
seja, 100% ganho
- Quanto mais jovem o animal de RECRIA maior as
necessidades nutricionais
- Bezerros recém desmamados perdem peso durante o stress
pós-desmama devido a retirada à abrupta do leite
- Suplementação pós-desmama é fundamental
- Desmama precoce
-  mantém o bezerro quando suplementado.
 Melhora condição corporal da vaca e pare bezerro mais
sadio.
SANIDADE  Nessa fase o animal está sujeito ao ataque
de endo e ectoparasitas necessitando de cuidados
especiais.
SANIDADE  Nessa fase o animal está sujeito ao ataque
de endo e ectoparasitas necessitando de cuidados
especiais.
CONCLUSÃO
- Na RECRIA, ao contrario da CRIA, a alta produtividade
implica em alto custo por Kg produzido
- No entanto, o aumento da produção é proporcionalmente
maior e compensa o custo unitário.

 Tecnicamente a RECRIA também pode ser com fêmeas,


porém a menor taxa de ganho e o menor valor, desestimula
essa atividade, embora o custo de produção de ambos seja o
mesmo.
 A utilização de cruzamento industrial ( zebuino X
taurino) tende ao aproveitamento tanto de machos quanto
de fêmeas.
TERMINAÇÃO OU ENGORDA
 Inicia-se com a aquisição de garrotes magros e termina
com a venda dos animais terminados.
 Dispensa cuidados genéticos
 Poucos cuidados sanitários
 Maiores investimentos na nutrição:
- Sistema de engorda a pasto
- Semi confinado
- Confinado
 Associação com a atividade de RECRIA
- Melhora a lucratividade uma vez que o invernista não
terá problemas com escassez de animais para
reposição.

 Associação total CRIA/RECRIA/ENGORDA


- Reduz a lucratividade devido ao grande número de
cabeças na propriedade e o giro reduzido de capital.

- Pode ser interessante quando se deseja produzir


animais de qualidade através de cruzamentos
industriais.
RENTABILIDADE DA ENGORDA

 Período posterior à maturidade sexual, quando o


animal aumenta a taxa de produção de gordura.
 Antigamente as melhores terras da propriedade
(melhores capins) destinava-se à engorda.
 Hoje, com os avanços tecnológicos na área da nutrição
e manejo, pode-se engordar os animais em qualquer
tipo do terreno:
ENGORDA

- Confinamento
- Semi-confinamento
- Engorda a pasto
- Silagens e fenos
- Utilização de resíduos de agroindústrias
- Minerais enriquecidos (Proteinados)
- Anabolizantes e aditivos
ENGORDA

 A conversão de alimentos em gordura é 5 vezes mais


dispendiosa que a conversão para músculo
(Necessita de 5 vezes mais alimento para se produzir 1
Kg de gordura que 1 Kg de músculo)
 Na maioria das raças a maturidade é atingida + com 16
@ o que corresponde a 480 Kg PV (1 @ de boi ``em
pé´´= 30Kg)
 A partir de 16 @ a produção de gordura será maior que
a produção de carne, portanto cada vez mais
dispendiosa.
CONCLUSÃO

- Quanto melhor a produtividade maior a produção


- Embora altas produções envolva aumento também no
custo, a lucratividade é altamente satisfatória.
ABATE DE FÊMEAS

 Machos são considerados “gordos” acima de 15 @


tendo fácil comercialização
 Fêmeas são consideradas “gordas” acima de 12 @ e
também possuem fácil liquidez comercial
 Existem momentos em que o valor dos machos e das
fêmeas precoces pode ser uma opção com melhores
preços, justificando abate de uma porcentagem maior
de fêmeas do que normalmente acontece nos
descartes.
SISTEMA DE CRIAÇÃO

SISTEMA DE CRIAÇÃO EM GADO DE


CORTE

Há os três sistemas clássicos:


Extensivo

Semi-intensivo

Intensivo
SISTEMA DE CRIAÇÃO

SISTEMA EXTENSIVO

Só a pasto (média brasileira é menor que 0,65


UA/hectare/ano)

Há concentração de oferta por seguir a produção


anual de forragem

Requer pouca operações com os animais

Pode ser econômico


SISTEMA DE CRIAÇÃO

SISTEMA SEMI-INTENSIVO

À pasto, mas com suplementação alimentar

Suplemento a base de forragem e/ou grão

Lotação média de 1 a 2UA/hectare/ano


SISTEMA DE CRIAÇÃO

SISTEMA INTENSIVO

 Em pasto formado, taxa de lotação:

Primavera e verão  pode-se chegar de 5


a 10 UA/ha/ano

Outono e inverno  pode-se chegar de 2


a 3 UA/ha/ano

Média anual 5 a 6 UA/ha/ano


SISTEMA DE CRIAÇÃO

SISTEMA INTENSIVO
Taxa de lotação para a pasto está dependente
de:
Precipitação pluviométrica
Solo (tipo, fertilidade, adubação)
Forrageira (espécie, período de descanso
e dias de ocupação)
Objetivo da produção
Mercado
SISTEMA DE CRIAÇÃO

SISTEMA INTENSIVO

Confinamento:
 necessidade de gestão profissional
 conhecimento técnico e de mercado
Necessidade de alimentos qualidade e
quantidade.
 uso estratégico para aumento da produção
Obrigado pela
atenção !

Peron, AJ.

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