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CONTROLE DE QUALIDADE

CONTROLE DE QUALIDADE
• O CONTROLE DE QUALIDADE envolve um conjunto
de operações que visa assegurar que apenas
produtos que atendem as TOLERÂNCIAS
especificadas sejam comercializados.
CONTROLE DE QUALIDADE
PERGUNTA
Se não existe sistema de medição perfeito,
então como é possível assegurar que um certo
produto comercializado atenda as
especificações?
TOLERÂNCIAS
“É a faixa de variação aceitável para uma
característica de um produto, definida de forma
a garantir a qualidade com que ele realiza a
função para qual foi desenhado”.
TOLERÂNCIAS
• Normalmente no dia-a-dia o ser humano lida com
muita naturalidade com imperfeições de vários tipos.
• Veja os exemplos:
• As maçãs não são esféricas e frequentemente
apresentam pequenas manchas na casca, mas
podem ser muito saborosas.
• Um microscópio pode revelar uma certa quantidade
de micro-organismos na água que bebemos.
• O asfalto da via expressa apresenta ondulações.
TOLERÂNCIAS
• Não há processo de produção sem imperfeições,
porem, devem estar dentro de faixas toleráveis e que
não comprometa a função do produto.
• Tolerâncias devem ser informadas pelo projetista e
fazer parte das especificações de um produto ou
processo.
• Veja o exemplo a seguir:
TOLERÂNCIAS
O diâmetro de um cabo de vassoura típico é de 22 mm.
É igualmente aceitável varrer com uma vassoura com
cabo de 21 ou 23 mm de diâmetro.
Não é aceitável cabos com 5 ou 50 mm de diâmetro,
mas qualquer diâmetro dentro da faixa de (22 ± 1) mm
é aceitável.

22 ± 1
TOLERÂNCIAS
• Além da função o produto “cabo da vassoura” este
deve atender a outros aspectos ligados à Engenharia
de Produção.
 O cabo deve ser montado a base de forma firme,
sem folgas ou apertos.
 Tolerâncias estreitas envolvem processos mais caros.
 A produzir cabos com (22,00 ± 0,01) mm seria caro!
 Os projetistas então definem as maiores tolerâncias
possíveis mas que ainda preservem a função e
montagem do conjunto.
TOLERÂNCIAS
• A máquina automática que ensaca café não é perfeita.
• Os órgãos de fiscalização estabelecem então um limite.
• Exemplo:
• Se o conteúdo de cada saco de café for mantido dentro
do limite; (500 ± 10) g, a diferença será aceitável para o
consumidor final. Nenhuma das partes estaria sendo
lesada.
TOLERÂNCIAS - CONCLUSÃO
 São estabelecidas com base nas características
desejadas para o produto.
 Mais apertadas que o necessário encarece o
produto
 Muito relaxada compromete a qualidade do
produto.
 Necessário equilibrar custo/benefício.
ASPECTOS ECONÔMICOS DO
CONTROLE DE QUALIDADE
ASPECTOS ECONÔMICOS DO
CONTROLE DE QUALIDADE
• O sucesso de uma empresa depende da sua
capacidade em oferecer produtos cuja qualidade
atenda ou supere as expectativas dos clientes a
preços competitivos.
 Atingir e manter a qualidade tem um custo.
 (CUSTO DA QUALIDADE).
 A não qualidade também custa caro.
 (CUSTO DA NÃO QUALIDADE).
CUSTOS DA NÃO QUALIDADE
CUSTOS DA NÃO QUALIDADE
• A qualidade percebida pelo cliente no produto ou
serviço é essencial para manter a competitividade da
empresa frente à concorrência.
• Por maior que seja o esforço pela qualidade, é quase
impossível garantir 100% de conformidade.
• Não conformidades ocorrerão e provocarão custos
da não qualidade. Deste modo:
• “Os custos decorrentes de falhas nos produtos ou
serviços, ocorridas dentro e fora da empresa são
conhecidos como CUSTOS DA NÃO QUALIDADE”.
CUSTOS DA NÃO QUALIDADE
• SÃO EXEMPLOS DE CUSTOS DA NÃO QUALIDADE:
 Desperdício de energia, matéria-prima e mão de
obra com itens reprovados no controle de qualidade;
 Rejeição errônea de produtos por erro de
qualificação;
 Custos com retrabalho;
 Indenizações por perdas e danos;
 Recall;
 Perda de clientes para a concorrência;
 Prejuízo na imagem da empresa.
CUSTOS DA NÃO QUALIDADE
• São necessários anos de bons serviços e
investimento em marketing para formar no
consumidor uma associação entre a qualidade e a
marca da empresa.
• A destruição dessa imagem ocorrer rapidamente,
basta um descuido com um aspecto da qualidade
que seja impactante para o cliente.
CUSTOS DA QUALIDADE
CUSTOS DA QUALIDADE
• Nos caminhos para minimizar os problemas da não
qualidade, empresas realisam vários investimentos
tais como:
 Pessoal qualificado
 Equipamentos
 Métodos de trabalho.
• “Custos da qualidade são os custos relacionados com
a avaliação e prevenção de não conformidades”.
CUSTOS DA QUALIDADE
• EXEMPLOS DE CUSTOS DA QUALIDADE:
• Investimentos com a aquisição de novos sistemas de
medição para o controle de qualidade;
• Inspeções mais frequentes e demoradas;
• Mais pessoas envolvidas na área de qualidade;
• Imobilização de capital com os equipamentos e salas
de medição;
• Elevação de custos com a manutenção e calibração
de instrumentos.
CUSTOS TOTAIS DA QUALIDADE

A soma dos custos da qualidade com


os custos da não qualidade resulta
nos custos totais da qualidade.
CUSTOS TOTAIS DA QUALIDADE
CUSTO

Custo da Qualidade
Ponto Ótimo
Custo da Não Qualidade

Custo Total da Qualidade

0% 100% QUALIDADE
DO PRODUTO
Relaxada Perfeccionista
ASPECTOS TÉCNICOS DO
CONTROLE DE QUALIDADE

Há duas classes principais de controle


de qualidade praticadas na indústria:
CONTROLE POR VARIÁVEIS
CONTROLE POR ATRIBUTOS
ASPECTOS TÉCNICOS DO CONTROLE
DE QUALIDADE
• CONTROLE DE QUALIDADE POR VARIÁVEIS
• “Compara numericamente um parâmetro
quantitativo, associado à característica de qualidade
do produto a avaliar, com a tolerância”.
• Se estiver dentro da faixa especificada pela
tolerância, o componente é aprovado.
• A obtenção do parâmetro quantitativo é
normalmente o resultado de uma operação de
medição.
CONTROLE DE QUALIDADE POR VARIÁVEIS

Produto
Aprovado

Medição Refugado

ESPECIFICAÇÕES
Comparação Diâmetro Interno
Diâmetro Externo
Altura
ASPECTOS TÉCNICOS DO CONTROLE
DE QUALIDADE
• CONTROLE DE QUALIDADE POR ATRIBUTOS
• “Verifica se uma ou mais características do
componente ou sistema está presente ou ausente”.
• Exemplo: O controle de qualidade de uma fábrica de
geladeiras, deve verificar se há falhas na pintura.
• Não envolve valores numéricos, apenas valores
lógicos (verdadeiro ou falso).
• O resultado da inspeção visual será “sim” ou “não”
ou então “aprovado” ou “reprovado”.
LIMITES DE ESPECIFICAÇÃO E
INTERVALO DE TOLERÂNCIA
LIMITES DE ESPECIFICAÇÃO E
INTERVALO DE TOLERÂNCIA
• No Controle de Qualidade por Variáveis, a tolerância
representa a faixa de valores aceitáveis.
• Seus limites extremos são denominados de Limites
de Especificação:
• Limite Inferior da Especificação (LIE)
• Limite Superior da Especificação (LSE)
LIMITES DE ESPECIFICAÇÃO E
INTERVALO DE TOLERÂNCIA
• A faixa delimitada pelos Limites de Especificação é
também denominada de Zona de Conformidade.
• ZONA DE CONFORMIDADE: É a faixa de valores
compreendida entre os limites de especificação,
definidos pela tolerância.
• Se a característica do produto avaliado estiver dentro
da zona de conformidade, o produto é APROVADO.
LIMITES DE ESPECIFICAÇÃO
Produto
Tolerância: (500 ± 10) g
Intervalo de Tolerância (IT) = 20g

Limite Inferior Limite Superior


da ZONA DE da
Especificação CONFORMIDADE Especificação

490 500 510


LIMITES DE ACEITAÇÃO
LIMITES DE ACEITAÇÃO
• As decisões no controle de qualidade por variáveis
são tomadas com base nos resultados de medições
das características de interesse do produto.
• Porem qualquer resultado de medição estão
associadas as INCERTEZAS.
• São necessários alguns cuidados para evitar que a
incerteza de medição possa levar à tomada de
decisões erradas no controle de qualidade.
LIMITES DE ACEITAÇÃO
• EXEMPLO 1:
• Para o controle de qualidade, foi selecionada uma
balança, capaz de medir a massa líquida de café, que
produz resultados com incerteza de 4 g.
• A massa de um determinado saco de café foi medida,
e o resultado é (493 ± 4) g.
• Para poder afirmar que esse saco de café está em
conformidade com a tolerância, considere a
representação gráfica a seguir.
Exemplo 1
Tolerância: RM
(500 ± 10) g (493 ± 4) g

489 497

LIE 500 LSE


490 510
Exemplo 1
• Boa parte esta dentro da Zona de Conformidade,
mas há uma parte que ultrapassa o Limite Inferior da
Especificação (LIE) .
• O VALOR VERDADEIRO da massa líquida do saco de
café pode ser qualquer valor dentro da faixa a que
corresponde o Resultado da Medição.
• Não é possível afirmar se o saco medido está em
conformidade com a tolerância.
• Na dúvida, o saco de café deve ser REPROVADO.
• Veja o EXEMPLO 2.
Exemplo 2
Um segundo saco de café é medido. O resultado (502 ± 4) g.

498 506

LIE 500 LSE


A tolerância é obedecida com segurança e o saco pode ser
classificado pelo controle como “em conformidade” com a
tolerância.
Foi possível chegar a esta conclusão porque toda a faixa
correspondente ao Resultado da Medição está dentro da
Zona de Conformidade.
CONCLUSÃO
• “O conjunto de valores do Resultado-Base para os
quais todo o resultado da medição permanece
integralmente dentro da Zona de Conformidade, é
denominado de ZONA DE ACEITAÇÃO”.
• Neste exemplo seus limites são denominados:
• Limite Inferior de Aceitação (LIA), 498
• Limite Superior de Aceitação (LSA), 506

LIA LSA

LIE 500 LSE


CONCLUSÃO
IM IM

LIA LSA

LIE 500 LSE


Zona de Aceitação

Zona de Conformidade

Como calcular o LIA e o LSA?


LIMITES DE ACEITAÇÃO
• Os limites da Zona de Aceitação são calculados a partir
dos limites de especificação por:
• LIA = LIE + IM
• LSA = LSE – IM;
• Sendo:
• LIA = Limite Inferior De Aceitação
• LIE = Limite Inferior De Especificação
• IM = Incerteza De Medição
• LSA = Limite Superior De Aceitação
• LSE = Limite Superior De Especificação.
LIMITES DE ACEITAÇÃO
• Calculando, temos:
• ESPECIFICAÇÃO = (500 ± 10) g
• PRODUTO = (502 ± 4) g
• LIE = 490 g
• LSE = 510 g
• LIA = LIE + IM → 490 + 4 = 494g
• LSA = LSE – IM → 510 – 4 = 506g

494 506

LIE LSE
500
490 Zona de Aceitação 510
LIMITES DE ACEITAÇÃO
• Do ponto de vista da produção, é interessante que a
Zona de Aceitação se aproxime ao máximo da Zona
de Conformidade.
• O número de peças com classificação duvidosa seria
menor, o que reduziria a reprovação de
componentes que ainda atendam às especificações,
ou seja, reduziria os CUSTOS DA NÃO-QUALIDADE.
• A receita para isto é a melhora da incerteza de
medição, o que envolve custos adicionais: os CUSTOS
DA QUALIDADE.
LIMITES DE ACEITAÇÃO
• O ponto de equilíbrio que minimiza os custos totais da
qualidade está entre dois extremos: o perfeccionismo e
o relaxamento (0 ou 100%).
• A experiência mostra que, nas situações de interesse
industrial, a condição de equilíbrio é atingida quando a
Incerteza de Medição é da ordem de 1/10 do intervalo
de tolerância, ou seja.
• IM = IT / 10; sendo:
• IM = Incerteza de medição do processo de medição
• IT = Intervalo de tolerância (IT = LSE-LIE).
LIMITES DE ACEITAÇÃO
• Considerando (500 ± 10) g, calculamos a incerteza
do processo de medição (IM) recomendada para o
controle de qualidade:
• IM = IT/10 = 20/10 = 2 g.
• A balança usada no controle de qualidade deveria
permitir medição com incerteza de 2 g.
• Assim, calcula-se:
 LIA = LIE + IM = 490 + 2 = 492g
 LSA = LSE – IM = 510 – 2 = 508 g.
CONCLUSÃO
±2 ±2
492 508

LIE LSE
500
490 Zona de Aceitação 510

Alguns componentes ainda estarão na zona de dúvida,


mas serão em proporção muito menor que o esperado
do Exemplo 1.
LIMITES DE REJEIÇÃO
LIMITES DE REJEIÇÃO
• No controle de qualidade, produtos que não
estiverem dentro da Zona de Aceitação são
rejeitados.
• Entre os rejeitados há alguns que claramente não
atende o especificado e outros que permanecem
próximos dos limites de especificação de forma que
existe duvidas se atende ou não o especificado.
LIMITES DE REJEIÇÃO
• Define-se LIMITES DE REJEIÇÃO como sendo os
limites para o Resultado-base fora dos quais não há
dúvidas sobre a não conformidade dos
componentes.
LIMITES DE REJEIÇÃO

LIR LIA LSA LSR

Zona de Zona de Zona de Zona de Zona de


Rejeição Duvida Aceitação Duvida Rejeição

IM IM IM IM
Zona de
LIE Conformidade LSE
LIMITES DE REJEIÇÃO
• Os LIMITES DE REJEIÇÃO são calculados a partir dos
limites de especificação pelas seguintes equações:
 LIR = LIE - IM
 LSR = LSE + IM
• Sendo:
• LIR = limite inferior de rejeição
• LIE = limite inferior de especificação
• IM = incerteza de medição
• LSR = limite superior de rejeição
• LSE = limite superior de especificação.
LIMITES DE REJEIÇÃO
• Para os produtos cujos resultados-base estiverem
além dos limites de rejeição, não resta dúvida serão
reprovados.
• Entretanto, deve ficar claro que somente serão
aprovados os produtos cujo respectivo resultado
base esteja dentro da zona de aceitação.
ZONAS DE DÚVIDA
ZONAS DE DÚVIDA
• Os produtos cujas medições levarem a resultados-
base situados dentro das zonas de dúvidas podem ou
não obedecer à tolerância.
• Como há dúvida, não podem ser aceitos pelo
controle de qualidade.
ZONAS DE DÚVIDA
• Em processos produtivos sob controle, o número de
produtos dentro da faixa de dúvida é mínimo.
• Processos produtivos críticos pode ser interessante
voltar a medir os produtos que estão na zona de
dúvida.
• Nesses casos, é necessário utilizar um processo de
medição com menor incerteza.
ZONAS DE DÚVIDA
• Processo de medição de melhor qualidade reduz a
incerteza do resultado, as zonas de dúvida também.
• Como consequência, alguns produtos poderão vir
para a zona de aceitação, ou não e outros
permanecerão na zona de dúvida.
ZONAS DE DÚVIDA
• Não é indicado a medição repetida do produto que
caiu na faixa de dúvida usando o mesmo processo de
medição até que, “por obra do acaso”, uma das
medições caia dentro dos limites de aceitação.
• A probabilidade de aceitar erroneamente um produto
fora das especificações aumenta artificialmente para
níveis inaceitáveis.
• Para reclassificar componentes na faixa de dúvida, é
necessário utilizar outro processo de medição com
menores incertezas.
ZONAS DE DÚVIDA - Conclusão

Qual o tamanho ideal da zona de dúvidas?


Tamanho da zona Efeito no controle Custo do sistema
de dúvidas de qualidade de medição

muito pequeno excelente muito caro

balanceado aceitável aceitável

muito grande péssimo muito barato


EXEMPLO
Caso 1 - Sacos de café
 Dimensione um processo de medição adequado para
efetuar o controle de qualidade de sacos de café,
cuja massa total, incluindo a embalagem (peso
bruto), esteja dentro da tolerância (505 ± 10) g.
Caso 1 - Sacos de café
 Tolerância a ser obedecida:
 T = (505 ± 10) g

 O intervalo de tolerância é:
 IT = 20 g

 O processo de medição bem equilibrado deve ter


incerteza de medição de:
 IM = 20/10 = 2 g
Caso 1 - Sacos de café
 Uma balança com Erro Máximo de 2 g pode ser
usada para este fim.
 Neste caso, uma única medição pode ser
efetuada, sem necessidade de compensar erros
sistemáticos.

0g
Caso 1 - Sacos de café
 LIMITES DE ACEITAÇÃO:
 LIE = 495 g
 LSE = 515 g
 LIA = 495 + 2 = 497 g
 LSA = 515 - 2 = 513 g 0g
 LIR = LIE – IM = 495 - 2 = 493 g
 LSR = LSE + IM = 515 + 2 = 517 g

LIR LIA LSA LSR

480 g 490 g 500 g 510 g 520 g 530 g


LIE LSE
Caso 1 - Sacos de café
Aprovado
Duvida

Reprovado
0 514
g g
508
492
497

480 g 490 g 500 g 510 g 520 g 530 g


FIM

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