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Caldeiras

Flamotubulares
Docente: José Antônio Cunha
Disciplina: Operações Unitárias – Sistemas Térmicos
Discentes: Ana Paula Lua
Bruna Amorim
Felipe Nascimento
Mateus Ramos
Roberta Cruz
Rodrigo Lopes
02/04/2018
INTRODUÇÃO
Caldeiras (geradores de vapor): são equipamentos destinados a produzir vapor
sob pressão superior a atmosférica (NR-13).

 A energia para a vaporização pode ser obtida através da queima de um


combustível sólido, líquido ou gasoso, ou por energia elétrica.

Fig. 01. Caldeira Flamotubular


NORMAS PARA EXECUÇÃO DE
TRABALHO:

ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)


ASME (American Society of Mechanical Engineers)
ABNDE (Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos)
Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho
EX: NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão;
NBR 12177 - Caldeiras estacionárias a vapor - Inspeção de segurança
CONCEITOS
Transferência de calor: Fluxo de energia entre um meio a alta temperatura e outro
meio com temperatura menor, quando em contato ou proximidade.

Calor sensível: É a quantidade de calor necessária para variar a temperatura de


um corpo sem que haja variação do estado físico da matéria.

Calor latente: É a quantidade de calor necessária para se variar o estado físico da


matéria sem variar a temperatura.

Entalpia: Quantidade de energia contida em uma determinada substância que


sofre reação, ela calcula o calor de um sistema.
VAPOR D’AGUA
1. Entalpia de líquido saturado OA - hf = 100 kcal/kg
2. Entalpia de vaporização AB - hfg = 539 kcal/kg
3. Entalpia de vapor saturado - ponto B - hg = 639 kcal/kg
4. Entalpia do vapor superaquecido, variação BC
Entalpia do vapor saturado (hg) = Entalpia de líquido saturado (hf) + entalpia de vaporização (hfg)

Fig. 02. Variação da entalpia da água à pressão constante


Fig. 03. Variação da entalpia da água com variação
de pressão
UTILIZAÇÃO DO VAPOR SATURADO E
SUPERAQUECIDO
Vapor saturado: utilizado em processos de aquecimento, pois o objetivo é aproveitar a
energia térmica (calor latente) do mesmo. Além disso, sua geração é muito menos
onerosa que a de vapor superaquecido.

Vapor superaquecido: é um vapor isento de umidade sendo perfeito para alimentação


de turbinas geradoras de energia elétrica ou motora.

Fig. 04. Vazamento de vapor


VANTAGENS DO VAPOR COMO AGENTE
DE AQUECIMENTO
1. Cede seu calor à temperatura constante: O vapor d’agua, ao condensar-se, cede a
sua entalpia de condensação à superfície de aquecimento, efetuando esse trabalho à
temperatura constante.

2. O vapor apresenta elevadas condições entálpicas: O vapor consegue ceder uma


grande quantidade de calor.

3. O vapor se produz a partir da água que é barata e abundante: Produto de baixo


custo e abundante, dando origem a um vapor relativamente barato.

4. O vapor é limpo, inodoro e insípido: Não contamina os produtos em


processamento e não afeta a higiene do ambiente. Não é inflamável e nem apresenta
propriedades comburentes.

5. O calor do vapor pode ser empregado várias vezes sucessivamente.


TIPOS DE VAPOR

A pressão, temperatura e entalpia do vapor estão intimamente relacionadas.

Em utilização industrial, podemos arbitrar uma classificação de geradores de vapor


em relação a pressão de trabalho:

 Baixa pressão: até 10 kgf/cm2


 Média pressão: de 11 a 40 kgf/cm2
 Alta pressão: maior que 40 kgf/cm2
CLASSIFICAÇÃO DAS CALDEIRAS
Quanto a finalidade:

a) Caldeiras para usinas de força termoelétrica: São projetadas para produzir


vapor com alta pressão e temperatura, visando o melhor rendimento na
geração de energia.

b) Caldeiras industriais: São projetadas para produzir vapor saturado ou


levemente superaquecido, empregado em aquecimento, evaporação e outros.

c) Caldeiras combinadas: Utilizadas para as duas finalidades acima citadas.

d) Caldeiras recuperadoras de calor: Alguns processos de fabricação geram


gases de processo ou de combustão com temperatura alta o suficiente para se
recuperar calor destes.
CLASSIFICAÇÃO DAS CALDEIRAS
Quanto ao conteúdo nos tubos:

a) Caldeiras flamotubulares: São aquelas em que os gases provenientes da


combustão (gases quentes) circulam no interior dos tubos, ficando por fora a
água, vaporizando.

b) Caldeiras aquatubulares: São aquelas em que a água circula dentro dos


tubos e os gases quentes originados da combustão fluem sobre os tubos, por
fora.

Fig. 05. Representação esquemática dos tipos de caldeira


CALDEIRAS FLAMOTUBULARES
Na caldeira do tipo flamotubular os gases quentes provindos da queima circulam
pelos tubos, transferindo o calor para a água a ser aquecida ou vaporizada que
circula pelo lado de fora. Normalmente operam com baixas capacidades de
produção e pressão.

Fig. 06. Representação da caldeira flamotubular


CALDEIRAS FLAMOTUBULARES
Existem vários tipos de caldeiras flamotubulares, dentre os quais se destacam a
vertical e a horizontal.

 Caldeiras flamotubulares horizontais

 Caldeiras flamotubulares verticais

Fig. 07. Caldeira flamotubular horizontal e vertical


CALDEIRAS FLAMOTUBULARES

 Vantagens:

Custo de aquisição mais baixo;


Exigem pouca alvenaria;
Utilizam enorme gama de combustível;
Atendem bem a aumentos instantâneos de demanda de vapor.

 Desvantagens:

Baixo rendimento térmico;


Partida lenta devido ao grande volume interno de água;
Limitação de pressão de operação (máx. 15 kgf/cm²);
Baixa taxa de vaporização (kg de vapor / m² . hora);
Capacidade de produção limitada;
Dificuldades para instalação de economizador, superaquecedor e pré-aquecedor.
PARTES DA CALDEIRA FLAMOTUBULAR
Corpo: também chamado de casco ou carcaça, é constituído a partir de chapas de aço
carbono calandradas e soldadas. Seu diâmetro e comprimento estão relacionados à
capacidade de produção de vapor.
Fornalha: local onde ocorre a queima do combustível na presença de oxigênio.

Fig. 08. Caldeira flamotubular


PARTES DA CALDEIRA FLAMOTUBULAR

CHAMINÉ

Responsável pela tiragem natural. Pode ser usada


por uma ou mais caldeiras.
Deve ser evitado temperaturas abaixo do ponto de
orvalho (formação de ácido).

Fig. 09. Exemplo de chaminé


PARTES DA CALDEIRA FLAMOTUBULAR
Feixe tubular: é composto de tubos que são responsáveis pela absorção do calor
contido nos gases de exaustão usados para o aquecimento da água. Ligam o espelho
frontal com o posterior, podendo ser de um, dois ou três passes.
Espelhos: Chapas planas cortadas em forma circular fixadas através de soldagem.
Sofrem um processo de furação por ode os tubos de fumaça deverão passar.

Fig. 10. Espelho de caldeira


PARTES DA CALDEIRA FLAMOTUBULAR
Bloco Refratário: Mantem a temperatura e mistura homogênea, da forma a chama
(o posicionamento errado pode acumular óleo não queimado na fornalha), etc.

DISPOSITIVOS DE ALIMENTAÇÃO
Injetores
Usados em instalações de pequeno porte
Bombas
Centrifugas de múltiplos estágios
Alta pressão de descarga
Recalque de um tanque com pressão positiva Fig. 11. Bomba centrífuga

Vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=jwyZH1u8V-o
PARTES DA CALDEIRA FLAMOTUBULAR

VENTILADORES – EXAUSTORES

Projetados para vencer a perda de carga e proporcionar a tiragem.


Devem ser duplos ou com acionadores diferentes.

TIRAGEM E PRESSÃO NA FORNALHA: Fluxo de ar e gases através da caldeira.


Diferença de pressão entre fornalha e chaminé.

TIPOS DE TIRAGEM
Natural (levemente negativa).
Forçada (pressão positiva).
Induzida (pressão negativa).
Balanceada (levemente negativa).
SEGURANÇA

VISORES DE NÍVEL

NR-13 não permite operação sem visores VAZÃO DE


VAPOR
Dispositivos Redundantes
Montados com Válvulas de Bloqueio e Dreno
NÍVEL DO TUBULÃO

CONTROLE DE NÍVEL
VAZÃO DE ÁGUA

Atua na vazão de alimentação de água.


Tipos de Controle: Bóia Fig. 12. Controle de nível

Eletrodos
Controladores
SEGURANÇA

INDICADORES DE PRESSÃO

NR-13 não permite a operação sem


instrumento que indique a pressão de
operação.
PMTP (Pressão máxima de trabalho
Permitida) é função do projeto.
Também chamada de PMTA (Pressão
máxima de trabalho admitida).
Fig. 13. Indicador de pressão
SEGURANÇA

VÁLVULAS DE SEGURANÇA (PSV)

Calibradas para abrir a uma pressão


igual ou inferior a PMTP.
Normalmente existem duas por caldeira.
- Tubulão
- Superaquecedor
Abrem numa seqüência determinada.

Fig. 14. Válvula de segurança


SEGURANÇA
INTERTRAVAMENTO

Dispositivos destinados a proteger a caldeira


e o sistema em caso de anormalidade.
Atuam normalmente desligando a caldeira.
Utilizam elementos sensores (pressostatos,
termostatos, etc.) e reles.
Elemento final de proteção são as válvulas
de combustível. Fig. 15. Válvulas operadas por
intertravamento
SEGURANÇA

DETETORES DE CHAMA (FOTOCÉLULA)

Dispositivos sensibilizados pela luz da chama do


queimador.
Na falta de chama. desencadeia uma série de
operações automaticamente, visando a segurança
da caldeira.
Ex: Fecha válvula de combustível para o queimador.
Fig. 16. Fotocélula
Funcionamento

Vídeos

https://www.youtube.com/watch?v=DcMqQfcUp1Y
OBS: do 3º ao 4º minuto

https://www.youtube.com/watch?v=v0lmCZVrsRw
Funcionamento

Fig. 17. Caldeira flamotubular de 3 passes


Transferência de Calor
Numa caldeira ocorre os três processos:
Condução: do tubo para água ou para o vapor.
Convecção: dos gases para os tubos.
Radiação: da chama para os tubos

A Transferência de Calor é necessária para:


Aquecer e vaporizar a água.
Superaquecer o vapor.

Fig. 18. Representação esquemática da


caldeira flamotubular
Transferência de Calor
FATORES QUE INFLUENCIAM NA TROCA DE CALOR:

Temperatura da chama e dos gases


Turbulência e choque dos gases com os tubos.
Acumulação de fuligem fora do tubo.
Condutibilidade térmica do material.
Incrustações no interior do tubo.
Turbulência da água e do vapor no interior do tubo.
ÁGUA DE ALIMENTAÇÃO

 Não deposita nenhuma substância incrustante;


 Não corrói os metais da caldeira e seus
acessórios;
 Não ocasiona arraste ou espuma.

As caldeiras de baixa pressão são menos


exigentes, e o simples abrandamento e clarificação
da água satisfazem a produção de vapor com
custos baixos.

Fig. 19. Efeito dos contaminantes da água


CAUSAS DE DETERIORAÇÃO EM
CALDEIRAS

 Superaquecimento: É a elevação da temperatura, normalmente localizada, dos


materiais acima dos limites de projeto.

 Corrosão: Dá-se internamente nos tubos devido a deficiências no tratamento


da água e presença de gases dissolvidos.

 Deterioração mecânica: É o aparecimento de trincas que podem levar à


ruptura, devido à fadiga térmica, fluência, choques térmicos, explosões na
câmara de combustão etc.
REFERÊNCIAS

 THAMIL. Caldeiras Flamotubulares. Disponível em:


<http://www.thamil.com.br/caldeiras-flamotubulares.html>. Acesso em:
14/03/18 às 22hs.
 REZENDE, VIVIANE. Equipamentos Industriais II – Caldeiras. SENAI. Novembro
de 2010.
 BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 13 – Caldeiras, vaso de pressão
e tubulação. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2017. Disponível em:
<http://www.trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR13.pdf>.
Acesso em: 14/03/18 às 22hs.

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