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Campo de cultivo de trigo na Índia (1995) e panificadora no Brasil (2001). Cada produto resulta do trabalho
de uma infinidade de pessoas com diferentes especialidades.
O trabalho nas diferentes sociedades
© Chris Hellier/Corbis/Latin Stock
• A questão religiosa
Desde os primórdios da humanidade, a religião exerceu
papel importante na definição de regras de convívio coletivo,
pois foi a crença na existência de seres mais poderosos, criadores do
Universo e definidores da vida humana, que colocou
em destaque os comunicadores, aqueles com habilidades especiais,
importantes por transmitir as mensagens dos deuses
para a organização da vida humana, para seu disciplinamento.
Assim, tais homens não deveriam consumir seu tempo com
tarefas cotidianas, devendo ser supridos, em suas necessidades, por
outros membros da comunidade.
• A questão da defesa
Desde que grupos de homens passaram a produzir e a se
estabelecer em determinados espaços (processo de sedentarização)
em áreas ecúmenas (permanentemente habitadas por humanos, mais
fáceis de produzir), melhorando sua
condição de subsistência, outras comunidades começaram
a se interessar por tais espaços, ocasionando disputas frequentes por
domínios territoriais.
No interior da sociedade sedentarizada, desenvolveuse a necessidade
da preparação militar. Alguns homens
deveriam dedicar seu tempo à atividade guerreira, sem se
envolverem com afazeres, como o trabalho na agricultura.
Isso provavelmente repercutiu nos grupos humanos que
atacavam tais espaços produtivos, fazendo-os também
mais guerreiros. A atividade militar, então, constituiu-se elemento
fundamental de organização e ordem e atrelou-se ao
aspecto religioso das comunidades
Coerção física e moral em
diferentes formas de trabalho
A maior parte da
Thinkstock/Getty Images
população que foi para
as cidades trabalhava
anteriormente no
campo, onde o único
“patrão” era o ritmo
da natureza.
O trabalho nas diferentes sociedades
A produção nas sociedades tribais
mercantilismo e do capitalismo
e o fim do serviço compulsório,
era preciso convencer as
pessoas de que trabalhar para
os outros era bom.
Foi preciso, então, mudar a
concepção de trabalho: de
atividade vil, passou a ser visto
como atividade que dignifica o
Trabalho artesanal representado em iluminura
do século XVI. ser humano.