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Semiologia

Cardiovascular -
Pulsos
Prof. Dr. Rogério Okawa
DMD- UEM
Pulso Arterial
 Definição
a. Flutuação periódica no sistema causada
pelo coração.
b. É percebida como uma expansão da
parede arterial síncrona com o batimento
cardíaco .
Pulso Arterial
c. O pulso, tal como é avaliado no exame
físico, decorre, principalmente de
alterações da pressão intravascular
Pulso Arterial
 Pulso radial
 Habitualmente a artéria radial situa- se entre a
apófise estilóide do rádio e o tendão dos
flexores. Para palpá- la empregam- se as
polpas dos dedos indicador e médio. O
polegar se fixa delicadamente no dorso do
punho do paciente.
Pulso Arterial
 Estado da parede arterial - em condições
normais , a parede do vaso, não apresenta
tortuosidade e é facilmente depressível.
Pulso Arterial
 Frequência:
 É necessário contar sempre o número de
pulsações durante um minuto.
 A frequência varia de 60 a 100 batimentos /
minuto.
Pulso Arterial
 Déficit de pulso:
 Significa que o número de batimentos cardiacos é
maior que o número de pulsações da artéria radial.
Decorre do fato de algumas contrações ventriculares
serem ineficazes, isto é , não impulsionarem sangue
para a aorta e não determinarem onda de pulso. A
extra- sistolia ventricular e a fibrilação atrial
constituem as principais causas de déficit de pulso.
Pulso Arterial
 Ritmo
 É dado pela sequência das pulsações. Se elas
ocorrem a intervalos iguais, diz se que o ritmo é
regular. Se os intervalos são variáveis – ora mais
longos, ora mais curtos- trata- se de ritmo irregular.
 A irregularidade do pulso indica alterações do ritmo
cardíaco- arritmia.
Pulso Arterial
 Amplitude ou magnitude
 É avaliada pela sensação captada em cada pulsação e
está diretamente relacionada com o grau de
enchimento da artéria durante a sístole e seu
esvaziamento durante a diástole.
 Classifica- se em amplo ( ou magnus), mediano e
pequeno ( ou parvus).
 Ex: insuficiência aórtica- pulso magnus ou amplo

 Estenose aórtica- pulso parvus ou pequeno


Pulso Arterial
 Tipos de onda
 Onda de pulso normal
 Pulso célere ou em martelo d’água ( Corrigan): aparece
e some com rapidez. Decorre do aumento da pressão
diferencial, como na insuficiência aórtica.
 Pulso parvus e tardus- estenose aórtica.
 Pulso anacrótico: pequena onda inscrita no ramo
ascendente da onda pulsátil, aparece na estenose
aórtica.
Pulso Arterial
 Pulso bisferiens: dupla sensação, mas neste caso as
duas ondulações aparecem no ápice da onda do
pulso, ocorre na dupla lesão aórtica.
 Pulso alternante: de modo sucessivo uma onda
ampla, seguido de uma outra mais fraca.
Insuficiência ventricular esquerda.
 Pulso filiforme- pequena amplitude- colapso
circulatório.
Pulso Venoso
Pulso Venoso
Pulso Venoso
 A relação da continuidade anatômica entre o
átrio direito, a veia cava superior e a veia jugular
interna, compondo um sistema tubular não
valvado, permite que a pressão da cavidade
atrial direita, representando em última análise, a
pressão venosa central, seja transmitida dessa
coluna líquida e percebida na região cervical.
Pulso Venoso

 O nível da pulsação varia com a respiração


seguindo passivamente as mudanças da
pressão intratorácica: cai na inspiração e
aumenta na expiração.
 Aumenta com a compressão abdominal
 Varia com a mudança de postura, mais alto na
posição horizontal do que vertical .
Pulso venoso

 Expressa a dinâmica de funcionamento do átrio


e do ventrículo direito.
 Como examinar o pulso venoso?
 A veia de escolha para se examinar o pulso venoso é
a veia jugular interna direita, que pode ser observada
na margem anterior do esternocleidomastóideo ou
no trígono, formado pela articulação esterno
clavicular, ramo esternal do ramo
esternocleidomastóideo e ramo clavicular do mesmo
músculo.
Pulso venoso

 O paciente deve estar deitado em decúbito


dorsal, com a cabeceira da cama elevada em 45
graus.
Pulso venoso
 O movimento é suave, difuso e ondulante
 É melhor caracterizado na inspeção

Tratado de Cardiologia – SOCESP, pág. 103


Pulso venoso
 O pulso venoso é formado por três ondas
positivas, chamadas de ondas “a”, “c” e “v” e
duas deflexões negativas, chamados colapsos
“x” e “y”
Pulso Venoso
 Composição
1. Onda a - Contração atrial
2. Deflexão x - Relaxamento atrial
3. Onda c - Fechamento da tricúspide
4. Onda v - Enchimento do átrio
5. Deflexão y - Fase de enchimento ventricular
rápido
Pulso Venoso

Celmo Porto 2ª ed; pág. 388


Pulso venoso
 Alterações do pulso venoso:
 Onda “a” - Contração atrial
 Gigante: é resultado da contração atrial vigorosa
frente a uma pressão distólica muito aumentada do
ventrículo, ou devido a uma obstrução à passagem
de sangue para o mesmo.
 Ex: Hipertensão arterial pulmonar, estenose
tricúspide, hipertrofia de VD.
Pulso venoso

 Duração aumentada: não identificável


clinicamente, somente com o auxílio de
flebograma jugular. Indica hipertrofia de átrio
direito.
 Ausente: presente na fibrilação atrial, onde não
há contração efetiva dos átrios.
Pulso venoso

 Em canhão: resulta da contração atrial contra


uma valva tricúspide ainda fechada. É
tipicamente encontrada em BAV de 3◦ grau,
onde o átrio ao se contrair assincronicamente
com o ventrículo, se contrai ao mesmo instante
que este último.
Pulso venoso
 Onda “x”- relaxamento atrial
 Como depende do relaxamento atrial, pode
desaparecer na fibrilação atrial. Além disso, está
frequentemente diminuído na insuficiência
tricúspide, sendo substituído por uma onda positiva.
Isso pode ser explicado pela incapacidade valvar de
impedir o fluxo retrógrado de sangue para o AD
gerando um grande volume e pressão positiva nessa
fase, que normalmente deveria apresentar uma queda
de pressão.
Pulso venoso
 Onda “v” – enchimento do átrio - apresenta- se
aumentada nos casos em que o AD recebe
volumes muito grandes de sangue durante o seu
enchimento. Isso é bem nítido na insuficiência
tricúspide, onde a onda “v” pode ser chamada
de gigante.
Pulso venoso
 “y”- fase de enchimento ventricular rápido
 Profundo: está presente tipicamente nas doenças que
restringem o relaxamento ventricular, sendo muito
frequente nos casos de pericardite constritiva. Nessa
patologia, o enchimento ventricular ocorre de maneira
abrupta, levando à uma “ sucção” do volume sanguíneo
presente no AD na fase de enchimento rápido,
contudo, pela restrição mecânica, esse ventrículo não
consegue mais acomodar volume, de modo que o
colapso “y” volta rapidamente para a linha de base.
Pulso venoso
 “y” diminuído: enchimento ventricular reduzido
seja por obstrução valvar, como na estenose
tricúspide ou no tamponamento cardíaco.

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