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Estatística

Aula 03
Séries estatísticas

Prof. Diovani Milhorim


Séries estatística

 Um dos objetivos da Estatística é sintetizar os


valores que uma ou mais variáveis podem assumir,
para que tenhamos uma visão global da variação
dessa ou dessas variáveis. E isto ela consegue,
inicialmente, apresentando esses valores em tabelas
e gráficos, que irão nos fornecer rápidas e seguras
informações a respeito das variáveis em estudo,
permitindo-nos determinações administrativas e
pedagógicas mais coerentes e científicas.
Séries estatística

 Tabela:

Tabela é um quadro que resume um


conjunto de observações
Séries estatística

Uma tabela compõe-se de:

 a)Título – É a parte superior da tabela, na qual se indicam a


natureza do fato estudado, o local e a época em que foi
observado.
 b) Linha – É a parte da tabela que contém uma série horizontal
de informações.
 c) Coluna – É a parte da tabela que contém uma série vertical
de informações.
 d) Casa ou célula – É a parte da tabela formada pelo
cruzamento de uma linha com uma coluna, destinada a um
registro.
Séries estatística

Uma tabela compõe-se de:

 e) Corpo – É a parte da tabela composta de linhas e colunas


que contêm informações sobre a variável em estudo;
 f) Cabeçalho – É a parte da tabela que especifica o conteúdo
das colunas, e forma a parte superior da tabela;
 g) Coluna indicadora – parte da tabela que especifica o
conteúdo das colunas;
 h) Rodapé – É o espaço aproveitado em seguida ao fecho da
tabela onde são colocadas as notas de natureza informativa
(Fonte, notas e chamadas);
Séries estatística

Uma tabela compõe-se de:

 i) Fonte – É a informação colocada no rodapé da tabela


referindo-se à entidade que originou ou forneceu os dados
expostos;
 j) Notas e chamadas – São as informações, em linguagem
concisa, colocadas no rodapé da tabela, em seguida à
indicação da fonte, quando a matéria contida na tabela exige
esclarecimentos. A nota é usada para conceituação ou
esclarecimento geral e a chamada para esclarecer certas
minúcias em relação a casas, linhas e colunas.
Séries estatística

 Exemplo:

Confeccionar uma tabela da Produção de Café


no Brasil de 1978 a 1982, produção em 1.000 t.
sendo: 1978 - 2.535 t; 1979 - 2.666 t; 1980 -
2.122 t; 1981 - 3.750 t e 1982 - 2.007t. Fonte
IBGE.
.
Séries estatística

De acordo com a Resolução 886 da Fundação IBGE, nas células


devemos colocar:

 um traço horizontal ( - ) quando o valor é zero, não só quanto à


natureza das coisas, como quanto ao resultado do inquérito;
 três pontos (...) quando não temos os dados;
 um ponto de interrogação (?) quando temos dúvida quanto à
exatidão de determinado valor.
 zero ( 0 ) quando o valor é muito pequeno para ser expresso
pela unidade utilizada.
.
Séries estatística

SÉRIES ESTATÍSTICAS:

Denominamos série estatística toda tabela que


apresenta a distribuição de um conjunto de
dados estatísticos em função da época, do
local ou da espécie.
Séries estatística

SÉRIES ESTATÍSTICAS:

Daí podemos inferir que numa série estatística


observamos a existência de três elemento ou
fatores: o tempo, o espaço e a espécie.
Conforme varie um dos elementos da série,
podemos classificá-la em histórica, geográfica
e específica.
Séries estatística

Séries históricas, cronológicas, temporais


ou marcha:

 Descrevem os valores da variável, em


determinado local, discriminados segundo
intervalos de tempo variáveis.
Séries estatística
Séries históricas, cronológicas, temporais ou
marcha: exemplo
Tabela 1
PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES
FOSFATADOS – BRASIL
1985 – 1989

ANOS QUANTIDADE (t)

1985 3.570.115
1986 4.504.201
1987 5.448.835
1988 4.373,226
1989 4.024.813

FONTE: Associação Nacional para


DifusãoDe adubos e Corretivos Agrícolas.
Séries estatística

Séries geográficas, espaciais, territoriais ou


de localização:

 Descrevem os valores da variável, em


determinado instante, discriminados segundo
regiões.
Séries estatística
Séries geográficas, espaciais, territoriais ou de
localização: exemplo
Tabela 2
PRODUÇÃO DE OVOS DE GALINHA
NO BRASIL - 1988

REGIÃO QUANTIDADE
(1.000 dúzias)

Norte 66.092
Nordeste 356.810
Sudeste 937.463
Sul 485.098
Centro-Oeste 118.468

FONTE: IBGE.
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Séries específicas ou categóricas:

 Descrevem os valores da variável, em


determinado tempo e local, discriminados
segundo especificações ou categorias.
.
Séries estatística
Séries específicas ou categóricas:: exemplo

Tabela 3
REBANHOS BRASILEIROS -
1988

ESPÉCIE QUANTIDADE
(1.000 cabeças)
Bovinos 139.599
Bubalinos 1.181
Eqüinos 5.855
Asininos 1.304
Muares 1.984
Suínos 32.121
Ovinos 20.085
Caprinos 11.313
Coelhos 909

FONTE: IBGE.
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Séries Conjugadas (Tabela de dupla


entrada):

 Muitas vezes temos necessidade de apresentar, em uma única


tabela, a variação de valores de mais de uma variável, Istoé,
fazer uma conjugação de duas ou mais séries.

 Conjugando duas séries em uma única tabela, obtemos uma


tabela de dupla entrada. Em uma tabela desse tipo ficam
criadas duas ordens de classificação: uma horizontal (linha) e
uma vertical (coluna).
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Séries Conjugadas (Tabela de dupla


entrada):Exemplo
Tabela 4
TELEFONES INSTALADOS NO BRASIL
1987 a 1989
REGIÃO 1987 1988 1989
Norte 373.312 403.712 457.741
Nordeste 1.440.531 1.567.006 1.700.467
Sudeste 8.435.308 8.892.409 8.673.660
Sul 2.106.145 2.192.762 2.283.581
Centro-Oeste 849.013 849.401 944.075

Total 13.158.309 13.905.290 14.059.524

FONTE: IBGE.
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Séries Conjugadas (Tabela de dupla


entrada):

 A conjugação, no exemplo dado anteriormente, foi série


geográfica com série histórica, que dá origem à série
geográfico-histórica ou geográfico-temporal.

 Pode existir, se bem que mais raramente, pela dificuldade de


representação, séries compostas de três ou mais entradas.
Séries estatística
Distribuição de Freqüência:
Por se tratar de um conceito estatístico de suma importância,
merecerá um tratamento especial mais adiante.

Tabela 5
ESTATURA DO 100 ALUNOS
DA ESCOLA X – 1990
ESTATURAS N° DE
(cm) ALUNOS

140 ├ 145 2
145 ├ 150 5
150 ├ 155 11
155 ├ 160 39
160 ├ 165 32
165 ├ 170 10
170 ├ 175 1

Total 100

FONTE: dados fictícios.


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 DADOS ABSOLUTOS E DADOS RELATIVOS:

Os dados estatísticos resultantes da coleta direta da


fonte, sem outra manipulação senão a contagem ou
medida, são chamados dados absolutos.
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 DADOS ABSOLUTOS E DADOS RELATIVOS:

Dados absolutos:

A leitura dos dados absolutos é sempre enfadonha e inexpressiva;


embora esses dados traduzam um resultado exato e fiel, não têm a
virtude de ressaltar de imediato as suas conclusões numéricas.
Daí o uso imprescindível que faz a Estatística dos dados relativos.
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 DADOS ABSOLUTOS E DADOS RELATIVOS:

Dados relativos são o resultado de comparações por


quocientes (razões) que se estabelecem entre dados
absolutos, e têm por finalidade realçar ou facilitar as
comparações entre quantidades.

 Traduzem-se dados relativos, em geral, por meio de


porcentagens, índices, coeficientes e taxas.
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 AS PORCENTAGENS:
Consideremos a série:

Tabela 6
MATRÍCULAS NAS ESCOLAS DA
CIDADE A - 1990
CATEGORIA N° DE
ALUNOS

1° Grau 19.286
2° Grau 1.681
3° Grau 234

Total 21.201

Dados fictícios
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 PORCENTAGENS:

 Calculemos as porcentagens dos alunos de cada


grau:

1° Grau = 19.286 x 100 / 21.201 = 90,96 ou 91,0%


2° Grau = 1.681 x 100 / 21.201 = 7,92 ou 7,9%
3° Grau = 234 x 100 / 21.201 = 1,10 ou 1,1%
Séries estatística

 PORCENTAGENS:

 Calculemos as porcentagens dos alunos de cada


grau:

1° Grau = 19.286 x 100 / 21.201 = 90,96 ou 91,0%


2° Grau = 1.681 x 100 / 21.201 = 7,92 ou 7,9%
3° Grau = 234 x 100 / 21.201 = 1,10 ou 1,1%
Séries estatística

 PORCENTAGENS:
Com esses dados, podemos formar uma nova coluna
na série em estudo:

Tabela 7
MATRÍCULAS NAS ESCOLAS
DA CIDADE A – 1990

CATEGORIA N° DE ALUNOS %

1° Grau 19.286 91,0


2° Grau 1.681 7,9
3° Grau 234 1,1

Total 21.201 100,0

FONTE: dados fictícios.


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 PORCENTAGENS:

Os valores dessa nova coluna nos dizem que, de cada


100 alunos da cidade A, 91 estão matriculados no 1°
Grau, 8 aproximadamente, no 2° Grau e 1 no 3° Grau.

O emprego da porcentagem é de grande valia quando


é nosso intuito destacar a participação da parte no
todo.
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 PORCENTAGENS: EXERCíCIO

Utilizando porcentagem defina a partir da tabela abaixo qual


cidade tem maior número de alunos em cada nível de ensino
Tabela 8
MATRÍCULAS NAS ESCOLAS
DA CIDADE A e B
N° DE ALUNOS
CATEGORIA CIDADE A CIDADE B

1° Grau 19.286 38.660


2° Grau 1.681 3.399
3° Grau 234 424
Total 21.201 42.483

FONTE: dados fictícios.


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 PORCENTAGENS:

 Nota: Do mesmo modo que tomamos 100 para base de


comparação, também podemos tomar um outro número
qualquer, entre os quais destacamos o número 1. É claro que,
supondo o total igual a 1, os dados relativos das parcelas serão
todos menores que 1.

 Em geral, quando usamos 100 para base, os dados são


arredondados até a primeira casa decimal; e quando tomamos
1 por base, são arredondados até a terceira casa decimal.
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Índices:

Os índices são razões entre duas grandezas.

São exemplos de índices:

- Índice cefálico = diâmetro transverso do crânio / diâmetro


longitudinal do crânio x 100.
- Quociente intelectual (QI) = idade mental / idade cronológica x
100.
- Densidade demográfica = população / superfície
-
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Índices:

Índices econômicos:

- Produção per capita = valor total da produção / população


- Consumo per capita = consumo do bem / população
- Renda per capita = renda / população
- Receita per capita = recita / população.
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Os Coeficientes:

São razões entre o número de ocorrências e o número total


(número de ocorrências e número de não-ocorrências).

São exemplos de coeficientes:


- Coeficiente de natalidade = número de nascimentos / população
total.

- Coeficiente de mortalidade = número de óbitos / população total.


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Os Coeficientes:

Coeficientes educacionais:

- Coeficiente de evasão escolar = n° de alunos evadidos / n°


inicial de matrículas.

- Coeficiente de aproveitamento escolar = n° de alunos


aprovados / n° final de matrículas.

- Coeficiente de recuperação escolar = n° de alunos recuperados


/ n° de alunos em recuperação.
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As taxas:

São os coeficientes multiplicados por uma potência de 10 (10, 100,


1000) para tornar o resultado mais inteligível.

São exemplos de taxas:

- Taxa de mortalidade = coeficiente de mortalidade x 1.000


- Taxa de natalidade = coeficiente de natalidade x 1.000.
- Taxa de evasão escolar = coeficiente de evasão escolar x 100.
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Exemplo:

O Estado A apresentou 733.986 matrículas na 1° série, no


início do ano de 1989, e 683.816 no fim do ano. O Estado B
apresentou, respectivamente, 436.127 e 412.457 matrículas. Qual
Estado que apresentou maior evasão escolar?

A (TEE) = 733.986 – 683.816 / 733.986 x 100 = 0,0683 x 100 = 6,83 ou 6,8%


B (TEE) = 436.127 – 412.457 / 436.127 x 100 = 0,0542 x 100 = 5,42 ou 5,4%.

O Estado que apresentou maior Taxa de Evasão Escolar foi o A.


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Exercícios:
1) Considere a série estatística:

SÉRIES ALUNOS %

1ª 546
2ª 328
3ª 280
4ª 120
Total 1.274

Complete-a, determinando as porcentagens com uma casa


decimal, arredondando se necessário.

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2) Uma escola apresentava, no final do ano, o seguinte quadro:

MATRÍCULAS
SÉRIES MARÇO NOVEMBRO
1ª 480 475
2ª 458 456
3ª 436 430
4ª 420 420

Total 1.794 1.781

a) Calcule a taxa de evasão, por série.


b) Calcule a taxa de evasão da escola.
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3) São Paulo tinha, em 1989, uma população projetada de


32.361.700 habitantes. Sabendo que sua área terrestre é de
248.256 km2, calcule a sua densidade demográfica.

4) Considerando que Minas Gerais, em 1988, apresentou


população projetada de 15.345.800 hab; superfície de 586.624
km2; nascimentos 337.859 e casamentos 110.473, calcule:
a) o índice de densidade demográfica;
b) a taxa de natalidade;
c) a taxa de nupcialidade.

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