Sei sulla pagina 1di 24

P S I COPATOLOGI A DO A DU LTO

2 0 1 6/2017

Docente: Victor Cláudio


Discentes: Inês Simão • Inês Vaz • Rafaela Fonseca • Vladyslav Nykon
Introdução

Diátese Stress Perturbação


Teoria do Desamparo Aprendido
Acontecimentos de valência
negativa incontroláveis

Perceção de falta de controlo

Desamparo aprendido
Desamparo Aprendido Reformulado
Evento negativo +
falta de controlo • Afeto negativo (défice emocional)
percebida

Desamparo • Expetativa de incontrolabilidade no futuro


• Passividade (défice motivacional)

• Interno vs Externo → autoestima


Estilo explicativo • Estável vs Instável → cronicidade
• Global vs Específico → generalidade
Teoria do Desespero

Estilo explicativo
• Afeto negativo (défice • Expetativa de
emocional) incontrolabilidade
• Interno-Estável-Global
futura
• Estável-Global
• Passividade

Evento negativo Desespero


Terapia Cognitiva de Beck
A cognição não é a causa de perturbações emocionais,
mas é parte de um conjunto de mecanismos que incluem
fatores biológicos, psicológicos e sociais

1º componente 2º componente
Tipos de Tipos de
estruturas processos
cognitivas cognitivos que
subjacentes às estão envolvidos
perturbações no início e no
emocionais decorrer destas
perturbações
Terapia Cognitiva de Beck
Esquemas Unidades pelas quais a memória, o pensamento e a perceção são organizados
(Kovacs & Beck, 1978)

Características relativamente duradouras de uma organização cognitiva da pessoa

Representações organizadas com base em experiência

Derivados de experiências passadas

Permitem que uma pessoa visualize, codifique e tenha acesso a uma série de
estímulos internos ou externos e que decida sobre um curso de ação
Englobam sistemas de classificação de estímulos que variam de configurações
percetivas simples para processos de raciocínio passo a passo, mais complexos
Modelo de Depressão de Beck
Formulação de crenças
Experiência passada (e.g., disfuncionais (e.g., a
Incidentes críticos (e.g.,
criticismo e rejeição por menos que eu seja
eventos de perda)
parte dos pais) amada, eu não valho
nada)

Pensamentos negativos
Ativação do esquema Depressão
automáticos
Esquemas
A ativação da “peça inicial” do esquema leva à ativação de todo o esquema

• E.g., Imagem ou descrição de uma casa, um «esquema de uma casa» seria ativado, o que
incluiria alguns recursos "padrão" tais como janelas, portas, uma chaminé, paredes, e assim por
diante, mesmo que estes não fossem explicitamente apresentados na “descrição original”

A modelação de
Esquemas que se
esquemas
relacionam com
significativos, que se
relações interpessoais
baseiem na experiência
e papéis e objetivos
passada, fornecerá o
importantes podem
ponto de partida a
também ser ativados
partir do qual as
de um modo
relações e experiências
semelhante
atuais serão vistas
Esquemas

E.g., Um indivíduo
deprimido é suscetível de
Em relação a distúrbios ver o eu como uma falha,
emocionais específicos, Beck doente ou sem valor, que
argumentou que existem o mundo está repleto de
esquemas disfuncionais destrutividade e pobreza,
suscetíveis de serem e o futuro tem tudo para
característicos ser algo desolado e sem
esperança
Indivíduos com Depressão (Beck, 1983)

Cujas crenças Altamente


disfuncionais estão orientados por
centradas em questões “Sociotrópicos“ “Autónomicos" objetivos e que se
de dependência em distanciam dos
relação aos outros outros
Esquemas Disfuncionais
Produzem pensamentos
automáticos negativos (e.g.,
"Eu sou um fracasso" ou "Eu
São inativos e encontram-se sou incapaz de ser amado“)
“adormecidos” em que o indivíduo acredita

Ativam-se somente quando


ocorrem fatores stressantes
Esquemas Disfuncionais
“Indivíduos “saudáveis”
• Detêm a capacidade para descartar tais pensamentos
• Pensamento tende a ser lógico e racional

Indivíduos com depressão


• Tendem a procurar evidências que suportem tais
pensamentos negativos e crenças.
• Apresentam uma visão do autoconceito que é
monolítica e negativa
Williams et al. (1988, 1997)
Priming Elaboração

• Estádio automático de • Processos estratégicos e


processamento no qual consumidores de
um estímulo é associado recursos que se seguem
à sua representação na ao priming
memória de longo prazo
Ansiedade
Priming Elaboração

Deteção de situações
ou estímulos Evita o
relevantes para a processamento da
ansiedade (que ameaça
constituem ameaças)
Depressão
• Contrariamente à ansiedade, os principais enviesamentos cognitivos na depressão são mais
elaboradas e exigem mais recursos

Estudos comprovam a
inexistência de enviesamentos As pessoas deprimidas demonstram
atencionais ou não consideram os vieses na recuperação de informação
níveis de ansiedade emocionalmente relevante durante a
recordação livre, na recordação com
pistas, na indução de humor negativo e
em tarefas de memória autobiográfica
Abordagem dos Subsistemas Cognitivos Interativos
(Teasdale & Barnard, 1993)

Códigos de Informação Sistemas

• Sensoriais - características básicas Intermédios


dos estímulos Sensorial de Afetos
ou Centrais
• Intermédios - discurso e a
informação acerca de objetos Morfo-lexical Articulatório
Acústico
• Proposicionais - com significados Proposicional
específicos Estado corporal
Implicacional
• Implicacionais - nível mais geral de
Visual
significados implícitos e não verbais de Objetos Límbico
Abordagem dos Subsistemas Cognitivos Interativos
(Teasdale & Barnard, 1993)

Contrário da Terapia de Beck


• Esta abordagem defende que os pensamentos automáticos
negativos são a consequência ao invés da causa da depressão Crenças Crenças
Intelectuais Emocionais
A experiência emocional normal depende
muito mais dos significados implicacionais Articulações
do que dos proposicionais proposicionais
Significados ao
de modelos
nível
esquemáticos
Na depressão os pensamentos e crenças proposicional
ao nível
negativas na terapia cognitiva ocorrem no
implicacional
nível proposicional aliado à negligência da
atenção dada aos significados implícitos
Teorias Sociocognitivas

Perturbações Emocionais

Fatores Internos

Vulnerabilidade

Fatores Externos
Teorias Sociocognitivas da Depressão
Sobre investimento num papel ou objetivo particular

Ocorrência de um evento adverso


• Aumenta a probabilidade de desenvolvimento de uma depressão

Experiência repetida de adversidade e depressão


• Sentimento de “derrota”
• Desinvestimento nos papéis e objetivos

Fatores de Vulnerabilidade e Proteção


• Relação interpessoais • Atitudes
• Autoestima e autoconceito • Coping e estratégias de regulação das
• Estilo atribucional emoções
Críticas às Teorias Sociocognitivas da Depressão:
Pouca concordância relativamente à medida dos fatores sociais
• Diversidade de conceitos: suporte social, autoconceito, papéis, objetivos

Foco específico no início, na manutenção, na recuperação ou na reincidência das perturbações

Pobreza na explicação do surgimento dos fatores de vulnerabilidade

Centração na idade adulta

Maior desenvolvimento comparativamente aos modelos de outras perturbações


Teorias Mistas: Processamento Emocional
(Rachman, 1980, 2001)
Processamento emocional: modo como um indivíduo
processa eventos stressantes ou traumáticos

Processamento Emocional Normal Ocorrência de alterações emocionais

Diminuição em força

Retorno ao comportamento habitual

Falhas no Processamento Emocional - Sinais Diretos: obsessões, sonhos inquietantes, pensamentos


Indicadores intrusivos desagradáveis, expressões emocionais inapropriadas,
alucinações, …
Sinais Indiretos: sofrimento subjetivo, fadiga, insónia,
anorexia, inquietação, irritabilidade, …
Teorias Mistas: Processamento Emocional
(Rachman, 1980, 2001)

Processamento emocional  Processamento cognitivo-


Horowitz (1983):
emocional
• Oscilação entre períodos de evitamento
supercontrolado e de intrusão
Repressão de memórias traumáticas – conflito cognitivo subcontrolada
(que exige a alocação dos recursos atencionais) • Memórias traumáticas mantidas numa
“memória ativa” até serem processadas
Entram em conflito com o sistema de crenças centrais
(ausência de integração) Foa e Kozak (1986): O evitamento cognitivo e
inatenção a um objeto ou situação pode levar
Renegação de emoções particulares em casos mais extremos a falhas no processamento emocional
(e.g., raiva e medo)
Referências
◦ Eysenck, M. W., & Keane, M. T. (2000). Cognition and Emotion. Em M. W.
Eysenck, & M. T. Keane, Cognitive psychology: A student's handbook. Hove:
Psychology Press.
◦ Power, M., & Dalgleish, T. (2008). Cognitive theories of emotional disorder. Em
M. Power, & T. Dalgleish, Cognition and Emotion: from order to disorder (2 ed.,
pp. 101-127). New York: Psychology Press.

Potrebbero piacerti anche