Sei sulla pagina 1di 81

Profissão Contábil

Profª Kallyse Priscila Soares de Oliveira


Introdução
• Cenário econômico: Brasil está entre as maiores
economias mundiais (Contabilidade ganha maior
destaque);

• Processo de convergência internacional (NIC trazem


para o Brasil a possibilidade de maior
desenvolvimento);

• Criação do CPC;

• Lei 11.638.07.
Relevância da Contabilidade

• Profissão ( É reconhecida? )

• Ensino

• Pesquisa

• Futuro
Observação Importante

• É fato que muitos estudantes de Ciências Contábeis


de universidades famosas e bem conceituadas
ingressam no curso como uma segunda opção, sem
informações adequadas de como será sua atuação
profissional nos próximos anos e talvez com a
expectativa de mudar para outra carreira oferecida
na mesma faculdade.
Entender a contabilidade
• Débito e crédito;

• Balancete e Balanço Patrimonial; DRE....

• Estudar história é um tanto quanto complicado por


estar lidando sempre com o passado, por isso é
importante interpretar e analisar os fatos históricos;

• A importância da história está em entender o


significado dos acontecimentos e como eles
influenciaram o futuro, além de impedir que
cometamos os mesmos erros.
Características do curso
• Poucas pessoas tem conhecimento sobre essa área
do mercado de trabalho, sobre o que é
Contabilidade;

• Para a sociedade, a visão tradicional é do


profissional que faz o imposto de renda e nada mais;

• Muitos alunos entram no curso por não ter outra


opção.
Profissão
• A profissão do Contador mudou muito desde a época dos
guarda-livros;

• As primeiras regulamentações trouxeram necessidades do ensino


comercial e maior demanda por profissionais capacitados.
Assim, a profissão foi se organizando e caminhando para um
maior dinamismo;

• No exterior, sempre foi bastante reconhecida e respeitada, no


entanto, no Brasil, sempre esteve em um plano de fundo,
secundário;

• Passou a ter maior destaque, principalmente depois de certos


acontecimentos.
Fatos que mudam a história da
contabilidade
• A mudança da legislação societária, a partir da
11.638;

• Internacionalização do capital;

• Crescimento do mercado de ações;

• Reorganizações societárias;

• A partir do IFRS você está entrando em uma


linguagem contábil, uma linguagem de negócios que
vai ter um alcance internacional.
Ensino e Pesquisa
• Os primeiros cursos de Contabilidade, no Brasil(1830) mas é só a
partir da década de 1890 que os cursos começam a se
desenvolver realmente;

• Livro de contabilidade introdutória (1973);

• O início do doutorado em 1978 e o desenvolvimento da pesquisa,


a FEA virou referência para outras instituições e é o curso mais
bem conceituado do país;

• O Professor tem um papel muito importante na mudança da


contabilidade para pesquisa.
Futuro
• Desafio para o profissional: Normas internacionais de
contabilidade;

• Estudo dos CPCs;

• Estudar a contabilidade societária;

• Produção científica na graduação;

• A Contabilidade, atualmente, tem grande projeção, visibilidade


para o curso e para o mercado de trabalho. Nos próximos anos
essa visão tende a melhorar e o curso ser mais procurado,
principalmente pela posição do Brasil entre as maiores
economias mundiais.
PENSAMENTO

• Para Professor Masayuki a contabilidade vai ser a


ciência mais importante do ponto de vista
econômico para o país. Porque a razão de ser da
Contabilidade, quer dizer, a razão de existir a
Contabilidade não é o débito nem o crédito, não é o
balanço, não é o ajuste, não é a consolidação, não é
nada disso. Existe a Contabilidade porque todo
mundo precisa prestar contas.
Revolução Contábil: A pesquisa em
contabilidade sob um perspectiva
histórica e atual

Profª Kallyse Priscila Soares de Oliveira


Evolução da Contabilidade
Breve histórico – Estados Unidos
• Maior mercado de capitais;

• Crise de 29;

• Criação das associações/comitês de classe


contábil;

• 1973 – Criação do FASB (Financial Accounting


Standards Board ) = estabelecer e aprimorar
normas de contabilidade financeira
Evolução da Contabilidade
Breve histórico – Estados Unidos
• Fraudes norte americana – Caso Enron:

• Era a 7ª maior empresa dos EUA e uma das maiores


empresas do mundo;

• Falta de práticas transparentes na empresa;

• Práticas de fraudes e manobras contábeis;

• As atitudes dos administradores demonstram a


fragilidade dos sistemas contábeis e de auditoria.
Evolução da Contabilidade
Breve histórico – Estados Unidos
• Criação da Lei Sarbones-Oxley

• aumento da responsabilidade das empresas;

• valorizar a divulgação financeira e

• de combate a fraude administrativa.


Evolução da Contabilidade no Brasil

• 1976 – lei das sociedades anônimas (divisor de


águas);

• Momento histórico para contabilidade–


Criação do CPC – 2005;

• Lei 11.638/07 – mudanças significativas.


Algumas Observações
• A contabilidade como sistema de informação;

• Como a linguagem dos negócios tende a ser um


sucesso desde que se aprenda a falar essa linguagem;

• Temos poucos textos/artigos de teoria da


contabilidade;

• O objetivo da contabilidade no contexto atual = o


estudo da informação contábil em todos seus
aspectos.
PAPEL DO PROFISSIONAL NA ATUALIDADE
 O profissional contábil deve assumir o papel de
administrador do conhecimento para agregar valor e
competências, buscar uma forma de competir e
atender melhor ao cliente e a empresa, para que o
seu acionista tenha maiores ganhos.

 Isso requer, investimento em tecnologia e


diversificação de atendimento, mas sobretudo é
preciso conhecer o negócio.
Presidente da Associação Interamericana de Contabilidade (AIC),
Contador Antônio Carlos Nasi
Perspectivas para a profissão contábil

• São excelentes as perspectivas para a profissão


contábil, considerando que “a sociedade concentra
sua atenção no novo recurso – a informação, ou
melhor a informação de qualidade, e a
Contabilidade, por excelência, é a ciência da
informação”.
Referências
• IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria Da Contabilidade: Evolução e
Tendências. Revista de Contabilidade do Mestrado em
Ciências Contábeis da UERJ (online), Rio de Janeiro, v. 17,
n.2, p. 12 - p. 13, maio/ago., 2012. ISSN 1984-3291.
Disponível em:
http://www.sergiomariz.com/mcc.uerj/index.php?option=co
m_docman&task=doc_details&gid=372&Itemid=51

• LOPES A. B. & MARTINS, E. Teoria da contabilidade: uma


nova abordagem. São Paulo: Atlas, 2005.

• Nova, Silvia Pereira de Castro Casa; PORTES, Maria Eugênia


Marson. Contadores da história. 10° Congresso USP, 2013.

• SCHMIDT, Paulo (1996). “Uma Contribuição ao Estudo da


História do Pensamento Contábil”.
TEORIA
DA
CONTABILIDADE

Profª Kallyse Priscila Soares de Oliveira


22

INTRODUÇÃO
“A Contabilidade é o instrumento que fornece o máximo
de informações úteis para a tomada de decisões dentro e
fora da empresa. Ela é muito antiga e sempre existiu para
auxiliar as pessoas a tomarem decisões. Com o passar do
tempo, o governo começa a utilizar-se dela para
arrecadar impostos, a torna obrigatória para a maioria
das empresas.”
23

INTRODUÇÃO
CONCEITOS:
“É uma ciência social que tem por objeto o
patrimônio da entidades econômico-
administrativas” (Ribeiro, 2010)

“A contabilidade tem por função captar,


registrar, acumular, estudar e
interpretar (analisar) os fenômenos
contábeis originados na gestão patrimonial de
pessoas físicas e jurídicas” (Santos e Schimidt,
2011),
24

CONTABILIDADE
CONCEITOS:

“É a ciência que desenvolveu uma metodologia


própria com a finalidade de:

a) controlar o patrimônio das empresas,


b) apurar o resultado das atividades empresariais e
c)prestar informações às pessoas que tenham
interesse na avaliação da situação patrimonial e do
desempenho destas entidades” (Neves e Viceconti,
2005)
25

FINALIDADE DA CONTABILIDADE

• “A finalidade da contabilidade é prover aos


usuários dos demonstrativos financeiros com
informações que os ajudarão a tomar
decisões”.

• Compreensivas, comparáveis, confiáveis e relevantes;

• Que provoque reações em outros agentes econômicos;

• Proporcionar Capacidade preditiva.


26

ABORDAGENS DA CONTABILIDADE
• Abordagem Ética (verdadeira, justa e não enviesada);

• Abordagem Comportamental (informações sob


medida);

• Abordagem Macroeconômica (objetivos econômicos


definidos);

• Abordagem Sociológica (bem estar social);

• Abordagem Sistêmica (método de identificar, mensurar


e comunicar a informação)
DIREITO ROMANO (CODE LAW)
• Normatização de “cima para baixo”;
• Pouca participação do profissional de
contabilidade;
• Principal usuário externo: Credor;
• Conservadorismo ou Prudência;
• Prevalência da Forma Legal;
• Influência Tributária;
• Normatização extensiva e detalhada;

Brasil, França, Alemanha, Espanha, Itália, Japão.


DIREITO CONSUETUDINÁRIO (COMMON LAW)
•TRUE AND FAIR VIEW:
Normatização de “baixo para cima”;
•“Rege
Participação dos profissionais
que nas demonstraç de contabilidade
ões financeiras deve prevalecere
usuários;
uma visão verdadeira e justa da situação econô mico-
financeira do negócio e dos resultados, inclusive sobre os
•eventuais
Principal usuário: legais
dispositivos Investidor em ações;
e normativos. Isso significa
•dizer
Competência;
que, mesmo em situações em que a norma contábil
estabeleça determinados registros e divulgações, se o
•profissional
Prevalência da essência
entender sobre aa norma,
que, seguindo forma;a essê ncia
•econô
Truemica
andserá
Fairafetada,
View;ele deve priorizar o conceito de
TFV e não as previsões normativas.”
• Normas baseadas em princípios.
(NYAMA, 2014)

Inglaterra,
CAUSA Irlanda, Escócia, EUA, Austrália.
SUBJETIVIDADE!!!!!!!!!!!!!
29

INFLUÊNCIA DO PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO

• Crescimento Econômico;

• Falta de uniformidade das práticas contábeis;

• Preocupação pela pesquisa, prática e pelo ensino –


EUA;

• A contabilidade como a linguagem dos negócios;

• Contribuição para o processo de harmonização da


contabilidade.
30

REFLEXOS NAS NORMAS CONTÁBEIS


• Alterações profundas no âmbito da preparação e divulgação da
informação financeira;

• Padronização das normas e práticas contábeis – INFORMAÇÕES


compreensivas, comparáveis, confiáveis e relevantes;

• Influência nos Processos Contábeis: Sistema common law e code law.

Reconhecimento
Mensuração
Essência sobre a
forma; Evidenciação
Custo Histórico;
Relevância e
Aspectos Fair Value. objetividade da
jurídicos. informação
contábil.
31

OBSERVAÇÃO
• A contabilidade surgiu em decorrência de
problemas informacionais, denominados de
assimetria da informação.

• As técnicas contábeis evoluíram associadas ao


surgimento do Capitalismo, como forma
quantitativa de mensurar os acréscimos ou
decréscimos dos investimentos iniciais alocados a
alguma exploração comercial ou industrial.
32

REFERÊNCIAS
• Ernst & Young / Fipecafi. Manual de normas internacionais de contabilidade: IFRS
versus normas brasileiras. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

• HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da contabilidade. 5ª ed.


Editora São Paulo: Atlas, 2009.

• IUDÍCIBUS, Sergio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS,


Ariovaldo dos. Manual de Contabilidade Societária. Aplicável a todas as sociedades.
São Paulo: Atlas, 2010.

• LEMES, Sirlei; CARVALHO, L. Nelson. Contabilidade Internacional para Graduação.


Texto, estudos de casos e questões de múltipla escolha. São Paulo: Atlas, 2010.

• LOPES, Alexsandro Broedel; MARTINS, Eliseu. Teoria da contabilidade: uma nova


abordagem. São Paulo: Atlas, 2007.

• MOURAD, Nabil Ahmad; PARASKEVOPOULOS, Alexandre. IFRS Introdução às


Normas Internacionais de Contabilidade. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2011.

• NIYAMA, Jorge Katsumi; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Teoria da Contabilidade. 2ª


Ed. São Paulo: Atlas, 2011.
HARMONIZAÇÃO
DAS NORMAS CONTÁBEIS

Profª Kallyse Priscila Soares de Oliveira


DIFICULDADES DA CONTABILIDADE NO CENÁRIO
INTERNACIONAL

• CASO EMBRAER e GOL:


EMPRE LUCRO LUCRO RECEITA RECEITA
SA BR-GAAP US-GAAP BR-GAAP US-GAAP

EMBRAE R$ 1,2 bi R$ 1 bi R$ 10 bi R$ 9 bi
R 2004

GOL R$ 239 mi R$ 385 mi R$ 1,6 bi R$ 1,9 bi


2004
Fonte: Almeida et al., 2014.
REFLEXÃO SOBRE OS CASOS

• Em qual número os potenciais investidores e analistas


deverão ACREDITAR?

• Como é que fica a CREDIBILIDADE da informação


contábil?
36

DIFERENÇAS CONCEITUAIS

Harmonização – é o processo que busca preservar as


particularidades inerentes a cada país, mas que permita
reconciliar os sistemas contábeis com outros países de
modo a melhorar a troca de informações a serem
interpretadas e compreendidas.

Padronização – é o processo de uniformização de


critérios, não admitindo flexibilidade.

Convergência – este termo apresenta uma idéia de


“movimento em direção a”, indicando que o processo
tende a chegar a uma linguagem comum.
37

ORGANISMO INTERNACIONAL
• Comitê de Normas Contábeis Internacionais (IASC –
International Accounting Standards Commitee);

• IAS – International Acccounting Standards

• No dia 1 de abril 2001 o IASC transformou-se no


International Accounting Standards Board – IASB;

• IAS passaram a ser denominadas IFRS – International


Financial Reporting Standards.
38

OBJETIVO DO IASB
• Desenvolver, no interesse público, um único conjunto de
normas contábeis globais de alta qualidade, inteligíveis
e exequíveis, que exijam informações de alta qualidade,
transparentes e comparáveis nas demonstrações
contábeis e em outro relatórios financeiros, para ajudar os
participantes do mercado de capital e outros usuários em
todo o mundo a tomar decisões econômicas;

• Promover o uso e a aplicação rigorosa destas normas; e

• Promover a convergência entre as normas contábeis locais e


as Normas Internacionais de Contabilidade de alta qualidade
(NIYAMA; SILVA, 2011)
39

CARACTERÍSTICAS DAS IFRS

• Obedecer a princípios e evitam serem regras;

• Busca abranger não apenas questões especificamente


contábeis mas também todo o espectro de temas envolvidos
no conceito de divulgação de desempenho operacional por
meio de balanços, demonstrações de resultados,
demonstrações de fluxos de caixa e notas explicativas
respectivas;

• Estas normas tem um papel importante na construção de


uma informação transparente e comparável.
NORMAS INTERNACIONAIS
Motivação
Evolução e crescimento do comércio globalizado e das
relações internacionais;
Avanços tecnológicos;
Acesso a comunicação;
Teoria da Contabilidade (LOPES; MARTINS, 2007)
Teoria Normativa;
Teoria Positiva (Information Approach);
Objetivo: Reduzir diferenças entre os procedimentos
e as normas contábeis adotados nos diferentes
países.
NORMAS INTERNACIONAIS

O que se espera?

• Transparência;
• Qualidade das informações;
• Confiabilidade;
• Comparabilidade;
• Melhor alocação de capital;
• Menor custo de captação
DESAFIOS PARA ADOÇÃO DAS IFRS
 Sistema Jurídico:
 O sistema jurídico baseado no code law é ágil para
processar as mudanças no cenário global?
 Sistema educacional:
 Os cursos de graduação estão preparados? Os
professores são capacitados? Domínio de língua
estrangeira?
 Valores culturais e contábeis:
 Características como conservadorismo, aversão ao
risco, distância do poder serão superados?
43

REFLEXOS DAS NORMAS INTERNACIONAIS NO


BRASIL
• A IFRS passa a influenciar nas práticas contábeis
brasileiras;

• Lei 11.638/07- momento ímpar;

• Momento de repensar a contabilidade;

• Momento de contribuirmos para este processo de


convergência.
44

REFLEXOS DAS NORMAS INTERNACIONAIS NO


BRASIL
• Fim das REGRAS

• APENAS OS PRINCÍPIOS IMPORTAM

• Na definição dos procedimentos e critérios de


contabilização, somente os princípios, ajustados
aos padrões (práticas), devem ser considerados.
45

ARCABOUÇO TEÓRICO DA CONTABILIDADE


NO BRASIL
• A Contabilidade Brasileira sempre foi
tradicionalmente vinculada à legislação tributária;

• Em 1976 também passou a ser atrelada a legislação


societária – Lei 6.404/76;

• Code Law;
46

ARCABOUÇO TEÓRICO DA CONTABILIDADE NO


BRASIL
• Politicamente fraca a atuação dos órgãos
representativos de classe ou institutos voltados à
profissão contábil;

• Classe acadêmica e contábil não tem influência sobre


as normas;

• Fortes evidências de uma escrituração e atendimento


a exigências fiscais;

• Ensino caracterizado por um contabilidade legalista;

• Início da obrigatoriedade de adoção de princípios


contábeis para S/A.
47

FOCO NAS NORMAS INTERNACIONAIS

• TEMOS QUE BUSCAR A ESSÊNCIA DA CIÊNCIA


CONTÁBIL – PRIMAZIA DA ESSÊNCIA
SOBRE A FORMA

• CAPACIDADE DE JULGAMENTO
48

• De acordo com (LEMES; CARVALHO, 2010), o


Brasil é um dos únicos, senão o único, países do
mundo a implementar, por força legal, as
normas internacionais nos balanços individuais
das empresas ao invés de apenas nos
consolidados..

Dentro de uns poucos anos e mantida a postura


brasileira, entre nós a contabilidade internacional e
contabilidade societária significarão uma única
coisa (LEMES; CARVALHO, 2010)
49

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS -


CPC

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis –


CPC é a principal entidade no Brasil que atua
na convergência ao IFRS, também é
responsável por emitir pronunciamentos
técnicos, orientações e interpretações que
facilite a construção das informações
contábeis nas bases emanadas pelo IASB, ou
seja, com base em princípios e não e regras.
50

OBJETIVO DO CPC

• Promover a convergência as normas


internacionais, implicando na redução nos
custos da contabilidade e na redução dos
riscos;

• Centralizar as normas contábeis; e

• Ter uma representação e processos


democráticos na emissão das informações
COMPOSIÇÃO DO CPC

Fonte: FERREIRA, Erivaldo M.


PRONUNCIAMENTOS
TÉCNICOS

ORIENTAÇÕES

CPC

INTERPRETAÇÃO
53

VANTAGENS DA ADOÇÃO DAS NORMAS


INTERNACIONAIS
• Reformular a concepção teórica da contabilidade
brasileira de regras para princípios

• Atender as mudanças ocorridas no plano social e


econômico a nível mundial;

• Menor risco para investidores;

• Maior transparência, comparabilidade, relevância,


compreensibilidade;

• Estímulos ao ingresso de recursos externos no país;

• Facilitar acesso de empresas ao mercado externo.


54

DESVANTAGENS DA ADOÇÃO DAS NORMAS


INTERNACIONAIS

• Aumento nos custos com a divulgação de


informações contábeis;

• Custo de implantação de sistemas;

• Número excessivo de normas;

• Quem controla os órgãos normatizadores ?


55

REFERÊNCIAS
• Ernst & Young / Fipecafi. Manual de normas internacionais de contabilidade: IFRS
versus normas brasileiras. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

• HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da contabilidade. 5ª ed.


Editora São Paulo: Atlas, 2009.

• IUDÍCIBUS, Sergio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS,


Ariovaldo dos. Manual de Contabilidade Societária. Aplicável a todas as sociedades.
São Paulo: Atlas, 2010.

• LEMES, Sirlei; CARVALHO, L. Nelson. Contabilidade Internacional para Graduação.


Texto, estudos de casos e questões de múltipla escolha. São Paulo: Atlas, 2010.

• LOPES, Alexsandro Broedel; MARTINS, Eliseu. Teoria da contabilidade: uma nova


abordagem. São Paulo: Atlas, 2007.

• MOURAD, Nabil Ahmad; PARASKEVOPOULOS, Alexandre. IFRS Introdução às


Normas Internacionais de Contabilidade. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2011.

• NIYAMA, Jorge Katsumi; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Teoria da Contabilidade. 2ª


Ed. São Paulo: Atlas, 2011.
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

DISCIPLINA: Contabilidade Internacional

Profª: Kallyse Priscila Soares de Oliveira


57

MUDANÇAS RELEVANTES NO PRINCÍPIOS


CONTÁBEIS
• Alteração da Resolução 750/93 pela Resolução
1.282/2010;

• Mudança nos conceitos;

• representa a essência das doutrinas e teorias relativas a


Ciência da Contabilidade;

• Ênfase na Contabilidade como ciência social,


prevalecendo a informação com o ponto fundamental;

• Os princípios são frutos de um consenso e não uma


verdade absoluta;
58

OBJETIVO DA RESOLUÇÃO 1.282 DE


28/05/2010
• Necessidade de harmonização em virtude
do processo de convergência
internacional;

• O CPC não consagra a adoção de


“princípios contábeis”, e menciona apenas
o princípio da continuidade como
pressuposto, embora contemple de forma
indireta outros princípios;
59

OBJETIVO DA RESOLUÇÃO 1.282 DE


28/05/2010
• Inúmeros normativos legais e regulamentares
editados por organismo governamentais e outras
entidades contempla ainda a expressão
“Princípios Fundamentais de Contabilidade”
como alicerce doutrinário;

• Com isso, embora não totalmente aderente com


o Pronunciamento CPC n° 00, esta resolução
busca alinhar e convergir a antiga Resolução n°
750/93 à nova realidade internacional, bem como
revisar e atualizar e revisar alguns conceitos
parcialmente defasado.
PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE
ENTIDADE

PRUDÊNCIA CONTINUIDADE

PRINCÍPIOS

COMPETÊNCIA OPORTUNIDADE

REGISTRO PELO
VALOR
ORIGINAL
61

PRINCÍPIO DA ENTIDADE

• O Patrimônio é o objeto da Contabilidade


e possui autonomia patrimonial;

• Diferença no patrimônio da entidade e dos


sócios;

• Segregação do patrimônio;

• O CFC, a CVM e a Fipecafi, não


caracterizava a dimensão jurídica;
62

PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

• Continuidade das operações da empresa;


• Presume-se que a entidade não tem a
intenção nem a necessidade de entrar em
liquidação, nem reduzir materialmente a
escala das suas operações;
• Se tal intenção ou necessidade existir, as
demonstrações contábeis terão que ser
preparadas numa base diferente e, nesse
caso, tal base deverá ser divulgada.
63

PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

• Mensuração e apresentação do patrimônio para


produzir informações íntegras e tempestivas;

• Perda da relevância ponderada com a relação entre


oportunidade e confiabilidade;

• Ocorre que a competência enfatiza o


reconhecimento das transações que afetam o
patrimônio líquido (receitas e despesas), enquanto
que a oportunidade abrange todas as variações e as
mutações patrimoniais;
64

PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR


ORIGINAL
• Resolução 1.282/2010 – Determina que os
componentes do patrimônio devem ser
inicialmente registrados pelos valores das
transações, expressos em moeda nacional;

• Custo histórico;
• Variação do custos histórico (Custos corrente; Valor
Realizável, Valor Presente; Valor justo)

A atualização monetária deixou de ser um princípio específico e


passou a integrar o de Registro pelo Valor Original.
65

PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

• Eventos reconhecidos nos períodos que se


referem;

• Confronto das Receitas e das Despesas;

• Independente da movimentação financeira.


66

PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

• Pressupõe o emprego de certo grau de precaução


no exercício dos julgamentos em certas condições
de incerteza;

• Menor valor para o Ativo;

• E maior valor para o Passivo;

• Inconsistente com a neutralidade (CPC 00 R1).


CARACTERÍSTICAS
QUALITATIVAS DA
INFORMAÇÃO E CPC 00

Prof. Kallyse Priscila Soares de Oliveira


CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS

• Identificam os tipos de informação que muito


provavelmente são reputadas como as mais úteis para
investidores, credores por empréstimos e outros
credores, existentes e em potencial, para tomada de
decisões acerca da entidade que reporta com base na
informação contida nos seus relatórios contábil-
financeiros (informação contábil-financeira).
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS

• Se a informação contábil-financeira é para ser útil,


ela precisa ser relevante e representar com
fidedignidade o que se propõe a representar.

• A utilidade da informação contábil-financeira é


melhorada se ela for comparável, verificável,
tempestiva e compreensível.
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS
FUNDAMENTAIS

Relevância

Fundamental
Qualitative
Characteristics

Representação
fidedigna
RELEVÂNCIA

• Informação contábil-financeira relevante é aquela


capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser
tomadas pelos usuários.

• A informação contábil-financeira é capaz de fazer


diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor
confirmatório ou ambos.
VALOR PREDITIVO
• Se puder ser utilizada como dado de entrada em
processos empregados pelos usuários para predizer
futuros resultados. A informação contábil-financeira
não precisa ser uma predição ou uma projeção para
que possua valor preditivo. A informação contábil-
financeira com valor preditivo é empregada pelos
usuários ao fazerem suas próprias predições.
VALOR CONFIRMATÓRIO
• Se retro-alimentar – servir de feedback – avaliações
prévias (confirmá-las ou alterá-las).
• O valor preditivo e o valor confirmatório da
informação contábil-financeira estão inter-
relacionados.
• A informação que tem valor preditivo muitas vezes
também tem valor confirmatório.
▫ Exemplo: a informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode
ser utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também
pode ser comparada com predições de receita para o ano corrente que
foram feitas nos anos anteriores. Os resultados dessas comparações
podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos
que foram utilizados para fazer tais predições.
MATERIALIDADE
• A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação
distorcida (misstating) puder influenciar decisões que os
usuários tomam com base na informação contábil-financeira
acerca de entidade específica que reporta a informação.

• Em outras palavras, a materialidade é um aspecto de


relevância específico da entidade baseado na natureza ou na
magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação
está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro
de uma entidade em particular.

• Consequentemente, não se pode especificar um limite


quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o
que seria julgado material para uma situação particular.
REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA
• Para ser útil, a informação contábil-financeira não
tem só que representar um fenômeno relevante, mas
tem também que representar com fidedignidade o
fenômeno que se propõe representar.
• Para ser representação perfeitamente fidedigna, a
realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem
que ser completa, neutra e livre de erro.
• O retrato da realidade econômica completo deve
incluir toda a informação necessária para que o
usuário compreenda o fenômeno sendo retratado,
incluindo todas as descrições e explicações
necessárias.
EXEMPLO
• Um retrato completo de um grupo de ativos incluiria,
no mínimo, a descrição da natureza dos ativos que
compõem o grupo, o retrato numérico de todos os
ativos que compõem o grupo, e a descrição acerca do
que o retrato numérico representa (por exemplo,
custo histórico original, custo histórico ajustado ou
valor justo). Para alguns itens, um retrato completo
pode considerar ainda explicações de fatos
significativos sobre a qualidade e a natureza desses
itens, fatos e circunstâncias que podem afetar a
qualidade e a natureza deles, e os processos utilizados
para determinar os números retratados.
REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA
• Um retrato neutro da realidade econômica é desprovido de
viés na seleção ou na apresentação da informação contábil-
financeira.
• Um retrato neutro não deve ser distorcido com contornos
que possa receber dando a ele maior ou menor peso, ênfase
maior ou menor, ou qualquer outro tipo de manipulação que
aumente a probabilidade de a informação contábil-
financeira ser recebida pelos seus usuários de modo
favorável ou desfavorável.
• Informação neutra não significa informação sem propósito
ou sem influência no comportamento dos usuários. A bem
da verdade, informação contábil-financeira relevante, por
definição, é aquela capaz de fazer diferença nas decisões
tomadas pelos usuários.
REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA
• Um retrato da realidade econômica livre de erros significa
que não há erros ou omissões no fenômeno retratado, e que
o processo utilizado, para produzir a informação reportada,
foi selecionado e foi aplicado livre de erros.
• Não significa algo perfeitamente exato em todos os
aspectos.
• A estimativa de preço ou valor não observável não pode ser
qualificada como sendo algo exato ou inexato. Entretanto, a
representação dessa estimativa pode ser considerada
fidedigna se o montante for descrito claramente e
precisamente como sendo uma estimativa, se a natureza e as
limitações do processo forem devidamente reveladas, e
nenhum erro tiver sido cometido na seleção e aplicação do
processo apropriado para desenvolvimento da estimativa.
EXEMPLO
• A estimativa do montante por meio do qual o valor contábil do
ativo seria ajustado para refletir a perda por desvalorização no
seu valor (impairment loss). Essa estimativa pode ser uma
representação fidedigna se a entidade que reporta a informação
tiver aplicado com propriedade o processo apropriado, tiver
descrito com propriedade a estimativa e tiver revelado
quaisquer incertezas que afetam significativamente a
estimativa. Entretanto, se o nível de incerteza de referida
estimativa for suficientemente alto, a estimativa não será
particularmente útil. Em outras palavras, a relevância do ativo
que está sendo representado com fidedignidade será
questionável. Se não existir outra alternativa para retratar a
realidade econômica que seja mais fidedigna, a estimativa
nesse caso deve ser considerada a melhor informação
disponível.
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DE
MELHORIA

Verificabilidade Tempestividade

Comparabilidade Compreensibilidade
Enhancing
qualitative
characteristics
81

REFERÊNCIAS
• Ernst & Young / Fipecafi. Manual de normas internacionais de contabilidade: IFRS
versus normas brasileiras. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

• HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da contabilidade. 5ª ed.


Editora São Paulo: Atlas, 2009.

• IUDÍCIBUS, Sergio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS,


Ariovaldo dos. Manual de Contabilidade Societária. Aplicável a todas as sociedades.
São Paulo: Atlas, 2010.

• LEMES, Sirlei; CARVALHO, L. Nelson. Contabilidade Internacional para Graduação.


Texto, estudos de casos e questões de múltipla escolha. São Paulo: Atlas, 2010.

• LOPES, Alexsandro Broedel; MARTINS, Eliseu. Teoria da contabilidade: uma nova


abordagem. São Paulo: Atlas, 2007.

• MOURAD, Nabil Ahmad; PARASKEVOPOULOS, Alexandre. IFRS Introdução às


Normas Internacionais de Contabilidade. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2011.

• NIYAMA, Jorge Katsumi; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Teoria da Contabilidade.


2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

Potrebbero piacerti anche