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TRANSTORNO BIPOLAR

INFANTIL
TRANSTORNO BIPOLAR. O QUE É?

O Transtorno Bipolar é uma doença


psiquiátrica, cuja principal característica dá-
se há presença de oscilações de humor
entre episódios maníacos ou hipomaníacos e
episódios depressivos.

MANIA HIPOMANIA DEPRESSIVO

Riva, Zancanella, Canova, Mariuzzi & Méa (2014)


TRANSTORNO BIPOLAR
O Transtorno Bipolar se divide em dois tipos:
 Tipo I: preenche critérios para um episódio
maníaco que pode ter sido antecedido ou seguido
por episódios hipomaníacos ou depressivos
maiores.
 Tipo II: preenche critérios de um episódio
hipomaníaco atual ou anterior juntamente com
critérios para um episódio depressivo maior atual ou
anterior.
Riva, Zancanella, Canova, Mariuzzi & Méa (2014)
TRANSTORNO BIPOLAR
Devido à dificuldade de identificação de
hipomanias, o diagnóstico em adultos portadores
de TB tipo I chega a demorar 10 anos para ser
definido, e essa média aumenta para 13 anos
nos casos de TB tipo II.

Fu-I, Boarati & cols (s/d)


SINTOMAS DO TRANSTORNO
BIPOLAR - FASE DE MANIA
- humor elevado, expansivo ou irritável;
- autoestima inflada;
- agitação psicomotora;
- sensação de bem-estar;
- energia intensa;
- aumento da libido;
- perda da necessidade de dormir;
- gastos com dinheiro mais elevados do que o normal;
- fuga de ideias;
- alucinações e delírios de grandeza.
Sadock, et. al (2007)
FASE DE HIPOMANIA
- O episódio hipomaníaco engloba os sintomas maníacos de
forma mais branda, visto que os mesmos não são severos o
suficiente para produzir psicose.

FASE DE DEPRESSÃO
- humor deprimido, - agitação ou retardo
melancólico, “para baixo”; psicomotor;
- desânimo; - sentimentos de inutilidade ou
- falta de energia; culpa;
- diminuição da libido; - ideações suicidas.
- alterações no apetite e no
sono;
Sadock, et. al (2007)
TB ADULTO X TB INFANTIL
 O Transtorno Bipolar em crianças exige seriedade no
acompanhamento da mesma, pois, nessa faixa etária, a sua
sintomatologia pode ser apresentar de forma atípica em
relação ao Transtorno Bipolar no adulto.
 Ao invés da euforia seguida da depressão dos adultos, nas
crianças surgem a agressividade seguida de períodos de
depressão;
 O curso do transtorno é mais crônico do que episódico;
 Há sintomas mistos com depressão e afetividade;
 Mudança de humor rápida, podendo acontecer várias vezes
no mesmo dia.
Almeida (s/d)
TRANSTORNO BIPOLAR INFANTIL
"Em 1845, Esquirol publicou um artigo sobre crianças com 5
anos de idade que apresentavam alterações de humor,
dando início à psiquiatria infantil na literatura médica.
Apesar de estar associado com taxas alarmantes de
suicídio, comportamentos de alto risco e problemas
escolares, foi apenas nas últimas décadas que o Transtorno
Bipolar na infância tem recebido a devida atenção."

Rocha & Neto (2007)


TRANSTORNO BIPOLAR INFANTIL
 Comportamento explosivo, descontrolado e
labilidade emocional em crianças e adolescentes
iniciais podem ser diagnosticados como Transtorno
Bipolar?
 Transtorno Bipolar nesta faixa etária é a mesma
doença descrita em adultos?

Rocha & Neto (2007)


TRANSTORNO BIPOLAR INFANTIL
 Em estudos retrospectivos, 60% dos adultos portadores
de TB relataram seus primeiros sintomas de alteração do
humor antes dos 20 anos de idade, e entre 10 a 20%,
antes dos 10 anos.
 Segundo o Instituto Nacional de Saúde Mental dos
Estados Unidos (NIMH-EUA), atendimento a crianças e
adolescentes com Transtorno Bipolar duplicou nas
clínicas de diversos lugares do mundo e em algumas
localidades do país, ocorreu um aumento de 40 vezes.

Fu-I, Boarati & Cols (s/d)


TRANSTORNO BIPOLAR INFANTIL
 O possível aumento de Transtorno Bipolar em crianças e
adolescentes, dá-se devido ao despreparo de alguns profissionais em
relação aos sintomas da doença e aos sinais que essa
criança/adolescente começa a apresentar. Com isso, eles acabam por
atribuir o diagnóstico de TB a todos os casos considerados difíceis de
diagnosticar ou refratários ao tratamento.
 O TB é um transtorno psiquiátrico com alterações clínicas que podem
permear durante todo período de desenvolvimento da criança, devido
a sua característica penetrante sobre o modo de pensar e se
comportar do individuo.

Fu-I, Boarati & Cols (s/d)


TRANSTORNO BIPOLAR INFANTIL
 Alguns estudos têm mostrado que quanto mais cedo a
criança vivencia uma depressão, maior será a chance
de que ocorra um episódio de mania subsequente.
 Foi constado que entre 20% a 30% dos casos de
depressão constatados na infância, desenvolverão
episódios de mania.

Fu-I, Boarati & Cols (s/d)


TRANSTORNO BIPOLAR INFANTIL
Alguns sintomas depressivos são considerados previsíveis
e de grande risco para subsequente episódio de mania em
crianças deprimidas. São eles:
1. início muito precoce (<13 anos);
2. presença de retardo psicomotor alternando com
agitação;
3. presença de sintomas psicóticos;
4. reações de (hipo) mania após o uso de antidepressivos;
5. hipersonia e hiperfagia;
6. história familiar positiva de TB.

Fu-I, Boarati & Cols (s/d)


DE QUE MANEIRA É ADQUIRIDO
O TB NA INFÂNCIA?
 O transtorno bipolar ele não tem uma causa certa e nem de como é
adquirido, está sendo realizados estudos para saber a causa do
aparecimento do transtorno na infância.
 Estudos têm tentado identificar o local disfuncional do cérebro. Existe
uma hipótese de que no TB infantil, há uma diferença de simetria entre as
áreas pré-frontais dos dois hemisférios cerebrais. A área pré-frontal é o
local mais desenvolvido do cérebro humano, e está relacionada com
controle de estados afetivos e regulação de impulsos. Além disso, alguns
autores sugerem que exista uma disfunção em um circuito cerebral
chamado de córtico-estriatal, o qual teria uma predisposição de transmitir
sensações nervosas associadas com afeto de desconforto, tristeza, tédio,
desesperança e irritabilidade.
HINDRICHSON (2008)
DIAGNÓSTICO NA INFÂNCIA
 Através das observações dos pais pode se ter um diagnostico
precoce entre os três - cinco anos de idade, em que será
observado a mudança de humor e será essencial um
acompanhamento multidisciplinar que envolva profissionais do
ramo psiquiátrico e psicológico, se estendendo por um
processo para conhecer o quadro apresentado para se ter um
diagnostico formado.
 Alguns pesquisadores discordam quanto a presença de humor
eufórico ou grandiosidade para o diagnóstico do TB em
crianças, pois, para alguns deles, a presença de intensa
irritabilidade e explosividade é o suficiente para o diagnóstico.

HINDRICHSON (2008)
DA INFÂNCIA A ADOLESCÊNCIA
 INFÂNCIA: no caso das crianças, elas possuem certa dificuldade em
falar com clareza o que estão sentindo e isso dificulta para os pais e
profissionais fecharem um diagnostico da doença, ainda mais em
relação a identificação de episódios depressivos e maníacos, que são as
mudanças de comportamentos que ocorrem devido ao desinteresses
por determinadas atividades.
 ADOLESCÊNCIA: já na adolescência, pode ser um pouco mais
complicado, pois o “arriscar” e o “desafiar” que o jovem impõe em busca
de novas sensações é comum nos adolescentes. O Transtorno de
Conduta também se faz presente quando o adolescente esta em fase de
mania, como a presença de comportamentos agressivos e
impulsividade.

HINDRICHSON (2008)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
O psicólogo deve se atentar ao diagnóstico diferencial e
também as comorbidade do Transtorno Bipolar:
 Transtornos de Ansiedade;
 Transtorno de Conduta;
 TDAH;
 Transtornos Psicóticos.
Esses transtornos, destacam-se por sua sintomatologia em
comum com o quadro do TB e sinalizam para a importância de
sua procura e discriminação minuciosa.

Rocha & Neto (2007)


A TCC E O TB INFANTIL
 O Transtorno Bipolar infantil é trabalhado dentro da TCC da
seguinte forma, já que o primeiro passo é identificar o nível que o
paciente se encontra e o que precisa ser trabalhado para essa
mudança, pois envolve a construção, reconstrução, modificação,
reinterpretação e camuflagem.
 “Os objetivos iniciais da terapia envolvem uma avaliação completa,
a fim de desenvolver uma conceituação cognitiva e definir
colaborativamente um plano de tratamento. A conceituação de
caso permite a compreensão dos comportamentos passados,
cujos esquemas, se mudados, permitem predizer as respostas
comportamentais futuras; permite ainda explorar os fatores
precipitantes dos problemas.”
Sierra, (s/d)
TRATAMENTO
O tratamento é realizado com terapia e fármacos. Os fármacos,
por sua vez, são os estabilizadores de humor, além dos
anticonvulsivantes, neurolépticos e antidepressivos. Porém, é
importante lembrar a importância da psicoterapia numa
patologia como essa, ainda mais quando está possui um
diagnóstico na infância.

Fármacos Psicoterapia
TRATAMENTO
TRATAMENTO
A Terapia Cognitivo-Comportamental, é uma das principais abordagens
que melhor se adequa ao tratamento do TB. Com isso, de acordo com
Neto (2004), a TCC possui alguns objetivos que irão tratar os indivíduos
portadores desse transtorno. São eles:
1. Apresentar ao paciente, familiares e amigos como funciona o TB, qual
seu tratamento e quais as dificuldades relacionadas;
2. Auxiliar o paciente a ter um papel ativo durante seu tratamento;
3. Ensinar métodos ao paciente em relação ao monitoramento dos
sintomas maníaco-depressivos;
4. Facilitar a cooperação com o tratamento;
5. Apresentar técnicas que não envolvam medicamentos, de maneira a
auxiliar na compreensão dos pensamentos, emoções e comportamentos;
TRATAMENTO
6. Ajudar a controlar sintomas "leves" sem que haja
mudança na medicação;
7. Auxiliar no enfrentamento de fatores estressantes que
podem interferir no tratamento, precipitando episódios de
mania ou depressão;
8. Estimular o paciente na aceitação da doença;
9. Diminuir trauma e estigmas associados a doença;
10. Aumentar o efeito de "proteção" da família;
11. Ensinar algumas habilidades para lidar com problemas,
sintomas da doença e as dificuldades que ela trás.
TRATAMENTO
O tratamento para o TB dentro da TCC é dividido em três
momentos:
 Psicoeducação: sobre o transtorno que é o elemento
principal, sendo importante a participação da família;
 Sessões intermediarias: reestruturação cognitiva e
solução de problemas;
 Prevenção de recaídas: a TCC atua no controle de
sintomas moderando oscilações de humor e mudando
comportamentos diminuindo recaídas e melhorando o
funcionamento do indivíduo no seu meio social.
RELAÇÃO
PACIENTE X TERAPEUTA
 Requer uma aliança terapêutica sólida. Nas sessões iniciais, deve ser
realizada a construção da aliança terapêutica; a educação sobre o
modelo cognitivo; a psicoeducação sobre o transtorno; a avaliação
sobre o uso da medicação; sintomas e a organização de um “plano de
emergência”, caso o paciente desestabilize (JURUENA, 2008).
 Para criar a aliança terapêutica, a participação ativa do cliente no
tratamento é importante, assim como solicitar a opinião sobre o
tratamento, discutir preocupações sobre o mesmo, negociar planos
terapêuticos e instituir o tratamento preferido pelo paciente.
Elemento importante da aliança terapêutica é a atenção à família.
Deve-se, com ela, discutir sintomas, formas de tratamento e o que
esperar do futuro.
A FAMÍLIA DO PACIENTE
A família tem papel fundamental para identificar
comportamentos que se manifestam nas crianças, podendo
então, sofrer com essas manifestações no que diz a respeito
a ter um integrante familiar passando por isso.
A dificuldade de lidar com o transtorno, relaciona-se por um
lado ao grande desconhecimento sobre os transtornos
mentais de forma geral e a uma enorme resistência em
aceitar sua presença no seio familiar, ou seja, a angústia
toma conta de toda a família.
NO AMBIENTE ESCOLAR
 Para Fernández (1991) crianças com transtorno bipolar podem
apresentar dificuldades significativas na aprendizagem, problemas
cognitivos, dificuldades na fala, problemas de relacionamento na
família, relacionamentos com os amigos e com os colegas na escola,
podendo interferir negativamente no processo de aprendizagem e
ocasionarem falhas no desempenho escolar da criança e do
adolescente.
 No ambiente escolar há comportamentos diferentes como: choros e
reclamações inexplicáveis, intenções e esforços para fugir de casa ou
da escola, isolamento social, extrema sensibilidade à rejeição ou
fracasso ocasionando faltas constantes às aulas e baixo desempenho
escolar. Tais atitudes incomuns geram mudanças repentinas de humor
e interferem sensivelmente no relacionamento normal e saudável da
criança com seus pares.
TÉCNICA DO SEMÁFORO
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Marina da Silva Rodrigues. Transtorno Afetivo Bipolar: percurso da Infância,
Adolescência e Idade Adulta (s/d).
ROCHA, Gibsi Possapp; NETO, Paulo de Tarso da Luz Fontes. Transtornos de humor bipolar na
infância, 2007.
Lee Fu-I. Transtorno Bipolar na infância e na adolescência: atualidades e características clínicas
(s/d).
MORAES, Renata Garcia de Almeida. Transtorno Bipolar infantil e/ou adolescente: revisão
sistemática de estudos empíricos de intervenções psicossociais. Londrina, 2012.
RIVA, Fábio; ZANCANELLA, Sabrina; CANOVA, Olga Iracema; MARIUZZI, Janaina & MÉA,
Cristina Pilla Della. Terapia Cognitivo-Comportamental no Transtorno Bipolar. 2014.
NETO, Francisco Lotufo. Terapia comportamental cognitiva para pessoas com transtorno bipolar.
2004.
SERRA, Ana Maria. Estudo da terapia cognitiva: um novo conceito em psicoterapia. (s/d).
PINTO, Eliane Aparecida Toledo; ZAPATA, Luciane Maria Garcia. Transtorno Bipolar e os reflexos
na educação básica. Bauru, 2011.
ALUNAS
DAIANA SOUSA
KATIA LETÍCIA MANGINI
PATRÍCIA ALVES DE OLIVEIRA
SARAH CAMPOS PALOMAR

Profª. ANA VERA NIQUERITO

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