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IDENTIDADE DE GÊNERO

E TRANSEXUALIDADE
Grupo: Samira Falcão, Midian Raquel, Lucas Caetano.
O que é:

Identidade de gênero consiste no modo como o indivíduo se


identifica com o seu gênero. Em suma, representa como a
pessoa se reconhece: homem, mulher, ambos ou nenhum
dos gêneros.
O que determina a identidade de gênero é a maneira como
a pessoa se sente e se percebe, assim como a forma que
esta deseja ser reconhecida pelas outras pessoas.
A identidade de gênero pode ser medida em diferentes
graus de masculinidade ou feminilidade, sendo que estes
podem mudar ao decorrer da vida, de acordo com alguns
psicólogos.
Entendendo: (discurso de um psicólogo)

Quando nascemos, muitos presentes nos são dados, acredito que um dos primeiros é o nosso nome, que já
vem com simbologias e significados. Sendo ele feminino ou masculino, já chegamos ao mundo atendendo
aos padrões sexuais e culturais, ou seja, não temos a oportunidade de ser quem realmente somos e, sim de
ser aquilo que é nos dado como significado.
Desde cedo, somos absorvidos por uma sociedade heteronormativa onde quem é diferente é marcado por
uma história de sofrimento e exclusão, isso acontece com a maioria dos transexuais.
Transexuais são indivíduos que nascem biologicamente em uma determinada anatomia, mas psiquicamente
falando, sua identidade de gênero pertence ao outro sexo, ou seja, nasceu homem e se percebe mulher ou
nasceu mulher e se percebe homem. Simples, né? Para muitos transexuais essa simplicidade custa caro, já
que estamos em uma sociedade onde o preconceito existe.
“Transexuais lidam com o preconceito desde a infância e,
infelizmente, conhecem a solidão por ser diferente.
Recebo muitos transexuais no meu consultório, todos
eles já passaram por algum tipo de preconceito,
tem histórias de exclusão e carregam muito
sofrimento psicológico e social.”
Tipos de identidade de gênero:
Transgênero - indivíduo que se identifica com um gênero diferente daquele que lhe foi atribuído no
nascimento. Por exemplo: uma pessoa que nasce com características masculinas (do ponto de vista
biológico), mas que se sente do gênero feminino; ou o indivíduo que possui características físicas
femininas, mas que se identifica como um homem.
ao contrário do que se pensava erroneamente no passado, a transgeneridade não é um distúrbio
mental e qualquer tentativa de patologização do transgênero pode representar uma violação dos
direitos humanos do indivíduo.
Cisgênero - consiste no indivíduo que se identifica com o seu "gênero de nascença". Por exemplo:
um indivíduo que possui características biológicas típicas do gênero masculino e que se identifica
(socialmente e psicologicamente) como um homem. Desta forma, pode-se dizer que trata-se de um
homem cisgênero.

Não-binário - é a classificação que caracteriza a mistura entre masculino e feminino, ou a


total indiferença entre ambos. Os indivíduos não-binários ultrapassam os papéis sociais
que são atribuídos aos gêneros, criando uma terceira identidade que foge do padrão
"homem-mulher".
Identidade de gênero e orientação sexual:

Muita gente confunde os dois conceitos, no entanto identidade de gênero


não está relacionado com orientação sexual.
Uma mulher transgênero (indivíduo que nasceu com órgão sexual
masculino, mas que se identifica com o gênero feminino), por exemplo,
pode ter qualquer tipo de orientação sexual - homossexual, bissexual,
heterossexual, assexual, etc.
O termo "gênero" é usado para representar a diferença social e psicológica
entre homens e mulheres. Deste modo, a identidade de gênero, com dito,
se refere a identificação que a pessoa tem por determinado gênero -
homem, mulher, ambos ou nenhum. Por outro lado, a orientação sexual
depende do gênero que a pessoa sente atração sexual.
Ainda existe a expressão de gênero, que representa o modo como o
indivíduo expressa o seu gênero para a sociedade, seja através das roupas,
da linguagem, de atitudes, gestos, etc.
BRASIL É O PAÍS QUE MAIS MATA PESSOAS TRANS
(ISSO NÃO É NORMAL)
Segundo os números da Antra, o Brasil ocupa o primeiro lugar em assassinatos de travestis e
transexuais do mundo, sendo o estado da Paraíba o que mais mata, em números
proporcionais, seguido de Alagoas e Tocantins. O nordeste concentra o maior número de
mortes, 69, seguido do Sudeste, com 57, o Norte e Sul, ambos com 19
As estatísticas apontam que de janeiro até maio de 2017 “Marroni levou 18 facadas.
54 transexuais brasileiras foram assassinadas. Samilly foi baleada, assim como Gaby.
Hérica morreu de tanto apanhar e ser
jogada do alto de um viaduto.
Assassinadas por serem diferentes. Brutalmente Depois de agredida com murros, pedradas e
mortas somente por serem pessoas que não se pauladas, Dandara levou dois tiros.”

identificam com os corpos com os quais nasceram.

Expectativa de vida de transexuais é de 35


anos, metade da média nacional.
Travesti:
Travestis, infelizmente, tomaram como fato serem sozinhas. É como se no momento
que se reconhecem enquanto travestis, de maneira automática, são escanteadas. Pela
família, pelas instituições escolares, pelo mercado de trabalho, pelas relações
interpessoais, pela sociedade como um todo. Sozinhas, se acostumam a tentar curar
suas feridas de maneira paliativa.
E mesmo que sejam violentadas por discursos religiosos, muitas delas encontram em
Deus algum tipo de consolo, amparo. Afinal, como disse Patricia Penosa, “não temos
ninguém pela gente, só Deus”.

A inclusão de transexuais, travestis e transgêneros


no mercado de trabalho ainda é um desafio para as
empresas brasileiras. Preconceito, desrespeito ao
nome social e desconhecimento são apenas
algumas das situações enfrentadas no ambiente de
trabalho ou durante as seleções para um emprego.
Cerca de 90% das travestis e transexuais do país sobrevivem da
prostituição

“Se a sociedade reclama que elas estão nas esquinas, vamos


dar oportunidade de ir para a escola, de trabalho, senão elas
vão para a esquina porque elas têm que sobreviver!”

BRASIL É O PAÍS QUE MAIS PROCURA PORNOGRAFIA TRANS.

“As pessoas têm uma dificuldade imensa de arredar o pé de


seus privilégios, mas não é perdê-los. É ceder espaço para
que o outro também tenha acesso aos seus privilégios.”
A arte como forma de resistência:

Linn da Quebrada: Liniker:


travesti, periférica, cantora, atriz, compositora cantora, compositora, ativista social e não-binaria
e ativista social. Usa da sua música como forma de voz.
Linn inova ao destoar do estereótipo de mulher transexual ao
não ter feito a cirurgia de redesignação sexual, apenas
modificando seu gênero e nome no registro civil. Ela ascendeu
ao reconhecimento utilizando-se do choque de culturas,
tocando em tabus e desconstruindo estereótipos com o seu
estilo mordaz e sarcástico bem particular.

“Sabe a minha identidade? Nada a ver com genital!”


https://www.youtube.com/watch?v=A9KKFSyvlS4

“Eu encontro na música a possibilidade de resistência,


de existência, de ocupação e invasão.”

TRAVESTIS SÃO DIGNAS DE RECEBER AMOR!

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