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CURSO DE INFANTARIA
CURSO DE INFANTARIA
A França Antártica
Henrique II, rei da França, autorizou expedição francesa rumo à costa
do Brasil. Estruturou e organizou para defesa de uma posição.
O comando da expedição foi entregue a Nicolau Durand de
Villegaignon que se associoua Gaspar de Coligny.
Membro da igreja reformada calvinista, participante ativo da revolução
dos rebeldes protestantes dos Países Baixos contra a Espanha Católica.
Villegaignon demonstrava simpatia pelo credo Calvinista e sonhava
com o título de Vice-Rei da nova conquista.
Desejou construir uma colônia que fosse asilo para os compatriotas
desejosos de liberdade de consciência e de fugir das guerras religiosas.
A 10 de novembro de 1555, a expedição desembarcou no Brasil e
instalou-se nas ilhas de Sergipe, Paranapuã (Ilha do Governador),
Uriçumirim (Flamengo) e Lage.
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A França Antártica
Os franceses estabeleceram uma aliança com os índios tupinambás e
os tamoios, inimigos dos tupiniquins que auxiliavam os portugueses.
As naus que retornavam à França saiam carregadas de pau-brasil e
algodão, além de papagaios e outras aves exóticas.
Foram submetidos a um árduo trabalho, perdendo a expectativa de
uma pronta recompensa e pedindo socorro aos índios.
Villegaignon renegou a religião reformada, passando a demonstrar
crueldade com os calvinistas, que deixaram a ilha para o continente.
A tentativa colonizadora refletia as contradições vividas pela França:
um reino dilacerado, dividido pelas lutas religiosas e regionais.
O projeto francês era ambicioso e os portugueses não estavam
dispostos a partilhar a colônia.
Duarte da Costa (2º governador-geral) não conseguiu expulsar os
franceses e foi substituído por Mem de Sá.
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A França Antártica
Em novembro de 1559 chegou a Bahia de Todos os Santos uma
armada sob o Cmdo de Bartolomeu de Vasconcelos da Cunha.
Com o auxílio de homens e armas de São Vicente o Governador Geral
partiu para o Rio de Janeiro, em janeiro de 1560.
O francês Jean Cointa, antigo companheiro de Villegaignon e aliado
dos portugueses ajuda no ataque luso.
Os portugueses intimaram por escrito os franceses para que se
rendessem, sendo recusado em 15 de março.
As frotas portuguesas atacaram o núcleo francês e apoderaram-se do
estoque de pólvora.
Com a ajuda dos índios temiminós e tupinimquins, Estácio de Sá
expulsa os franceses e funda o povoado de São Sebastião do RJ.
Villegaignom foi obrigado a abandonar sua ilha em 1567, dando fim a
aventura da França Antártica.
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O Período de Pirataria
O fim da França Antártida não significou o término das investidas
francesas, que unidos a índios resistiam aos portugueses.
Mem de Sá determinou a preparação de uma frota com o objetivo de
conquistar definitivamente o Rio de Janeiro.
Houve a necessidade de se travar várias batalhas, contando, inclusive,
com a ação dos jesuítas.
A Companhia de Jesus teve um papel importante na colonização do
Brasil, pois contou com apoio da coroa na catequização dos índios.
Criada no bojo da Contra Reforma católica, manteve o controle das
instituições de ensino no reino e na colônia.
O Tribunal do Santo Ofício censurava obras publicadas no reino e
proibiam a circulação de obras estrangeiras consideradas heréticas.
A primeira missão jesuíta foi fundada pelo padre Manuel da Nóbrega,
na Bahia, em 1549.
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O Período de Pirataria
Em 1554, o padre José de Anchieta construiu o pátio do Colégio de
São Vicente, em torno do qual desenvolveu-se a cidade de São Paulo.
Os jesuítas não se dedicaram apenas a catequese, agiam intensamente
nos conflitos sociais.
Em 1565, Anchieta e o padre Gonçalo de Oliveira partem de Bertioga
para participarem nos conflitos com os franceses que dominavam o RJ.
Os jesuítas são responsáveis pela propagação da língua portuguesa
no Brasil. Alguns conheciam a língua geral dos índios.
Em 1579 registros mostram que cerca de 11 naus francesas
carregadas de mercadorias foram incendiadas nos portos brasileiros.
Desalojados do Rio de Janeiro, combatidos por toda costa, ainda
assim, os franceses continuaram tentando se estabelecer no Brasil.
Passaram a se interessar pelos litorais norte e nordeste, no início do
século XVII.
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A França Equinocial
Chegou ao Maranhão em 1612, onde construiu o forte de São Luís e
selou uma aliança com os tupinambás.
Pretendia-se uma colônia onde houvesse liberdade de culto, mas
predominaram as normas ditadas pela igreja de Roma.
Foi marcante a presença de padres católicos capuchinhos e
missionários desenvolvendo uma religiosidade de cunho popular.
Os colonos franceses que para cá tinham vindo por promessa de
enriquecimento rápido ficaram desanimados com as dificuldades.
Além de não conseguirem o ouro e a prata desejada, passaram a
enfrentar toda sorte de doenças e enfermidades.
Ficou conhecida por França Equinocial por estar localizada perto da
linha do Equador.
A França Equinocial teve uma duração pequena.
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A França Equinocial
Apesar do insucesso de mais uma invasão francesa, não se pode
menosprezar a sua contribuição no povoamento e expansão territorial.
O Fim
Em 1615 os franceses foram expulsos pelas forças portuguesas
comandadas por Jerônimo de Albuquerque Maranhão.
Cronologia Básica
1555 – Chega à baia de Guanabara, Durand de Villegaignon, cavaleiro
de Malta e vice-almirante da Bretanha, com o objetivo de fundar a França
Antártica.
Pela rua da Ajuda (atual Melvin Jones) e de São José, alcançaram o Largo do
Carmo (atual Praça XV de Novembro), onde encontraram a resistência dos
habitantes em armas, tendo se destacado a ação dos estudantes do Colégio dos
Jesuítas, que desceram o morro do Castelo.
Além de confiscar
ouro e prata da população,
exigiu um valioso resgate.
Seu retrato, no
museu Histórico Nacional, é
admirado por muitos
brasileiros ingênuos
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Ao voltar à França, o
corsário foi narrar ao rei Luís
XIV (patrocinador do feito)
suas façanhas.
O saque, apesar de
um acidente ocorrido no
regresso, rendeu um lucro de
quase 100% sobre o custo da
expedição.
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CONCLUSÃO
O Brasil já se revelava, às grandes potências da época, como presa
compensadora.