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Cricotireoidostomia

A importância para o
médico em geral.
Definição:
• Cricotireoidostomia, ou coniotomia,
consiste na abertura da membrana
cricotireóideana em sua linha média,
comunicando-a com o meio externo. É
um procedimento simples, eficaz,
seguro e rápido.
Anatomia
INDICAÇÃO
– Incapacidade de IOT (3 tentativas)

– Traumatismo facial grave

– Hemorragia traqueobrônquica persistente

– Distorção anatômica devido a trauma no pescoço;

– Incapacidade de visualização das cordas vocais


devido ao acúmulo de sangue e secreções ou por
edema de via aérea
CONTRA-INDICAÇÃO

• Em pacientes pediátricos menores que 10


anos
• Doenças pré- existentes em laringe ou
traquéia, como tumores, infecções ou
abscessos na área da incisão
CRICOTIREOIDOSTOMIA
CIRURGICA

• incisão transversa na membrana


cricotireoidea, dilatação com pinça e
introdução de cânula Portex ou tubo de
traqueostomia.
Balonete deve ser insuflado e a ausculta
deve confirmar a presença de MVB
CRICOTIREOIDOSTOMIA
CIRURGICA
CRICOTIREOIDOSTOMIA
CIRURGICA
CRICOTIREOIDOSTOMIA
CIRURGICA
CRICOTIREOIDOSTOMIA
CIRURGICA

Materiais básicos:

• Bisturi
• Pinça cirúrgica tipo Kelly
• Cânula de traqueostomia infantil ou TT de
pequeno
CRICOTIREOIDOSTOMIA
CIRURGICA
TÉCNICA
• Colocar o paciente em posição supina com o pescoço em
posição neutra. Palpar a cartilagem tireóide, o espaço
cricotireoideo e a chanfradura do esterno para
orientação. Montar o equipamento necessário.

• Preparar a área a ser operada e aplicar anestesia local


se o paciente estiver consciente.

• Estabilizar a cartilagem tireóide manualmente.

• Fazer uma incisão transversa na pele sobre a membrana


cricotireoidiana e aprofundar cuidadosamente a incisão
até atingir a luz traqueal.

• Inserir o cabo do bisturi na incisão e girá-lo 90 graus


para abrir a via aérea (uma pinça hemostática também
pode ser utilizada).
TÉCNICA
• Inserir uma cânula de traqueostomia de tamanho apropriado
(5/6/7) com balonete, ou um tubo traqueal, através da abertura
e direcioná-lo distalmente para dentro da traquéia.

• Insuflar o balonete da cânula ou tubo com volume de ar


suficiente para conseguir uma vedação adequada. Não
hiperinsufle o balonete.

• Conferir a posição da cânula ou tubo ventilando com ambu.

• Observar visualmente a expansão pulmonar com a ventilação.

• Auscultar o tórax e o abdome com estetoscópio.


TÉCNICA
COMPLICAÇÕES
• - Asfixia
• - Aspiração (ex.: sangue)
• - Celulite
• - Criação de falso trajeto
• - Estenose / edema subglótico
• - Estenose de laringe
• - Hemorragia ou formação de hematoma
• - Laceração do esôfago
• - Laceração da traquéia
• - Enfisema de mediastino
• - Paralisia de cordas vocais, rouquidão
CRICOTIREOIDOSTOMIA POR
PUNÇÃO

• A Cricotireoidostomia por punção ou percutânea


consiste em um acesso rápido e emergencial das
vias áreas através da simples perfuração da
membrana cricotireóidea por um extracath (jelco)
de grosso calibre, comunicando a luz da via aérea
com o meio externo.
CRICOTIREOIDOSTOMIA POR
PUNÇÃO

• Punção Cricotireoidea
• Cat. 16 ou 14 G
• Seringa 3 mL+ AMBU
• Ventilação com Jato
TÉCNICA
• Prepara-se um tubo de oxigênio fazendo uma fenestração no final do tubo; o
outro extremo deve ser conectado a uma fonte de O2, assegurando um fluxo
livre. Monta-se um extracath (jelco) 12-14, com 8,5cm, em uma seringa de 6-
12ml.

• Paciente em decúbito dorsal horizontal,

• Assepsia e antissepsia do campo operatório.

• Palpação da membrana cricotireóidea. Com o polegar e o dedo indicador de uma


mão, estabiliza-se a traquéia para evitar movimentos laterais durante o
procedimento.

• Punção da pele na linha média com o extracath acoplado a seringa sobre a


membrana cricotireóidea. Uma pequena incisão com lâmina 11 facilita a passagem
da agulha pela pele. Direciona-se a agulha 45o caudalmente, enquanto aplica-se
pressão negativa na seringa. Cuidadosamente insere-se a agulha através da ½
inferior da membrana cricotireóidea, aspirando na medida em que o extracath
avançar. A aspiração de ar significa entrada na luz da traquéia.
TÉCNICA
TÉCNICA
• Retira-se a seringa e a guia do extracath enquanto
cautelosamente avança o cateter em posição descendente, com
cuidado para não perfurar a parede posterior da traquéia.

• Acopla-se o tubo de O2 no cateter segurando-o no pescoço do


paciente. A ventilação deve ser obtida através de um alto fluxo
de O2 (10 l/min). A ventilação intermitente pode ser obtida
ocluindo o buraco aberto no tubo de oxigênio com o polegar por 1
segundo e abrindo por 4 segundos. Após retirar o polegar do
furo, a expiração passiva ocorre. A PaO2 se manterá adequada
por, no máximo, 30-45 minutos; após esse tempo, o paciente
poderá entrar em hipercapnia e hipóxia.

• Observar a expansibilidade e auscultar o tórax para ventilar


adequadamente
INDICAÇÃO

• pacientes politraumatizados com


urgência de acesso das vias aéreas, onde
os métodos translaríngeos e a
cricotireoidostomia são inviáveis ou
contra-indicados.
COMPLICAÇÕES DA
CRICOTIREOIDOSTOMIA POR
PUNÇÃO
• Ventilação inadequada levando à hipóxia
e morte.
• Aspiração (sangue).
• Perfuração esofágica.
Hematoma.
• Perfuração da parede traqueal posterior.
• Enfisema subcutâneo e/ou mediastinal.
• Perfuração da tireóide.
ERROS

• Negligência (a síndrome do cansaço)

• Imperícia (a síndrome do Despreparo)

• Imprudência (a síndrome do desespero)


BIBLIOGRAFIA
GOFFI, F. S. Técnica cirúrgica; Bases Anatômicas, Fisiopatológicas e
Técnicas da Cirurgia. 4a Ed. São Paulo: Atheneu, 1997.

MARTINS, H. S.; DAMASCENO, M. C. D.; AWADA, S. B. Pronto Socorro: condutas


no HCFMUSP. São Paulo: Ed. Manole, 2008
Monteiro ELC, Santana EM. 1ª Edição, Editora Guanabara Koogan, 2006
VIEIRA, O. M.; CHAVES, C. P.; MANSO, J. E. F.; EULÁLIO, J. M. R.. Clínica
Cirúrgica - Fundamentos Teóricos e Práticos. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001.
Blackbook, Cirurgia , Blackbook editora, 2008.

http://sbccp.netpoint.com.br/ojs/index.php/revistabrasccp/article/viewFile/113/105
http://medicinacirurgiageral.blogspot.com/2008/12/trauma-no-pronto-socorro.html
http://www.uff.br/ph/artigos/vaereadef.pdf
http://www.medstudents.com.br/residencia_medica/vol01n01/souza.htm
OBRIGADA!

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