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PAAB VIII
Profa. Cícera Amanda Mota Seabra
Médica de Família e Comunidade
INSUFICÊNCIA CEREBRAL- definição
Problemas de saúde que provocam manifestações de
incapacidade cognitiva no idoso que pode se dar por diferentes
formas como:
• DELIRIUM
• DEPRESSÃO
• DEMÊNCIA
• DOENÇA MENTAL
OS 3 D DA GERIATRIA
• DELIRIUM: início abrupto, flutuante e alteração no nível de
consciência e atenção. Pode ser de origem metabólica ,
renal, hepática, infecciosa, doença de tireoide, carência de
vitaminas, TCE, encefalite, meningite, e/ou efeito colateral de
drogas.
• DEMÊNCIA: MEMÓRIA+LINGUAGEM, PRAXIA(capacidade
de executar um ato motor), GNOSIA (capacidade de
reconhecimento de estímulos visuais, auditivos e táteis) E
FUNÇÃO EXECUTIVA.
OS 3 D DA GERIATRIA
DEPRESSÃO: humor depressivo, perda de interesse e prazer por
no mínimo 2 semanas consecutivas associados a pelo menos 2
desses itens:
Ganho ou perda de peso Sentimento de desvalorização ou
Alteração do sono culpa
Agitação ou retardo psicomotor Dificuldade de concentração
Fadiga , perda de energia Ideia de morte
História familiar de depressão.
INCONTINÊNCIA
IMOBILIDADE/ISOLAMENTO SOCIAL
INCAPACIDADE DE COMUNICAÇÃO
IATROGENIAS
AVALIAÇÃO
• EXAME CLÍNICO: idade de instalação, modo de
instalação, progressão, história familiar, fatores de risco
cardiovasculares, AVC, depressão, medicamentos, álcool,
quadro agudo.
• MEEM E TESTE DO RELÓGIO
• Na, K, Uréia , Creatinina, TGO, TGP, PCR, Eletroforese de
proteínas, cálcio, TSH, Vitamina B12, VDRL, HIV, e
Ressonância magnética.
Delirium
• Síndrome cerebral orgânica, sem etiologia específica,
caracterizada por alterações da consciência e da
atenção, da percepção, do pensamento, da memória, do
comportamento psicomotor, das emoções e do ciclo
sono-vigília.
• Álcool • Digoxina
• Analgésicos narcóticos • Hipoglicemiantes
• Anti-histamínicos • Ansiolíticos
• Anti-hipertensivos • Hipnóticos
• Antibióticos • Antidepressivos
• Antiparkinsonianos • Antipsicóticos
• Corticosteroides
Quadro Clínico
Transtorno de cognição: Transtornos da Atenção:
• Pensamento lento, acelerado, • Dificuldade em focalizar atenção em
incoerente um estimulo e desviá-la para outro
• Julgamento Transtornos psicomotores:
• Desorientação temporal • Hiperreatividade
• Desorientação espacial • Hiporreatividade
• Alterações de memória Outros:
• Alterações de linguagem • Disgrafias
Transtornos da percepção: • Oscilação de emoções
• Falsas interpretações • Tremores
• Ilusões • Elevação da PA
• Alucinações
Diagnóstico
• Estabelecer o diagnóstico sindrômico: anamnese , observação do
paciente, aplicação de critérios diagnósticos e instrumentos de
avaliação:
Delirium Symptom Interview
Delirium Rate Scale
Clinical Assessment Confusion
Confusion Assessment Method
• Estabelecer as etiologias da síndrome : investigação clínica e
laboratorial.
Critérios diagnósticos DSM - IV
CAM (Confusion Assessment Method)
Presença de 1 ou 2:
1 – Mudança de estado mental agudo e curso
flutuante.
2 – Desatenção
+ presença de 3 ou 4:
3 - Pensamento desorganizado ou incoerente
4 - Alteração do nível de consciência
Propedêutica
• Anamnese e exame clínico minucioso (incluindo toque
retal)
• Revisão laboratorial extensa
• Inicial: Hemograma, eletrólitos, função renal e hepática,
glicemia, ECG , Raio X de Tórax.
• Avançada: Função tireoidiana, dosagem sérica de
drogas, análise de LCR, gasometria arterial, culturas,
ultrassom, TCC, RNM.
• Demais propedêuticas de acordo com clínica e evolução
do quadro.
Prognóstico
• Autolimitado
• Relação maior com internação e institucionalização
• Pode ser um sinal de doença terminal
• Pode ser a primeira manifestação de um déficit de
memória
• Prejuízo funcional
• Parece estar relacionado ao aumento da mortalidade e
surgimento de déficit cognitivo no ano consecutivo
Tratamento
HALOPERIDOL
DOSE 0,5 A 10 mg ao dia
(1cp =1mg ou 5mg,
Gotas: 1ml=2mg
Ampola: 1ml=5mg)
2 a 3 vezes ao dia VO ou IM.
Esse tipo de intervenção também costuma ser útil para retirar medicamentos
inadequados, sendo ainda mais factível que o anterior por consumir menos
tempo e ser mais eficiente, embora considere menos o contexto individual e
sóciofamiliar.
Em quem desprescrever?
• Se adapta e se justifica de uma forma mais adequada e aceita nas
pessoas que se encontram em situação terminal.
• Por extensão e pelos mesmos motivos, ela pode ser aplicável a
idosos frágeis cuja expectativa de vida é curta na maioria dos
casos.
• Contudo, se considerar que a desprescrição deve e pode ser um
processo que acompanhe sempre a prescrição, qualquer momento
pode ser bom, sobretudo, quando se vão acumulando
medicamentos no regime terapêutico, após mudanças clínicas
relevantes ou situações vitais que modifiquem a percepção e a
atitude da pessoa em relação aos medicamentos.
De quem é a responsabilidade ?
• Diferencia-se a desprescrição realizada por agentes externos (em geral
farmacêuticos ou geriatras) ou por profissionais "de cabeceira'', com forte
vínculo com o indivíduo (médicos e enfermeiros de família e comunidade).
• Os primeiros conseguem maior objetividade em suas avaliações, enquanto os
segundos têm urna visão mais integral e são mais aceitos pelas pessoas, pois
a acessibilidade e a longitudinalidade próprias da atenção primária favorecem
o estabelecimento de urna relação de confiança. Algumas vezes, o processo
pode ser realizado por equipes rnultiprofissionais.
OBRIGADA.