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A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas

Como Jesus pode ser plenamente Deus e plenamente


homem, e ainda assim uma pessoa?

Jesus Cristo foi plenamente Deus e plenamente


homem em uma só pessoa e assim o será para sempre.
Wayne Grudem
As Duas Naturezas de Cristo

Humana

Divina
A Humanidade
de Cristo
A Humanidade de Cristo - Características

JESUS POSSUÍA UM JESUS POSSUÍA UMA JESUS POSSUÍA ALMA


CORPO HUMANO. MENTE HUMANA. HUMANA E EMOÇÕES
Lc 2.7-52; Jo 4.6; Mt 4.2; Lc Lc 2.52; HUMANAS.
23.46; Lc 24.42; Jo 20.17, Jo Hb 5.8; Mc 13.32 Jo 12.27; Jo 13.21; Mt 26.38;
20, 27; 21.9, 13 O fato de Jesus ter Hb 5.7; Tg 1.13.
Ele nasceu assim como crescido em sabedoria (Lc Vemos várias indicações de
nascem todos os bebês 2.52) significa que ele que Jesus possuía alma
humanos (Lc 2.7). passou por um processo de humana (ou espírito).
“Crescia o menino e se aprendizado assim como Logo antes de sua
fortalecia, enchendo-se de acontece com todas as crucificação, ele disse:
sabedoria; e a graça de outras crianças “Agora, está angustiada a
Deus estava sobre ele” Esse processo normal de minha alma” (Jo 12.27).
(Lc 2.40). aprendizado fazia parte da João escreve um pouco
genuína humanidade de depois: “Ditas estas coisas,
Cristo. angustiou-se Jesus em
espírito” (Jo 13.21).
A Humanidade de Cristo - Características
AS PESSOAS PRÓXIMAS DE JESUS CONSIDERAVAM-NO APENAS HUMANO.
Mt 4.23-25; Mt 13.53-58; Mc 6.3; Jo 7.5
quando chegou à própria cidade de Nazaré, o povo que o
conhecia havia muitos anos não o recebeu (Mt 13.53-58).

IMPECABILIDADE.
Jesus era igual a nós em tudo exceto em uma coisa: “NUNCA PECOU”
Ou “nunca foi tocado por demônio”, como afirma até mesmo o
Alcorão.
PROBLEMA: se ele não pecou será que ele era verdadeiramente
humano???
RESPOSTA: não devemos comparar JESUS a nós, mas sim a ADÃO e
EVA.

Jesus não é o segundo Jovani, mas sim o segundo Adão.


A Humanidade de Cristo - Características

MAS JESUS PODERIA PECAR?


Se Jesus não fosse capaz de pecar, suas tentações não teriam sido reais, pois
como uma tentação seria real, se a pessoa que estivesse sendo tentada não
fosse mesmo capaz de pecar?

O QUE A BÍBLIA DIZ?


(1) As Escrituras afirmam claramente que Cristo jamais pecou de fato (veja
acima). Não deve haver nenhuma dúvida a esse respeito em nossa mente.

(2) Elas também afirmam que Jesus foi tentado e que as tentações foram reais
(Lc 4.2). Se cremos na Bíblia, precisamos insistir que Cristo foi “tentado em
todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hb 4.15).

(3) Também precisamos afirmar com as Escrituras que “Deus não pode ser
tentado pelo mal” (Tg 1.13). Mas aqui a questão torna-se difícil!!!
A Humanidade de Cristo - Características

RESPOSTA:
“Deus não pode ser tentado pelo mal” (Tg 1.13).
A ação da tentação não pode atingir Deus.
Há pelo menos duas definições de tentado:

1) Tentado – Ter-lhe proposta uma oferta pecaminosa por


alguém ou algo fora de você mesmo ou por sua própria
natureza pecaminosa.

2) Tentado – Considerar participar em um ato pecaminoso,


seus possíveis prazeres e consequências de tal forma que
esse ato já esteja acontecendo em sua mente.
ERA POSSÍVEL JESUS PECAR?

SIM!
Se possível significa: “Será que ele tem cérebro e as
capacidades naturais para discernir a tentação e
escolhê-lo”

Mas NÃO!
Apesar da habilidade natural, que Jesus tem para
poder ser responsável e humano, Ele não tinha
uma capacidade moral, gerada pelo mal. Jesus não
deixou o mal entrar no seu coração. Não houve
maldade em Jesus.
Você não pode escolher o pecado,
se não houver desejo de pecar.
A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas

Docetismo: combatido por João. “Jesus não era homem”.


“Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo
veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de
Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo” (1Jo 4.2-3).

Por que era necessário que Jesus fosse plenamente humano?

I - Possibilitar uma obediência representativa:


 Vemos isso nos paralelos entre a tentação de Jesus (Lc 4.1-13) e a ocasião da
prova de Adão e Eva no jardim (Gn 2.15–3.7).

 Reflete-se claramente na discussão de Paulo sobre os paralelos entre Adão e


Cristo, na desobediência de Adão e na obediência de Cristo (Rm 5.18-19).
A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas

Por que era necessário que Jesus fosse plenamente humano?

II - Ser um sacrifício substitutivo.


 Se Jesus não tivesse sido homem, não poderia ter morrido em nosso
lugar e pago a penalidade que nos cabia.

 Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse


semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote
nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do
povo” (Hb 2.16-17; cf. v. 14).
A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas
Por que era necessário que Jesus fosse plenamente humano?

III - Ser o único mediador entre Deus e os homens.


 Porque estávamos alienados de Deus por causa do pecado, necessitávamos
de alguém que se colocasse entre Deus e nós e nos levasse de volta a ele.

 Só há uma pessoa que preencheu esse requisito: “Porquanto há um só Deus e


um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5).

IV - Cumprir o propósito original do homem de dominar a


criação.
 Deus colocou o ser humano sobre a terra para subjugá-la e dominá-la como
representante divino.

 Hebreus reconhece isso quando diz que agora “vemos [...] Jesus” em posição
de autoridade sobre o universo, “coroado de glória e de honra” (Hb 2.9; cf. a
mesma frase no v. 7).
A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas
Por que era necessário que Jesus fosse plenamente humano?

V - Ser nosso exemplo e padrão na vida.


 João nos diz: “... aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar
assim como ele andou” (1Jo 2.6), e nos lembra que “quando ele se manifestar,
seremos semelhantes a ele” e que essa esperança de futura conformidade
com o caráter de Cristo confere mesmo agora pureza moral cada vez maior à
nossa vida (1Jo 3.2-3).
 Paulo nos diz que estamos continuamente sendo “transformados [...] na sua
própria imagem” (2Co 3.18), avançando, assim, para o alvo para o qual Deus
nos salvou: sermos “conformes à imagem de seu Filho” (Rm 8.29).
 Pedro nos diz que, especialmente no sofrimento, temos de considerar o
exemplo de Cristo: “pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-
vos exemplo para seguirdes os seus passos” (1Pe 2.21).
A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas
Por que era necessário que Jesus fosse plenamente humano?

VI - Para ser o padrão de nosso corpo redimido.


 Paulo nos diz que quando Jesus ressuscitou dos mortos, ressuscitou num
novo corpo “na incorrupção [...] ressuscita em glória [...] ressuscita em poder
[...] ressuscita corpo espiritual” (1Co 15.42-44).

 Esse novo corpo ressurreto que Jesus possuía quando ressurgiu dos mortos
é o padrão do que será nosso corpo quando formos ressuscitados dos
mortos, porque Cristo é “as primícias” (1Co 15.23)
A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas
Por que era necessário que Jesus fosse plenamente humano?

VII - Para compadecer-se como sumo sacerdote.


 O autor de Hebreus lembra-nos de que “naquilo que ele mesmo sofreu, tendo
sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (Hb 2.18; cf.
4.15-16).

 Se Jesus não tivesse existido na condição de homem, não teria sido capaz de
conhecer por experiência o que sofremos em nossas tentações e lutas nesta
vida.
Jesus Cristo: O Deus Homem

Jesus será um homem para sempre.

 Jesus não abandonou a natureza terrena após sua morte


e ressurreição, pois apareceu aos discípulos como
homem após a ressurreição, até com as cicatrizes dos
cravos nas mãos (Jo 20.25-27).

 Ele possuía carne e ossos (Lc 24.39) e comia (Lc 24.41-42).

 Posteriormente, quando conversava com os discípulos,


foi levado ao céu, ainda em seu corpo humano
ressurreto, e dois anjos prometeram que ele voltaria do
mesmo modo: “Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao
céu virá do modo como o vistes subir” (At 1.11).
A Divindade de
Cristo
A Divindade de Cristo

“A encarnação foi o ato pelo qual Deus Filho


assumiu a natureza humana”.
Wayne Grudem
A Divindade de Cristo
Embora a palavra não ocorra de maneira
explícita na Bíblia, a igreja tem empregado o
termo ENCARNAÇÃO para referir-se ao fato
de que Jesus era Deus em carne humana.

A encarnação foi o ato pelo qual Deus Filho


assumiu a natureza humana.

A comprovação bíblica da divindade de Cristo


é bem ampla no Novo Testamento.
As Provas Bíblicas da Divindade de Cristo
A palavra Deus Apesar de a palavra theos,
(Theos) “Deus”, ser em geral reservada
atribuída a Cristo. no Novo Testamento para Deus
Pai, há algumas passagens em
Jo 1.1; 1.18; Rm 9.5; que é também empregada em
Tt 2.13; Hb 1.8; referência a Jesus Cristo.
2 Pe 1.1.
A palavra Senhor A mesma palavra é também
(kyrios) empregada na Septuaginta (a tradução
atribuída a Cristo. grega do Antigo Testamento, de uso
comum na época de Cristo) como uma
Mt 13.27; 21.30; 27.63; tradução do hebraico yhwh, “Javé”, ou
Jo 4.11; Mt 6.24; 21.40; (conforme traduzido com freqüência)
Lc 2.11 “o SENHOR” ou “Jeová”.
As Provas Bíblicas da Divindade de Cristo
OUTRAS FORTES ALEGAÇÕES DE DIVINDADE.

Quando Jesus disse a seus opositores judeus que Abraão


vira seu dia (o dia de Cristo), eles o contestaram: “Ainda
não tens cinqüenta anos e viste Abraão?” (Jo 8.57).

Aqui uma resposta suficiente para provar a eternidade de


Jesus teria sido: “Antes que Abraão fosse, eu era”. Mas
não foi isso que Jesus disse. Antes, ele fez uma declaração
muito mais estarrecedora: “Em verdade, em verdade eu
vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU” (Jo 8.58).
Sinais de que Jesus Possuía Atributos
de Divindade

Onipotência
Onisciência
Mt 8.26-27
Mc 2.8

Onipresença
Mt 28.20 Imortalidade
Jo 2.19
A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas

Por que é necessária a divindade de Jesus?

I
Só alguém que fosse Deus infinito poderia arcar
com toda a pena de todos os pecados de todos os
que cressem nele — qualquer criatura finita não
seria capaz de arcar com tal pena.
A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas

Por que é necessária a divindade de Jesus?

II
A salvação vem do Senhor (Jn 2.9), e toda a mensagem
das Escrituras é moldada para mostrar que nenhum
ser humano, nenhuma criatura, jamais conseguiria
salvar o homem — só Deus mesmo poderia.
A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas

Por que é necessária a divindade de Jesus?

III
Só alguém que fosse verdadeira e plenamente Deus
poderia ser o mediador entre Deus e homem (1Tm
2.5), tanto para nos levar de volta a Deus como
também para revelar Deus de maneira mais
completa a nós (Jo 14.9).
TEORIA KENOSIS
TEOLOGIA KENÓTICA
Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo
Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como
usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou,
assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de
homens; e, reconhecido em figura humana... (Fp 2.5-7).

Partindo desse texto, alguns teólogos da Alemanha (a partir de


1860-1880) e da Inglaterra (a partir de 1890-1910) passaram a
defender que Cristo ABRIU MÃO DE ALGUNS ATRIBURTOS
DIVINOS enquanto estava sobre a terra como homem.

A palavra Kenosis vem do grego – esvaziar-se.


DÚVIDA
Mas será que o texto de Filipenses 2.7 ensina mesmo isso?

1) Nunca na história da Igreja isso foi pensado.


2) O texto não diz que Jesus esvaziou-se de alguma atributo divino.
3) O texto descreve o que Jesus fez nesse “esvaziamento”: ele não
o fez deixando alguma de seus atributos, mas, antes,
“assumindo a forma de servo”. Ou seja passando a viver como
homem.
4) Propósito de Paulo nesse contexto: convencer os filipenses:
“Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade,
considerando um os outros superiores a si mesmo” (Fp 2.3)
5) Se Cristo tivesse deixado seus atributos divinos, isso seria
ensinado eu diversas partes do Novo Testamento.
Concepções Inadequadas sobre a Divindade de
Cristo na História da Teologia
Idéia de que a pessoa de Cristo possuía um
Apolinarismo corpo humano, mas não uma mente ou um
Apolinário (bispo de espírito humano, e que a mente e o espírito
Laodicéia – 361 a.C.) de Cristo provinham da natureza divina do
Filho de Deus.

Nestorianismo Doutrina de que havia duas pessoas distintas


Nestório (pregador famoso em Cristo, uma pessoa humana e outra
em Antioquia (428 d.C.) divina.

Monofisismo
(Eutiquianismo) Idéia de que Cristo possuía só uma natureza.
Êutico (líder de um mosteiro em
Constantinopla – 454 d.C.)
A Definição de Calcedônia
451 d.C.
“Fiéis aos Santos Pais, todos nós, perfeitamente unânimes, ensinamos que se
deve confessar um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito
quanto à divindade, e perfeito quanto à humanidade; verdadeiramente Deus e
verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo,
consubstancial com o Pai, segundo a divindade, e consubstancial a nós,
segundo a humanidade; em tudo semelhante a nós, excetuando o pecado;
gerado segundo a divindade pelo Pai antes de todos os séculos, e nestes
últimos dias, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, nascido
da Virgem Maria, mãe de Deus; um e só mesmo Cristo, Filho, Senhor,
Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis,
imutáveis, indivisíveis, inseparáveis; a distinção de naturezas de modo algum é
anulada pela união, antes é preservada a propriedade de cada natureza,
concorrendo para formar uma só pessoa e em uma subsistência; não separado
nem dividido em duas pessoas, mas um só e o mesmo Filho, o Unigênito, Verbo
de Deus, o Senhor Jesus Cristo, conforme os profetas desde o princípio acerca
dele testemunharam, e o mesmo Senhor Jesus nos ensinou, e o Credo dos
Santos Pais nos transmitiu”.
A Cristologia de Calcedônia: Hypostasis

Natureza humana Natureza


sem pecado plenamente divina

Uma natureza não anula a outra


Resumo Sobre a Divindade e Humanidade
de Cristo

“Permanecendo o que era, tornou-se o que não era.”


Em outras palavras, enquanto Jesus “permanecia” o
que era (ou seja, plenamente divino), ele também se
tornou o que não fora antes (ou seja, também
plenamente humano). Jesus não deixou nada de sua
divindade quando se tornou homem, mas assumiu a
humanidade que antes não lhe pertencia.
Wayne Grudem
A Obra Perfeita

Da natureza divina para a


natureza humana Dignidade para ser
cultuada.
Ainda que a natureza
humana de Jesus não tenha
mudado em seu caráter
essencial, porque ela foi
unida à natureza divina na
pessoa única de Cristo, a Incapacidade de
natureza humana de Jesus pecar.
obteve:
A Obra Perfeita

A natureza humana para a A capacidade de


natureza divina experimentar o
sofrimento e a
morte.

A capacidade de ser
A natureza humana de Jesus nosso sacrifício
lhe deu: substitutivo.
A Expiação

Expiação é a obra que Cristo


realizou em sua vida e morte para
obter nossa salvação.
Wayne Grudem
Aspectos Teológicos da Expiação

O amor e a justiça de Deus.


Causa Jo 3.16; Rm 3.25

A expiação não era absolutamente necessária,


mas, como “conseqüência” da decisão divina de
Necessidade salvar alguns seres humanos, a expiação era
absolutamente necessária.
2Pe 2.4; Mt 26.39; Lc 24.25-26; Rm 3.26;Hb 2.17.

Jesus obedeceu ao Pai em nosso lugar e cumpriu


Natureza
de maneira perfeita as exigências da lei.
As Conseqüências da Expiação

A obediência de Cristo por nós.


“Obediência ativa”

Cristo tinha de viver uma vida de


perfeita obediência a Deus a fim de
que pudesse obter a justiça por nós.

Ele tinha de obedecer à lei ao longo


de toda a sua vida por nós, de modo
que os méritos de sua perfeita
obediência fossem contados em nosso
favor.
Fp 3.9; 1Co 1.30; Rm 5.19; Mt 3.15
As Conseqüências da Expiação

Os sofrimentos de Cristo por nós.


“Obediência passiva”

Além de obedecer à lei de modo perfeito por


toda a sua vida em nosso favor, Cristo
tomou também sobre si mesmo os
sofrimentos necessários para pagar a
penalidade pelos nossos pecados.
O Sofrimento de Cristo

O sofrimento por toda a vida


Num sentido mais amplo a pena
que Cristo suportou ao pagar
nossos pecados foi um
sofrimento tanto em seu corpo
como em sua alma ao longo da
vida.
O Sofrimento de Cristo

Dor física e morte


Os sofrimentos de Jesus se
intensificaram à medida que ele se
aproximava da cruz. Ele compartilhou
com os discípulos algo da agonia que
estava vivendo quando disse: “A
minha alma está profundamente
triste até à morte” (Mt 26.38).
O Sofrimento de Cristo

A dor da cruz

A morte por crucificação era uma das


formas mais horríveis de execução
que o homem já inventou.
O Sofrimento de Cristo

A dor de carregar o pecado


Mais horrível que a dor do sofrimento
físico que Jesus suportou foi a dor
psicológica de carregar a culpa pelo
nosso pecado.
O peso da culpa nos oprime o
coração, e há um amargo sentimento
de separação de tudo que é correto
no universo, uma consciência de algo
que num sentido bem profundo não
devia existir.
O Sofrimento de Cristo

Abandono
A dor física da crucificação e a dor de
carregar sobre si mesmo o mal
absoluto de nossos pecados foram
agravadas pelo fato de Jesus ter
enfrentado essa dor sozinho.
O Sofrimento de Cristo

A dor de suportar a ira de Deus


Jesus se tornou objeto do intenso
ódio e da vingança contra o pecado
que Deus tinha guardado com
paciência desde o início do mundo.

“Pai, porque me abandonaste?”


Reflexões Teológicas Sobre a Morte de Cristo

Foi a justiça de Deus que


exigiu que o pecado fosse
pago, e, entre os membros
da Trindade, era Deus Pai
quem tinha o papel de O castigo foi
exigir esse pagamento. infligido por Deus
Deus Filho voluntariamente Pai
assumiu o papel de suportar 2Co 5.21; Is 53.10;
o castigo pelo pecado. Rm 5.8
Reflexões Teológicas Sobre a Morte de Cristo

Se tivéssemos de pagar a pena de


nossos próprios pecados,
teríamos de sofrer eternamente
separados de Deus.
Porém, Jesus não sofreu
eternamente.

Em virtude da união das Não um sofrimento eterno,


naturezas divina e humana em mas um pagamento
sua pessoa, Jesus era capaz de integral
receber toda a ira de Deus
Is 53.11; Jo 19.30; Rm 8.1
contra o pecado e sofrê-la até
o fim.
Reflexões Teológicas Sobre a Morte de Cristo
O Novo Testamento muitas vezes
liga o sangue de Cristo com nossa
redenção.

Por exemplo, Pedro diz: “...


sabendo que não foi mediante
coisas corruptíveis, como prata
ou ouro, que fostes resgatados do O significado do sangue
vosso fútil procedimento que
vossos pais vos legaram, mas pelo de Cristo
precioso sangue, como de 1Pe 1.18-19; Hb 9.14;
cordeiro sem defeito e sem
mácula, o sangue de Cristo” (1Pe 1Jo 1.7; Ap 1.5b
1.18-19).
Os Efeitos da Obra de Cristo

A Situação do Homem A Obra de Cristo

Estamos escravizados ao
pecado e ao reino de Satanás. Sacrifício

Merecemos morrer como


castigo pelo pecado. Propiciação

Merecemos receber a ira de


Deus contra o pecado. Reconciliação
Estamos separados de Deus
pelos nossos pecados. Redenção
Termos Teológicos do Novo Testamento

Cristo morreu como sacrifício por nós.


Sacrifício
Hb 9.26

Cristo morreu como propiciação pelos


Propiciação nossos pecados. 1Jo 4.10

Cristo nos trouxe de volta à comunhão com


Reconciliação
Deus. 2Co 5.18-19

Cristo pagou o preço pela nossa libertação


Redenção
do pecado. Hb 2.15
Teorias na História da Teologia Sobre a
Expiação

A teoria do resgate pago a


Satanás

Orígenes (c. 185 – c. 254 d.C.)

O resgate que Cristo pagou


para nos redimir foi dado a
Satanás, em cujo reino se
encontravam todas as pessoas
devido ao pecado.
Teorias na História da Teologia
Sobre a Expiação

A teoria da influência moral

Pedro Abelardo (1079-1142)

Sustenta que Deus não exige o


pagamento de um castigo pelo
pecado, mas que a morte de
Cristo era simplesmente um
modo pelo qual Deus mostrou o
quanto amava os seres humanos
ao identificar-se, até a morte, com
os sofrimentos deles.
Teorias na História da Teologia
Sobre a Expiação

A teoria do exemplo

Ensinada pelos socinianos,


seguidores de Fausto Socino
(1539-1604)

A morte de Cristo nos provê de


exemplo de como devemos
confiar em Deus e obedecer-lhe
de modo perfeito, mesmo que
essa confiança e obediência nos
levem a uma morte horrível.
Teorias na História da Teologia
Sobre a Expiação

A teoria governamental

Ensinada por Hugo Grotius


(1583-1645).

Deus não tinha realmente


de exigir castigo pelo pecado
(Onipotente).
Demonstração divina do
fato de que as leis de Deus
foram infringidas, e isso
exigia reparação.
Ressurreição e Ascensão

Evidências do Novo Testamento

Mt 28.1-20; Mc 16.1-8; Lc 24.1-53; Jo 20.1-21.25


O Significado Doutrinário da Ressurreição

A ressurreição de Cristo assegura nossa regeneração


1Pe 1.3; Ef 2.5-6; Cl 3.1; Fp 3.10; Rm 6.4, 11

A ressurreição de Cristo assegura nossa justificação


Rm 4.25; Fp 2.8-9; Rm 4.2; Ef 2.6

A ressurreição de Cristo assegura-nos de que iremos receber


igualmente corpos ressurretos perfeitos
1Co 6.14; Jo 20.27
A Ascensão

Cristo subiu para um lugar


At 1.3; Lc 24.50

Cristo recebeu mais glória e honra


como Deus-Homem
1Tm 3.16; Hb 1.4; Ap 5.12
A Ascensão

Cristo assentou-se à destra de Deus


Hb 1.3; Ef 1.20-21; 1Pe 3.22

A ascensão de Cristo tem


importância para nossa vida
2Co 10.4; Hb 2.5-8; Ap 2.26-28
Os Ofícios de Cristo

Rei

Sacerdote
Profeta
Cristo como Profeta

Ele é aquele sobre quem foram


feitas as profecias do Antigo
Testamento. Ele não era
meramente um mensageiro da
revelação de Deus, mas era ele
mesmo a fonte da revelação de
Deus.
Lc 7.16; Jo 4.19; Dt 18.15, 18;
Jo 6.14; 7.40; Hb 1.1-2
Cristo como Sacerdote

Jesus tornou-se nosso


grande sumo sacerdote,
ofereceu um sacrifício
perfeito pelo pecado e nos
aproxima continuamente
de Deus e ora
continuamente por nós.

Hb 9.24, 10.4; Lc 23.45;


Rm 8.34
Cristo como Rei

Após sua ressurreição,


Deus Pai deu a Jesus
muito maior autoridade
sobre a igreja e sobre o
universo.

Mt 28.18; 1Co 15.25;


2Ts 1.7-10; Ap 19.11-16

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