Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
INFANTIL
TRANSTORNO BIPOLAR. O QUE É?
FASE DE DEPRESSÃO
- humor deprimido, - agitação ou retardo
melancólico, “para baixo”; psicomotor;
- desânimo; - sentimentos de inutilidade ou
- falta de energia; culpa;
- diminuição da libido; - ideações suicidas.
- alterações no apetite e no
sono;
Sadock, et. al (2007)
TB ADULTO X TB INFANTIL
O Transtorno Bipolar em crianças exige seriedade no
acompanhamento da mesma, pois, nessa faixa etária, a sua
sintomatologia pode ser apresentar de forma atípica em
relação ao Transtorno Bipolar no adulto.
Ao invés da euforia seguida da depressão dos adultos, nas
crianças surgem a agressividade seguida de períodos de
depressão;
O curso do transtorno é mais crônico do que episódico;
Há sintomas mistos com depressão e afetividade;
Mudança de humor rápida, podendo acontecer várias vezes
no mesmo dia.
Almeida (s/d)
TRANSTORNO BIPOLAR INFANTIL
"Em 1845, Esquirol publicou um artigo sobre crianças com 5
anos de idade que apresentavam alterações de humor,
dando início à psiquiatria infantil na literatura médica.
Apesar de estar associado com taxas alarmantes de
suicídio, comportamentos de alto risco e problemas
escolares, foi apenas nas últimas décadas que o Transtorno
Bipolar na infância tem recebido a devida atenção."
HINDRICHSON (2008)
DA INFÂNCIA A ADOLESCÊNCIA
INFÂNCIA: no caso das crianças, elas possuem certa dificuldade em
falar com clareza o que estão sentindo e isso dificulta para os pais e
profissionais fecharem um diagnostico da doença, ainda mais em
relação a identificação de episódios depressivos e maníacos, que são as
mudanças de comportamentos que ocorrem devido ao desinteresses
por determinadas atividades.
ADOLESCÊNCIA: já na adolescência, pode ser um pouco mais
complicado, pois o “arriscar” e o “desafiar” que o jovem impõe em busca
de novas sensações é comum nos adolescentes. O Transtorno de
Conduta também se faz presente quando o adolescente esta em fase de
mania, como a presença de comportamentos agressivos e
impulsividade.
HINDRICHSON (2008)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
O psicólogo deve se atentar ao diagnóstico diferencial e
também as comorbidade do Transtorno Bipolar:
Transtornos de Ansiedade;
Transtorno de Conduta;
TDAH;
Transtornos Psicóticos.
Esses transtornos, destacam-se por sua sintomatologia em
comum com o quadro do TB e sinalizam para a importância de
sua procura e discriminação minuciosa.
Fármacos Psicoterapia
TRATAMENTO
TRATAMENTO
A Terapia Cognitivo-Comportamental, é uma das principais abordagens
que melhor se adequa ao tratamento do TB. Com isso, de acordo com
Neto (2004), a TCC possui alguns objetivos que irão tratar os indivíduos
portadores desse transtorno. São eles:
1. Apresentar ao paciente, familiares e amigos como funciona o TB, qual
seu tratamento e quais as dificuldades relacionadas;
2. Auxiliar o paciente a ter um papel ativo durante seu tratamento;
3. Ensinar métodos ao paciente em relação ao monitoramento dos
sintomas maníaco-depressivos;
4. Facilitar a cooperação com o tratamento;
5. Apresentar técnicas que não envolvam medicamentos, de maneira a
auxiliar na compreensão dos pensamentos, emoções e comportamentos;
TRATAMENTO
6. Ajudar a controlar sintomas "leves" sem que haja
mudança na medicação;
7. Auxiliar no enfrentamento de fatores estressantes que
podem interferir no tratamento, precipitando episódios de
mania ou depressão;
8. Estimular o paciente na aceitação da doença;
9. Diminuir trauma e estigmas associados a doença;
10. Aumentar o efeito de "proteção" da família;
11. Ensinar algumas habilidades para lidar com problemas,
sintomas da doença e as dificuldades que ela trás.
TRATAMENTO
O tratamento para o TB dentro da TCC é dividido em três
momentos:
Psicoeducação: sobre o transtorno que é o elemento
principal, sendo importante a participação da família;
Sessões intermediarias: reestruturação cognitiva e
solução de problemas;
Prevenção de recaídas: a TCC atua no controle de
sintomas moderando oscilações de humor e mudando
comportamentos diminuindo recaídas e melhorando o
funcionamento do indivíduo no seu meio social.
RELAÇÃO
PACIENTE X TERAPEUTA
Requer uma aliança terapêutica sólida. Nas sessões iniciais, deve ser
realizada a construção da aliança terapêutica; a educação sobre o
modelo cognitivo; a psicoeducação sobre o transtorno; a avaliação
sobre o uso da medicação; sintomas e a organização de um “plano de
emergência”, caso o paciente desestabilize (JURUENA, 2008).
Para criar a aliança terapêutica, a participação ativa do cliente no
tratamento é importante, assim como solicitar a opinião sobre o
tratamento, discutir preocupações sobre o mesmo, negociar planos
terapêuticos e instituir o tratamento preferido pelo paciente.
Elemento importante da aliança terapêutica é a atenção à família.
Deve-se, com ela, discutir sintomas, formas de tratamento e o que
esperar do futuro.
A FAMÍLIA DO PACIENTE
A família tem papel fundamental para identificar
comportamentos que se manifestam nas crianças, podendo
então, sofrer com essas manifestações no que diz a respeito
a ter um integrante familiar passando por isso.
A dificuldade de lidar com o transtorno, relaciona-se por um
lado ao grande desconhecimento sobre os transtornos
mentais de forma geral e a uma enorme resistência em
aceitar sua presença no seio familiar, ou seja, a angústia
toma conta de toda a família.
NO AMBIENTE ESCOLAR
Para Fernández (1991) crianças com transtorno bipolar podem
apresentar dificuldades significativas na aprendizagem, problemas
cognitivos, dificuldades na fala, problemas de relacionamento na
família, relacionamentos com os amigos e com os colegas na escola,
podendo interferir negativamente no processo de aprendizagem e
ocasionarem falhas no desempenho escolar da criança e do
adolescente.
No ambiente escolar há comportamentos diferentes como: choros e
reclamações inexplicáveis, intenções e esforços para fugir de casa ou
da escola, isolamento social, extrema sensibilidade à rejeição ou
fracasso ocasionando faltas constantes às aulas e baixo desempenho
escolar. Tais atitudes incomuns geram mudanças repentinas de humor
e interferem sensivelmente no relacionamento normal e saudável da
criança com seus pares.
TÉCNICA DO SEMÁFORO
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Marina da Silva Rodrigues. Transtorno Afetivo Bipolar: percurso da Infância,
Adolescência e Idade Adulta (s/d).
ROCHA, Gibsi Possapp; NETO, Paulo de Tarso da Luz Fontes. Transtornos de humor bipolar na
infância, 2007.
Lee Fu-I. Transtorno Bipolar na infância e na adolescência: atualidades e características clínicas
(s/d).
MORAES, Renata Garcia de Almeida. Transtorno Bipolar infantil e/ou adolescente: revisão
sistemática de estudos empíricos de intervenções psicossociais. Londrina, 2012.
RIVA, Fábio; ZANCANELLA, Sabrina; CANOVA, Olga Iracema; MARIUZZI, Janaina & MÉA,
Cristina Pilla Della. Terapia Cognitivo-Comportamental no Transtorno Bipolar. 2014.
NETO, Francisco Lotufo. Terapia comportamental cognitiva para pessoas com transtorno bipolar.
2004.
SERRA, Ana Maria. Estudo da terapia cognitiva: um novo conceito em psicoterapia. (s/d).
PINTO, Eliane Aparecida Toledo; ZAPATA, Luciane Maria Garcia. Transtorno Bipolar e os reflexos
na educação básica. Bauru, 2011.
ALUNAS
DAIANA SOUSA
KATIA LETÍCIA MANGINI
PATRÍCIA ALVES DE OLIVEIRA
SARAH CAMPOS PALOMAR