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Cristologia - O Messias

e os Milagres
Há dois lados a respeito dos milagres:

O 1º pode ser descrito a partir de


quatro afirmações:
a)Os milagres atestam a divindade de
Jesus. Em outras palavras, Jesus andou
sobre as águas porque Ele era Deus.
“Então como você prova que Jesus é
Deus encarnado? ”
Há dois lados a respeito dos milagres:

 Essa primeira corrente diz: “É simples! Ele


andou sobre as águas, curou cegos, então
ele era Deus. Ele era Deus já que fez o
que fez. Pois só Deus pode andar sobre as
águas e etc.” Essa é uma das afirmações
dessa primeira corrente.  
Há dois lados a respeito dos milagres:

b) Essa corrente suscita a expectativa


da idêntica repetição. É comum ouvir
uma oração do tipo: “Assim como
curaste aquele cego em Jericó, cura
este teu servo”. “Como curaste aquela
mulher Sírio-Fenícia cura esta tua
serva”.
Há dois lados a respeito dos milagres:

Usa-se o casuísmo bíblico como plataforma de Deus para a


necessidade contemporânea. Isto é: “se Deus fez lá, Ele faz
aqui. E se Deus fez lá, evidentemente Ele vai fazer aqui”.
 Há quem cite Hebreus, dizendo que Jesus é o
mesmo ontem, hoje e eternamente. Então o Deus
que fez milagres lá é o Deus que faz milagres aqui e
nós vivemos na expectativa de idêntica repetição. O
problema que essa idêntica repetição é rara. Você
não viu alguém transformar água em vinho numa
festa de casamento. Você não viu alguém andar
sobre as águas, ou viu?
Há dois lados a respeito dos milagres:

C) Os milagres são atualizados pelas


possíveis aplicações práticas metafóricas
Apesar da expectativa de idêntica
repetição, começa-se a fazer
configurações práticas à respeito dos
milagres: Como por exemplo: Aquele que
tiver fé vencerá qualquer dificuldade,
afinal, a fé remove montanhas.
Há dois lados a respeito dos milagres:

Então, remover montanhas passa a ser


entendida como vencer uma dificuldade, uma
superação de um desafio pela fé, e não a
remoção de uma montanha literalmente, o
que na verdade, é uma forma de atenuar o
impacto da escassez de milagres, conforme
descrito no NT.
Há dois lados a respeito dos milagres:

d) Essa perspectiva estabelece o milagre


como parâmetro para experiência
religiosa. As pessoas dizem: “Se Deus
não faz milagres hoje, para que serve
Deus? ” Por que orar? Que vantagens
nós temos em relação aos que não
crêem?
Há dois lados a respeito dos milagres:

Essa maneira de pensar nos leva a crer que a


razão para se crer em Deus é o milagre!
Porque se eu creio em Deus, mas não tenho
expectativa de milagre, então para quê creio
em Deus? Em outras palavras, para quê serve
Deus?
Há dois lados a respeito dos milagres:

Essa perspectiva do milagre afirma que o milagre é a


grande razão para a fé, e grande razão para buscarmos a
Deus, é quando o buscamos na expectativa de repetição
idêntica da fenomenologia do NT do ministério de Jesus.
Nós convivemos com essa fé e ao mesmo tempo com essa
ilusão. Por que temos expectativas; transformamos o
milagre na razão da busca de Deus, mas como o milagre é
escasso, damos sentidos metafóricos. Ex.: Andar sobre
as águas é realizar algo impossível. E o milagre se
torna muito mais uma metáfora do que um fato ou
um fenômeno.
Há dois lados a respeito dos milagres:

 Essa perspectiva diz: Jesus andou sobre as


águas porque era Deus, como Jesus continua
sendo Deus, Ele pode andar sobre as águas
hoje. E assim sendo, eu espero que Ele faça
isso, porém eu dou uma explicação
metafórica para o milagre. Mas se tiro a
possibilidade da realidade do milagre, já não
sei mais porque busco a Deus. Porque a base
dessa experiência religiosa é o milagre.
Resumo dessa perspectiva
a)Os milagres atestam a divindade de
Jesus;
b)Os milagres suscitam a expectativa de
repetição;
c)Os milagres são atualizados pelas
possíveis aplicações práticas metafóricas;
d)Os milagres são o padrão para
expectativa religiosa.
Os milagres por outra perspectiva
Acredita-se que a única perspectiva legítima da
pessoa e obra de Jesus de Nazaré é aquele que
o enxerga mediante a lente de sua identidade
messiânica, conforme apresentado no A.T. na
Bíblia hebraica. Se olharmos para Jesus de
Nazaré e o enxergarmos com alguma
identidade. A primeira identidade de Jesus é
esta: Ele é o Messias, prometido ao povo
hebreu. Promessa registrada no A.T.
Os milagres por outra perspectiva
 Cristo é a palavra grega para Messias!
Sendo assim, o N.T. afirma que Jesus de
Nazaré é o Messias! Nós incorporamos
este título de Messias ao nome e
deduzimos que Jesus Cristo é o nome,
mas Jesus é o nome, Cristo é o título.
Os milagres por outra perspectiva
 Se observarmos as duas perspectivas
sobre os milagres de Jesus apresentadas
até aqui, veremos de uma forma simples
e pequena ou de uma forma complexa e
mais ampla.
Os milagres por outra perspectiva
 No primeiro caso, temos Jesus
expulsando demônios, curando leprosos
e cegos, andando sobre as águas,
transformando água em vinho,
multiplicando pães. Esta é uma visão
simples e pequena dos milagres, e
assim, vamos construindo expectativas
em cima desses fatos.
Os milagres por outra perspectiva
 Porém, o que precisamos saber é que
todas essas informações estão num
contexto. Que é a forma mais ampla de
enxergarmos os milagres. Precisamos
nos perguntar:
 O que está em volta desse milagre?
 O que Ele queria dizer com isto?
Os milagres por outra perspectiva
 A esperança messiânica de Israel. É
Jesus entrando em cena e se afirmando
como O Messias. Quando ele pergunta
para Pedro: “O que diz aos outros ser o
Filho do homem?” E Pedro responde: “Tu
és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.
Os milagres por outra perspectiva
 É no contexto da esperança messiânica
que Jesus deve ser enxergado, tirar o
milagre desse contexto é o primeiro
passo para interpretar erroneamente o
milagre.
Os milagres por outra perspectiva
 Um fato que nós não podemos
desconsiderar, dentro de uma
construção histórica é que Jesus era
Judeu. Sua identidade histórica foi
construída dentro do judaísmo do A.T.,
sendo assim Jesus só pode ser bem
interpretado a partir desse olhar do A.T.

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