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O documento discute duas perspectivas sobre os milagres de Jesus. A primeira enfatiza que (1) os milagres provam a divindade de Jesus e (2) levam à expectativa de repetição idêntica. Já a segunda perspectiva defende que (1) os milagres devem ser entendidos no contexto da identidade messiânica de Jesus de acordo com as Escrituras hebraicas.
O documento discute duas perspectivas sobre os milagres de Jesus. A primeira enfatiza que (1) os milagres provam a divindade de Jesus e (2) levam à expectativa de repetição idêntica. Já a segunda perspectiva defende que (1) os milagres devem ser entendidos no contexto da identidade messiânica de Jesus de acordo com as Escrituras hebraicas.
O documento discute duas perspectivas sobre os milagres de Jesus. A primeira enfatiza que (1) os milagres provam a divindade de Jesus e (2) levam à expectativa de repetição idêntica. Já a segunda perspectiva defende que (1) os milagres devem ser entendidos no contexto da identidade messiânica de Jesus de acordo com as Escrituras hebraicas.
e os Milagres Há dois lados a respeito dos milagres:
O 1º pode ser descrito a partir de
quatro afirmações: a)Os milagres atestam a divindade de Jesus. Em outras palavras, Jesus andou sobre as águas porque Ele era Deus. “Então como você prova que Jesus é Deus encarnado? ” Há dois lados a respeito dos milagres:
Essa primeira corrente diz: “É simples! Ele
andou sobre as águas, curou cegos, então ele era Deus. Ele era Deus já que fez o que fez. Pois só Deus pode andar sobre as águas e etc.” Essa é uma das afirmações dessa primeira corrente. Há dois lados a respeito dos milagres:
b) Essa corrente suscita a expectativa
da idêntica repetição. É comum ouvir uma oração do tipo: “Assim como curaste aquele cego em Jericó, cura este teu servo”. “Como curaste aquela mulher Sírio-Fenícia cura esta tua serva”. Há dois lados a respeito dos milagres:
Usa-se o casuísmo bíblico como plataforma de Deus para a
necessidade contemporânea. Isto é: “se Deus fez lá, Ele faz aqui. E se Deus fez lá, evidentemente Ele vai fazer aqui”. Há quem cite Hebreus, dizendo que Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Então o Deus que fez milagres lá é o Deus que faz milagres aqui e nós vivemos na expectativa de idêntica repetição. O problema que essa idêntica repetição é rara. Você não viu alguém transformar água em vinho numa festa de casamento. Você não viu alguém andar sobre as águas, ou viu? Há dois lados a respeito dos milagres:
C) Os milagres são atualizados pelas
possíveis aplicações práticas metafóricas Apesar da expectativa de idêntica repetição, começa-se a fazer configurações práticas à respeito dos milagres: Como por exemplo: Aquele que tiver fé vencerá qualquer dificuldade, afinal, a fé remove montanhas. Há dois lados a respeito dos milagres:
Então, remover montanhas passa a ser
entendida como vencer uma dificuldade, uma superação de um desafio pela fé, e não a remoção de uma montanha literalmente, o que na verdade, é uma forma de atenuar o impacto da escassez de milagres, conforme descrito no NT. Há dois lados a respeito dos milagres:
d) Essa perspectiva estabelece o milagre
como parâmetro para experiência religiosa. As pessoas dizem: “Se Deus não faz milagres hoje, para que serve Deus? ” Por que orar? Que vantagens nós temos em relação aos que não crêem? Há dois lados a respeito dos milagres:
Essa maneira de pensar nos leva a crer que a
razão para se crer em Deus é o milagre! Porque se eu creio em Deus, mas não tenho expectativa de milagre, então para quê creio em Deus? Em outras palavras, para quê serve Deus? Há dois lados a respeito dos milagres:
Essa perspectiva do milagre afirma que o milagre é a
grande razão para a fé, e grande razão para buscarmos a Deus, é quando o buscamos na expectativa de repetição idêntica da fenomenologia do NT do ministério de Jesus. Nós convivemos com essa fé e ao mesmo tempo com essa ilusão. Por que temos expectativas; transformamos o milagre na razão da busca de Deus, mas como o milagre é escasso, damos sentidos metafóricos. Ex.: Andar sobre as águas é realizar algo impossível. E o milagre se torna muito mais uma metáfora do que um fato ou um fenômeno. Há dois lados a respeito dos milagres:
Essa perspectiva diz: Jesus andou sobre as
águas porque era Deus, como Jesus continua sendo Deus, Ele pode andar sobre as águas hoje. E assim sendo, eu espero que Ele faça isso, porém eu dou uma explicação metafórica para o milagre. Mas se tiro a possibilidade da realidade do milagre, já não sei mais porque busco a Deus. Porque a base dessa experiência religiosa é o milagre. Resumo dessa perspectiva a)Os milagres atestam a divindade de Jesus; b)Os milagres suscitam a expectativa de repetição; c)Os milagres são atualizados pelas possíveis aplicações práticas metafóricas; d)Os milagres são o padrão para expectativa religiosa. Os milagres por outra perspectiva Acredita-se que a única perspectiva legítima da pessoa e obra de Jesus de Nazaré é aquele que o enxerga mediante a lente de sua identidade messiânica, conforme apresentado no A.T. na Bíblia hebraica. Se olharmos para Jesus de Nazaré e o enxergarmos com alguma identidade. A primeira identidade de Jesus é esta: Ele é o Messias, prometido ao povo hebreu. Promessa registrada no A.T. Os milagres por outra perspectiva Cristo é a palavra grega para Messias! Sendo assim, o N.T. afirma que Jesus de Nazaré é o Messias! Nós incorporamos este título de Messias ao nome e deduzimos que Jesus Cristo é o nome, mas Jesus é o nome, Cristo é o título. Os milagres por outra perspectiva Se observarmos as duas perspectivas sobre os milagres de Jesus apresentadas até aqui, veremos de uma forma simples e pequena ou de uma forma complexa e mais ampla. Os milagres por outra perspectiva No primeiro caso, temos Jesus expulsando demônios, curando leprosos e cegos, andando sobre as águas, transformando água em vinho, multiplicando pães. Esta é uma visão simples e pequena dos milagres, e assim, vamos construindo expectativas em cima desses fatos. Os milagres por outra perspectiva Porém, o que precisamos saber é que todas essas informações estão num contexto. Que é a forma mais ampla de enxergarmos os milagres. Precisamos nos perguntar: O que está em volta desse milagre? O que Ele queria dizer com isto? Os milagres por outra perspectiva A esperança messiânica de Israel. É Jesus entrando em cena e se afirmando como O Messias. Quando ele pergunta para Pedro: “O que diz aos outros ser o Filho do homem?” E Pedro responde: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Os milagres por outra perspectiva É no contexto da esperança messiânica que Jesus deve ser enxergado, tirar o milagre desse contexto é o primeiro passo para interpretar erroneamente o milagre. Os milagres por outra perspectiva Um fato que nós não podemos desconsiderar, dentro de uma construção histórica é que Jesus era Judeu. Sua identidade histórica foi construída dentro do judaísmo do A.T., sendo assim Jesus só pode ser bem interpretado a partir desse olhar do A.T.