Sei sulla pagina 1di 92

Professor

Gláucio Barreto Xavier


CONTROLE Importância

A Fraude no Brasil

KPMG é uma das maiores empresas de prestação de serviços profissionais, que incluem Audit (Auditoria), Tax (Impostos)
e Advisory Services (Consultoria de Gestão e Estratégica, Assessoria Financeira e em processos de Fusões & Aquisições,
Restruturações, Serviços Contábeis e Terceirização).
CONTROLE Importância

Medidas para evitar fraudes

KPMG é uma das maiores empresas de prestação de serviços profissionais, que incluem Audit (Auditoria), Tax (Impostos)
e Advisory Services (Consultoria de Gestão e Estratégica, Assessoria Financeira e em processos de Fusões & Aquisições,
Restruturações, Serviços Contábeis e Terceirização).
CONTROLE
Conceito

“Ato de dirigir qualquer serviço, fiscalizando-o e orientando-o do modo mais


conveniente” (Dicionário Michaelis da Língua Portuguesa)

“Controle ou controlo é uma das funções que compõem o processo administrativo. A


função controlar consiste em averiguar as atividades (projetos, atividades) efetivas, se
estão de acordo com as atividades e seus projetos originais, que foram planejadas”

“Controle, na administração pública, é a faculdade de vigilância, orientação e


correção que um poder, órgão ou autoridade exerce sobre a conduta funcional de
outro.” (Hely Lopes Meireles)
Controle – Do que estamos falando ?
CONTROLE Conceitos
Controle é uma das funções que compõem o processo
administrativo.

Verificação administrativa; inspeção, fiscalização.


Domínio de si mesmo; Moderação, comedimento.

1. Ato de dirigir qualquer serviço, fiscalizando-o e orientando-o do


modo mais conveniente.
2. Aparelho que regula o mecanismo de certas máquinas; comando.
3. Tecn Dispositivo ou sistema (como alavancas, cabos, partes
móveis) que controla os movimentos de um automóvel ou avião.
4. Fiscalização e domínio de alguém ou alguma coisa.
CONTROLE
Previsão Legal - Histórico

LEI 4.320/64 - Lei Federal de Administração Financeira – arts. 75 a 80 -


Controle da Execução Orçamentária;

Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:

I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da


despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores


públicos;

III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em


termos de realização de obras e prestação de serviços.
CONTROLE
Previsão Legal - Histórico

LEI 4.320/64 - Lei Federal de Administração Financeira – arts. 75 a 80 -


Controle da Execução Orçamentária;

Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o artigo 75,
sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia,
concomitante e subseqüente.

Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei, ou por
fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou tomada de
contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.
CONTROLE
Previsão Legal - Histórico

LEI 4.320/64 - Lei Federal de Administração Financeira – arts. 75 a 80 -


Controle da Execução Orçamentária;

Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro


indicado na legislação, caberá o controle estabelecido no inciso III do artigo 75.

Parágrafo único. Esse controle far-se-á, quando for o caso, em termos de unidades de
medida, previamente estabelecidos para cada atividade.

Art. 80. Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a exata
observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária,
dentro do sistema que for instituído para esse fim.
CONTROLE
Previsão Legal - Histórico

DECRETO-LEI 200/1967 - art. 22 - previa atuação do órgão central de


planejamento em cada ministério civil, para fiscalizar a utilização de recursos e
acompanhar programas;

Art. 22. Haverá na estrutura de cada Ministério Civil os seguintes Órgãos


centrais:

I - Órgãos Centrais de planejamento, coordenação e controle financeiro.


II - Órgãos Centrais de direção superior.
CONTROLE
Previsão Legal - Histórico

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1967 - se referia a CF/67 à instituição do


Controle Interno, como de exclusividade do Poder Executivo, atuando na
fiscalização financeira e orçamentária (art. 71 e 72);

Art 71 - A fiscalização financeira e orçamentária da União será exercida pelo Congresso


Nacional através de controle externo, e dos sistemas de controle interno do Poder
Executivo, instituídos por lei.
CONTROLE
Previsão Legal - Histórico

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1967 - se referia a CF/67 à instituição do


Controle Interno, como de exclusividade do Poder Executivo, atuando na
fiscalização financeira e orçamentária (art. 71 e 72);

Art 72 - O Poder Executivo manterá sistema de controle interno, visando a:

I - criar condições indispensáveis para eficácia do controle externo e para assegurar


regularidade à realização da receita e da despesa;

II - acompanhar a execução de programas de trabalho e do orçamento;

III - avaliar os resultados alcançados pelos administradores e verificar a execução dos


contratos.
CONTROLE
Previsão Legal - Histórico

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 - as atribuições de fiscalização e controle


já não são mais exclusivas do Controle Externo, mas também do Controle
Interno de cada Poder (Executivo, Legislativo e Judiciário - com referência
especial aos Municípios) (arts. 31, 70 e 74), sob os aspectos contábil,
operacional e patrimonial;

Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal,
mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo
Municipal, na forma da lei.
CONTROLE
Previsão Legal - Histórico

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 - as atribuições de fiscalização e controle


já não são mais exclusivas do Controle Externo, mas também do Controle
Interno de cada Poder (Executivo, Legislativo e Judiciário - com referência
especial aos Municípios) (arts. 31, 70 e 74), sob os aspectos contábil,
operacional e patrimonial;

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da


União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será
exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder.
CONTROLE
Previsão Legal - Histórico

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 - art. 74, sob os aspectos contábil,


operacional e patrimonial;

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada,


sistema de controle interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos


programas de governo e dos orçamentos da União;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da


gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração
federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres da União;
CONTROLE
Previsão Legal - Histórico

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 - art. 74, sob os aspectos contábil,


operacional e patrimonial;

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada,


sistema de controle interno com a finalidade de:
(...)
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer


irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob
pena de responsabilidade solidária.
CONTROLE
Previsão Legal - Histórico

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DA PARAÍBA DE 1989 – Arts. 13, 70 e 76

Art. 13. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do


Município e de todas as entidades da administração direta e indireta, quanto aos
aspectos de legalidade, legitimidade e economicidade, assim como a aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo Municipal,
mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno que, de forma
integrada, serão mantidos pelos Poderes Legislativo e Executivo.

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do


Estado e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será
exercida pela Assembleia Legislativa, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder.
CONTROLE
Previsão Legal - Histórico

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DA PARAÍBA DE 1989 – Arts. 13, 70 e 76

Art. 76. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada,


sistema de controle interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos


programas de governo e dos orçamentos do Estado;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da
gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração
estadual, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres do Estado;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
CONTROLE
Previsão Legal - Histórico

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DA PARAÍBA DE 1989 – Arts. 13, 70 e 76

Art. 76. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada,


sistema de controle interno com a finalidade de:

(...)

§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer


irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado, sob
pena de responsabilidade solidária.
CONTROLE
Previsão Legal - Histórico

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DA PARAÍBA DE 1989 – Arts. 13, 70 e 76

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL - LRF (LC n° 101/2000)

- Prevê, a LRF, a obrigatoriedade da participação do responsável pelo controle


interno nos relatórios de gestão fiscal (art. 54, parágrafo único).
CONTROLE INTERNO

Sistema Integrado de
Controle – art. 74,CF

Sistema de
Controle Ó
U.G.

Órgão Central de Controle do Poder


CONTROLE INTERNO

Sistema de Controle Interno tem por objetivo


efetivar a avaliação da gestão pública e o
acompanhamento dos programas e políticas
públicas, evidenciando-se a legalidade e a
razoabilidade dos atos praticados pela
Administração.
CONTROLE INTERNO
Conceito

Controle interno é um processo conduzido pela


estrutura de governança, administração e outros
profissionais da entidade, e desenvolvido para
proporcionar segurança razoável com respeito à
realização dos objetivos relacionados a operações,
divulgação e conformidade.
CONTROLE INTERNO
Função

Efetuar a análise comparativa e de apreciação, ou seja,


o controle atua comparando os resultados executados
com padrões, identificando os desvios mais importantes
para estabelecer a identificação das causas e propor
medidas para promover a correção e os ajustes, de
modo a corrigir as anomalias.
CONTROLE INTERNO

ASPECTOS FORMAIS DO CONTROLE

A unidade de Controle Interno deve ser vinculada


hierarquicamente ao Gabinete do Titular de Poder e/ou
Órgão, como um staff, de forma a garantir-lhe o acesso
às informações de todos os setores do órgão e
independência em relação a estes.
CONTROLE INTERNO

Os Sistemas de Controle Interno devem reunir um conjunto


de normas e procedimentos que tenham por objetivo efetivar a
avaliação da gestão e o acompanhamento dos programas e
políticas públicas, evidenciando sua legalidade e razoabilidade,
bem como avaliar os resultados quanto à economia, eficiência e
eficácia da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e
operacional dos órgãos e entidades aos quais se vinculam.
CONTROLE INTERNO

Para estruturar um Sistema de Controle precisamos implementar


quatro fundamentos mínimos, a saber:

a) Ambiente de Controle
b) Avaliação de Riscos
c) Atividades de Controle
d) Informação e Comunicação
CONTROLE INTERNO

Ambiente

O Ambiente pode ser entendido como um


conjunto de normas, processos e estruturas que
fornece a base para a condução do controle
interno por toda a organização.
CONTROLE INTERNO

Ambiente

Compreende os seguintes elementos:

 Integridade pessoal e profissional


 Valores éticos da direção e dos agentes de controle
 As atitudes e apoio dos dirigentes frente ao controle (patrocínio)
 Estrutura Organizacional que assegure a independência e autonomia do
controle
CONTROLE INTERNO

Avaliação de Riscos

 Antes:
O que é risco?
É a incerteza da ocorrência de um evento possível e que
pode impactar na realização dos objetivos organizacionais;
OU
O efeito da incerteza no objetivo
CONTROLE INTERNO

Avaliação de Riscos

É o processo que permite identificar e


avaliar, de forma dinâmica, os riscos quanto
à realização dos objetivos e que nível de
tolerância é aceitável.
CONTROLE INTERNO
Identificado o risco, nos cabe:

Evitar • Suspensão das atividades.

• Adoção de procedimentos de
controle para minimizar a
Reduzir
probabilidade e/ou o impacto do
risco.

• Redução da probabilidade ou do
Compartilhar impacto, com parte da
transferência do risco.

Aceitar • Não adotar medidas mitigadoras.


CONTROLE INTERNO
Identificado o risco, nos cabe:

Evitar • Suspensão das atividades.

• Adoção de procedimentos de
controle para minimizar a
Reduzir
probabilidade e/ou o impacto do
risco.

• Redução da probabilidade ou do
Compartilhar impacto, com parte da
transferência do risco.

Aceitar • Não adotar medidas mitigadoras.


CONTROLE INTERNO
Identificado o risco, nos cabe:

Evitar • Suspensão das atividades.

• Adoção de procedimentos de
controle para minimizar a
Reduzir
probabilidade e/ou o impacto do
risco.

• Redução da probabilidade ou do
Compartilhar impacto, com parte da
transferência do risco.

Aceitar • Não adotar medidas mitigadoras.


CONTROLE INTERNO
Identificado o risco, nos cabe:

Evitar • Suspensão das atividades.

• Adoção de procedimentos de
controle para minimizar a
Reduzir
probabilidade e/ou o impacto do
risco.

• Redução da probabilidade ou do
Compartilhar impacto, com parte da
transferência do risco.

Aceitar • Não adotar medidas mitigadoras.


CONTROLE INTERNO

Atividades de Controle

São as políticas e procedimentos que contribuem para assegurar que:

• Os objetivos sejam alcançados;


• As diretrizes administrativas sejam cumpridas; e,
• Estão sendo realizadas as ações necessárias para gerenciar os riscos com
vistas à consecução dos objetivos da entidade.
CONTROLE INTERNO
Atividades de Controle

Se estabelecidas de forma tempestiva e adequada, podem vir a


prevenir ou administrar os riscos inerentes ou em potencial
da entidade.

Não são exclusividade de determinada área da organização,


devendo ser realizadas em todos os níveis.
CONTROLE INTERNO
Atividades de Controle
Podem ser:

Preventivas – agem sobre a probabilidade de ocorrência de um evento, tentando


impedir que aconteçam.
Ex: Alçadas (limites atribuídos a um colaborador); Autorizações (atividades que
precisam de aprovação da supervisão); Normatizações Internas (orientam como
agir); Segregação de funções (quem compra não recebe, quem recebe não paga)

Detectivas – projetadas para detectar eventos, no momento em que eles ocorrem,


permitindo a adoção de medidas tempestivas de correção.
Ex. Comparar a mesma informação partindo de fontes diferentes;
CONTROLE INTERNO
Atividades de Controle
Podem ser:

Corretivas – permitem a detecção do evento depois de sua ocorrência


mitigando a severidade ou consequências pela providência tempestiva .
Ex. Conferência sistemática (se identificado o erro adotar ação para corrígi-lo);

Compensatórias – permitem compensar ou contrabalancear uma falha na


estrutura de controles, impedindo que eventos de risco ocorram ou diminuindo
sua severidade.
Ex: Apoio externo (contratação de empresas com expertise em uma área não
dominada pela organização)
CONTROLE INTERNO
Meios de Controle
Podem ser:

Informação – precisa ser relevante e confiável, deve ser gerada ao longo dos
processos organizacionais e é essencial para a organização cumprir as
responsabilidades de controle interno e como apoio à realização de seus
objetivos.

Comunicação – processo contínuo e interativo, conduz as mensagens e


informações por toda a organização e ao longo de sua estrutura, permitindo
compartilhar e obter informações necessárias ao bom andamento dos serviços
e sobre as responsabilidades pelo controle, advindas da alta administração.
CONTROLE INTERNO
Requisitos
Para ser eficaz requer:

• A presença e funcionamento ao longo do tempo de cada um dos componentes


e princípios a ele relacionados;

• Que os componentes operem em conjunto, não devendo ser considerados de


forma estanque;

• A razoável possibilidade de previsão quanto à natureza e a oportunidade dos


eventos externos e da redução de seu impacto a um nível aceitável; e

• A elaboração de divulgações em conformidade com as leis e normas


aplicáveis, bem como sua observância nas operações da organização
CONTROLE INTERNO
Eficácia

À unidade responsável pela manutenção do Sistema de


Controle Interno não lhe será negado o acesso a informações
pertinentes ao objeto de sua ação por quaisquer unidades da
estrutura do órgão ou entidade, seja qual for o nível hierárquico ao
qual pertencerem.
CONTROLE INTERNO
Vantagens
A manutenção de Sistemas de Controle Interno confere aos
Gestores a garantia de que se vejam cumpridas:

I. A promoção de operações regulares e repetidas que visem aferir a estrita


observância aos princípios constitucionais da legalidade, publicidade,
razoabilidade, economicidade e eficiência;

II. A preservação dos recursos públicos, buscando defendê-los e eximi-los de


prejuízos advindos de desperdícios, desvios, abusos, erros, fraudes ou
irregularidades;
CONTROLE INTERNO
Vantagens
A manutenção de Sistemas de Controle Interno confere aos
Gestores a garantia de que se vejam cumpridas:

III. A promoção e o respeito a leis e regulamentações, bem como a normas e


diretrizes emanadas do próprio órgão ou entidade, desde que não conflitem
com a legislação em vigor; e,

IV. A elaboração e a manutenção de dados financeiros e de gestão confiáveis,


apresentando-os correta e ordenadamente, quando solicitados pelos
órgãos de fiscalização.
CONTROLE INTERNO
Objeto
Deve ser objeto de acompanhamentos e controles específicos por
parte do órgão responsável pelo Sistema de Controle Interno:

I. a legalidade dos atos de gestão governamental;


II. a execução orçamentária e financeira - a receita e a despesa pública;
III. a observância aos limites constitucionais;
IV. o quadro de pessoal (ativo e inativo);
V. os bens patrimoniais;
VI. os bens em almoxarifado;
VII. as manutenções (prédios, veículos, combustível);
CONTROLE INTERNO
Objeto
Deve ser objeto de acompanhamentos e controles específicos por
parte do órgão responsável pelo Sistema de Controle Interno:

VIII. as licitações, contratos, convênios, acordos e ajustes;


IX. as obras públicas, inclusive reformas;
X. as operações de créditos;
XI. os limites de endividamento;
XII. os adiantamentos;
XIII. as doações, subvenções, auxílios e contribuições concedidos;
XIV. a dívida ativa;
XV. os precatórios.
CONTROLE INTERNO
Objeto

Os acompanhamentos e controles específicos


deverão se basear em procedimentos sistematizados
de controle.
CONTROLE INTERNO
Atuação

Eventos – Contábeis, Financeiros, Registros Patrimoniais, Previdenciários,


Trabalhistas, etc.

Pessoas – vínculos, remuneração, atribuições, responsabilidades, etc.

Produtos – aquisição e distribuição, para garantir o bom andamento dos


trabalhos desenvolvidos nas repartições públicas municipais ou para
atendimento da população assistida, tais como: Medicamentos; Merenda
Escolar; Material de consumo em geral.
CONTROLE INTERNO
Responsáveis

São os gestores e membros do Controle Interno do órgão, seja ele


informal (representando apenas controles setoriais) ou legalmente
constituído.

Ressalta-se que as atividades inerentes ao controle interno serão


exercidas em todos os níveis hierárquicos de todos os Poderes,
bem como das entidades da administração.
CONTROLE INTERNO
Limitações

O sistema de Controle Interno pode sofrer


limitações que prejudicam o bom andamento dos seus
trabalhos, acarretando danos ao processo de avaliação
do desempenho da organização
CONTROLE INTERNO
Limitações
Ambiente interno

➢ conluio de funcionários na apropriação de bens da organização;

➢ funcionários não adequadamente instruídos com relação às normas


internas da organização;

➢ negligência na execução das tarefas diárias.


CONTROLE INTERNO
Limitações
Ambiente externo

➢ eventos externos que fogem ao controle de qualquer organização.


CONTROLE INTERNO
Aspectos a considerar

LEGAIS – objetivo primordial da Administração Pública deve ser o


controle contínuo das suas receitas e despesas à luz da legislação
aplicável à gestão dos recursos públicos, de forma a evitar prejuízos à
coletividade e aplicação de sanções aos gestores pelos órgãos de
Controle Externo (quando observada a má administração destes
recursos), bem como a interrupção de transferências voluntárias (ex:
União para os Municípios).
.
CONTROLE INTERNO
Aspectos a considerar

SOCIAIS – é através da implantação de Sistemas de Controle que a


Administração terá condições de acompanhar e melhorar a qualidade
dos serviços postos à disposição da sociedade visando garantir-lhe as
condições mínimas exigidas quanto à Saúde, Educação, Segurança,
Lazer, etc.
.
CONTROLE INTERNO
Aspectos a considerar

ORGANIZACIONAIS – um Sistema de Controle eficientemente


implantado, além de proporcionar maior confiabilidade aos processos e
sistemas organizacionais, permitirá à Administração, avaliar a eficiência,
a eficácia e a efetividade destes, no alcance dos objetivos da
organização.

.
CONTROLE INTERNO
Princípios
Tendo em vista as disposições legais que o instituem e o
regem, podemos identificar como princípios orientadores do
sistema de Controle Interno

I. Universalidade;
II. Totalidade;
III. Legalidade;
IV. Imparcialidade;
V. Autonomia;
VI. Independência;
CONTROLE INTERNO
Princípios

Universalidade - todos os agentes, gestores e servidores


públicos devem se submeter ao controle.

Totalidade - todos os elementos do patrimônio público e os atos


pertinentes a sua guarda e aplicação devem ser objetos do
Controle

“Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada,


que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e
valores públicos ou pelos quais responda o Poder Público ou que em
nome deste assuma obrigação de natureza pecuniária”
CONTROLE INTERNO
Princípios

Legalidade - o controle se faz na forma da lei, para os fins da lei.

Imparcialidade - o controle deve respeito ao princípio da


Impessoalidade e não deve permitir que questões subjetivas ou
pessoais afetem suas atividades.

Autonomia - sem autonomia diante do Controlado, o Controle não


se realiza em toda a extensão necessária.

Independência - o controle deve ter garantias para agir e, no


caso do controle interno precisa do respeito e apoio da Alta
Administração (Gestor ou titular de Poder/Órgão).
CONTROLE INTERNO
Áreas de atuação

Processo Operacional - ciclo de tarefas/atribuições/rotinas para


obtenção de um resultado específico.

Sistema Organizacional - conjunto de processos operacionais


que formam uma unidade específica, dentro da estrutura da
entidade/empresa.
CONTROLE INTERNO
Principais processos (adm. pública)

I. Arrecadar tributos e captar recursos que garantam o atendimento das


necessidades essenciais da comunidade local.

II. Atenção constante aos limites constitucionais e legais de aplicação dos


recursos, tais como:

➢aplicação mínima de 25% dos recursos próprios do município (Receita de


Impostos + Transferências), na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino);

➢aplicação mínima de 15% (municípios) ou 12% (estados) dos recursos

próprios do município (Receita de Impostos + Transferências) em Ações e


Serviços Públicos de Saúde;
CONTROLE INTERNO
Principais processos (adm. pública)

II. Atenção constante aos limites constitucionais e legais de aplicação dos


recursos, tais como:

➢aplicação de, no mínimo, 60% dos recursos do Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB, na Remuneração e


Valorização do Magistério;

➢aplicação máxima de 54% da Receita Corrente Líquida – RCL, em gastos

com pessoal;
CONTROLE INTERNO
Principais processos (adm. pública)

II. Atenção constante aos limites constitucionais e legais de aplicação dos


recursos, tais como:

➢aplicação de recursos oriundos de Convênios, Fundos ou Programas

Federais e/ou Estaduais, exclusivamente em despesas relacionadas aos


objetos a estes vinculados;

➢Realização de controle contínuo dos gastos em geral, bem como do

Patrimônio Público, de forma a evitar desperdícios ou desvios de finalidade dos


mesmos;
CONTROLE INTERNO
Principais sistemas organizacionais (adm. pública)

I. Finanças - Arrecadação de Tributos, captação de outros recursos e


controle de gastos.

II. Educação e Saúde - Administração eficaz dos Recursos Próprios e


Vinculados.

III. Assistência Social - Administração eficaz dos Recursos Próprios e


Vinculados - Controle de doações a pessoas físicas, efetuadas no exercício
financeiro.

IV. Administração - Políticas de pessoal, controle patrimonial (físico),


Administração de Materiais, etc.
CONTROLE INTERNO
Desafios
Gerenciando as incertezas.
• Modelo do Queijo Suíço – James Reason
CONTROLE INTERNO
Desafios
Gerenciando as incertezas.
• Modelo de três linhas de defesa
CONTROLE INTERNO
Desafios
Gerenciando as incertezas.
• Modelo de três linhas de defesa
CONTROLE INTERNO
Desafios
Gerenciando as incertezas.
• Modelo de três linhas de defesa
CONTROLE INTERNO
Desafios
Gerenciando as incertezas.
• Modelo de três linhas de defesa
CONTROLE INTERNO
Desafios
Gerenciando as incertezas.
• Modelo de referência – COSO II

O COSO® (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission) é uma organização privada criada
nos EUA em 1985 para prevenir e evitar fraudes nos procedimentos e processos internos da empresa.
CONTROLE INTERNO
COSO
Princípios do componente Ambiente de Controle

1. A organização demonstra ter comprometimento com a integridade e os


valores éticos.

2. A estrutura de governança demonstra independência em relação aos seus


executivos e supervisiona o desenvolvimento e o desempenho do controle
interno.

3. A administração estabelece, com a estrutura de governança, as estruturas, os


níveis de subordinação e as autoridades e responsabilidades adequadas
na busca dos objetivos.

4. A organização demonstra comprometimento para atrair, desenvolver e reter


talentos competentes, alinhados com seus objetivos.

5. A organização faz com que as pessoas assumam responsabilidade por suas


funções de controle interno na busca pelos objetivos.
CONTROLE INTERNO
COSO
Princípios do componente Avaliação de Riscos

6. A organização especifica os objetivos com clareza suficiente, a fim de


permitir a identificação e a avaliação dos riscos associados aos objetivos.

7. A organização identifica os riscos à realização de seus objetivos por toda a


entidade e analisa os riscos como uma base para determinar a forma como
devem ser gerenciados
.
8. A organização considera o potencial para fraude na avaliação dos riscos à
realização dos objetivos.

9. A organização identifica e avalia as mudanças que poderiam afetar, de forma


significativa, o sistema de controle interno
CONTROLE INTERNO
COSO

Para cada objetivo identificar os eventos de risco (o que pode


acontecer), seus impactos (consequências) e suas causas.
CONTROLE INTERNO
COSO

Tipos de riscos:

I. Financeiros.
II. Segurança no trabalho.
III. Corporativos.
IV. Jurídicos.
V. Tecnologia da informação.
VI. Segurança institucional.
CONTROLE INTERNO
COSO
Exemplos de Causa:
Fonte : Pessoas
Vulnerabilidades
• Em número Fonte : Processos
insuficiente; Vulnerabilidades
• Sem capacitação; • Sem manuais ou Fonte : Sistemas
• Perfil inadequado; instruções formalizadas Vulnerabilidades
• Desmotivadas… • Sem segregação de • Obsoletos
funções. • Sem manuais de
• Mal concebidos (Fluxo, operação
desenho) • Sem integração com
outros sistemas
• Inexistência de
controle de acesso
CONTROLE INTERNO
COSO
Exemplos de Causa:
Fonte : Estrutura
Organizacional
Vulnerabilidades
• Falta de clareza Fonte : Tecnologia
das funções Vulnerabilidades
• Centralização • Técnica Fonte : Eventos
excessiva e ultrapassada Externos
delegações • Sem proteção Vulnerabilidades
exorbitantes.
contra invasões • Mudança
climática
brusca
• Eventos não
gerenciáveis
CONTROLE INTERNO
COSO
Processo de gestão de riscos
CONTROLE INTERNO
COSO
Princípios da gestão de riscos

• Cria e protege valor.


• É parte integrante de todos os processos organizacionais.
• É parte da tomada de decisões.
• Aborda explicitamente a incerteza.
• É sistemática, estruturada e oportuna.
• Se baseia nas melhores informações disponíveis.
• É feita sob medida.
• Considera fatores humanos e culturais.
• Transparente e inclusiva.
• Dinâmica, interativa e capaz de reagir a mudanças.
• Facilita a melhoria contínua da organização.
CONTROLE INTERNO
COSO
Estabelecimento do Contexto

Consiste em entender o evento conhecendo os contexto interno e


externo , assim como estabelecer os critérios de risco.

A GESTÃO DE RISCOS OCORRE NO CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO.


CONTROLE INTERNO
COSO
Análise de riscos

Tipos de análise - QUALITATIVA

Utiliza a descrição ou escalas explicativas para definir


uma grau de probabilidade ou impacto. É realizada com
base nos componentes do risco.

Utilizada:
• Na análise inicial do risco.
• Quando não se dispõe de dados numéricos.
• Quando os dados numéricos são inadequados ou
insuficientes.
• Situações complexas.
CONTROLE INTERNO
COSO
Análise de riscos

Tipos de análise – SEMI-QUANTITATIVA


Consiste em atribuir valores a escala descritivas.

Exemplo:
• Raramente ocorre – 1
• Esporadicamente ocorre – 2
• Normalmente ocorre – 3
• Com frequência ocorre -4
• Com muita frequência ocorre - 5

• Não há necessidade de grande exatidão.


CONTROLE INTERNO
COSO
Avaliação de riscos

Baseada nas Consequências


CONTROLE INTERNO
COSO
Avaliação de riscos

Baseada na Probabilidade
CONTROLE INTERNO
COSO
Tratamento de riscos

• Seleção de uma ou mais opções de modificação


do risco.
• Implementação destas opções.
CONTROLE INTERNO
COSO
Tratamento de riscos

• Descontinuar as • Limitar o acesso à internet a apenas alguns


atividades que geram o sites confiáveis e necessários à execução das
risco. atividades laborais

• O risco é aceito ou
tolerado sem que
nenhuma ação
específica seja tomada.

• Seguro ou Terceirização
CONTROLE INTERNO
COSO
Tratamento de riscos

O risco é aceito ou tolerado sem que nenhuma ação


específica seja tomada.

1ª opção – Risco muito caro para tratar, mas retido com


um plano de contingência (plano “B”), caso ocorram.

2ª opção - Risco inerente baixo, dentro das tolerâncias a


risco da organização, bastando aceitar e monitorar.
CONTROLE INTERNO
COSO
Princípios do componente Atividades de controle

10. A organização seleciona e desenvolve atividades de controle que


contribuem para a redução, a níveis aceitáveis, dos riscos à realização dos
objetivos.

11. A organização seleciona e desenvolve atividades gerais de controle


sobre a tecnologia para apoiar a realização dos objetivos.

12. A organização estabelece atividades de controle por meio de políticas


que estabelecem o que é esperado e os procedimentos que colocam em
prática essas políticas.
CONTROLE INTERNO
COSO
Princípios do componente Atividades de controle
CONTROLE INTERNO
COSO
Princípios sobre o componente Informação e comunicação

13. A organização obtém ou gera e utiliza informações significativas e de


qualidade para apoiar o funcionamento do controle interno.

14. A organização transmite internamente as informações necessárias para


apoiar o funcionamento do controle interno, inclusive os objetivos e
responsabilidades pelo controle.

15. A organização comunica-se com os públicos externos sobre assuntos que


afetam o funcionamento do controle interno.
CONTROLE INTERNO
COSO
Princípios sobre o componente Informação e comunicação

Manuais de normas e procedimentos, transmissão de e-mails, boletins


corporativos, memorandos, quadros de avisos, videoconferências,
redes sociais, páginas na internet e intranet, quadro de avisos dentre
outros.
CONTROLE INTERNO
COSO
Princípios do componente Atividades de monitoramento

16.A organização seleciona, desenvolve e realiza avaliações contínuas e/ou


independentes para se certificar da presença e do funcionamento dos
componentes do controle interno.

17. A organização avalia e comunica deficiências no controle interno em


tempo hábil aos responsáveis por tomar ações corretivas, inclusive a
estrutura de governança e alta administração, conforme aplicável.
CONTROLE INTERNO
COSO
Princípios do componente Atividades de monitoramento
Monitoramento.

Verificação, ao longo do tempo e de forma contínua, se os controles instituídos


estão presentes e funcionando efetivamente como previsto.
CONTROLE INTERNO
Quem controla o controle ?
É preciso CONTROLAR o CONTROLE e para tanto precisamos
estabelecer ATIVIDADES DE MONITORAMENTO de modo a que se
possa:

a) Avaliar a qualidade da atuação do controle ao longo do tempo,


certificando-se da presença e do funcionamento de cada um
dos componentes do controle interno; e,
b) Gerar comunicados de eventuais deficiências aos diferentes
níveis organizacionais para suas providências de adequação.

O Monitoramento, portanto, consiste em:


 Conduzir avaliações contínuas e/ou independentes; e,
 Avaliar e Comunicar as eventuais deficiências.

Potrebbero piacerti anche