Sei sulla pagina 1di 53

PROF DR EDMAR

APARECIDO DE BARRA E
LOPES
CURSO DIREITO
O WEBER

O ACAO SOCIAL, RELACAO SOCIAL E


ORDEM SOCIAL
O WEBER

O Bibliografia
O Weber, Max. Economia e Sociedade. (vol. I). Brasília –
DF: Editora UNB, 1995.
O KALBERG, Stephen. Max Weber: uma introdução. Rio
de Janeiro – RJ: Zahar, 2010.
O QUINTANEIRO; OLIVEIRA; BARBOSA. Um Toque de
Clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte –
MG, 1995.
O ALCANTARA, Fernanda. H. C. Os Clássicos no Cotidiano.
São Paulo – SP: Arte e Ciência Editora, 2007.
O Ação Social, Relação Social e Ordem Social.

O                O conceito de Ação Social:

O                No centro da Sociologia weberiana esta a


tentativa de “compreender interpretativamente” as
diferentes maneiras pelas quais as pessoas percebem sua
própria “Ação Social”. (KALBERE, 2010)*

O               Essa ação social, ação dotada de sentido subjetivo


é o foco da atenção dos sociólogos, não o comportamento
reativo ou imitativo. *KALBER, Stephen. Max Weber: uma
introdução, Rio de Janeiro – RJ: Zahar, 2010
O A ação social, diz Weber, implica ao mesmo
tempo “uma orientação significativa para a
conduta de outros e o aspecto interpretativo ou
reflexivo do individuo”. 1

O               As pessoas são seres sociais, mas não


são apenas sociais. Elas têm a capacidade para
interpretar ativamente: situações, interações e
relações, referindo-as a valores, crenças,
interesses, emoções, poder, autoridade, leis,
costumes, consenções,  hábitos, ideais, etc.
O 1Weber, Max. Economia e Sociedade, Vol. I, p. 22
O “A Sociologia (...) é uma ciência que pretende
compreender interpretativamente a ação social e
assim explicá-la causalmente em seu curso e em
seus efeitos”. 2

O               “Falaremos em ‘ação’ sempre que o agente


individual vincula um sentido subjetivo ao seu
comportamento, seja um agir aparente ou encoberto,
seja por omissão ou aquiescência”. 3

O 2 3 E 4 WEBER, MAX. ECONOMIA E SOCIEDADE,


VOL. I, P. 03
O “Uma ação é social, quando seu sentido
subjetivo leva em consideração a conduta
de outros e por ela orienta seu curso”. 4

O               A concepção de ação social


(dotada de sentido), da sociologia
weberiana, marca sua diferença com
ralação às escolas: behaviosista
estruturalista e positivista do pensamento
social. (KALBEG, 2010).
O               Segundo Max Weber, os
sociólogos podem compreender o
significado da ação social d e outros
para “compreensão racional” (que
supõe uma apreensão intelectual do
sentido que os autores conferem às
suas ações) ou pela “compreensão
intuitiva ou empática” (que diz
respeito a apreender o “contexto”
emocional em que se dá a ação). 5
O 5De acordo com Weber, a “ação social” sucede
na maioria das vezes, em surda semi-
consciência ou inconsciência de seu sentido
usado. O agente mais o sente de forma
indeterminada que o sabe ou tem clara ideia
dele: na maioria dos casos age instintiva ou
habitualmente. Uma ação determinada pelo
sentido e com plena consciência é na realidade
apenas um caso limite

O (VER: WEBER, MAX. ECONOMIA E


SOCIEDADE, VOL I, P. 13
O               Sobre o conceito de ação social,
conforme Weber vale ainda ressaltar:

O               “A ação social orienta-se pelo


comportamento de outros, seja este passado,
presente ou esperado como futuro”. 6

O 6WEBER,MAX. ECONOMIA E SOCIEDADE.


BRASÍLIA – DF. ED. UNIVERSIDADE DE
BRASÍLIA. 3ª EDIÇÃO,VOLUME I, 1994, P. 14
O “Nem todo tipo de ação é ‘ação social’ no
sentido aqui adotado. O comportamento interno
só é ação social quando se orienta pelas ações
de outros”.7

O               “Nem todo tipo de contato entre


pessoas tem caráter social, senão, apenas um
comportamento que, quando ao sentido, se
orienta pelo comportamento de outra pessoa”. 8

O 7Idem.
O 8Idem.
O Quatro tipos de ação social

O               Segundo Weber a melhor maneira de conceituar a


ação social é referi-la aos “quatro tipos de ação dotada de
sentidos”:

O 1.      Racional referentes a fins;


O 2.      Racional referentes a valores;
O 3.      Afetiva;
O 4.      Tradicional;

O Cada uma dessas formas de ação corresponde ao tipo ideal


de orientação motivacional dos agentes. (KALBERG, 2010).
O Weber define ação racional
referentes a fins, como aquela em
que são levados em conta e
racionalmente ponderados os “fins,
os meios e as consequências. Isso
implica a consideração racional de
diferentes relações entre meios e
fins, de relações entre os fins e suas
consequências e finalmente da
importância relativa de diferentes
fins possíveis”. 13
O               Analogamente, as pessoas tem a
capacidade de agir racionalmente em
função de valores. Esse tipo de ação
existe quando a ação social é
“determinada por uma crença consciente
no valor em si de uma conduta ética,
estética, religiosa (...) independente das
perspectivas de sucesso” 14 . Trata-se de
uma ação que sempre supõe ordem,
mandamentos, valores, crenças.
O Deve-se se distinguir também a “ação afetiva”:
“determinada por afetos e estados sentimentais
atuais” 15 do agente que implica um apego
emocional, da ação.

O               Quanto a ação tradicional, é:


“determinada por hábitos arraigados”,16 . por
costumes seculares, quase sempre uma resposta
meramente rotineira a estímulos comuns, situa-se
na fronteira da ação dotada de sentido subjetivo. 18

O .(
O 13/14/15/16) WEBER, MAX. ECONOMIA
E SOCIEDADE, VOL I P. 17

O 18SOBRE OS TIPOS IDEAIS DE AÇÃO


SOCIAL, VER: - ALCANTARA, FERNANDA
H. C. OS CLÁSSICOS NO COTIDIANO,
SÃO PAULO – SP: ARTE E CIÊNCIAS
EDITORA, 2007. - QUINTANEIRO;
BARBOSA; OLIVEIRA. UM TOQUE DE
CLÁSSICOS. BELO HORIZONTE – MG
1995.
O               Estas construções/constructos típico-ideais, para
Weber, estabelecem uma base analítica que ajuda a
conceitualizar orientações difusas de ação.

O               Dessa forma, Weber acreditava que a ação, ou


seja, a significação subjetiva dos motivos que regem
essas ações, que sejam: racionais referentes a fins,
racionais referentes a valores, tradicionais ou afetivas,
tornar-se-iam – portanto – compreensível. 19

O 19Para Weber, motivos são causas da ação ou seja, a


conexão de sentido que se apresenta para o agente e
para o observador (ECONOMIA E SOCIEDADE, VI, P.
08.)
O Dessa maneira a sociologia compreensiva de Max Weber visa
ajudar os sociólogos a compreenderem a ação social do
ponto de vista das intenções do próprio agente. 20

O              
Destaca-se nessa sua análise da ação social, a
ênfase no pluralismo de motivos que distingui de abordagens
behavioristas e estruturalistas (por exemplo, aquelas ligadas
aos “fatos sociais” de Durkheim ou às classes sociais de Max)
e de todas as visões positivistas que atribuem a normas e
papeis e regras, uma força determinante sobre as pessoas.
(KALBERG, 2010).

O 20Weber ressalta que o estudo detalhado do contexto social


da ação é fundamental para a compreensão da mesma
(Economia e Sociedade Vol. I, p. 4).
O              
Essas distinções típico-ideais relativas às ações
sociais mais que postulados metodológicos, são
alicerces dos estudos empíricos de Weber (por
exemplo: de sua tese da ética protestante; de toda sua
sociologia histórico-comparativa sobre as religiões de
salvação mundial, etc.). 

O Ação Social        

O  Referente a fins                           


O   Referente a valores
O                                  Tradicional
O                                    Afetiva
O · Relação Social
O              
O Por este conceito, Weber, define “uma
conduta plural (de vários) reciprocamente
orientada, dotada de conteúdos significativas,
que descansam na probabilidade de que se
agirá socialmente de um certo modo. 21

O 21VER: QUINTANEIRO; BARBOSA;


OLIVEIRA. UM TOQUE DE CLÁSSICOS.
BELO HORIZONTE – MG 1995, P. 110.
O As autoras explicam que Weber denomina de
relação social, por exemplo: hostilidade, a
amizade, as trocas comerciais, a
concorrência econômica, as relações
eróticas, etc. Nestas, cada um dos indivíduos,
ao envolver-se nessas ou qualquer relações
sociais toma por referencia certas
expectativas que possui da ação do outro ou
outros aos quais sua conduta se refere. 22

O 22Ver: Idem, p. 110.


O · A expectativa de ação provável do/s outro/s.        
referência da Relação Social.

O Entretanto, Max Weber, adverte que isto não significa que:

O               “num caso concreto, os participantes de uma


ação mutuamente referida (ref. Social) percebam o mesmo
sentido nessa ação, ou que adotem, intimamente, a
atitude de outro, isto é, que exista ‘reciprocidade’ no
sentido”. 23

O 23WEBER, MAX. ECONOMIA E SOCIEDADE, VOL I, P 22


O De outra forma, as relações sociais são dotadas de
“conteúdos significativo” (conflito, piedade, concorrência,
fidelidade, amor sexual, etc.) e as condutas de uns e de
outros referem-se reciprocamente.

O               Os agentes podem agir, dentro de uma


infinidade de possibilidade, desde que todas elas incluam
uma referencia mutua (QUINTANEIRO; BARBOSA;
OLIVEIRA, 1995).

O               Trata-se de relações que podem ser: duráveis ou


efêmeras e pode mudar o sentido durante o seu curso
desde que continue dotadas de “conteúdo significativo”.
(KALBERG, 2010)
O Trata-se de relações (sociais),
segundo Weber, que tanto mais
racionais, mais facilmente expressas
sob forma de normas (ex.: relações
sociais de conteúdo: jurídico,
econômico, político-diplomático,
etc.). 24

O            
O    Weber refere-se também ao caráter comunitário de
uma relação social, fundado num sentimento subjetivo
(afetivo tradicional) de pertencimento mutuo, entre as
partes envolvidas. Isto pode correr, por exemplo, entre
membros de uma família, estamento, grupo religioso,
escola, amantes, etc. já a relação associativa, apoia-se
num acordo de interesses motivado racionalmente (com
base em fins ou valores), por exemplo: participantes de
um acordo entre um sindicato de trabalhadores e uma
empresa determinada.25

O 24QUINTANEIRO; BARBOSA; OLIVEIRA. 1995, P.11


O 25QUINTANEIRO; BARBOSA; OLIVEIRA.. 1995, P. 11
O · Relação Social  · Características
O · Conteúdo significativo, mutuamente referido.
O · Expectativa de probabilidade da ação do/s outro/s
O · Durável ou Efêmera

O · Mais racionais mais facilmente expressas na forma de normas

O Caráter comunitário 
O                               
O Afetivo / tradicional                                                                    
O Racional / fins
 Racional / Valores
O Sentimento de pertenciamento mutuo.
O Interesse motivado por fins ou valores
O · Ordem Social
O Weber ressalta que:

O               “Toda ação social, particularmente a relação social


podem ser orientadas, pelo lado dos participantes, pela
representação da existência de uma ordem social legítima. A
probabilidade de que isso ocorra de fato, chamamos de ‘vigência’
da ordem em questão”. (WEBER, 1995, p.19) 26
O          
O      Weber explica que a “vigência de ordem” significa algo mais
do que mera regularidade, condicionada pelo costume ou pela
situação de interesses, do decorrer de uma ação social. (WEBER,
1995, p. 19) 27

O 26WEBER, MAX. ECONOMICA E SOCIEDADE (VOL.I, P. 19)


O 27WEBER, MAX. IDEM
O Weber prossegue:

O “O conteúdo do sentido de uma relação social, chamamos:


a) ‘ordem social’ somente nos casos em que a ação se
orienta (em média e aproximadamente) por ‘máximas
indicáveis’; b) somente falamos de ‘vigência’ dessas
ordem quando a orientação efetiva por aquelas máximas
sucede (num grau na pratica expressivo), para que a
ordem social seja considerada, assim, vigente com
respeito às ações e relações sociais. Seja como obrigação,
modelo de comportamento”28

O 28VER: WEBER, MAX. ECONOMIA E SOCIEDADE. 1995,


P. 19
O Weber destaca que:

O 1.    “A orientação das ações com referência a uma ordem ocorre nos
participantes por motivos muito diversos”. 29

O 2.    “As transições entre uma orientação da ordem social e outra


orientação da ordem social é muito frequente fluida (orientação da ordem
social, por exemplo: motivos racionais – motivos tradicionais – motivos
afetivos, etc.)” 30

O 3.    “Pode-se ‘orientar’ a ação pela vigência de uma ordem não apenas
‘cumprindo’ o sentido dessa ordem (conforma entendido em média). Mas,
também se ‘contornar’ ou ‘violar’ esse sentido (‘transgredindo-a’)”. 31

O 29Ver: Idem, p. 19
O 30Ver: Idem, p. 19
O 31Ver: Idem, p. 20
O · “Diversas ordens sociais paralelas constituem a
realidade”.

O · “Sempre que haja probabilidade de que uma ordem social


ainda oriente alguma ação social, ela ainda vige/vigora”.

O · “O mesmo individuo pode orientar suas ações por


diversas ordens sociais ao mesmo tempo”. ·

O “A ação social não se orienta só por ordens social/s, mas


também pela ideia da escassez de meios disponíveis para
satisfazer necessidades, bem como pela ação social futura
e previsível de ato/s”. 34
O   Weber também se pronuncia sobre as formas de
“legitimidade” de uma ordem social. Para ele a
legitimidade de uma “ordem social” pode estar garantida
das seguintes formas:

O 1 Unicamente pela atitude interna/ garantida internamente.

O 1.1 de modo afetivo (por entrega sentimental).

O 1.2 de modo racional referente a valores:

O Ex.: Valores supremos e obrigatórios / crenças (morais,


estéticos, etc.).
O 1.3 de modo religioso;

O Ex.: crenças de que a observância de tais valores


depende a Salvação.

O 2 Também para determinadas situações de interesses

O garantidos externamente atitudes externas.

O 2.1 convenção / costumes

O Ex.: legitimidade garantida para costumes em comum;


O 2.2 Direito

O               Ex.: legitimidade garantida externamente por


determinado quadro de pessoas cuja função
específica consiste em forçar a observação / garantia
da ordem social.

O 3 Nem toda ordem social tem caráter geral e abstrato;

O 4 Ordens externamente garantidas podem, ao mesmo


tempo, também estar garantidas internamente;
O               Em relação à vigência legitima da
ordem social, ela pode ser atribuída pelos
agentes das seguintes formas, seguindo Weber:

O 1.      Em virtude da tradição;


O 2.      Em virtude da crença Afetiva/emocional;
O 3.      Em virtude de uma crença racional;
referente a valores;
O 4.      Em virtude de um estatuto vigente em
cuja legalidade se acredita;
O 5.      Em virtude de interesses;
O 6.      Em virtude da imposição e da dominação
correspondente; * 37
O (Complemento com base em Kalberg 2010).

O A ‘localização’ da ação social: domínios sociais e


tipos ideais.

O               Weber estava convencido de que a


condensação da ação social em padrões não é
aleatória.

O              
O Weber pretende especificar ao longo de
“Economia e Sociedade” onde as
regularidades provavelmente ocorrem.

O *Todos os pormenores tem lugar na


Sociologia do Poder ou na do Direito, de
Weber .

O 37WEBER, MAX. ECONOMIA E


SOCIEDADE, 1995, P. 23
O Toda a fundamentação de seu programa de estudos
depende da localização analítica da ação dotada de
sentido.

O               Essa tarefa precisa ser cumprida para que a


sociologia compreensiva seja mais que uma empresa
meramente formalista e vazia.

O               Baseando-se em volumosa pesquisa histórico-


comparativa, Weber afirma grande parte da ação social,
mas não toda ela, cristaliza-se em uma quantidade de
“domínios sociais”: economia, dominação, religião,
direito, estamentos, família, religião, comunidades
tradicionais.
O               Para Weber, o sociólogo, as pessoas
“estão colocadas em vários domínios sociais (ao
mesmo tempo), cada qual governado por leis
diferentes”.

O               “Economia e Sociedade” empreende a


imensa tarefa de delimitar os principais
“domínios” dentro dos quais se condensa
primordialmente a “ação social”.

O               Em seguida, Weber identifica os temas,


ou questões intrínsecas de cada “domínio”.
O Por exemplo, a centralidade do sofrimento,
da infelicidade e da angustia, distingue o
“domínio” da religião, enquanto a arena da
dominação lida com as razões pelas quais as
pessoas atribuem legitimidade a ordens e
das motivações para obedecer.

O               O “domínio” dos grupos de status


diz respeito à honra social e define os modos
de conduta de vida. Assim Weber determina
as fronteiras analíticas para cada “domínio”.
O Com uma considerável probabilidade, a
ação social, nesses “domínios” se
desliga do seu fluxo reativo e aleatório e
caracteriza-se por uma direcionalidade.
O               Weber afirma que há boa
probabilidade de que essa ação se torne
uma ação social, e a maioria dos
capítulos de “Economia e Sociedade”
discute os aspectos peculiares da ação
social específica de cada “domínio”.
O               Alguns exemplos no campo da atividade
econômica, a ação se transforma em ação social: “quando
leva em conta o comportamento de outrem... e na medida
em que o agente presume que outros irão respeitar o
controle que ele tem de seus bens econômicos”

O (WEBER, ECONOMIA E SOCIEDADE, V.I, P. 22), A


AÇÃO ORIENTADA PARA STATUS SE CONVERTE EM
“AÇÃO SOCIAL” TODA VEZ QUE SE RECONHECE UM
MODO ESPECÍFICO DE VIDA E RESTRIÇÕES QUE SÃO
IMPOSTAS À INTERAÇÃO SOCIAL.

O (WEBER, E. ECONOMIA E SOCIEDADE, 1995, V.I, P.


22).
O Nesses casos encontramos nos “domínios
sociais” uma importante ferramenta
heurística para a pesquisada sociologia
compreensiva.

O               Segundo a terminologia Weberiana,


cada “domínio” tem um sentido subjetivo,
dentro do qual tendem a surgir a “ação
social” e os grupos sociais.

O              
O Todavia por mais  conceitualmente
centrais que sejam para toda a agenda
interpretativa de Weber, ele chega a
conclusão de que os “domínios” ainda
são demasiado gerais para ancorar sua
sociologia de base empírica.

O               No que concerne a tarefa de


“Economia e Sociedade” _ localizar a
ação social_ eles são apenas um começo.
O A conceitualização mais rigorosa das orientações regulares
da ação dotada de sentido deve ser feita por referência aos
“tipos ideais”.

O               Essas construções teóricas apreendem com


grande precisão a ação social. Portanto, na condição de
trabalho analítico, “Economia e Sociedade” assume como
uma de suas principais tarefas a formulação de tipos ideais.

O               Quando Weber constrói o “tipo ideal” do profeta,


do funcionário burocrático, do mercado ou da economia
natural, do aristocrata feudal, do camponês, do intelectual,
etc., por exemplo, está conceitualizando (em cada caso) as
orientações regulares da ação social.
O               Assim, o tipo ideal do “funcionário burocrático”
identifica orientações padronizadas para a organização
disciplinada do trabalho: a pontualidade, a
confiabilidade, especialização de funções, cadeia
hierárquica de comando; e o tipo ideal do “líder
carismático” delineia orientações com relação a pessoas
consideradas extraordinárias e a disposição de outros a
segui-los, mesmo que seja necessário infringir a
convenção e o costume. (KALBERG, 2010, p.66).

O               Cada tipo ideal significa um desenraizamento


da ação de seu fluxo amorfo e a demarcação /
“localização” de constelações de ação social. (KALBERG,
2010, p.66).
O               Weber enxerga uma probabilidade de
condensação da ação significativa, em seus tipos
ideais de “Economia e Sociedade”, já que estão
implicados nos mesmos um certo grau de
resistência e firmeza, de continuidade”.
(KALBERG, 2010, p.66).

O              “Alem disso, as orientações de ações


delineadas pelos tipos ideais, implicam a
possibilidade de haver empiricamente um
impulso causal intrínseco e uma capacidade de
permanência”. (KALBERG, 2010, p.66).
O “Cada tipo de ideal – as orientações
padronizadas de ação que ele implica – conserva
a capacidade potencial afirmar uma influência
autônoma, dependendo do contexto de
influências contrárias de outras orientações
típico-ideais existentes”. (KALBERG, 2010, p.66).

O “Os tipos ideais desse tratado de grande


envergadura – ‘Economia e Sociedade’-
“localizam” a ação social regular de maneira
muito mais específica que as ‘esferas
societárias’”. (KALBERG, 2010, p.66).
O “A ‘localização’ da ação significativa por
referencia a tipos ideais e domínios sociais
preenche o importante papel de conceituar a
ação significativa empírica”. (KALBERG, 2010,
p.66).
O               “Economia e Sociedade” ajuda os
sociólogos a ”compreenderem” de que maneira
uma vasta diversidade de ações sociais pode se
tornar subjetivamente significativa para as
pessoas, ou seja, facilita a contextualização da
ação social”. (KALBERG, 2010, p.67).
O “O tratado analítico, ‘Economia e Sociedade’, cumpre
outra tarefa essencial para o projeto compreensivo de
Weber: vai de encontro a todas as tendências que
pregam que os sociólogos explorem a ação social
significativa”. (KALBERG, 2010, p.67).

O “Para Weber, o sociólogo, ao ‘localizar’ o sentido


subjetivo com o auxilio de numerosos ‘tipos ideais’ e
‘domínios sociais’, ‘Economia e Sociedade’, facilita a
compreensão de como valores, interesses, emoções e
tradições (em muitos contextos empíricos) proporcionam
sentido às pessoas e também formulam fundamento para
os grupos sociais”. (KALBERG, 2010, p.67).
O             
O               “(...) Permitindo a compreensão de ações supostamente
irracionais, como de fato significativas”. (KALBERG, 2010, p.67).
O            
O    “Os tipos ideais criados em ‘Economia e Sociedade’ na condição de
ferramentas conceituais / constructos ‘documentam’ a ação social regular
de delimitam sua ‘localização’; permitindo comparar, medir as ações
estudos grandes quantidade de tipos ideais foi criadas nesse tratado: dois
desses tipos ideais tiveram influencia especial em sua sociologia”:

O a)      “Tipos de dominação”


O b)      “grupos de status” 





OFIM

Potrebbero piacerti anche