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Dislipidemia e nutrição:

ênfase nos ácidos graxos mono e


poli-insaturados

Marcus Vinícius de Almeida


Mariane Rocha Cordeiro
Taianne Silva dos Santos
Profª.: Elizabeth Lemos Chicourel
1
Dislipidemia

Alterações metabólicas lipídicas decorrentes de distúrbios em


qualquer fase do metabolismo lipídico, que ocasionem repercussões
nos níveis séricos de lipoproteínas

Primária Secundária

Origem genética Causas externas

Doenças e
Mutações
medicamentos
Ciclo do colesterol

Fonte: Rang, et al.


Doenças Aterosclerótica

Formação de
placa
ateromatosa
Reação
inflamatória
Oxidação
do
colesterol
Acúmulo de
lipídeos e
colesterol LDL
nos vasos

Fonte: Rang, et al.


Ácidos graxos

Ácidos
carboxílicos com
cadeias
hidrocarbonadas
Tamanho da Configuração das
cadeia ligações

Número de
duplas ligações
Ácidos graxos

AG • Ausência de duplas ligações


saturados • Cadeia média e longa

AG • 1 ou mais ligações duplas


insaturados • Séries ω-3, ω-6 e ω-9

• Isômeros geométricos de AG cis


AG trans • Semelhante ao AG saturado
Ácidos graxos de interesse

ômega-3 (alfa-
linolênico, EPA e
DHA)
Poli-insaturados
ômega-6
(linoleico e
Ácidos Graxos araquidônico)
Insaturados

Monoinsaturados ômega-9 (oleico)

EPA: eicosapentaenóico DHA: docosa-hexaenóico


Ácidos graxos
poli-insaturados
Porque incluir ácidos graxos mono e poli-
insaturados na dieta?
AG poli-insaturados x colesterolemia
1) Diminuição da produção hepática de VLDL, precursora da LDL.

2) Aumento da fluidez das membranas do hepatócito, alterando a


atividade e quantidade de receptores de LDL  acil colesterol
aciltransferase.

3) Mudança na estrutura espacial das LDL  AG poli-insaturados de


configuração cis.

4) Formação de LDL com menor conteúdo de colesterol éster.

5) Redução da trigliceridemia  hidrólise da apo B-100


Ácidos Graxos Poli-insaturados (ω-3)

 Redução dos triglicérides plasmáticos pela diminuição da


síntese hepática de VLDL;

Dialcilglicerolaciltransferase

 Dose diária recomendada: 1,0 g


Ômega 3
Ácidos Graxos Poli-insaturados (ω-6)

Os ácidos graxos ômega-6:

 Reduzem o CT e o LDL-C plasmáticos;


 Possuem o inconveniente de induzir maior oxidação lipídica e
diminuir o HDL-C se consumidos em alta quantidade
 Tem grande importância nos primeiros meses de vida, sendo
constituintes de estruturas celulares e precursores de
mediadores inflamatórios (mãe-feto)
Fonte: SILVA, et al
 Fontes alimentares: os óleos vegetais de soja,
milho, e girassol.
Razão entre os ácidos graxos ω-6 e ω-3

 Ômega 3 e ômega 6 competem por enzimas que atuam na


dessaturação e alongamento da cadeia
 Enzimas tem maior afinidade pelo ômega 3, onde uma alta
concentração de ácido linoléico (ω-6) interfere na
metabolização do ácido alfa-linolênico (ω-3).
 As dietas modernas apresentam uma elevação na
proporção ômega 6/ômega 3, o que pode resultar em
ingestão inadequada de ômega 3. Esses valores podem
chegar até a 20:1.
 Na maioria dos países já há recomendações para ingestão
de ômega 6 e 3, variando entre 3:1 a 5:1.
Razão entre os ácidos graxos ω-6 e ω-3*

*Ingestão diária
Concentração dos ácidos linoleico e alfa-
linolênico em alimentos de origem vegetal

* 1 = Alimento cru; 2 = Alimento cozido


Ácidos Graxos Monoinsaturados (ω-9)
 Os ácidos graxos ômega-9 (oléico):

 Exercem o mesmo efeito sobre a colesterolemia, sem, no entanto,


diminuir o HDL-C e provocar oxidação lipídica.
 Diretamente relacionado a níveis de triglicerídeos mais saudáveis,
além de ajudar na diminuição dos níveis de colesterol total
sanguíneo, LDL e, ainda, aumentar o HDL.
 Altamente anti-inflamatório: fornece boa carga de antioxidantes ao
corpo.
Ácidos Graxos Monoinsaturados (ω-9)

 Organismo é capaz de sintetizá-lo apenas na presença de


ω-3 e ω-6: na ausência destes se torna essencial.
 Outros grandes benefícios: redução da resistência à
insulina, melhora da função imunológica e fornece
proteção contra certos tipos de câncer.
 Dose diária: uma ou duas colheres de sopa de azeite extra
virgem por dia fornece ácido oleico suficiente!
 Suas principais fontes dietéticas são o óleo de oliva, óleo
de canola, azeitona, abacate e oleaginosas (amendoim,
castanhas, nozes, amêndoas).
Qual a quantidade a ser ingerida na
dieta?
Fonte: LOTTENBERG, A. M. P
Fonte: Google Imagens, 2008
Fonte: Google Imagens 2011
Fonte: Google Imagens 2011
Fonte: Google Imagens
Referências
 LOTTENBERG, A. M. P. Importância da gordura alimentar na prevenção e no
controle de distúrbios metabólicos e da doença cardiovascular. Arq Bras
Endocrinol Metab. n.53, v. 5. São Paulo, 2009.
 IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose.
Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
 Rang, H.P., Dale, M. M., Ritter, J.M., Moore, P.K. Farmacologia. Elsevier, Rio de
Janeiro, ed. 5, p. 349-353, 2004.
 MARTIN, C. A; ALMEIDA, V. V; RUIZ, M. R; VISENTAINER, J. E. L; MATSHUSHITA,
M; SOUZA, N. E; VISENTAINER, J. V. Ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 e
ômega-6: importância e ocorrência em alimentos. Rev. Nutr., n.19, v. 6, p.
761-770. Campinas, nov./dez., 2006.
 NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. Ed:
Artmed. 6 ª edição, p. 357-359
 SILVA, D. R. B , JÚNIOR, P. F. M, SOARES, E. A. A importância dos ácidos graxos
poliinsaturados de cadeia longa na gestação e lactação. Rev. Bras. Saúde
Matern. Infant. n.7, v.2, p. 123-133. Recife, abr./ jun., 2007.
OBRIGADO!!!

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