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DA
LÍNGUA
ESCRITA
" Ler não é decifrar,
escrever não é copiar".
(Emilia Ferreiro)
As pesquisas sobre a
psicogênese da língua
escrita, realizadas por
Emilia Ferreiro e Ana
Teberosky no fim dos
anos 1970 e publicadas
no Brasil em 1984,
mostraram que as
crianças constroem
diferentes ideias sobre
a escrita, resolvem
problemas e elaboram
conceituações.
EMÍLIA FERREIRO
ANA TEBEROSKY
A aprendizagem da leitura , entendida como
o questionamento a respeito da natureza,
função e valor desse objeto cultural que é
a escrita, inicia-se muito antes do que a
escola o imagina, transcorrendo por
insuspeitados caminhos. Que além dos
métodos, dos manuais, dos recursos
didáticos, existe um sujeito que busca a
aquisição de conhecimento, que se
propõe problemas e trata de solucioná-los
seguindo sua própria metodologia.
Emília Ferreiro(1999, p.27)
• Nível 1: Hipótese Pré-Silábica;
A criança:
- não estabelece Vínculo entre fala e escrita;
- demonstra intenção de escrever através de
traçado linear com formas diferentes;
- usa letras do próprio nome ou letras e
números d\na mesma palavra;
- caracteriza uma palavra como letra inicial;
- tem leitura global, individual e instável do que
escreve: só ela sabe o que quis escrever;
Hipótese Pré-silábica
☺ criança:
→ supõe que a escrita é outra forma de desenhar
ou de representar coisas e usa desenhos, garatujas
e rabiscos para escrever;
→ supõe que a escrita representa o nome dos
objetos; coisas grandes devem ter nomes grandes,
coisa pequenas devem ter nomes pequenos;
→ faz registros diferentes entre palavras
modificando a quantidade e a posição e fazendo
variações nos caracteres;
→ supõe que para algo poder ser lido precisa ter no
mínimo de duas a quatro grafias, geralmente três
( hipóteses da quantidade mínima de caracteres);
→ supõe que para algo poder ser lido precisa ter
grafias variadas (hipótese da variedade de
caracteres)
Nível Pré-Sílabico
ATIVIDADES FAVORÁVEIS:
- Todas as atividades do nível anterior.
- Comparar e relacionar escritas de
palavras diversas.
- Escrever pequenos textos
memorizados (parlendas, poemas,
músicas, trava-línguas...).
- Relacionar personagens a partir do
nome escrito.
- Relacionar figura às palavras, através
do reconhecimento da letra inicial. -Ter
contato com a escrita convencional em
atividades significativas:
-Reconhecer letras em um pequeno
texto conhecido.
- Leitura de textos conhecidos.
- Relacionar textos memorizados com
sua grafia.
Para interpretar a produção escrita de uma
criança, precisa-se acompanhar o processo
de construção desenvolvido por ela. Como
agiu no momento, se silabou, como leu, como
ajustou o que leu ao que escreveu.
"OIA"- bonita
"AO" - Laço
"IA" - Fita
ATIVIDADES FAVORÁVEIS:
- As mesmas do nível anterior;
- Separar as palavras de um texto memorizado;
- Generalizar os conhecimentos para escrever palavras
que não conhece: associar o "G” do nome da
"GABRIELI” para escrever “GAROTA’, “GAVETA”“;
- Ditado de palavras do mesmo campo semântico,
conhecidas ou não.
- Produzir pequenos textos; individuais e coletivos. .
- Reescrever histórias individualmente ou coletivamente
Larissa – 6 anos – Escrita Silábico-Alfabética Silábico Alfabético:
Precisa de intervenções adequadas para perceber sílabas com três letras ou mais. E
ainda, quando aparece uma palavra iniciada por uma vogal a tendência é de grafar a
1ª sílaba de forma inversa. Exemplo: espelho à ‘sepelho’.
ATIVIDADES FAVORÁVEIS:
-Todas as anteriores;
- Leituras diversas;
- Escrita de listas de palavras
que apresentem as mesmas
regularidades ortográficas em
momentos em que isto seja
significativo;
- Atividades a partir de um
texto: leitura, localização de
palavras ou frases; ordenar o
texto;
-Jogos diversos como bingo
de letras e palavras; forca...
Para Ferrero (1999, p.217), “quando o meio não provê esta informação, falha uma
das ocasiões de conflito. Por isso vemos crianças (...) chegarem até o nível da
hipótese silábica, mas não além disso.”
Jogo da memória com imagem e nome da palavra. Podem ser usadas letras
bastão ou cursiva, minúscula ou maiúscula, dependendo do nível de escrita
da turma.
Pescaria
Objetivo: Desenvolver a consciência silábica.
Materiais necessários : Caixa para pescaria, peixes com letras, anzol.
Modo de jogar: O jogador retira de um envelope uma ficha com uma figura. O
mesmo deverá encontrar o peixe que contém a letra que inicia a figura. Deve dizer
o nome da figura, segmentando-a silabicamente e classificando-a pelo número de
sílabas. Em seguida, deverá colocar o peixe no aquário adequado ao número de
sílabas.
Podem ser somados pontos por acerto.
Bingo das letras
O professor oferece uma
cartela onde estão escritas as
palavras faltando uma letra.
De acordo com o sorteio, as
crianças completam as
palavras com o apoio do
alfabeto móvel.