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ATUALIDADES

Distrito Federal
31 RA XXXI Fercal
RIDE DF
• A Região Integrada de Desenvolvimento do
Distrito Federal e Entorno (RIDE/DF) foi criada
pela Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro
de 1998 e regulamentada pelo Decreto nº 2.710,
de 04 de agosto de 1998, alterado pelo Decreto nº
3.445, de 04 de maio de 2000.

• A RIDE tem como objetivo articular e harmonizar


as ações administrativas da União, dos estados e
dos municípios para a promoção de projetos que
visem à dinamização econômica e provisão de
infraestruturas necessárias ao desenvolvimento
em escala regional.
• Enquanto institucionalidade legalmente
constituída, a RIDE tem prioridade no
recebimento de recursos públicos
destinados a investimentos que estejam de
acordo com os interesses consensuados
entre os entes.
• Esses recursos devem contemplar
demandas por equipamentos e serviços
públicos, fomentar arranjos produtivos
locais, propiciar o ordenamento territorial e
assim promover o seu desenvolvimento
integrado.
• Competência

• Articular, harmonizar e viabilizar as ações


administrativas da União, do Distrito
Federal, dos estados de Goiás e de Minas
Gerais, e dos municípios que a compõem
para a promoção de projetos que visem à
dinamização econômica e provisão de
infraestruturas necessárias ao
desenvolvimento em escala regional.
• Abrangência

• É constituída pelo Distrito Federal, pelos


municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás,
Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cabeceiras,
Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás,
Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa,
Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre
Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo
Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás e
Vila Boa, no Estado de Goiás;
• e de Unaí, Buritis e Cabeceira Grande, no
Estado de Minas Gerais.
• Em sessão da 16ª Reunião Ordinária realizada em
20.12.2011, em Brasília (DF), o Colegiado
• resolveu aprovar, com fulcro no art. 4º do Regimento
Interno, a criação de Grupos de Trabalho
• para discutir e propor encaminhamentos sobre
assuntos de interesse da RIDE/DF e Entorno:
• a) Mobilidade Urbana e Semiurbana;
• b) Orçamento e Incentivos Fiscais e Creditícios;
• c) Segurança Pública;
• d) Inclusão Social e Produtiva;
• e) Saneamento Básico;
• f) Copa do Mundo de Futebol de 2014; e
• g) Programa Especial de Desenvolvimento Integrado
do Entorno do Distrito Federal.
Sala de Imprensa.
I Seminário Perspectivas para o Desenvolvimento da RIDE-DF

O presidente, Júlio Miragaya, e uma equipe de técnicos da Codeplan, participaram


nesta quarta-feira, 2 de julho, do I Seminário Perspectivas para o Desenvolvimento
da RIDE-DF – “Aperfeiçoando as Instâncias e Instrumentos de Gestão”, promovido
pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO). O evento
teve o objetivo de discutir o aprimoramento dos marcos legais da Região Integrada
de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE, que tem a função de
promover a articulação da ação administrativa da União, dos Estados de Goiás e
de Minas Gerais e do Distrito Federal. O Conselho Administrativo da RIDE,
composto com a SUDECO, têm a função de coordenar as atividades
desenvolvidas. Segundo Sérgio Magno, representante da SUDECO, “ainda não há
um fundo próprio que contemple a RIDE e há uma grande heterogeneidade entre
as regiões contempladas. Recursos existem, no entanto não estão sendo bem
utilizados por falta de investimentos. Em sua palestra, Júlio Miragaya afirmou que
é necessária a implementação de ações que reduzam as assimetrias entre as
regiões atendidas pela RIDE. Como proposta, defendeu a ampliação da RIDE para
municípios que ainda não foram contemplados, bem como a criação de instâncias
com atuação regional e metropolitana.

Fonte: Codeplan
02 de julho de 2014
1. Relevo, hidrografia, clima e vegetação

• A região do Distrito Federal, localizada no Centro Oeste


do País, destaca-se pela diversidade, beleza e
fragilidade do seu meio ambiente. Está situada em área
de cabeceira de drenagem e é divisora de águas das
três maiores bacias hidrográficas do Brasil: do
Tocantins, do São Francisco e do Prata (de abrangência
internacional).

• Localiza-se entre os paralelos de 15° a 16°30’ de


latitude sul e entre os meridianos de 47°25’ e 48°12’ de
longitude a oeste do Meridiano de Greenwich.
• Devido a sua localização geográfica, apresenta
o fenômeno das “(águas emendadas)” – na
Estação Ecológica de Águas Emendadas –, que
une as bacias do Tocantins e Paraná por meio
dos córregos Vereda Grande e Brejinho,
respectivamente.
• As águas, ao aflorarem à superfície, correm em
direções oposta, seguindo a inclinação do
terreno.
• O Distrito Federal possui uma área de 5.788,1
km2.
• Tem como limites naturais o Rio Descoberto, a
oeste; e o rio Preto, a leste.
Com topografia suave, apresentando altitude entre
750 e 1.349 metros, o Distrito Federal é drenado
por rios que pertencem às mais importantes bacias
fluviais do Brasil : Bacia Platina, Bacia São
Franciscana e Bacia Amazônica

Sua altitude média é de 1.100 metros acima do


nível do mar e o seu ponto mais alto é a Colina do
Rodeador, que possui 1.349 metros e está
localizada a noroeste do Parque Nacional de
Brasília.
• Ao norte e ao sul, é limitado por linhas secas que
definem o quadrilátero.
• Sua área está totalmente inserida na região de
cerrados, que concentra aproximadamente 5%
da biodiversidade vegetal do Planeta.
• O Distrito Federal tem algumas áreas totalmente
protegidas e outras bastante alteradas e frágeis,
em função do uso inadequado do solo e das
águas.
• O Distrito Federal possui seis áreas consideradas
prioritárias para a conservação porque são locais
onde o ecossistema cerrado se encontra em
maior grau de preservação.
• Eles são ameaçados:
1. pela ocupação urbana,
2. pelas queimadas,
3. pela captação irregular de água,
4. pela produção de lixo,
5. pela poluição,
6. pela pesca
7. e pelas caças predatórias
Os Tesouros
• Parque Nacional: é a maior unidade de conservação de
Brasília, com 30 mil hectares de área.
– Mais conhecido como Água Mineral, abriga todas as
configurações vegetais do ecossistema cerrado, desde a mata
mais densa à savana e às matas ciliares.
– No lugar são encontradas centenas de plantas, como ipês,
jatobás, sucupiras e outras espécies nativas, muitas delas
medicinais. Um dos símbolos da fauna local é o lobo-guará.
• Floresta Nacional: tem início próximo às cidades de
Taguatinga e Ceilândia e vai até a barragem do Descoberto.
– A Flona, como é mais conhecida, foi criada há oito anos para
cobrir a invasão e a ocupação irregular de terras públicas e
hoje tem mais de 9 mil hectares.
– A Floresta tem uma centena de espécies vegetais e abriga um
centro de estudos da fauna silvestre que já catalogou dezenas
de espécies de animais.
• Reserva do Guará: tem apenas 200 hectares de área,
espremida entre a cidade que dá nome a ela e o Setor de
Indústria e Abastecimento (SIA).
– Como parte da área é alagada, existem fauna e vegetação
aquática. Também foram catalogadas mais de 100 espécies de
orquídeas diferentes.
• Jardim Botânico: são 5 mil hectares, sendo a visitação
permitida apenas em 526 hectares, com uma trilha ecológica
de 4,5 mil metros.
– É o segundo maior jardim botânico do mundo e o único no
cerrado do país.
– Ocupam o Jardim Botânico plantas nativas e exóticas, diversas
espécies de aves e mamíferos, como o veado-campeiro, o lobo-
guará, o tamanduá, a seriema e a iguana.
– Em 2011, para comemorar os 26 anos, a reserva ecológica
passa por reformas e construções de novos espaços. Casa de
Chá, Orquidário, Jardim Contemplativo, Jardim Japonês e
Jardim dos Cheiros serão criados ou restaurados para receber
novos visitantes.
• Descoberto: a área, situada entre o DF
e Goiás, tem quase 30 mil hectares
administrados pela União. Na região, há
um alto índice de plantas diferentes e
abundantes reservas de água potável.
• Planaltina/Padre Bernardo: entre as
duas cidades estende-se uma intensa
mata de cerrado. Próxima à região
encontra-se a Estação Ecológica de
Águas Emendadas.
VEGETAÇÃO
• A vegetação na capital, porém, não se restringe às
espécies nativas do cerrado. Os pesquisadores
Roberta Maria Costa e Lima e Manoel Cláudio da
Silva Júnior, da Universidade de Brasília (UnB),
contaram mais de 15,2 mil árvores de 162 espécies
diferentes espalhadas pelas quadras de Brasília.
• Segundo o estudo, as árvores mais frequentes são
mangueira (há mais de mil), cambuí, jambolão,
saboneteira, fícus — também conhecido como
barriguda —, sibipiruna, espatódea, abacateiro,
amendoim bravo e ipê-rosa.
• Ao contrário do que queria Lucio Costa, nem
sempre a vegetação do cerrado foi preservada
ao longo da construção da nova cidade.

• Por isso, em Brasília, existem mais árvores


exóticas do que naturais. As árvores trazem
conforto, beleza e sombra aos moradores e aos
turistas da capital.
• O cerrado engloba um terço do conjunto de
fauna e flora brasileiro e 5% da proporção
mundial. É a savana com maior biodiversidade no
planeta.
• No DF, o bioma não se restringe apenas às
canelas-de-ema e ipês floridos facilmente
encontrados nas ruas, como também surgem
variações:
– o campo limpo, muito aberto;
– o cerradão, com árvores de porte elevado e alta
densidade;
– o campo sujo;
– o cerrado ralo
– e o cerrado típico.
• Segundo a Companhia de Planejamento do
Distrito Federal (Codeplan), a flora da região é
composta por cerca de 1.600 espécies de
plantas, distribuídas em 600 gêneros
pertencentes a 150 famílias, sendo de 95%
naturais dos campos, dos cerrados e de outros
ambientes de matas, onde se encontram cerca
de 650 espécies.
FAUNA
• O Distrito Federal, localizado no centro da
região do cerrado, abriga diversas espécies
animais.
• Elas podem ser divididas em três
componentes, de acordo com a relação que
possuem com o sol.
• Espécies umbrófilas: são amigas da sombra,
preferem as formações florestais, como matas ciliares
e matas secas, além dos cerradões e das veredas.
Nesse grupo encontram-se jacu, sagui-estrela, tangará-
de-crista-vermelha, veado-mateiro e macaco-prego.
• Espécies heliófilas: gostam do sol, ficam em
formações abertas, como os cerrados, os campos
limpos rupestres e as veredas. São essas espécies que
representam a fauna mais característica do Distrito
Federal, como o lobo-guará, a perdiz, a seriema, o teiú
e o tatu-galinha.
• Espécies ubíquas: estão presentes em todas as
partes porque podem habitar praticamente qualquer
tipo de habitat da região, tanto aberto quanto fechado.
Fazem parte desse grupo o tatu-bola e o tamanduá-
bandeira.
Recursos hídricos
• As principais bacias do Distrito Federal –
Preto, São Bartolomeu, Descoberto e
Maranhão – drenam 95% do território da
região, alimentando as bacias das regiões
hidrográficas do Paraná, do Tocantins, do
Araguaia e do São Francisco.
• Outras duas bacias existentes no DF são
Corumbá e São Marcos.
• A bacia do rio São Bartolomeu é a maior, com
aproximadamente 50% da área total,
equivalente a 2.864,05 km², de acordo com
dados da Companhia de Planejamento do
Distrito Federal (Codeplan).
• A bacia do rio Preto ocupa 23% da área total e
drena 1.343,75 km²; o rio Descoberto, com 14%
da área total, drena 825 km², e o rio Maranhão,
com 13% da área, drena 750 km².
• Mesmo com uma extensão considerável, a rede
hidrográfica do DF não é propícia para a pesca
em escala comercial nem apresenta condições
de navegabilidade.
• Segundo o Instituto do Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram), há
no DF situações de graves conflitos ambientais
quanto à ocupação do solo e ao uso dos recursos
hídricos.
• A realidade é consequência do boom
populacional e da intensificação das atividades
econômicas nos setores agropecuário, industrial
e de serviços nos últimos anos.
• Algumas bacias hidrográficas estão em situações
preocupantes. É preciso tomar medidas de curto
e médio prazos que levem em conta a
racionalização no uso da água e de outros
recursos ambientais.

• Da parte governamental faz-se necessária uma


ação conjunta entre as esferas federal, distrital e
estadual (de Goiás e Minas Gerais)
Bacias em perigo
• Descoberto: onde se localiza o maior reservatório
de água do DF. Há urgente necessidade de
disciplinamento do uso do solo e do tratamento
de esgotos dos novos núcleos urbanos surgidos
nos últimos anos.
– A bacia é um manancial de abastecimento público de
mais de um milhão de pessoas.
– Na área rural, o monitoramento, o controle do uso de
agrotóxicos e a racionalização dos processos de
irrigação, visando a garantir a preservação da
qualidade e da quantidade de água, são medidas
necessárias para a compatibilização da vocação
agrícola da bacia com o abastecimento público de
água.
• São Bartolomeu: a ocupação territorial desordenada e a rápida
transformação de áreas rurais em loteamentos com características
urbanas promovem uma impressionante perda da vegetação
natural, muitas vezes em áreas de preservação permanentes, além
da impermeabilização de áreas de recarga natural dos aquíferos.
– A exploração intensiva das águas subterrâneas e o lançamento
de esgotos sem tratamento em mananciais são problemas
também identificados na bacia.
• Rio Preto: região onde predomina a atividade agropecuária.
– O uso intensivo dos recursos hídricos em sistemas de irrigação
de grande porte e um período recente de baixos índices
pluviométricos provocaram uma sensível redução da
disponibilidade hídrica nos períodos de estiagem, causando
significativas perdas econômicas aos produtores rurais.
– Estudos indicaram que a capacidade de suporte da exploração
dos recursos hídricos para irrigação já está próxima do imite em
alguns mananciais e já foi ultrapassada em outros, o que indica a
necessidade do gerenciamento do uso da água na bacia.
• Rio Maranhão: o desmatamento de áreas de
preservação permanente (matas de galeria), a
extração irregular de areia e o lançamento de
resíduos de origem animal em estado bruto
causando a poluição das águas são apresentados
como os principais problemas encontrados.
• Rio Corumbá: caracteriza-se por apresentar alta
declividade, solos de baixa fertilidade e com
deficiência hídrica.
– A pouca cobertura vegetal tem facilitado o processo de
erosão e o transporte de sólidos nesta bacia.
– Adicionalmente, o lançamento de esgotos sem prévio
tratamento nos afluentes do rio Corumbá é hoje um sério
problema para a manutenção da qualidade da água neste
manancial que está sendo estudado como futura fonte
para o abastecimento do Distrito Federal.
• Paranoá: área mais densamente ocupada no Distrito
Federal, fruto do próprio planejamento de Brasília, a
situação dos tributários e o próprio lago prestam-se a
excelentes indicadores da qualidade ambiental da parte
mais significativa da região.
– Mesmo com duas estações de tratamento de esgotos, ETE Sul e
Norte, problemas de ligações clandestinas de esgoto e de
drenagem pluvial têm provocado a redução da qualidade das
águas de modo significativo em algumas partes do lago.
• Rio São Marcos: os principais afluentes do rio são Marcos
apresentam forte tendência para a agricultura mecanizada,
a irrigação via pivôs centrais e o uso intensivo de
agrotóxicos.
– Nesta bacia, o controle do uso da água, medidas preventivas
quanto à contaminação dos rios por agrotóxicos, assim como a
preservação das matas ciliares são medidas importantes para a
manutenção da quantidade e da qualidade das águas.
Clima
• O clima do Distrito Federal, segundo a
classificação Köppen, é tropical. As chuvas
ocorrem com mais frequência entre os meses
de novembro e janeiro, e o período seco vai
de junho a agosto.
• São três os subtipos climáticos do DF:
– tropical (nas localizações abaixo de 1.000m acima
do nível do mar), com temperaturas frias superiores
a 18 ºC;
– tropical de altitude (entre 1.000 m e 1.200 m acima
do nível do mar), com temperaturas no mês frio
inferiores a 18 ºC e média superior a 22 ºC no mês
mais quente;
– e tropical de altitude (em locais acima de 1.200 m
do nível do mar), cujas temperaturas vão de menos
de 18 ºC no mês mais frio e não ultrapassam 22 ºC
no mês mais quente.-
• A temperatura média anual ficou em 21,4ºC de 2000
a 2009, um aumento de 0,8 ºc em relação à média
histórica calculada pela Organização Internacional de
Meteorologia.
• Até 1999, as menores temperaturas ficavam em
torno de 16,1 ºC. De 2000 a 2009, subiram para 17,1
ºC, em média.
• A máxima absoluta histórica foi registrada em 28 de
outubro de 2008, quando o DF enfrentou uma seca
severa de 123 dias e os termômetros registraram
35,8 ºC.
• Dos cinco dias mais frios da história, quatro
aconteceram entre 1962 e 1978, inclusive a mínima
absoluta de 1,6 ºC em 1975. Nos últimos dez anos, a
mínima registrada foi na noite de 18 de julho de
2000: 8,2 ºC.
Características populacionais
• Ao todo, pouco mais de 12 mil pessoas viviam
nas terras do estado de Goiás (Planaltina,
Brazlândia e fazendas vizinhas) que deram origem
à nova capital. Esse é o número de habitantes
que o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) calculou no Censo Experimental
realizado em 1957.
• Mais de 50 anos depois, os primeiros resultados
do último Censo, em 2010, apontam que
exatamente 2.570.160 pessoas vivem no Distrito
Federal.
• Em 10 anos, o DF teve um crescimento
populacional de 24,9%, acima do aumento de
12,3% registrado pela população brasileira.
• Isso fez com que a Região Centro- Oeste
aumentasse o percentual entre os 190.732.694
brasileiros de 6,9% para 7,4%.
• O Distrito Federal é um local peculiar e diferente
por ser uma unidade da Federação dividida em
regiões administrativas e não em municípios,
como nos demais estados
• Dessa forma, a população de Brasília
corresponde à soma dos moradores da primeira
região administrativa (Brasília, que não
ultrapassa 200 mil) aos habitantes das demais
29 regiões (Samambaia, Ceilândia, Águas Claras,
Taguatinga, Santa Maria, entre outras).
• Se o DF fosse um município, ele seria o quarto
maior do país, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro
e Salvador.
• Nos últimos 10 anos, a capital federal subiu
duas posições nesse ranking, ultrapassando
Belo Horizonte e Fortaleza.
• Em temos de gênero, o DF está praticamente
dividido, com leve predominância feminina: são
1.341.280 mulheres (52,2%) e 1.228.880 homens
(47,8%). A situação é bem diferente da de 1997,
quando os habitantes do sexo feminino eram
superiores em seis pontos percentuais aos do
sexo masculino.
• O aumento relativo da população masculina deu-
-se no quinquênio 1997-2002, quando alcançou
20,6%, enquanto que a feminina registrou 18,3%
de acréscimo no mesmo período.
• Desde a inauguração, a população do Distrito
Federal é essencialmente urbana.
• No último Censo, ela se manteve constante:
96,6% das pessoas vivem nas cidades,
enquanto 87.950 moram na zona rural.
• O índice é maior do que a média nacional (84%
dos brasileiros vivem em áreas urbanas).
• Quanto à distribuição de faixa etária, os dados
da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) de 2007 revelam redução no
número de nascimentos e acréscimo no
percentual da população idosa.
• O número de crianças reduziu-se para
11,4% entre 2002 e 2007 (era 13,7%
de 1997 a 2002).
• Por sua vez, a população dos acima de
60 anos passou de 4,8% (1997-2007)
para 7,2% (2002-2007), aumento de
94,3%.
• Na pesquisa de 2009, os idosos
representavam 7,8%.
• Em relação à raça, a população do DF não difere
das características dos brasileiros de forma geral,
com leve predominância da cor parda/negra.
• Em 2007, 49,5% dos habitantes declararam ser
pardos, e 41,6%, brancos.
• Os que se autodeclararam negros são 7,4%
(aumento de 32,4% em relação aos de 2007,
provavelmente pela conscientização da origem
étnica).
• Devido à forte migração de mão de obra para a construção
da capital do país, Brasília é a unidade da Federação maior
número de forasteiros.
• Foram cerca de 60 mil candangos (nome dado aos
trabalhadores que vieram de toda parte, principalmente
do Nordeste, de Goiás e de Minas, ao centro do país para
construir a nova cidade).
• No primeiro Censo nacional que incluiu Brasília, em 1970,
os nascidos na capital eram 22,2% da população.
• O índice foi aumentando gradativamente: 31,9% em 1980;
41,5% em 1991; e 46,8% em 2000.
• Na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad),
em 2008, 48,9% da população era formada por nativos.
Com mais de 50 anos, estima-se que Brasília tenha pelo
menos metade da população nascida em solo brasiliense.
Atividades econômicas
• A conjuntura perigosa da economia mundial no
fim de 2008 não comprometeu o ciclo de
crescimento do Distrito Federal.
• O Produto Interno Bruto (PIB), beneficiando-se
dos incrementos de renda, emprego e crédito,
cresceu 3,8% de 2007 para 2008, segundo dados
da Companhia de Planejamento do Distrito
Federal (Codeplan) e do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
• O índice trimestral da agropecuária foi
calculado a partir da evolução das principais
culturas desenvolvidas no Distrito Federal -
soja, milho, feijão e tomate - que, juntas,
representam mais de 80% da produção
agrícola.
• A indústria de transformação (1,95% do PIB
total) cresceu 4,1% e a construção civil (3,87%
do PIB total), que representa a maior parte da
Indústria no DF, teve desempenho positivo de
7,0%.
• O PIB do DF chegou à marca de R$ 117,6 bilhões.
• O indicador calcula toda a renda produzida na
região em bens e serviços finais durante o
período. O PIB per capita do DF é o mais alto
entre as unidades da Federação.
• Com uma população de 2,5 milhões de
habitantes em 2008, a renda per capita do DF
atingiu R$ 45.978, o triplo da do Brasil, R$
15.990, e superior aos R$ 24.457 de São Paulo, o
segundo na lista.
• De 2004 a 2008, o PIB do DF acumulou crescimento
de 27,9%, com média anual de 5%.
• Entre 2005 e 2007, o crescimento foi sempre
superior ao período anterior: 5,2%; 5,4% e 5,9%.
• Em 2008, houve um recuo de 3,8% graças à crise,
que, apesar de não ter provocado muitos estragos,
criou desconfiança no consumidor, fazendo com que
o segmento do comércio tivesse uma variação
positiva de 2,4% (em 2007, o aumento com relação
ao ano anterior foi de 10,9%).
• Com base em indicadores não consolidados, a
Codeplan estima que o PIB de 2009 cresceu 1,9%
(enquanto o Brasil teve queda de 0,6%).
• No ano de 2012, a soma de tudo o que foi produzido
no DF chegou a R$ 140,9 bilhões.
• A administração pública (com 40% dos
empregos formais em 2008) continua tendo o
maio peso na economia local, com 53,6% de
toda a riqueza produzida no DF.
• O resultado do PIB sem grandes oscilações,
mesmo em meio à crise econômica, deve-se
muito à estabilidade do segmento e aos altos
salários dos servidores, responsáveis pelo giro
de renda no período, embora de maneira mais
discreta do que nos anos anteriores.
Terciário
• O melhor desempenho do DF está relacionado,
segundo economistas do IBGE, ao comportamento
do setor de serviços.
• Esse é o segmento que ainda predomina na
estrutura produtiva brasiliense, sendo responsável
por 93,3% da renda produzida em 2008 (um
crescimento de 3,7% em relação a 2007).
• No setor de serviços, das 11 atividades, 10
registraram variações positivas em comparação
com o ano anterior, com destaque para a de
serviços de intermediação financeira, seguros e
previdência complementar (11,1%).
• As operações de crédito contribuíram com 32%
na composição do índice geral do valor
adicionado.
• Outras atividades do segmento que
registraram aumento foram:
– serviços de informação (7%),
– serviços domésticos (5,5%),
– transportes,
– armazenagem e correio (4,8%),
– serviços prestados às empresas (4,5%)
– e serviços de alojamento e alimentação (3,6%).
• A participação do comércio na estrutura da
economia subiu de 6,6% em 2007 para 7,5% em
2008.
• O aumento da demanda doméstica influenciou a
variação dos preços, compondo o valor adicional
de R$ 7,7 bilhões a preços correntes.
• Mesmo assim, a taxa de crescimento de 2,4% foi
menor do que as taxas verificadas nos quatro
anos anteriores devido à crise de confiança do
consumidor no quarto trimestre de 2008.
• No período, Brasília ocupou o quarto lugar
entre os municípios brasileiros com maior
potencial de consumo.
• Com esse perfil, empresas de fora do DF e
empreendedores locais passam a se
estabelecer no local, principalmente nos
setores da construção civil, serviços e comércio.
Agropecuária
• Agricultura e pecuária respondem apenas por
0,4% do PIB do DF, devido, em grande medida,
à reduzida dimensão da área rural da unidade
da Federação e da proximidade de terras mais
adequadas à exploração agropecuária.
• No período analisado, a lavoura temporária
teve fraco desempenho e houve redução na
criação de aves e bovinos.
• Ambas fizeram com que o volume da
agropecuária caísse 15,3% quando se compara
2007 a 2008.
Indústria
• Entre os setores que mais contribuíram para o
aumento do PIB, a indústria ocupa o primeiro lugar.
• Apesar de ainda ser considerada tímida, apresentou
crescimento de 3,9% e em 2008 respondeu por 6,3%
da economia local.
• O resultado deve-se à expansão na indústria extrativa
mineral (35,3%), na indústria de transformação (9,7%),
na construção civil (2,1%) e na produção e distribuição
de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana
(2%).
• A indústria de transformação, com destaque para os
ramos de alimentos e bebidas, cimento e indústria
gráfica, aumentou a participação na estrutura
produtiva de 1,5% em 2007 para 1,9% em 2008.
• Focado principalmente na produção de bens
de consumo não duráveis e semiduráveis, o
setor industrial tem como principal cliente o
governo.
• Ao criar novos setores habitacionais e executar
obras de infraestrutura, o GDF incentivou a
geração de empregos e a movimentação
econômica na construção civil, que aumentou
2,1%, de 2007 para 2008.

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