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Questões éticas nos laudos

psicológicos

CRP 02/0583/MESTRE PELA UFPE


ESPECIALISTA EM PSICOLOGIA JURÍDICA PELO CFP
CHEFE DO CENTRO DE APOIO PSICOSSOCIAL DO TJPE
COORDENADORA DA ESPECIALIZAÇÃO EM INTERVENÇÃO
MULTIPROFISSIONAL JURÍDICA DA FACHO
CONCEITO

 “O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação


descritiva acerca de situações e/ou condições
psicológicas e suas determinações históricas, sociais,
políticas e culturais, pesquisadas no processo de
avaliação psicológica. Como todo DOCUMENTO,
deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados,
à luz de um instrumental técnico (entrevistas,
dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame
psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em
referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo
psicólogo.” Resolução CFP N.º 007/2003
FINALIDADE

 “A finalidade do relatório psicológico será a de


apresentar os procedimentos e conclusões gerados
pelo processo da avaliação psicológica, relatando
sobre o encaminhamento, as intervenções, o
diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso,
orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem
como, caso necessário, solicitação de
acompanhamento psicológico, limitando-se a
fornecer somente as informações necessárias
relacionadas à demanda, solicitação ou petição.”
Resolução CFP N.º 007/2003
ESTRUTURA

 Laudo: peça processual de natureza e valor


científicos
 Deve conter narrativa detalhada e didática, com
clareza, precisão, concisão e harmonia, tornando-se
acessível e compreensível ao destinatário.
Inclui, pelo menos, cinco itens:
 Identificação
 Descrição da demanda
 Procedimento
 Análise
 Conclusão
ATIVIDADE PRIORITÁRIA

 Maior demanda no Judiciário: realização de estudo=>


laudos/relatórios. CAP quase 500

 Avaliar do ponto de vista psicológico o que é da


competência do psicólogo. Ex. Estatuto da Pessoa com
Deficiência (órtese/prótese)

 Contribuição social ao emprestar subsídios para


decisões mais justas, contextualizadas
INTERDISCIPLINARIDADE(1)

 Paradigma que pressupõe: as demandas judiciais são


complexas e precisam ser conhecidas em suas diversas
dimensões.

 Intervenção em equipe interprofissional=> reconhece o


indivíduo como sujeito singular, vendo o conjunto de suas
características pessoais e sociais, a partir da especificidade
da atuação de cada profissão.

 Complementaridade de saberes.

 Psicologia: mais rico norteamento legal


INTERDISCIPLINARIDADE(2)

 Laudos conjuntos? Informes, documentos


descritivos de uma determinada situação ou
circunstância, podem ser escritos em conjunto.
Laudos e pareceres, desenvolvidos a partir de
especificidade teórica e técnica de cada profissão,
devem ser de responsabilidade daqueles que estão
habilitados, em cada área profissional, para sua
realização.
(Resolução CFESS Nº 557/2009 – Dispõe sobre a emissão de pareceres, laudos,
opiniões técnicas conjuntos entre o assistente social e outros profissionais.
Resolução CFP 007/2003 – Institui o Manual de Elaboração de Documentos
Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica)
MITOS DO “LAUDO BOM”(1)

É aquele extenso, com 20 a 30 páginas

 A linguagem nos documentos deve ser precisa, clara,


inteligível e concisa, ou seja, restringir-se às informações
necessárias, recusando qualquer tipo de consideração
que não tenha relação com a finalidade do documento
específico.

 Não se expor nem expor o usuário da Justiça

 “Bilhete ...”
MITOS DO “ LAUDO BOM”(2)

É aquele embasado em testes psicológicos

Influência do positivismo inicial

Motivo para representação junto ao CRP

 Os instrumentais de trabalho deverão ser escolhidos


resguardando-se os princípios técnicos e éticos que orientam o
fazer profissional do psicólogo.

A escolha poderá contemplar:


Observações, entrevistas, visitas domiciliares e institucionais,
aplicação de testes psicológicos, utilização de recursos lúdicos e
outros instrumentos, métodos e técnicas reconhecidas pelo
Conselho Federal de Psicologia. (Resolução 08/2010 - Art. 3º)
MITOS DO “ LAUDO BOM”(3)

É aquele conclusivo

 Ex.: A guarda da criança deve ficar com o genitor...

 Laudos acatados: 90%

 Posicionamento do julgador

 O perito psicólogo, após a avaliação, que inclui a escuta


da criança, dos genitores e de quem mais for
significativo, deve falar sob o olhar da Psicologia
MITO DO PSICÓLOGO

Primeiro vou resolver o conflito doméstico

Lembrar:
 Psi jurídico ≠ Psi clínico
 A família chega para a perícia
 Encaminhada por autoridade judicial
 Não há procura espontânea
 Intervenções podem minimizar conflitos
RESISTÊNCIA

 Freud: a pessoa pode ter dificuldade para verbalizar


espontaneamente seus pensamentos, sem censurá-
los, em razão das questões que estão sendo julgadas.

 O usuário tem consciência de que seu relato poderá


influenciar o desfecho de questões pelas quais luta
judicialmente

 Pode justificar a falta de disposição para o


atendimento psicológico. Precisamos respeitar
MITO DO ASSISTENTE TÉCNICO

Estarei presente em todos os atos da perícia

 “O psicólogo assistente técnico não deve estar


presente durante a realização dos procedimentos
metodológicos que norteiam o atendimento do
psicólogo perito e vice-versa, para que não haja
interferência na dinâmica e qualidade do serviço
realizado”. Resolução CFP nº 8/2010
 Mito também de partes e magistrados
 Insistência=> registro no laudo
CONCLUINDO(1)

 Graduação não capacita suficientemente à atuação.


Buscar qualificação, aperfeiçoamento e conhecimento
da legislação;
 Código de Ética do Psicólogo e preceitos do CFP devem
nortear a atuação;
 Psicólogo, agente de mudanças, interlocutor entre o
usuário e o sistema de Justiça, deve considerar a
realidade social e o contexto socio-histórico ao aplicar
os conhecimentos da Psicologia
 Respeito aos direitos das pessoas, a si e ao trabalho em
equipe interprofissional.
CONCLUINDO(2)

 Respeito aos direitos das pessoas, a si e ao trabalho


em equipe interprofissional.
 Além do trabalho pessoal...
 Refletir com a equipe
 Com outras equipes
 Com o magistrado demandante
 Buscar orientações junto ao CRP
 Dialogar com outras entidades
 Ter o Código de Ética como livro de cabeceira.
REFERÊNCIAS CFP

 007/2003: Institui o Manual de Elaboração de


Documentos Escritos pelo psicólogo, decorrentes de
avaliação psicológica.
 010/2005: Aprova o Código de Ética Profissional
do Psicólogo.
 008/2010: Dispõe sobre a atuação do psicólogo
perito e assistente técnico no Poder Judiciário.
 005/2012: Define e regulamente o uso, a
elaboração e a comercialização de testes psicológicos.
 017/2012: Dispõe sobre a atuação do psicólogo
como Perito nos diversos contextos.
•OBRIGADA
helenamariar@gmail.com

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